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Avaliação da Marcha

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Avaliação da Marcha 
“Andar é o simples fato de cair para frente e equilibrar-se”
Marcha: translação progressiva do corpo produzida por movimentos coordenados dos segmentos num padrão rítmico. 
Os movimentos alternados dos membros inferiores (MMII) suportam o peso da cabeça, braços e tronco (CBT = 75% peso corporal).
Antes de andar o indivíduo deve conseguir equilibrar CBT na postura ereta e transferir este peso entre as pernas. Estas atividades requerem coordenação, equilíbrio, sentido cinestésico e proprioceptivo e integridade de articulações e músculos. 
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Fases do Ciclo da Marcha 
O ciclo da marcha é o intervalo de tempo ou seqüência de movimentos que ocorrem entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé. 
Durante um ciclo da marcha cada MI passa por 2 fases: Apoio (60% do ciclo) e Balanço (40%).
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Fase de Apoio 
Inicia-se com o choque do calcanhar no solo e segue até que haja a retirada dos artelhos. 
Um período de duplo apoio ocorre na marcha quando um MI está iniciando e o outro MI está terminando sua fase de apoio. 
Há então 2 períodos de duplo apoio num ciclo de marcha.
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Fases do Apoio
 Toque do calcanhar: momento em que o calcanhar da extremidade de referência toca o solo.
 Pé plano: pé toca o solo.
 Médio apoio: peso corporal passa sobre o membro em contato com o solo.
 Calcanhar fora: retirada do calcanhar do solo.
 Artelhos fora: apenas o hálux se encontra em contato com o solo.
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Fase de Balanceio (oscilação)
Inicia-se com a saída dos artelhos e termina com o contato do calcanhar no solo. Nesta fase não há contato do membro de referência com o solo. 
Fases do Balanceio
 Aceleração: da saída dos artelhos até metade da oscilação.
 Metade da oscilação: membro em oscilação passa pelo membro suportando o peso.
 Desaceleração: após metade da oscilação até contato do joelho estendido com o solo.
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Variáveis de Tempo e Distância Marcha 
Tempo de apoio duplo: % de tempo com ambos os pés no solo num ciclo de marcha. Pode estar aumentado na velhice e nas pessoas com desordens de equilíbrio.A % de tempo do apoio duplo  à medida que a velocidade da marcha .
Comprimento do passo: distância linear entre dois contatos do calcanhar sucessivos de extremidades opostas (~ 40 cm).
Comprimento da passada: distância linear entre dois contatos do calcanhar de uma mesma perna (~ 80 cm). Uma passada inclui 2 passos (um D e outro E) que podem não ser idênticos.
Duração do passo: é o tempo gasto durante um passo simples. Quando há dor, o passo pode ser breve na perna afetada e longo no lado são. 
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Variáveis de Tempo e Distância Marcha 
Cadência: nº de passos por unidade de tempo. No adulto é cerca de 110 passos / minuto.
Velocidade da marcha: distância percorrida por unidade de tempo.
Largura da base de suporte: distância entre pontos médios dos calcâneos D e E (fisiológico entre 2,5 e 12,5 cm). Esta largura é aumentada na infância e velhice devido maior demanda por estabilidade. 
Grau do artelho desviado para fora: ângulo entre a linha do calcâneo com o 2º artelho e a linha de progressão da marcha (fisiológico de 7°).
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Determinantes da Marcha 
Inclinação lateral da pelve: na marcha a pelve “cai” para o lado em balanceio, reduzindo a elevação do CG. É controlada pelos abdutores do quadril do membro em apoio. 
Flexão do joelho: no médio apoio o CG alcança seu ponto + alto e a flexão do joelho (~15°) reduz uma elevação adicional. 
São os ajustamentos feitos pelo corpo para reduzir a oscilação do seu centro de gravidade (CG) tornando a marcha eficiente.
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Determinantes da Marcha 
Rotação da pelve (~8°): realiza um aumento aparente dos MMII evitando o abaixamento excessivo do CG durante o apoio duplo. 
Valgo fisiológico do joelho: reduz a largura da base de apoio reduzindo a excursão lateral do CG. 
Interações entre joelho, tornozelo e pé: previnem mudanças abruptas no deslocamento vertical do CG. 
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Energia Mecânica 
Tipos: energia cinética e potencial.
Energia cinética: componentes de translação (velocidade linear de um segmento no espaço) e rotação (velocidade rotacional de um segmento no espaço).
Energia potencial: quantidade de elevação de massa multiplicada pela altura elevada. 
Quantidade de energia potencial de uma massa elevada = quantidade de energia cinética requerida para elevar esta massa contra a gravidade. 
Na marcha humana, a energia cinética é usada para elevar a massa corporal concentrada no CG; se a marcha for mecanicamente eficiente, haverá conservação e pouca energia será necessária para manter o movimento.
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Forças internas e externas 
Forças externas agindo sobre o corpo: inércia, gravidade e força de reação do solo (FRS).
Inércia: surge através de propriedades inertes dos segmentos corporais, sendo proporcional a sua aceleração e agindo na direção oposta.
Força da gravidade: age para baixo através do centro de massa de cada segmento. 
FRS: representa a força do solo sobre o pé contrapondo-se à força que o pé aplica sobre o solo.
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Forças internas e externas 
Forças internas: geradas principalmente pelos músculos. Os ligamentos, tendões, cápsulas articulares e componentes ósseos auxiliam o músculo por sua ação em resistir, transmitir e absorver forças. Medida por eletromiografia e outros recursos nas diversas fases da marcha. 
O tipo de atividade muscular na marcha (concêntrica, excêntrica ou isométrica) depende da natureza dos momentos agindo em torno das articulações da extremidade de apoio e da direção desejada do movimento. Ex.: no choque do calcanhar um momento de flexão plantar ocorre devido ao VFRS estar posterior ao eixo articular do tornozelo.

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