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Biblioteca 624927

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Produto e Processo
Projeto de Produto
 Nigel Slack, 2002 
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Papéis dos vários setores
 Henrique Correa, 2004 
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Fases de projeto e desenvolvimento
Henrique Correa, 2004
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Projeto de Produto
CICLO DE VIDA 
Introdução
Crescimento
Maturidade 
(Saturação)
Declínio
CAUSAS MORTIS DE PRODUTOS
Obsolescência (Funcional e Tecnológica, Natural e Planejada)
Concorrência/Saturação
DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO
Desenhos (Vistas Superior, Lateral, frontal etc)
Explosão dos Componentes/Lista de Materiais (BOM - bill of material)
Diagrama de Montagem
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Componentes do Projeto de Produto
Especificações Funcionais
Utilidade
Características Físicas
Aparência
Dimensões
Peso
Cor, Textura
Peso
Qualidade
Confiabilidade Resistência a Falhas
Segurança
Manutenibilidade
Vida útil
Disposição Final
Especificações Técnicas
Composição (Árvore do Produto)
Física (Materiais)
Química
Biológica
Manufaturabilidade
Portabilidade (Transporte)
Considerações de Ordem Econômica
Custos (Desenvolvimento, Implantação, Produção)
Demanda (Preço, Volume de Produção Mín, Máx.)
Análise de Valor
Retorno do Investimento
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Utilidade - Funcionalidade
Qualidade - Versatilidade, Alto desempenho, Tecnologia
Facilidade de Uso - Conveniente, confortável , Fácil de limpar
Simplicidade - sem supérfluo
Clareza - “fala por si”
Ordem - Lógico, equilibrado, harmônico
Naturalidade - Austeridade, sem decorações artificiais
Estética - Detalhamento da Ordem e da Naturalidade
Inovação - atraentes por mais tempo
Veracidade - honestidade de projeto, sem jogar com emoções e fraquezas do consumidor
Atributos de um bom Produto
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Ciclo de vida de produto/serviço
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Etapas do Ciclo de Vida
Todo produto/serviço tem um tempo estimado de vida no mercado:
Nasce Cresce Amadurece Envelhece e Morre
Alguns tem um tempo mais longo, enquanto outros permanecem durante longo tempo no mercado
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O ciclo de vida esta relacionado ao tempo em que um produto ou serviço consegue permanecer no mercado.
Também pode ser definida por um ciclo composto de quatro fases:
A- Introdução				
B- Crescimento
C- Maturidade
D- Declínio																
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Fase 1 - Introdução
	Corresponde ao nascimento do produto/serviço isto é quando ele é criado, desenvolvido e lançado no mercado. Nela a produção e as vendas são pequenas e crescem lentamente pois o produto/serviço ainda é desconhecido.
	É a fase do pioneirismo em que a A. P. verifica as falhas de projeto e de processo acerta os problemas de qualidade e elimina os problemas de matéria prima.
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Fase 1 - Introdução
	
	Quase sempre é uma fase que traz despesas para a empresa, as quais são assumidas como um investimento inicial para impulsionar o produto no mercado. 
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Fase 2 - Crescimento
	É a segunda fase do ciclo, na qual o mercado se familiariza com o produto /serviço e a função produção aprende gradativamente como melhor produzi-lo.
	Ocorre uma aceleração positiva nas vendas e, conseqüentemente, na produção.
	
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Fase 2 - Crescimento
	O investimento efetuado começa a ser paulatinamente recuperado.
	Esta fase de crescimento é também denominada fase de aceitação do produto ou serviço pelo mercado.
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Fase 3 - Maturidade
	Ocorre quando o produto/serviço já penetrou suficientemente no mercado e atinge um patamar elevado de vendas e de produção que se mantém inalterado.
	Quando o produto/serviço atinge sua fase de maturidade, o mercado começa a ficar saturado e os concorrentes já estão lançando outras opções similares.
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Fase 3 - Maturidade
	Cada empresa concorrente procura aumentar a sua participação no mercado, reinvestindo parte de seu lucro. É a chamada fase de saturação do produto/ serviço.
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Fase 4 – Declínio
	É a fase em que as vendas e a produção começam a decair progressivamente.
 
