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AT Dor e Febre

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AULA 08: MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO - NAS MANIFESTAÇÕES DE DOR E FEBRE 
Atenção Farmacêutica 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
Aula 08: Medicamentos isentos de prescrição - 
nas manifestações de dor e febre 
AULA 08: MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO - NAS MANIFESTAÇÕES DE DOR E FEBRE 
Atenção Farmacêutica 
Distúrbios associados a dor; 
Cefaleia; 
1.Febre; 
1.Dispensação de MIP nestas manifestações. 
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Atenção Farmacêutica 
Dor 
• “Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, ou descrita 
em termos de tal dano” (International Association for the Study of Pain, 1994). 
• Dor aguda: 
• Início rápido e curta duração; 
• Tem função biológica de preservação de integridade e defesa, pois denota uma lesão ou 
iminência de lesão tecidual. 
• Dor crônica: 
• Dor persistente que dura algumas semanas ou meses. 
DEFINIÇÃO 
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• Aumenta a incidência com a idade: 80 a 85% de indivíduos acima de 65 anos tem alguma condição 
que pode predispor a dor; 
• Mais comuns em mulheres: enxaqueca, as dores faciais, a fibromialgia, a síndrome do cólon 
irritável, a artrite reumatoide e a dor por lesões de esforços repetitivos; 
• Dor crônica: uma das principais causas de incapacidade e afastamento do trabalho, perda de 
funcionalidade e da qualidade de vida. 
• Um terço dos brasileiros afirmam que ela os afasta de suas atividades habituais e 3/4 a 
consideram limitante para as atividades recreacionais e relações sociais; 
• Oitenta bilhões de dólares são gastos anualmente pelos empregadores para tratamento e 
US$ 64 bilhões de dólares ao ano em perda de produtividade. 
EPIDEMIOLOGIA 
Dor 
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• Inicia-se nos receptores especiais da dor » por impulsos elétricos chega à medula espinhal » 
alcança o cérebro (processamento e interpretação da dor); 
• Quando chega à medula pode retornar ao receptor inicial provocando um movimento de 
contração (reflexo); 
• Receptores de pele são precisos enquanto os intestinais são limitados; 
• Quadros mais comuns de dor aguda: resfriado comum, dor de garganta, cefaleia, odontalgia, dores 
musculares e nas articulações, lombalgia, dismenorreia. 
• Quadros mais comuns de dor crônica: cefaleias, as síndromes dolorosas miofasciais, a fibromialgia, 
as artropatias, as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. 
ETIMOLOGIA 
Dor 
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• Dor é considerada o quinto sinal vital; 
• Escala de dor: 
SINAIS E SINTOMAS 
Dor 
• Outros sintomas físicos e psicológicos que podem acompanhar a dor: 
• Dor aguda: taquicardia, aumento da frequência respiratória e da pressão arterial, sudorese e 
dilatação das pupilas; 
• Dor crônica: alterações do sono, falta de apetite e provocar obstipação, perda de peso, 
diminuição da libido e depressão. 
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• Assistência inter e multiprofissional: melhora da qualidade de vida e a reintegração 
biopsicossocial dos doentes; 
• Deve envolver o controle dos sintomas, a melhora do conforto, a modificação do simbolismo 
da dor, a normalização ou a restauração das funções físicas, psíquicas e sociais dos doentes, a 
maximização dos potenciais remanescentes; 
• Exemplos: fisioterapia, agulhamento seco, infiltração dos pontos gatilhos miofasciais, 
bloqueios anestésicos, psicoterapia. 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO NA DOR CRÔNICA 
Dor 
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• Uma das principais condições associadas a dor; 
• Classificada, de acordo com a etiologia, em cefaleia primária e secundária; 
• Epidemiologia: 
• Cefaleia tensional pode aparecer em qualquer faixa etária e sexo; 
• Em crianças é mais raro, podendo indicar uma grave doença patológica; 
• Enxaqueca: atinge 10% da população, inicia-se antes dos 30 anos sendo mais comum 
em mulheres; 
• Associada a histórico familiar. 
CEFALEIA 
Dor 
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• Cefaleia primária: são causadas por certos fatores desencadeantes como: 
• Exemplos: enxaqueca, cefaleia do tipo tensional, cefaleia em salvas, hemicrania paroxítica. 
