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Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Avaliação da Marcha “Andar é o simples fato de cair para frente e equilibrar-se” Marcha: translação progressiva do corpo produzida por movimentos coordenados dos segmentos num padrão rítmico. Os movimentos alternados dos membros inferiores (MMII) suportam o peso da cabeça, braços e tronco (CBT = 75% peso corporal). Antes de andar o indivíduo deve conseguir equilibrar CBT na postura ereta e transferir este peso entre as pernas. Estas atividades requerem coordenação, equilíbrio, sentido cinestésico e proprioceptivo e integridade de articulações e músculos. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Fases do Ciclo da Marcha O ciclo da marcha é o intervalo de tempo ou seqüência de movimentos que ocorrem entre dois contatos iniciais consecutivos do mesmo pé. Durante um ciclo da marcha cada MI passa por 2 fases: Apoio (60% do ciclo) e Balanço (40%). Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Fase de Apoio Inicia-se com o choque do calcanhar no solo e segue até que haja a retirada dos artelhos. Um período de duplo apoio ocorre na marcha quando um MI está iniciando e o outro MI está terminando sua fase de apoio. Há então 2 períodos de duplo apoio num ciclo de marcha. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Fases do Apoio Toque do calcanhar: momento em que o calcanhar da extremidade de referência toca o solo. Pé plano: pé toca o solo. Médio apoio: peso corporal passa sobre o membro em contato com o solo. Calcanhar fora: retirada do calcanhar do solo. Artelhos fora: apenas o hálux se encontra em contato com o solo. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Fase de Balanceio (oscilação) Inicia-se com a saída dos artelhos e termina com o contato do calcanhar no solo. Nesta fase não há contato do membro de referência com o solo. Fases do Balanceio Aceleração: da saída dos artelhos até metade da oscilação. Metade da oscilação: membro em oscilação passa pelo membro suportando o peso. Desaceleração: após metade da oscilação até contato do joelho estendido com o solo. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Variáveis de Tempo e Distância Marcha Tempo de apoio duplo: % de tempo com ambos os pés no solo num ciclo de marcha. Pode estar aumentado na velhice e nas pessoas com desordens de equilíbrio.A % de tempo do apoio duplo à medida que a velocidade da marcha . Comprimento do passo: distância linear entre dois contatos do calcanhar sucessivos de extremidades opostas (~ 40 cm). Comprimento da passada: distância linear entre dois contatos do calcanhar de uma mesma perna (~ 80 cm). Uma passada inclui 2 passos (um D e outro E) que podem não ser idênticos. Duração do passo: é o tempo gasto durante um passo simples. Quando há dor, o passo pode ser breve na perna afetada e longo no lado são. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Variáveis de Tempo e Distância Marcha Cadência: nº de passos por unidade de tempo. No adulto é cerca de 110 passos / minuto. Velocidade da marcha: distância percorrida por unidade de tempo. Largura da base de suporte: distância entre pontos médios dos calcâneos D e E (fisiológico entre 2,5 e 12,5 cm). Esta largura é aumentada na infância e velhice devido maior demanda por estabilidade. Grau do artelho desviado para fora: ângulo entre a linha do calcâneo com o 2º artelho e a linha de progressão da marcha (fisiológico de 7°). Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Determinantes da Marcha Inclinação lateral da pelve: na marcha a pelve “cai” para o lado em balanceio, reduzindo a elevação do CG. É controlada pelos abdutores do quadril do membro em apoio. Flexão do joelho: no médio apoio o CG alcança seu ponto + alto e a flexão do joelho (~15°) reduz uma elevação adicional. São os ajustamentos feitos pelo corpo para reduzir a oscilação do seu centro de gravidade (CG) tornando a marcha eficiente. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Determinantes da Marcha Rotação da pelve (~8°): realiza um aumento aparente dos MMII evitando o abaixamento excessivo do CG durante o apoio duplo. Valgo fisiológico do joelho: reduz a largura da base de apoio reduzindo a excursão lateral do CG. Interações entre joelho, tornozelo e pé: previnem mudanças abruptas no deslocamento vertical do CG. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Energia Mecânica Tipos: energia cinética e potencial. Energia cinética: componentes de translação (velocidade linear de um segmento no espaço) e rotação (velocidade rotacional de um segmento no espaço). Energia potencial: quantidade de elevação de massa multiplicada pela altura elevada. Quantidade de energia potencial de uma massa elevada = quantidade de energia cinética requerida para elevar esta massa contra a gravidade. Na marcha humana, a energia cinética é usada para elevar a massa corporal concentrada no CG; se a marcha for mecanicamente eficiente, haverá conservação e pouca energia será necessária para manter o movimento. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Forças internas e externas Forças externas agindo sobre o corpo: inércia, gravidade e força de reação do solo (FRS). Inércia: surge através de propriedades inertes dos segmentos corporais, sendo proporcional a sua aceleração e agindo na direção oposta. Força da gravidade: age para baixo através do centro de massa de cada segmento. FRS: representa a força do solo sobre o pé contrapondo-se à força que o pé aplica sobre o solo. Click to edit Master title style Click to edit Master subtitle style * * * Forças internas e externas Forças internas: geradas principalmente pelos músculos. Os ligamentos, tendões, cápsulas articulares e componentes ósseos auxiliam o músculo por sua ação em resistir, transmitir e absorver forças. Medida por eletromiografia e outros recursos nas diversas fases da marcha. O tipo de atividade muscular na marcha (concêntrica, excêntrica ou isométrica) depende da natureza dos momentos agindo em torno das articulações da extremidade de apoio e da direção desejada do movimento. Ex.: no choque do calcanhar um momento de flexão plantar ocorre devido ao VFRS estar posterior ao eixo articular do tornozelo.
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