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NP2 Trabalho de Analise de Balanços (DP)

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Módulo 5. Índices de Liquidez
O índice de liquidez, mostra através dos cálculos a capacidade de pagamento que a empresa tem de acordo com as suas obrigações. Os dados são extraídos do Balanço patrimonial e seu objetivo principal é avaliar a situação financeira da empresa.
De acordo com o Lana Golenhesky Luz da Silva (Universidade Federal do Para): 
“Os Índices de Liquidez são medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos para com terceiros, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e exigibilidade, uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade de saldar suas dívidas. (...). De maneira geral, define-se que, quanto maior a forem os índices de liquidez, melhor será a situação financeira da empresa. ”
Ou seja, o objetivo desses índices é informar ao analista ou aos diretores das empresas de uma forma detalhada a situação financeira/econômica da empresa afim de honrar seus compromissos com terceiros.
Os principais índices de liquidez são:
Liquidez Corrente;
Liquidez Imediata;
Liquidez Seca;
Liquidez Geral.
Para uma análise mais correta, é aconselhável que os estudos dos índices sejam feitos em conjunto, de forma simultânea e comparativa, levando sempre em consideração as necessidades da empresa. 
Abaixo vamos ver alguns exemplos de cálculos dos índices de liquidez. Para fazer os cálculos vamos usar como exemplo o balanço patrimonial da empresa Leme Veículos nos períodos de 2008 e 2009.
LIQUIDEZ CORRENTE:
De acordo com o Lana Golenhesky Luz da Silva (Universidade Federal do Para): 
“A liquidez corrente é um dos índices mais conhecidos e utilizados na análise de balanço, sendo utilizados por algumas pessoas como medidor da saúde financeira das empresas. Indica quanto a empresa poderá dispor dos seus recursos de curto prazo (disponibilidade, clientes, estoques, etc) para honrar com suas dividas circulantes (fornecedores, empréstimos de curto prazo, contas a pagar, etc). ”
Para fazer o cálculo de liquidez corrente, deve-se usar a seguinte formula:
 Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Sendo que, se o resultado for:
Maior que 1: demonstra que a empresa tem capital disponível para honrar com seus compromissos.
Igual a 1: demonstra que os direitos e obrigações da empresa estão equivalentes.
Menor que 1: demonstra que a empresa não tem capital disponível suficiente para honrar os compromissos de curto prazo caso fosse preciso. 
Vamos analisar agora, a liquidez corrente da empresa Leme Veículos:
No cálculo temos um resultado maior que 1 ou seja, entende-se que, referente ao exercício 2008 e 2009 caso fosse necessário a empresa Leme Veículos apresenta capital suficiente para honrar seus compromissos de curto prazo.
LIQUIDEZ IMEDIATA:
O índice de liquidez Imediata, mostra a comparação entre o disponível da empresa com o passivo circulante. Assim indica qual a porcentagem dos compromissos que a empresa poderá liquidar imediatamente caso fosse necessário. 
Este índice é bem conservador, pois utiliza apenas contas que possuem liquidez imediata como caixa, bancos ou aplicações financeiras.
De acordo com o Lana Golenhesky Luz da Silva (Universidade Federal do Para): 
“A liquidez imediata das empresas varia de acordo com as circunstancias do mercado financeiro e da situação econômica do pais, que podem ou não estimular investimentos, ou recomendar cautela, ou seja, manter elevada a liquidez. ”
Para fazer o cálculo de liquidez imediata, deve-se usar a seguinte formula:
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante
Esse índice inclui apenas o grupo de disponibilidades, excluindo os grupos de estoque e clientes, analisando as situações de curtíssimo prazo para as empresas.
Vamos analisar agora, a liquidez imediata da empresa Leme Veículos:
 De acordo com o cálculo, chegamos à conclusão de que em 2009 para cada R$ 1,00 de obrigações havia 0,05 centavos de capital imediato para liquidações, e em 2008 havia 0,08. 
 Como explicado anteriormente, essa analise varia muito levando em consideração o mercado econômico ou a situação econômica do pais. Embora a empresa tenha diminuído a sua capacidade de honrar seus compromissos de curto prazo entre 2008 e 2009, não significa que a empresa esteja passando por uma situação econômica ruim. 
