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AMBIENTE TERAPÊUTICO AMBIENTE HOSPITALAR • Segundo a OMS: “O Hospital é um elemento de caráter médico-social, cuja função consiste em assegurar assistência médica completa, preventiva e curativa, a determinada população, cujos serviços externos se irradiam até a célula familiar considerada em seu meio: um centro de medicina e de pesquisa biossocial”. ORIGEM DA PALAVRA • A palavra hospital vem do latim "hospes", que significa hóspede. • Designava-se “hospitalis” o lugar onde se hospedavam na antiguidade, além de enfermos, viajantes e peregrinos. • Quando o estabelecimento se ocupava dos pobres, incuráveis e insanos, a designação era de "hospitium“ (hospício), que por muito tempo foi usado para designar o hospital de psiquiatria. FUNÇÕES DO HOSPITAL • Restaurativa; • Preventiva; • Educativa; • Pesquisadora. FUNÇÃO RESTAURATIVA • Visa tratar um problema já instalado, em um estágio já avançado, ou mesmo de pronto atendimento. - Reabilitação física, mental e social; - Cuidados de emergência; - Tratamento de doenças (curativo e paliativo); - Diagnósticos. FUNÇÃO PREVENTIVA • Visa prevenir ou mesmo detectar doenças em estágio inicial, promovendo diagnóstico e tratamento. - Prevenção de doenças; - Prevenção da invalidez física e mental; - Controle das doenças infectocontagiosas; - Acompanhamento da gravidez; - Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. FUNÇÃO EDUCATIVA • Visa a educação da população, através de programas de orientação e conscientização das diversas camadas da sociedade, que devem ser amplamente difundidos de modo a ultrapassar os limites territoriais do hospital. - Educação sanitária básica; - Orientações sobre ISTs; - Orientações sobre epidemiologia; - Orientações sobre o perigo das drogas. FUNÇÃO PESQUISADORA • Visa gerar novos conhecimentos, validar ou aprimorar algum conhecimento preexistente. - Estudantes Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, etc.; - Profissionais da área de saúde; - Outros profissionais, tais como Advogados, Engenheiros, Arquitetos, Administradores, etc. CLASSIFICAÇÃO • QUANTO A ESPECIALIDADE: - GERAL: capacitado para receber pacientes de várias especialidades clínicas ou cirúrgicas, podendo ser restrito a um grupo etário. Pode ser limitado a um determinado grupo etário (hospitais pediátricos). - ESPECIALIZADO: capacitado para receber pacientes predominantemente de uma especialidade. • QUANTO AO ASPECTO ADMINISTRATIVO: - GOVERNAMENTAL: pertence ao Governo Federal, Estadual ou Municipal. - PARTICULAR: pertence a uma pessoa jurídica de direito privado, ou a um indivíduo. - FILANTRÓPICO: é uma instituição que não possui fins lucrativos. ATENÇÃO: o Hospital Escola ou Hospital de Ensino é governamental e pode ser mantido por uma instituição de ensino. CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO • QUANTO AO TEMPO DE PERMANÊNCIA: - CURTA: até 15 dias; - MÉDIA: 15 à 30 dias; - LONGA: à partir de 30 dias. CLASSIFICAÇÃO • QUANTO AO CORPO CLÍNICO: - ABERTO: permite que médicos sem vínculos com a instituição realizem internações e cuidados com seus pacientes. - FECHADO: possui um corpo clínico efetivo, não permitindo o exercício de profissionais estranhos. CLASSIFICAÇÃO • QUANTO AO PLANO DE CONSTUÇÃO: - FEXÍVEL: permite ampliação. - INFLEXÍVEL: não pode ser ampliado. CLASSIFICAÇÃO • QUANTO A CONSTRUÇÃO: - MONOBLOCO - PAVILHONAR CLASSIFICAÇÃO • QUANTO A CAPACIDADE DE LEITOS: - PEQUENO PORTE: até 50 leitos - MÉDIO PORTE: 51 à 150 leitos. - GRANDE PORTE: 151 à 500 leitos - ESPECIAL OU EXTRA: > 500 leitos. LOCALIZAÇÃO • O Hospital deve estar instalado em local de fácil acesso e livre da agitação e do barulho. DIREITOS DO PACIENTE/CLIENTE • Obter um atendimento digno, atencioso e respeitoso por parte de todos os profissionais de