	A medida que são lançados novos produtos e inovações e o consumidor começa a mudar, tende a ocorrer um declínio nas vendas dos produtos de todos os concorrentes. 
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Fase 4 – Declínio
	As vendas e a produção caem, os lucros diminuem e as empresas deixam de produzir o produto /serviço partindo para outras criações e desenvolvimentos.
	É também chamada fase da obsolescência.
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Aplicações Práticas da Curva do Ciclo de vida dos Produtos/serviços
	1- A A. P. é geralmente hesitante na fase de Introdução, devido às surpresas e incertezas.
	2- Na fase de Crescimento se reduz a incerteza sobre sua produção e ainda se procura aumentar sua eficiência
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	3- na fase de Maturidade que a A. P. alcança seu melhor período, quando a produção do produto/ serviço já é bem conhecida e explorada e a eficiência atinge sua melhor marca.
	4- Já na fase de Declínio não vale a pena investir em eficiência. É necessário inovar para buscar outros produtos que ocupem o lugar do velho.
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O custo do Produto/serviço é mais elevado na fase de Introdução. 
Na fase de Crescimento esse custo começa a baixar gradativamente.
Ate alcançar seu nível mais baixo na fase de Maturidade. 
Na fase de Declínio pode elevar sensivelmente seu custo unitário, pelo baixo volume de produção.
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Custos no Ciclo de Vida
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	Alguns produtos/ serviços, apresentam um ciclo de vida extremamente longo no tempo, como no caso dos automóveis, eletrodomésticos, serviços bancários, serviços hospitalares. Nesse caso faz sentido analisarmos novos modelos/conceitos desses produtos ao invés deles propriamente ditos
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	Exemplo de produtos/ serviços apresentam um ciclo de vida extremamente rápido: “modelos/tendências” de moda feminina, que sofrem grandes mudanças a cada estação do ano 
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	O ciclo de vida de alguns produtos pode ser alongado e estendido no tempo por meio de algumas providencias ou modificações (facelifts em automóveis por exemplo)
	É para isso também que existe o desenvolvimento de produtos/ serviços.
	P&D (Pesquisa e desenvolvimento) é uma atividade utilizada pelas empresas também para ampliar o ciclo de vida dos produtos/serviços no longo prazo.
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Projeto de Processo de Fabricação
Identificação e Definição dos Processos
Diagrama de Fluxo de Processo
Roteiro de Operações
Tempos e Movimentos
Fluxo de Materiais
Fluxo de Informações
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Projeto da “REDE DE OPERAÇÕES” (Fabril – interna e Logística – externa)
Dimensionamento de Capacidade/Demanda
Definição das Tecnologias de Processo (CAD/CAM, CNC, etc)
Projeto de Arranjo Físico (Lay-out)
Projeto e Organização do Trabalho (tempos e movimentos, ergonomia, etc)
Tecnologias de Gestão de Produção (TI, PCP) 
Projeto do Processo de Fabricação/Operação
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Processo por tarefa
Processos em fluxo contínuo
Processos intermediários
Volumes baixos, baixa padronização,
alta variedade
Volumes altos, alta padronização,
baixa variedade
Por tarefa
(job shop)
Em lotes
(batch)
Em linha
Em fluxo contínuo
Matriz [produto – processo (fabril)]
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Qualidade
Produtos
Operações
Agilidade 
Rapidez 
Simplicidade
Minimização de operações e tempos
Produtividade e Confiabilidade
Estabilidade dos Processos
Garantia de resultados
Padronização de atividades
Flexibilidade
Novos produtos
Mix dos existentes
Variação de volumes
Agilidade de cronograma
Custo
Objetivos de desempenho do Processo
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Identificação (visibilidade) a “Montante”
Matéria-Prima
Fabricante de Componentes
Distribuidor / Fornecedor
Identificação (visibilidade) a “Jusante”
Distribuidor / Atacadista
Varejista
Consumidor
Disposição Final
Transportes (embalagens)
Horizontalização da gestão 
Verticalização do SCM (Supply Chain Management)
Terceirização
Projeto da Rede de Operações
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DEMANDA
Demanda Real
Evolução Prevista
CAPACIDADE
Capacidade Instalada
Capacidade Utilizada
TEMPOS NÃO PRODUTIVOS
Manutenções (Preventiva, Preditiva)
Preparações (set-up’s, condicionamento)
Ociosidades (Flexibilidade, Agilidade)
Capacidade / Demanda
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Tecnologia de Manufatura
CAD/CAM – CNC, etc
Robótica
Tecnologia de Processamento de Materiais
Corte, Solda, Moldagem, Estamparia
Estocagem, Embalagens e Transportes
Sistemas de Manufatura
Linha de Montagem
Funcional, Processo
Células de Produção - Grupos
Consórcio (comakers)
Tecnologia de Processo
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Tipos
Funcional (por processo)
Linha de Montagem (por produto)
Células de Produção
Posição Fixa
Misto
Variáveis do Arranjo Físico
Área disponível X necessária
Equipamentos e Postos de Trabalho
Movimentação de materiais (Carga, Descarga, Estoques MP, PE. PA)
Fluxo de Processo
Capacidade a Instalar
Balanceamento da Produção
Ampliações previstas
Arranjo Físico (Lay-out)
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Identificação e Definição dos Processos
Diagrama de Fluxo de Processo
Roteiro de Operações
Estoque e Fluxo de Materiais
Fluxo de Informações
Postos de Trabalho
Tempos e Movimentos
Projeto e Organização do Processo 