LIQUIDEZ SECA
 O índice de liquidez seca é muito parecido com a liquidez corrente, porém é excluída do cálculo o grupo de estoques pois os mesmos não apresentam liquidez compatível com o grupo patrimonial aonde estão inseridos. Neste cálculo é demonstrada a capacidade da empresa de honrar seus compromissos utilizando seus recursos sem precisar vender seu estoque. 
De acordo com o Lana Golenhesky Luz da Silva (Universidade Federal do Para): 
“O índice de liquidez seca busca certo aprimoramento em relação ao índice de liquidez corrente, supondo de certa forma, que os estoques são necessários a própria atividade da empresa, constituindo-se numa espécie de investimentos permanente no ativo circulante. ”
Para fazer o cálculo de liquidez Seca, deve-se usar a seguinte formula:
 Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante
Vamos analisar agora, a liquidez seca da empresa Leme Veículos:
 De acordo com o cálculo, chegamos à conclusão de que em 2009 para cada R$ 1,00 de obrigações havia 0,46 centavos de capital imediato para liquidações, e em 2008 havia 0,59. 
 Comparando a liquidez seca com a liquidez imediata, percebemos que de 2008 para 2009 houve redução do capital da empresa para a mesma cumprir com suas obrigações de curto prazo. Não podemos dizer que a empresa está passando por uma situação econômica ruim tendo em vista que estamos levando em consideração apenas as disponibilidades, sendo que a empresa ainda tem direitos a receber.
 É importante lembrar, que todos os índices devem ser analisados em conjunto, e que nem sempre um resultado baixo de um índice significa uma situação ruim. 
 
LIQUIDEZ GERAL
 
 Ao contrário de liquidez corrente/Seca que avalia a capacidade financeira da empresa em honrar seus compromissos de curto prazo, utilizando para tanto, seus ativos circulantes e realizáveis a longo prazo, o índice de liquidez geral leva em consideração todos os compromissos da empresa, inclusive superiores a 12 meses (longo prazo), vendas parcelas, contratos de financiamentos etc.	
De acordo com o Lana Golenhesky Luz da Silva (Universidade Federal do Para): 
“O índice de liquidez geral é necessário conhecer bem a natureza dos valores exigidos a longo prazo, pois muitas vezes se trata de créditos de sócios ou terceiros para futuro aumento de capital, como é o caso de debentures conversíveis em ações por exemplo. Nessas condições não tem muita significação o fato de ser este quociente inferior ao quociente de liquidez correte, pois, os créditos não causam preocupação em virtude de sua remota exigibilidade. ”
Para fazer o cálculo de liquidez geral, deve-se usar a seguinte formula:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo)
Vamos analisar agora, a liquidez seca da empresa Leme Veículos:
 De acordo com o cálculo, chegamos à conclusão de que em 2009 para cada R$ 1,00 de obrigações havia 0,05 centavos de capital imediato para liquidações, e em 2008 havia 0,61.
 Vimos que, nos dois exercícios o cálculo foi superior a R$ 1,00, ou seja, quanto maior for o resultado comparado a unidade, maior a existência de capitais próprios. Caso esse índice fosse menor que a unidade, significaria uma situação desfavorável, pois a empresa está numa situação econômica ruim e precisaria recorrer a capitais de terceiros para cumprir com suas obrigações.
 
Módulo 6. Estrutura de Capital 
 O índice de estrutura de capitais possibilitaa empresa conhecer a composição total do seu endividamento, sendo ele próprios ou terceiros. É utilizado para tomada de decisões a fim de saber a melhor aplicação desses recursos. O capital da empresa é formado pelos investimentos dos acionistas (capital próprio ou PL) ou por empréstimos ou financiamentos contratados (capital de terceiros).
 A análise indica como a empresa vem financiando seus ativos no decorrer dos exercícios, analisando a melhor maneira de adquiri-los, sendo eles próprios, ou seja, quando os proprietários ou novos acionistas fazem investimentos ou através de terceiros adquirindo empréstimos ou financiando bens, levando em consideração se a situação econômica da empresa está favorável. 
Normalmente a composição do endividamento é composta em duas partes:
Endividamento de curto prazo, usado para financiar o ativo circulante e,
Endividamento de longo prazo, usado para financiar o ativo permanente.
