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Dialética X Maiêutica

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FILOS – DIALÉTICA PLATÔNICA
A dialética: Platão defendia que uma só opinião e uma crítica a respeito da mesma compunham o pensar filosófico.
A Dialética Platônica
(dialética=arte do diálogo ou da discussão quer no sentido laudativo, como força de argumentação, quer no pejotativo, como no excessivo emprego de sutilezas. Ou desenvolvimento de processos gerados por oposições, que, provisoriamente se resolvemem unidades)
Tudo começou com a maiêutica socrática.
(maiêutica =processo dialético e pedagógico em que se muliplicam perguntas, a fim de se obter um conceito geral da idéia em questão, por indução dos casos particulare e concretos)
Maiêutica, que vem da palavra "mãe", geradora e para Sócrates, que a criou no séc IV a.C., significava o momento do "parto" intelectual, da procura da verdade no interior do homem. 
Pois bem, Platão, o principal discípulo de Sócrates, aperfeiçoou e transformou tal maiêutica, chamando-a de dialética.
A dialética platônica conserva os elementos da maiêutica socrática, a partir da ideia de que o método filosófico é uma contraposição não de opiniões distintas mas de uma única opinião e uma crítica da mesma.
E que é preciso partir de uma hipótese para só depois melhorar a força das críticas que lhe forem feitas sobre o assunto.
É partindo de uma hipótese que se pode melhorar a força das críticas sobre o assunto.
Exemplo: se uma pessoa faz uma afirmação (hipotética, sem confirmação comprovada), até então, é só uma hipótese. E os que estiverem em contato com esta ideia, conhecendo-a no seu contexto, poderão criticá-la com maior propriedade, ao verificar que quem a lançou não aprofundou a verdade dos fatos.
É a este diálogo, ou o intercâmbio de afirmações e negações que se denomina dialética.
 Princípios e essências filosóficas
Segundo Platão, a  dialética se decompõe  em dois momentos.
Um primeiro consiste na intuição da ideia, e um segundo, no esforço crítico para esclarecer esta intuição sobre a ideia.
Melhor dizendo, primeiramente, quando nos situamos ante a necessidade de resolver o problema ou quando sentimos essa admiração (que Platão elogia tanto) diante do mistério, quando estamos frente a uma interrogação, a primeira coisa que o nosso espírito faz é jogar-se como uma flecha de intuição que dispara em direção a coisa , em direção ao mistério que se tem ali.
Porém, essa primeira intuição é "grosseira", insuficiente.
É preciso mais que a própria intuição, é preciso a designação do caminho por onde iremos em direção à conquista dessa ideia.
E então constitui-se a dialética propriamente dita em seu segundo momento, quando os esforços sucessivos do espírito para intuir, para ver, contemplar ou teorizar vão se depurando cada vez mais.
Nessa sucessividade de raciocínio intuitivo é que o ser humano chegará cada vez mais perto da meta que tem , da aproximação maior daquela ideia que se formou a respeito de uma hipótese ou fato.
lembrando que nunca haverá coincidência absoluta sobre uma ideia, já que esta é algo que se encontra no "mundo do ser", tão diferente do real vivente.
Neste mundo da realidade vivente os esforços do homem para atingir esta realidade, para chegar a consciência das essências eternas, imóveis e puramente inteligíveis --as ideias-- nunca podem ser perfeitamente bem sucedidos.
Conclusão
A dialética platônica se consiste em um debate, um diálogo de duas ideias opostas. 
Para que pensamento e linguagem passem do contraditório a identidade de uma mesma essência é necessário superar esses contraditórios e chegar ao que é sempre idêntico a si mesmo.
Esta e a tarefada discussão dialética.
"Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis"
(Platão)
"Um homem razoável se adapta ao mundo em torno dele. 
Um homem não razoável espera que o mundo se adapte a ele.
Portante, todo progresso é feito por homens não razoáveis."
(Desconheço autor)
Para pesquisar: 
Vocês sabem porque dizemos que é PLATÔNICO aquele sentimento que só existe a nossa fantasia?

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