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Caso clínico

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Paciente com diabetes melito tipo 1 (DM1) tendo como característica uma grave deficiência de insulina que resulta da destruição das células-beta, que são células endócrinas nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar o hormônio insulina, que são liberadas quando a célula beta é estimulada regula os níveis de glicose no sangue.crônica e progressiva, pelo sistema imune. A síntese de insulina é orientada por gene no cromossomo 11, membro da família de genes. O RNAm orienta a síntese ribossômica de pré-pró-insulina, com quatro peptídeos. O peptídeo de sinalização é clivado muito cedo no processo da biossíntese, produzindo a pró-insulina. A pró-insulina é, então, levada para o retículo endoplasmático onde, com o peptídeo de conexão ainda anexado, se formam as pontes dissulfeto, produzindo a forma “dobrada” de insulina. A pró-insulina é concentrada em grânulos secretores no complexo de golgi. Durante esse processo de concentração, proteases clivam peptídeo de conexão, produzindo insulina. O desencadeamento da autoimunidade contra a célula-beta é causado, provavelmente, por agentes ambientais que atuam quando existe predisposição genética. Uma vez ativadas, células imunes invadem as ilhotas, e os efeitos deletérios sobre as células-beta são mediados por mecanismos relacionados, espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, e a citocinas pró-inflamatórias. Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina. Entretanto, o corpo pode criar resistência à insulina – ou seja, ele não responde da forma como deveria à ação da insulina e não a utiliza corretamente. Também pode acontecer de o paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do seu corpo. Nesse processo, a insulina insuficiente não consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e ele acaba se acumulando no sangue.
Paciente procurou um médico se queixando de fadiga, fome e sede excessiva, cansaço, ganho de peso e infecções frequentes (alguns exemplos são bexiga, rins, pele) foi então encaminhado para um endocrinologista, o qual pediu alguns exames para verificar a causa dos sintomas apresentados. Foram pedidos os seguintes exames: dosagem de glicemia, dosagem de hemoglobina glicosilada, dosagem de insulina, dosagem de frutosamina, dosagem de peptídeo C, Pesquisa de anticorpo antiinsulina. Ao receber o resultado dos exames, o paciente foi diagnosticado com diabetes tipo 2. No retorno da consulta, além de passar medicamentos o endócrino o encaminhou à um nutricionista para ser acompanhado no tratamento. Ao chegar no nutricionista, o mesmo iniciou a anamnese. Nesse momento, é importante o levantamento dos dados e o encontro do profissional com o diabético para estabelecer uma relação de confiança que será muito importante no tratamento. Essa fase inclui registros antropométricos (peso, altura, circunferências abdominais e outras medidas do corpo do paciente que o profissional julgue necessário). Também será importante selecionar no hábito alimentar dessa pessoa os alimentos preferidos e os não preferidos, além da quantidade desses alimentos, número e horário das refeições (é necessário que as informações estejam o mais próximo possível da realidade) A semiologia nesse primeiro momento é necessária, pois é muito importante para avaliar o estado do paciente. Após a anamnese o nutricionista avaliou o estado nutricional do paciente. A avaliação nutricional é a fase inicial do tratamento, pois o nutricionista tem acesso à necessidade nutricional do paciente e, se for detectada alguma carência de nutrientes, o nutricionista deve incluir os nutrientes necessários na alimentação. Após avaliar o estado nutricional, o nutricionista fez a orientação nutricional para o paciente, ou seja, chegar à um consenso com o paciente sobre a alimentação. O programa alimentar deve ter objetivos claros como, por exemplo: manutenção da glicemia a níveis aceitáveis, estimativa de correção de peso e de carências nutricionais, auxilio para manter as taxas bioquímicas dentro da normalidade e outros objetivos traçados em comum acordo entre paciente e profissional. Para isso, o nutricionista preparou um cardápio orientativo com o horário das refeições e os alimentos bem definidos de acordo com as condições do paciente, garantindo, assim, uma melhor execução do programa nutricional, que parte da mudança dos hábitos alimentares do paciente. Para chegar a esse objetivo o nutricionista deve ter uma relação de confiança com o paciente, pois o nutricionista conduz todo o tratamento. O paciente retorna à consulta do nutricionista para o monitoramento dos resultados do programa nutricional através de indicadores para medir a eficácia do mesmo. São eles: Medição periódica do peso, medição periódica da glicemia diária pelo menos três vezes – uma medição no jejum, outra duas horas após o almoço e uma medição 30 minutos antes de dormir, exames bioquímicos devem ser feitos pelo menos a cada dois meses. Se for apenas para acompanhar outras solicitações, podem ser feitas de acordos com critérios dos profissionais que acompanham o paciente, entre eles: hemograma, glicemia, uréia, creatinina, sódio e potássio, acompanhamento nutricional com periodicidade a ser combinada entre o profissional nutricionista e paciente.

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