Os principais índices de endividamento são
Participação de Capital de Terceiros;
Composição de Endividamento;
Imobilização do Patrimônio Líquido;
Imobilização dos Recursos Não Recorrentes;
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS.
Vamos continuar analisando as demonstrações financeiras da empresa Leme Veículos Ltda., e verificar os índices de endividamento da empresa. 
O índice de participação de capital de terceiros, indica qual o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido. 
Para fazer o cálculo de Participação de Capital de terceiros, deve-se usar a seguinte formula:
PCT = (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) / Patrimônio Liquido X 100
 Vamos analisar agora, participação de Capital de terceiros da empresa Leme Veículos:
Neste cálculo notamos que para cada R$ 100,00 de capital própria, a Leme Veículos utiliza R$ 268,47 de recursos de terceiros em 2009 e em 2008 utiliza R$ 216,99.
Alguns pontos importantes a serem observados nesse índice:
O prazo do vencimento da dividas a longo prazo;
A origem dos empréstimos;
Participação de dividas onerosas no Passivo Circulante.
COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO.
Este índice mostra qual o valor total da dívida da empresa que deverá ser pago a curto prazo, ou seja, a participação das dívidas em relação a exigibilidade total. 
As dívidas de curto prazo, são aquelas que deverão ser pagas em até 12 meses, passando esse período, são consideradas dividas de longo prazo. 
Para fazer o cálculo de composição de endividamento, deve-se usar a seguinte formula:
CE = Passivo Circulante / (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) X 100
Vamos analisar agora, a composição de endividamento da empresa Leme Veículos:
Nota-se que de 100% do total da dividas da Leme Veículos, 86,55% são dívidas de curto prazo em 2009 e em 2008 as dividas eram 85,10%. Houve um aumento 1,45% das dívidas de curto prazo. 
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LIQUIDO.
Também conhecido como Índice de Imobilização do Capital Próprio, este índice mostra quanto de patrimônio líquido está aplicado no ativo permanente, ou seja, quanto o ativo permanente da empresa é financiado pelo capital próprio. É importante observar que quanto mais a empresa investir em ativo permanente, pode-se não ter recursos próprios disponíveis no ativo circulante sendo necessário o uso de capitais de terceiros.
Para fazer o cálculo de Imobilização do Patrimônio Líquido, deve-se usar a seguinte formula:
IPL = Ativo Não Circulante Imobilizado / Patrimônio Líquido x 100
Vamos analisar agora, a composição de endividamento da empresa Leme Veículos:
Dividindo o ativo não circulante pelo patrimônio liquido obtém-se em 2009 40,78 ou seja, de cada R$ 100,00 de capital próprio da empresa, 40,78 é aplicado em no ativo imobilizado. Em 2008 esse índice é de 37,48. É importante salientar que esse índice quanto mais baixo seu resultado, melhor para a empresa, pois assim não dependem de terceiros para manter seu ativo circulante. 
 IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO RECORRENTES.
Imobilização de Recursos Não Recorrente ou também conhecida como imobilização de recursos permanentes, indica que percentuais de recursos não recorrentes a empresa aplicou em seu ativo permanente.
Os recursos não recorrentes são compostos pelo exigível a longo prazo e o patrimônio líquido da empresa. 
É importante lembrar que os ativos imobilizados têm vida útil de 2, 5 ou 10 anos e pode-se utilizar os recursos de terceiros para financiar estes imobilizados ao invés de utilizar todos seus recursos próprios. 
Para fazer o cálculo de Imobilização do Patrimônio Líquido, deve-se usar a seguinte formula:
IRNR = Ativo Não Circulante Imobilizado / Patrimônio Liquido + Exigível a Longo Prazo x 100
Vamos analisar agora, a composição de endividamento da empresa Leme Veículos:
O cálculo demonstra que na empresa Leme Veículos, de cada R$ 100,00 de recursos não recorrentes R$ 29,96 é aplicado em ativo permanente em 2009. Para o exercício 2008 é aplicado R$ 28,33. 
Da mesma que o cálculo anterior, quanto menor for o índice de utilização desses recursos melhor para empresa, pois significa que ela depende cada vez menos de recursos de terceiros para financiar seus ativos permanentes.	