• Cefaleia secundária: devida a patologias de origens orgânicas específicas, de origem intracraniana, 
ou a doenças sistêmicas. 
• Exemplos: tumores e infecções do SNC, hemorragias intracranianas, hidrocefalia, intoxicações 
exógenas, distúrbios metabólicos, AVC. 
ETIOLOGIA 
Cefaleia 
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• Fatores predisponentes das cefaleias primárias: 
• Estresse e traumas; 
• Sono prolongado; 
• Jejum ou ingestão de certos alimentos (cafeína, aspartame, glutamato, sorvete, chocolate); 
• Medicamentos (atenolol, captopril, contraceptivos orais, hormônios, metoprolol, indometacina, 
metronidazol, ranitidina, piroxicam); 
• Ruídos altos, odores fortes, temperaturas elevadas, mudanças súbitas da pressão atmosférica; 
• Queda dos níveis hormonais que ocorre antes da menstruação. 
ETIOLOGIA 
Cefaleia primária 
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• Enxaqueca: 
• Dor latejante ou pulsátil e intensificada por atividades físicas rotineiras; 
• Pode ser uni ou bilateral, sendo sentida mais agudamente ao redor de um ou ambos os olhos 
ou na região da fronte ou da têmpora; 
• Dor atinge seu pico em 1 a 2 horas, dura em torno de 4 a 72 horas; 
• Estado enxaquecoso: mais de 72 horas; 
• Costuma ser acompanhada de náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia; 
• Enxaqueca com aura (distúrbios visuais como estocoma e fotopsias): menos frequente, 
aparecendo nos primeiros minutos e regredindo em menos de 1 hora. 
SINAIS E SINTOMAS 
Cefaleia primária 
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Cefaleia primária 
• Cefaleia do tipo tensional: 
• Sensação generalizada de compressão ou de rigidez que irradia no pescoço com dor 
constante e cortante em geral bilateral que pode durar de 30 minutos a 7 dias; 
• Não é agravada por exercício físico (muito relacionada ao estresse). 
• Cefaleia em salvas: 
• Episódios curtos, intercalados com períodos sem cefaleia, com dor intensa e breve, 
geralmente unilateral e profunda (abaixo do olho ou na região periorbital); 
• Sintomas geralmente associados: congestão nasal, rinorreia, lacrimejamento, injeção 
conjutival, miose, ptose e edema de pálpebras. 
SINAIS E SINTOMAS 
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Cefaleia primária 
• Causada por esforço ou exercício: aneurisma. 
• Acompanhada de rigidez na nuca, sensibilidade à luz, náuseas, vômitos, perda de consciência: 
hemorragia ou meningite. 
• Causa despertar noturno, em pacientes com mais de 50 anos que nunca apresentaram cefaleia; 
intensa e de início súbito, em pacientes com glaucoma, em crianças com menos de 7 anos. 
SINTOMAS QUE PODEM INDICAR DOENÇAS GRAVES 
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• Evitar os fatores predisponentes no caso das cefaleia primárias; 
• Descansar em quarto calmo e escuro quando a cefaleia iniciar;• Bolsa de gelo na área da dor de cabeça; 
• Enxaqueca: 
• Existência de tratamento medicamentoso para prevenção das crises; 
• Deve ser encaminhado ao médico pois não são MIP. 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
Cefaleia 
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• Pacientes que apresentam cefaleia com início súbito ou diariamente; 
• Cefaleias desencadeadas por esforço em atividades rotineiras; 
• Enxaqueca grave ou acompanhada por dor estomacal ou vômitos; 
• Cefaleia iniciada após trauma; 
• Pacientes nos quais o funcionamento mental não está normal; 
• Pacientes que apresentam cefaleia com padrão diferentes da cefaleia habitual; 
• Pacientes que são acordados durante o sono devido a dor; 
• Cefaleia acompanhada de rigidez na nuca, sensibilidade à luz, náuseas, vômitos, perda de consciência. 
SITUAÇÕES QUE DEVEM SER ENCAMINHADAS AO MÉDICO 
Cefaleia 
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• Pacientes com mais de 50 anos que nunca haviam relatado cefaleia; 
• Pacientes com glaucoma e dor ao redor dos olhos; 
• Pacientes nos quais a cefaleia inicia gradualmente e piora com o passar dos dias, sendo acompanhada 
por febre; 
• Crianças com menos de 7 anos; 
• Adultos que estão em uso de analgésicos por 10 dias; 
• Crianças que estão em uso de analgésicos por 5 dias. 
