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Sistemas opostos
 Décio Azevedo Marques de Saes. Educação e Socilalismo. Critica Marxista.
Em Educação e Socialismo conseguimos analisar a estrutura da educação e suas funções, em dois sistemas distintos, sendo eles o capitalismo e o socialismo, analisando de uma perspectiva critica e histórica. 
O texto se baseia na transformação do sistema capitalista, sendo uma transição para o socialismo por meio da educação, onde transformando os indivíduos consequentemente se transforma a sociedade. Colocando de forma gradual as contradições do sistema capitalista, onde inclusive a educação virou mercadoria podemos verificar onde se reforça a ideologia do capital, onde os alunos estudam de forma alienante sem se envolver no processo total de produção seja ela intelectual ou manual, não consegue se realizar enquanto indivíduos. 
No caso do Brasil é visível a questão colocada no texto sobre as politicas estatais de orientação neoliberal, um exemplo claro foi a ultima eleição, a propaganda principal da candidata eleita era “Pátria Educadora”, e com a crise que estamos passando no país foram feitos cortes gigantes na educação, privatização de vários seguimentos na área, cortes em programas de incentivo para estudantes, etc. 
Logicamente uma coisa leva a outra, são tantos os problemas desse sistema que reflete na maneira de pensar de todos e também na educação; a manutenção, distribuição e formação da educação difere muito quando se olha por uma perspectiva de classes. O filho do empresario é formado em uma “educação no canteiro de obras”, mantendo o status da classe social, enquanto o trabalhador manual não tem possibilidade de ascensão por não ter como arcar com os custos dos estudos, tem uma formação extra-escolar. Já quem nasce na classe média investe em sua formação para elevar seu nível social, pois enxerga na educação a ascensão para se tornar um burguês. Mas a formação que é oferecida para essa classe é segregada, onde a teoria e elementos culturais são organizados de maneira que o indivíduo não aprenda o todo. Como a demanda da classe média se torna mais exigente, o sistema é levado a desenvolver a sobrequalificação, onde os diplomas já não valem tanto, a universidade que o indivíduo se forma é mais importante do que suas notas, certos cargos passam a requerer formação universitária, e dentre outros problemas que não param de aumentar conforme esse sistema se reinventa. 
Já no sistema socialista ocorre uma transformação na educação, pois é ela que ira formar os indivíduos sociais e políticos, superando os problemas deixado pelo capital. Por ser um sistema democrático e igualitário, não havendo mais divisão de classes, todos passam a ter acesso a mesma educação e ao mesmo padrão de vida. Fazendo com que todos se sintam acolhidos e participantes do sistema, inicialmente unindo os pontos positivos deixado pelo sistema anterior, como os conhecimentos já consolidados e o patrimônio cultural da humanidade. 
Levando a educação bancária a se transformar em uma educação proletarizada e para todos, rompendo com o monopólio exercido no capitalismo, colocando em pratica a pesquisa cientifica e a pratica social, unindo todos os saberes, humanizando os indivíduos, tornando a aprendizagem dialética. 
A sociedade socialista rompe posteriormente com todas as formalidades do capital, pois consegue desenvolver a educação continua, independente de idade ou instituição o individuo passa a ter consciência de que a todo momento ele está obtendo novos conhecimentos, se desenvolvendo, e colocando em pratica o que aprende pois é um ser politico e passa a se envolver com as questões sociais. 
Visando sempre a criação de um novo homem, que organicamente se envolva politicamente e socialmente em todos os níveis, que vê em si todo o sistema em que vive, que se realize em seu trabalho tendo consciência de todo processo de produção, fazendo com que os indivíduos sejam livres e autossuficientes, gestores de um novo mundo e assim alcançando o comunismo.
Gabriela Cristina dos Santos
Faculdades Metropolitanas Unidas

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