Módulo 7. Índices de Rentabilidade.
Os índices de rentabilidade mostram aos investidores qual o rendimento do capital por eles aplicados nas empresas. É também de interesse dos bancos e fornecedores, pois a partir deles é possível medir a capacidade de pagamento e assim aumento de limites para créditos. Também são conhecidos como índices de lucratividade.
De acordo com o IUDICIBUS (1195, p.90):
"O melhor conceito de "dimensão" poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do ativo operacional, ora valor do patrimônio líquido, ora valor do capital social etc. Todos têm suas vantagens e desvantagens. ”
Assim como os demais índices, é importante lembrar que o resultado de um indicador for baixo ou alto, vai depender muito de cada tipo de empresa, ramo de atividade, tempo de mercado, situação econômica etc.
Os principais índices de rentabilidade são:	
Giro do Ativo;
Margem liquida;
Rentabilidade do Ativo;
Rentabilidade do patrimônio líquido.
GIRO DO ATIVO
Este índice mostra o total de vendas produzidas pela empresa de acordo com o seu ativo. É um índice bem eficiente quando se trata de analises de ativos, porque depois de uma análise desses rendimentos, a empresa pode fazer ajustes afim de melhorar o uso dos ativos e assim gerar mais rendimentos. 
Este indicador também é chamado de “produtividade”, pois quanto mais vendes este ativo gerar mais eficiência ele tem.
Para analisar os índices de rentabilidade precisamos utilizar a Demonstração de resultado da Empresa Leme Veículos Ltda:
 
Para fazer o cálculo de Giro do Ativo, deve-se usar a seguinte formula:
GA = Vendas Liquidas / Ativo Total 
Vamos analisar agora, o Giro do Ativo da empresa Leme Veículos:
Podemos verificar que a empresa vende cerca de R$ 405,96 para cada R$ 1,00 investido em ativo no exercício 2009. Para 2008 gera em torno de R$ 438,39. Este indicador quanto maior for o resultado, melhor será para a empresa pois entende-se que está sendo eficiência a gerencia desses investimentos. 
MARGEM LIQUIDA.
Este indicador define a relação entre o lucro líquido da empresa e a receita liquida de vendas. Ela informa o quanto a empresa tem de lucro após a deduções dos custos e despesas operacionais da empresa.
De acordo com Santos, Schimdt e Martins (2006, p.37): 
“Indica quantos $ a empresa lucrou após a dedução de todas as despesas para cada $ 1,00 de receita líquida. ”
Para fazer o cálculo de Margem Liquida, deve-se usar a seguinte formula:
ML = Lucro Líquido / Vendas Liquidas x 100
Vamos analisar agora, o Margem Liquida da empresa Leme Veículos:
 
Este indicador mostra que para cada para cada R$ 100,00 de vendas, há um lucro líquido de R$ 0,94 em 2009 e em 2008 R$ 1,76.
RENTABILIDADEDO ATIVO.
Este indicador define a relação entre o lucro líquido da empresa e a receita liquida de vendas. Ela informa o quanto a empresa tem de lucro após a deduções dos custos e despesas operacionais da empresa.
Também é conhecido como Taxa de Retorno de Investimentos (Returno on Investiments, ROI), ou poder de ganho da empresa.
De acordo com Assaf Neto: 
“É uma alternativa ao uso do ROA para avaliar o retorno produzido pelo total dos recursos aplicados por acionistas e credores nos negócios. ” 
De acordo com Wernke: 
“O interesse por este indicador deve-se ao fato de que este combina fatores de lucratividade (como receitas, custos e investimentos) e os transforma em taxa percentual. ” 
O resultado deste indicador deve ser o mais alto possível, pois quanto maior for, maior a lucratividade da empresa em relação aos investimentos.
Para fazer o cálculo de Rentabilidade do Ativo, deve-se usar a seguinte formula:
ROI = Lucro Líquido / Ativo Total
Vamos analisar agora, a Rentabilidade do Ativo da empresa Leme Veículos:
Em 2009 a empresa Leme Veiculos obteve R$ 0,04 de lucro líquido para cada R$ 100,00 gastos em ativos. Em 2008 foram R$ 0,08.
RENTABILIDADE DO PATRIMONIO LIQUIDO.
