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julia e welida


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Trabalho de artes
Web arte, net arte e arte na rede
Nome: Welida Dias; Julia Antunes;
Matéria: artes;
Prof: Andreza;
Data:16/04/2018.
O que é net arte?
“Uma estética da invasão, pirataria, leitura, fala, navegação, compra e desejo. -- David Garcia e Geert Lovink”
Uma de suas principal característica estéticas envolvem a interatividade, por meio da qual o interagente, atuador ou usuário é capaz, em alguns casos, de modificar o conteúdo do que está sendo acessado, em tempo real, de modo a transformar o evento em função de sua participação.
A criação de um trabalho de arte para a internet, parte do princípio de estabelecer-se relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação, uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc.
Assim, a leitura de típicos trabalhos de Internet art que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerão da existência das informações deste universo no repertório visual e cotidiano do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que se trata, sua leitura corre o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente em nível estético ou da composição estrutural das imagens.
A Internet art é uma expressão multimídia que reúne as linguagens em um universo virtual. O que se produz para a Internet, parte de conceitos oriundos de outros meios, tais como: pintura, fotografia, literatura, arquitetura, design, cinema, vídeo entre outros.
Embora o campo de exposição da Internet art, seja a própria WEB, na 24ª Bienal Internacional de São Paulo, de 1998, houve a incorporação artificial de trabalhos conectados à rede mundial, que além de reunir links para obras de vários artistas nacionais e estrangeiros, a curadoria preocupou-se com o desenvolvimento de um aplicativo, que permitia a navegação em uma trama de conceitos sobre o que estava sendo exposto.
Talvez as bienais do futuro não ocorram mais num prédio físico, mas possam ser instaladas no hiperespaço, para que os espectadores interajam ou simplesmente fruam as obras em exposição.
Desafios da Arte de Rede
O evento Desafios da Arte em Rede - I Rodada em Cultura, Arte, Tecnociência e Inovação tem como objetivo dar continuidade às ações conjuntas entre o Ministério da Cultura e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) no programa de pesquisa e inovação em Cultura, Arte e Tecnologia.
Além de difundir as ações do programa, o evento visa abrir um ciclo de reflexão continuada sobre o papel da cultura e das artes nos processos de inovação, através do debate de ideias entre gestores de políticas públicas, universidades, pesquisadores e artistas interessados na agenda.
Para esta I Rodada o MinC e a RNP propõem o painel-debate A arte em rede e a inovação. Uma conversa sobre as possibilidades que a interação entre as redes computacionais avançadas e a criação artística aportam para a inovação organizacional, de processos e/ou produtos.
É parte da programação também o espetáculo de arte telemática FRÁGIL, do projeto LABORATORIUM MAPA D2, realizado simultaneamente entre as cidades do Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador, com transmissão simultânea via Internet.
O LABORATORIUM MAPA D2 agrega três grupos de pesquisa artística e quatro grupos tecnológicos em torno da investigação, exploração e aplicabilidade das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e do Audiovisual na criação de FRÁGIL, espetáculo de arte telemática idealizado pelo Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: Corpoaudiovisual – GP Poética (UFBA), coordenado por Ivani Santana. FRÁGIL é fruto da intersecção de obras que se cruzam – na rede – para tratar de um tema comum: a fragilidade humana.
O espetáculo, inédito no Rio, é composto de uma instalação performativa do grupo LPCA (UFC) de Fortaleza, um hiperorganismo criado pelo NANO (Núcleo de Arte e Novos Organismos – EBA/PPGAV/UFRJ) e uma performance cênica do GP Poética.
FRÁGIL poderá ser assistido também via Internet, através dos sites www.poeticatecnologia.ufba.br e www.mapad2.ufba.br. No ambiente virtual, o usuário-web terá a disposição o “olhar” de câmeras instaladas nos locais das apresentações, criando assim, em tempo real, a dramaturgia do espetáculo.
As imagens serão captadas simultaneamente no MAM Rio, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, em Fortaleza, e no Campus Universitário de Ondina, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador.