saúde, sem discriminação de qualquer natureza; • Ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome, e não por códigos, números, nome de sua doença ou de forma genérica, desrespeitosa ou preconceituosa; • Identificar o profissional por crachá, que deverá conter a fotografia do profissional, seu nome e setor legíveis, assim como ser mantido em local visível; DIREITOS DO PACIENTE/CLIENTE • Exigir que o hospital cumpra todas as normas de prevenção e controle de infecção hospitalar – conforme regulamentado pelos órgãos competentes; • Ter sua privacidade, individualidade e integridade física, asseguradas em qualquer momento do atendimento, e na satisfação de suas necessidades fisiológicas, respeitando os seus valores éticos e culturais e a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal e segurança do procedimento; • Receber informações sobre medicamentos que lhe serão administrados. DIREITOS DO PACIENTE/CLIENTE • Receber do profissional adequado, presente no local, auxílio para melhoria do seu conforto e bem estar; • Ser devidamente orientado e treinado, se necessário, sobre como conduzir seu tratamento após a alta, recebendo instruções e esclarecimentos claros, escritos de forma legível, visando buscar sua cura, reabilitação além da prevenção de complicações; • Revogar a qualquer tempo, ou recusar livremente, uma vez devidamente esclarecido os riscos inerentes, os procedimentos médicos sejam eles diagnósticos, terapêuticos ou mesmo avaliações clínicas, desde que não haja risco de morte. DEVERES DO PACIENTE/CLIENTE • O paciente e/ou seu representante legal tem o dever de dar informações precisas e completas nas consultas e internações sobre o seu histórico de saúde, doença prévias, queixas, enfermidades e hospitalizações anteriores, história de uso de medicamentos, drogas, reações alérgicas e demais informações relacionadas à sua saúde; • Durante a internação deve utilizar somente as medicações prescritas pelo Hospital, salvo as autorizadas pelo médico responsável pelo seu atendimento e acompanhamento; DEVERES DO PACIENTE/CLIENTE • Assumir a responsabilidade pela recusa a procedimentos, exames ou tratamentos recomendados e pelo descumprimento das orientações do profissional ou da equipe de saúde; • Indicar um familiar ou responsável para decidir em seu nome a cerca de tratamento, caso esteja impossibilitado de fazê-lo; • Zelar e solicitar que os seus visitantes, acompanhante e amigos contribuam para o bem- estar de todos nas dependências do hospital, atendendo e respeitando a proibição de uso de fumo e derivados do tabaco, bebidas alcoólicas e ruídos, colaborando com a segurança e limpeza do ambiente; DEVERES DO PACIENTE/CLIENTE • Agir com urbanidade, cortesia e discrição nas dependências do Hospital, respeitando e fazendo ser respeitado por seu acompanhante e visitantes os direito dos demais pacientes, empregados e prestadores de serviços, bem como as Normas e Regimento Interno do Hospital. • A infecção hospitalar é definida pelo MS, como aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. • SINÔNIMOS: - Infecção Nosocomial - Infecção Institucional E A INFECÇÃO HOSPITALAR? PREVENÇÃO • A principal forma de prevenção consiste na lavagem das mãos! ENFERMAGEM E CONTROLE DA IH • O controle da IH constitui um dos parâmetros para garantir a qualidade do cuidado prestado. • Embora recaia sobre a Enfermagem uma grande responsabilidade na prevenção e controle da IH, suas ações são dependentes e relacionadas, e os desafios para controle da IH devem ser considerados coletivos. ENFERMAGEM E CONTROLE DA IH • A mudança de comportamento no sentido de racionalizarprocedimentos, aprimorar normas e rotinas, bem como a promoção de debates e treinamentos são indispensáveis para o controle da IH.
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