Este indicador define qual o retorno do capital investido pelos sócios ou acionistas da empresa, ou seja, mensura o quanto de lucro a companhia gera com o dinheiro investido pelos sócios/acionistas.
Também é conhecido como ROE – Return On Equity, é uma importante ferramenta utilizada como comparativo de rentabilidade entre empresas do mesmo setor.
Segundo Wernke (2008, p.267), 
 “O ROE evidencia o retorno do capital próprio (PL) aplicado na empresa. ” Ou seja, os acionistas são os que mais se interessam em acompanhar o desempenho desse indicador, uma vez que este se trata do retorno do investimento que foi feito, analisando se foi superior às outras alternativas ou se ultrapassou as taxas de rendimento do mercado financeiro”. 
Segundo Assaf Neto: 
 “Deve ser comparado sempre com a taxa de retorno mínima exigida pelo acionista”. Por isso, para tornar-se atraente, “todo o investimento deve oferecer uma rentabilidade pelo menos igual à taxa de oportunidade”
Para fazer o cálculo de Rentabilidade do Patrimônio, deve-se usar a seguinte formula:
ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Liquido
Vamos analisar agora, a Rentabilidade do Patrimônio Líquido da empresa Leme Veículos:
Para cada R$ 100,00 investido de capital próprio é gerado R$ 0,14 de lucro para a Empresa Leme Veículos em 2009 e R$ 0,24 em 2008.
Para este indicador quanto maior for o resultado maior será a lucratividade da empresa. 
Módulo 8. Capital de Giro.
Quando uma empresa inicia suas atividades operacionais ela recebe os seguintes tipos de investimento: investimento fixos (representado por bens como imóveis, veículos, maquinas, etc) ou o capital de giro.
Capital de giro nada mais é do que reserva de recursos que a empresa tem para manter seu ativo circulante, ou seja, para suprir suas necessidades financeiras. Este recurso pode ser próprio (bancos, caixa, aplicações, estoques, etc) ou de terceiros (empréstimos, financiamentos, etc).
	Para Assaf Neto:
“O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo modelos eficientes e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. Uma necessidade de investimento em giro mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa, com reflexos sobre sua posição econômica de rentabilidade. ” 
Ou seja, o capital de giro é o principal responsável por todo o ciclo operacional da empresa. 
CAPITAL DE GIRO LIQUIDO
O capital de giro liquido é obtido através do cálculo da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Também é conhecido como capital circulante liquido e representa a capacidade de medida de liquidez da empresa.
É diferente do capital de giro bruto, pois o bruto é cálculo pelo ativo total, sendo as contas de estoque, duplicatas a receber, caixa e outros.
Exercício 1:	
Exercício 2:	
Exercício 3:
Exercício 4:
Exercício 5:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FRANCO, Hilário. Estrutura, análise e interpretação de balanços .15. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
PARADA, Francisco Americo G. Análise de balanços. Disponível em: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=analisebalanco-verdadeira. Acesso em 20 de Março de 2016.
BRASIL. Lei n. 6.404/1976. Dispõe Das Sociedades Por ações. Disponível em: http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1976/6404.htm Acesso em 20 de Março de 2016. 
IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de balanços. 10ª. Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2012.
BRUSSOLO, Profº Fabio. “Apostila Analise de Balanço”. Disciplina Análise das Demonstrações Contábeis (2012).
SILVA, Profº Jose dos Santos. Apostila “A importância dos Índices Contábeis na Análise das Demonstrações”. Faculdade Joaquim Nabuco.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanço. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, Lana Golenhesky Luz. Analise dos Demonstrativos Financeiro. Universidade Federal do Pará.
 VIEIRA, Camille Barroso Asp, Home Page: http://www.convibra.org/upload/paper/adm/adm_3052.pdf - Indices de Rentabilidade: Um estudo sobre os Indicadores ROI, ROA e ROE das empresas – Acessado em 26/05/2016.
WERNKE, Rodney. Gestão Financeira: Ênfase em Aplicações e Casos Nacionais/ Rodney Wernke. - Rio de Janeiro: Saraiva, 2008.
ASSAF NETO, Alexandre. Curso de Administração Financeira. – São Paulo: Atlas, 2008.

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