SITUAÇÕES QUE DEVEM SER ENCAMINHADAS AO MÉDICO 
Cefaleia 
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• Febre: 
• Temperatura acima do padrão - 37ºC. 
• Febre de origem indeterminada: 
• Febre que atinge pelo menos 38,3ºC em várias ocasiões por um período de 3 semanas ou 
mais, sem nenhuma causa aparente. 
• Febre factícia: 
• Febre falsa produzida pela adulteração do termômetro por parte do paciente; 
• Necessita de atenção do profissional de saúde, quando é o único achado anormal 
CONDIÇÕES-CHAVE 
Febre 
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• A epidemiologia está relacionada a causa da febre; 
• A resposta febril pode ser diferente em lactentes, recém-nascidos e idosos: 
• Bebês de até 3 meses: maior probabilidade de ser causada por doença grave. 
• Alterações na temperatura corpórea: 
• Em crianças, alterações na temperatura durante o dia, prática de exercícios, período de 
ovulação, fumo de cachimbos, charutos e cigarros aumentam a temperatura corporal. 
EPIDEMIOLOGIA 
Febre 
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• Infecções por microorganismos (ex.: vírus, bactérias); 
• Alguns tipos de cânceres (ex.: câncer do colo, linfomas não Hodgkin, doença metastática do fígado ou 
SNC); 
• Doenças multissistêmicas (ex.: doenças reumáticas, distúrbios do sistema conjuntivo, vasculites, 
polimialgia reumática, sarcoidoses); 
• Reações de hipersensibilidade (ex.: medicamentos); 
• A temperatura é regulada por um centro situado no hipotálamo; 
• Citocina liberada em um processo patológico » aumenta a síntese de prostaglandinas tipo E » age no 
hipotálamo elevando o ponto de ajuste da temperatura corporal. 
ETIOLOGIA 
Febre 
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• Vasodilatação periférica (pele quente podendo ocorrer perspiração), fraqueza, fadiga e mal-estar ou 
indisposição generalizada, dor de cabeça, geralmente contínua, dolorosa, com pressão e queimação; 
• Crianças pequenas: convulsões podem ocorrer como primeiro sintoma no início do curso de 
temperatura elevada. 
Prevenção e tratamento não farmacológico: 
• Banhos de esponja (evitar água fria, pois pode levar a um quadro de hipotermia); 
• Banhos com álcool devem ser evitados: risco de hipotermia e absorção pela pele, causando depressão 
do SNC ou morte; 
• Aumento da ingestão de líquidos, a fim de prevenir a desidratação. 
SINAIS E SINTOMAS 
Febre 
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• Quando a temperatura exceder 39,4ºC; 
• Se a febre estiver presente por mais de 3 dias; 
• Pacientes com menos de 2 anos de idade; 
• Quando houver febre acompanhada de alergia: potencialmente fatal: 
• Com aparecimento de petéquias, está associada a endocardite bacteriana e meningococcemia; 
• Alergia do tipo maculopapular está associada a febre tifoide, doença de Lyme, rubéola e HIV 
primário. 
• Febre acompanhada com convulsão. 
SITUAÇÕES QUE DEVEM SER ENCAMINHADAS AO MÉDICO 
Febre 
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• Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): 
• Interferem no sistema das prostaglandinas; 
• Podem atuar como anti-inflamatório, analgésico e antipirético; 
• A maioria reduz a inflamação, o edema e a irritação; 
• Tratamento de dor leve a moderada (escala de 1,0 a 3,9); 
• Efeitos indesejáveis mais comuns: eventos gastrointestinais diversos, incluindo a indução de 
ulceração gástrica ou intestinal. 