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CEP - Controle Estatístico de Processos
ABC - Activity Based Costs
PCP - Planejamento e Controle de Produção
PA - Planejamento Agregado
MRP - Material Requirements Planning
MRP II - Manufactoring Resources Planning
ERP - Enterprise Resources Planning
JIT -	 Just in time 
ABC - Gráfico de Pareto (Curva ABC)
4M - Diagrama de Ishikawa
CCQ - Círculos de Controle de Qualidade
TQM - Total Quality Mannagement
ISO - Industrial Stadartization Organization
5 S’s - 
Kaizen
Tecnologias de Gestão
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Indique dois produtos (ou serviços) aos quais você considera que estão em fase de declínio. Justifique sua resposta e indique produtos/serviços substitutos.
Em qual fase do ciclo de vida está o serviço de “pizzas pré-assadas”? Comparado ao serviço de pizzarias tradicionais, há diferenças importantes em termos de projeto do sistema de produção? Quais?
Comente os objetivos de desempenho para cada um dos sistemas produtivos do item 2.
Elabore um layout para cada um dos sistemas produtivos do item 2.
Atividade
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5) Porque os objetivos de desempenho “Produtividade e Confiabilidade” não são simples de serem alcançados em um sistema produtivo “novo”, por mais tecnológico que este seja?
Porque, em termos de produtividade, em todo novo sistema produtivo existe a chamada “curva de aprendizado”, onde a operação literalmente aprende como operar o sistema. É neste período que os parâmetros operacionais são de fato mensurados e estabelecidos como padrões (ou seja, contrasta-se os de projeto com os de fato realizados e estabelece-se o ideal).
Em termos de equipamento, existe a famosa “curva da banheira”, que prega que a confiabilidade de equipamento é baixa no início do seu ciclo de vida, ou seja, a probabilidade de quebras é alta no início de operação dos sistemas produtivos, o que pode proporcionar paradas inesperadas que alteram os prazos de entrega das ordens de fabricação/serviços.
Atividade
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6) Em qual fase do ciclo de vida de um produto/serviço o custo é mais elevado? Porque?
Na fase de introdução.
Nela a produção e as vendas são pequenas e crescem lentamente pois o produto/serviço ainda é desconhecido. É a fase do pioneirismo e aprendizado com o processo onde: verifica-se as falhas de projeto e de processo; acerta-se os problemas de qualidade e elimina-se os problemas de matéria prima. Tais fatores são bastante comprometedores tanto em termos de produtividade quanto, consequentemente, ao custo unitário do produto/serviço.
7) Podemos dizer que os custos são altos na fase de declinio? Se sim, são pelos mesmos motivos da questão 6? 
Sim, pode-se elevar sensivelmente o custo unitário nesta fase do ciclo de vida, mas não pelos mesmo motivos do item, e sim pelo baixo volume de produção.
Atividade
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8) No Projeto do Produto, qual item da “documentação de projeto” é de extrema importância para o planejamento das necessidades de materiais da empresa? 
Explosão dos Componentes/Lista de Materiais (BOM - bill of material), pois é ela que, uma vez já feita a “programação da produção” (sequenciamento das ordens de fabricação dos produtos/serviços nos recursos produtivos/máquinas), “norteia” todo o planejamento de aquisição de insumos e matérias-primas necessárias para o cumprimento daquela programação de produção. Esta lista é a base para a configuração do MRP (geralmente um módulo do ERP) da empresa!
Atividade
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9) Porque os projetos de Produtos e de Processos não podem ser atividades separadas?
Porque pequenas mudanças no projeto de um Produto podem ter consequências profundas no modo como a produção deve fazê-lo. E por outro lado, o projeto isolado de um processo pode restringir bastante a liberdade dos projetistas de produtos/serviços.
10) Nos quesitos “arranjo físico” e “tecnologia de manufatura”, como você descreveria estes itens para uma empresa fabricantes de autopeças?
Quanto ao layout, poderia ser funcional (por processo-grupos de máquinas) ou então celular (células comuns ou FMS – Flexible Manufacturing Sistems), devido à flexibilidade “de produto”, ou seja, dependendo do “lote” que está sendo fabricado o roteiro produtivo muda. Por isso o conceito linear aqui não se aplica.
Quanto à tecnologia de processo, o ideal é a utilização de máquinas com o conceito CNC (Comando Numérico Computadorizado), onde insere-se apenas o blank (matéria-prima) e o programa da peça na máquina. Daí toda a execução das atividades naquela máquina é feita automáticamente sem atuação do homem.
 
Atividade
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10) Tecnologia de Grupo/Células
Atividade
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10) FMS – Sistema de Manufatura Flexível
Atividade
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10) Pense em um sistema produtivo onde o objetivo de desempenho “Rapidez” seja extremamente importante (qualificador de pedido). Agora descreva detalhes em seu sistema produtivo (projeto do sistema) que garantirão essa rapidez exigida.
11) Pense em um sistema produtivo onde o objetivo de desempenho “Confiabilidade” seja extremamente importante (qualificador de pedido). Agora descreva como no seu projeto de sistema você garantirá essa confiabilidade exigida.
Atividade
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Produto e Processo
Projeto de Produto
 Nigel Slack, 2002 
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Papéis dos vários setores
 Henrique Correa, 2004 
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