Trata-se de uma experiência estética de aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação em processos de criação artística, tendo como focoo desenvolvimento de novas possibilidades de produção e interação de diversas linguagens das Artes através da rede.
O que é Web Arte?
A grosso modo, podemos dizer que um site de Web Arte disponibiliza um canal de experiências visuais, sonoras ou temporais com o visitante. Ao criar um trabalho de arte para a rede, parte-se do princípio de estabelecer relações com a sensibilidade do internauta, tornando a navegação, uma experiência insólita, cômica, hermética, repetitiva, labiríntica, estética etc. Aqui existe uma busca de resultados subjetivos, intimamente ligados com a experiência do visitante vivenciada no trabalho, que por sua vez, se presta a um grande número de leituras particulares que serão resultado direto da ação do repertório visual do interpretante. Assim, a leitura de típicos trabalhos de Web Arte que se utilizam de elementos do universo computacional (botões padrão, barras de navegação, mensagens típicas de softwares etc.) dependerão da existência das informações deste universo no repertório visual do visitante. Em outras palavras, se ele não conhecer do que exatamente se trata, sua leitura irá correr o sério risco de não ser satisfatória e ficar somente no nível estético ou de composição estrutural das imagens.
Atualmente, a Web Arte apresenta-se como uma expressão com linguagem ainda em definição. Muito do que é produzido para a Internet, ainda parte de conceitos oriundos de outros meios já existentes, como a pintura, a fotografia, o cinema e o vídeo. E em alguns casos, a influência vai além do conceito: semelhanças formais - linhas, formas e cores - acabam se apresentando também. Atualmente, as releituras e citações de artistas de períodos anteriores são práticas consagradas nas poéticas artísticas contemporâneas e muito do que é produzido com fins artísticos para a rede possui estes princípios. A própria prática de arte em rede, pode ser relacionada com a Mail Art - arte postal - dos anos 60, quando artistas experimentaram novas possibilidades e fizeram intercâmbios de criações em uma rede livre e paralela ao circuito oficial das artes.
Além de possuir fortes bases em outros meios já existentes - especialmente na pintura - a Web Arte estabelece uma verdadeira troca com sua versão de arte aplicada: o webdesign. Enquanto alguns designers buscam que suas criações com intuitos comerciais ofereçam um aspecto muito mais expressivo e autoral - desejando criar um estilo particular na confecção de sites - os artistas da rede, por sua vez, buscam nas soluções do design de tratamento de imagens e nos mesmos softwares de criação, os elementos necessários para viabilizar os seus trabalhos artísticos. Para muitos, não existe uma fronteira muito bem definida entre Web Arte e webdesign: os impressionantes usos de técnicas - em geral, animações em Flash - dotadas da primazia de domínio técnico, acabam recebendo um equivocado status de arte. Por outro lado, vários artistas da rede também realizam trabalhos de webdesign. No Brasil, o artista multimídia Rui Amaral (http://www.artbr.com.br) pode ser considerado um exemplo disso: na sua homepage possui tanto trabalhos de Web Arte - destituídos de qualquer funcionalidade - quanto criações que realiza com fins comerciais para a Internet e outros meios.ÿ
Entre os estrangeiros, podemos citar Yaromat (http://www.yaromat.com) - que simula um sistema operacional bastanteverossímil - entre os muitos sites artísticos que são criados por uma equipe ou empresa de webdesign.ÿ
Como já especificamos em outros momentos desta pesquisa, podemos encontrar sites da Internet com a insígnia "artes", basicamente de duas maneiras, definidos por Gilbertto Prado no texto "Os sites de arte na rede Internet":ÿ
"Sites de divulgação: dessa categoria faz parte a maioria dos sites que se encontra sobre a rubrica ïarteï na Internet. Cabe assinalar que muitos dos trabalhos artísticos disponíveis na rede, são imagens digitalizadas desse material que estão expostas em galerias e espaços museais. A rede nestes casos, funciona basicamente como um canal de informação e indicativo para uma possível visita a esses espaços. O caráter de informação e de divulgação são prioritários e remetem a todo tempo à obra original e/ou seu autor e/ou espaço de exposição. (...)