• Exemplos: Paracetamol (acetaminofeno), ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, dipirona. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Dor e febre 
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• Paracetamol: 
• Indicação: dor leve a moderada, febre, tratamento de enxaqueca (ação anti-inflamatória mínima); 
• Menor eficácia do que ácido acetilsalicílico em enxaqueca e cefaleia tensional; 
• Dose máxima: 4g (pacientes em uso de varfarina: 2g); 
• Cautela em pacientes com disfunção hepática e renal e indutores enzimáticos (uso crônico de 
álcool, fenitoína, barbitúricos) – risco de hepatotoxicidade e diminuição dos efeitos terapêuticos; 
• Administração precoce de acetilcisteína pode reduzir lesão hepática; 
• Evitar ingestão concomitante de alimentos. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Dor e febre 
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• Acido acetilsalicílico 
• Mecanismo de ação: inativação irreversível da COX, também inibe a agregação plaquetária; 
• Indicação também na terapia do infarto do miocárdio; 
• Dose máxima: 4g; 
• Uso crônico em doses de 3-4 vezes/dia pode acarretar anemia ferropriva; 
• Cautela em pacientes com distúrbios plaquetários e hemorrágicos, disfunção renal, desidratação, 
gastrite erosiva, úlcera péptica ou outros problemas estomacais; 
• Contraindicado em caso de suspeita de dengue. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Dor e febre 
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• Acido acetilsalicílico: 
• Deve ser ingerido com alimento ou grande volume de água; 
• Interações importantes: anticoagulantes, trombolíticos, antidiabéticos, diuréticos, corticoides, 
metotrexato e anticonvulsivantes. 
• Dipirona: 
• Mecanismo de ação pouco conhecido; 
• Interações importantes: clorpromazina (risco de hipotermia grave), ciclosporina; 
• Risco de agranulocitose (sintomas: lesões dolorosas nas mucosas, especialmente na boca, nariz 
ou garganta, febres alta e manifestações alérgicas na pele). 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Dor e febre 
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• Ibuprofeno: 
• Ação anti-inflamatória moderada; 
• Início de ação analgésica: 30-60 minutos; 
• Início da ação anti-inflamatória: ≤ 7 dias; 
• Dose máxima: 1,2g; 
• Recomenda-se ingerir com alimentos (reduz dano estomacal); 
• Interações importantes: anti-hipertensivos,lítio, álcool. 
• Outros AINES permitidos pela Lista de MIP (LMIP): naproxeno, cetoprofeno. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Dor e febre 
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• O tratamento da febre deve ser direcionado para o alívio do desconforto, bem como para a 
descoberta da causa e seu apropriado tratamento; 
• No caso da cefaleia, conhecer o histórico pessoal e familiar é fundamental; 
• Não indicar ácido acetilsalicílico a crianças e adolescentes em recuperação de infecções virais (gripe, 
sarampo, catapora etc.) – risco de síndrome de Reye; 
• Não indicar ácido acetilsalicílico a pacientes grávidas, especialmente no último trimestre de gestação; 
• Uso frequente de paracetamol aumenta o risco de insuficiência renal; 
• O tempo limite para uso não supervisionado de analgésicos é de 10 dias para adultos e 5 dias para 
crianças. 
ASPECTOS IMPORTANTES NA DISPENSAÇÃO DE MIP 
Dor e febre 
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• Histórico de álcool aumenta o risco de hepatotoxicidade com uso de paracetamol e 
de sangramento gastrintestinal com uso de ácido acetilsalicílico, outros salicilatos e 
outros AINEs (ibuprofeno, naproxeno e cetoprofeno); 
• Idosos têm maior risco de desenvolver os efeitos adversos do ácido acetilsalicílico; 
• Doses de 100 mg de ácido acetilsalicílico não são indicadas para analgesia. 
ASPECTOS IMPORTANTES NA DISPENSAÇÃO DE MIP 
Dor e febre 
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BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado 
de São Paulo. Organização Pan-Americana da 
Saúde. Fascículo II - Medicamentos Isentos de 
Prescrição (Projeto Farmácia Estabelecimento de 
Saúde). CRF-SP: Conselho Regional de Farmácia 
do Estado de São Paulo; Organização Pan-
Americana de Saúde - Brasília, 2010. 
FINKEL, R.; PRAY, W. S. Guia de Dispensação de 
produtos terapêuticos que não exigem 
prescrição. Porto Alegre: Artmed; 2007. 728p. 
Saiba mais 
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AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Segurança, custo e eficácia 
medicamentosa; 
Introdução à 
Farmacoeconomia; 
Papel do farmacêutico na 
utilização de medicamentos 
não aprovados e em 
indicações não licenciadas.

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