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A Ginástica Rítmica II

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2017 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Ms. Vera F.G.Assis 
UNISANTA 
29/08/2017 
A Ginástica Rítmica 
 
2 A Ginástica Rítmica 
 
Apresentação 
 A Ginástica Rítmica, como conteúdo da Educação Física, pode e deve ser trabalhada com 
crianças a partir de 07 anos de idade, pois as mesmas já têm condições de desenvolverem 
combinações de movimentos fundamentais, segundo estudos científicos, entre eles o de Tani et al 
(1989). 
 A GR é a combinação de elementos corporais (Saltos, equilíbrios, flexibilidade, pivôs, ondas, 
diversas formas de andar e correr, saltitos e outros) com os movimentos dos aparelhos manuais 
oficiais (corda, bola, arco, maças e fitas) em harmonia com a música, escolhida para cada momento 
denominado de composição coreográfica. 
 Todo o processo de ensino-aprendizagem dessa modalidade deve ser desenvolvido através de 
uma metodologia lúdica, até que algumas crianças apresentem características específicas, indicando 
que as mesmas têm condições de treinarem a Ginástica Rítmica em um nível técnico de 
movimentos, perspectivando o esporte de alto nível. 
 Segundo Gaio (2008) criar e recriar são as temáticas de uma aula de GA, que se propõe 
trabalhar as diferenças como recurso pedagógico, num processo de trocas de experiências, no qual 
os movimentos acontecem a partir da modalidade esportiva que o professor planejou para aquele 
momento, sem técnica de execução definida como perfeita ou necessária. 
 Para a autora o movimento é de cada criança – amplo, pequeno, redondo, quadrado, 
limitado, expressivo, enfim tão diferente quanto às crianças, mas são os mesmos movimentos 
rítmicos, de elementos corporais, com aparelhos alternativos e oficiais, em um universo 
diversificado de expressão corporal. 
 Logo, compreender as crianças, jovens e adultos, conhecer suas características, reconhecer 
suas limitações e descobrir suas possibilidades de movimentos, é aceitar o desafio de dialogar com 
as diferenças a partir do corpo, pelo corpo e para o corpo. 
 
Breve Histórica da Ginástica Rítmica 
 
 A GR é fruto de um movimento renovador ginástico, que se processou em fase de lenta 
evolução, desde o inicio do séc. XIX, e que recebeu significativas contribuições das idéias 
humanísticas, que estavam presentes nas diferentes áreas do conhecimento humano e na evolução 
dos movimentos artísticos (PEUKER, 1973). 
 O movimento renovador ginástico, na Educação Física, é caracterizado pela valorização dos 
movimentos naturais e globais que eram desenvolvidos, objetivando a totalidade do homem- corpo 
e espírito em oposição aos movimentos construídos e segmentares que visavam apenas à parte 
física. 
 A Ginástica Rítmica faz parte deste movimento renovador ginástico, sendo que inúmeros 
foram os precursores e sucessores que a influenciaram e modificaram,contribuindo, assim, para a 
sua sistematização e desenvolvimento que levaram a Ginástica Moderna. 
 A GR, sistematizada por Rudolf Bode, 1911, e modificada por Medau a partir de 1939, recebeu 
da Educação Física, da Pedagogia e das artes da música, da dança e do teatro o seu caráter rítmico, 
estético e expressivo. Estas formas ginásticas tiveram repercussão nacional na Alemanha, e 
internacional, sendo muito difundidas em outros países, nos quais diversas escolas de ginástica e 
institutos de Educação Física começaram a desenvolvê-la, porém, cada um com a sua própria 
interpretação desses métodos (PEUKER, 1973). 
 
3 A Ginástica Rítmica 
 De acordo com Langlade (1970), esta ginástica, que antes era desenvolvida apenas como 
caráter educativo, passa a ser executada também com outro objetivo: o de demonstrações. Estas 
demonstrações ginásticas evoluíram para uma forma competitiva que, teve início em 1948, na 
União Soviética, que organizou uma competição interna de Ginástica Artística, como era assim 
chamada pelos países do leste europeu, que a consideravam como uma arte de expressão pessoal 
através do movimento (SCHMID, 1978). 
 Em 1952, foi fundada em Viena a Liga Internacional de Ginástica Moderna (LIGIM) que, de 
acordo com um critério rítmico, estético e expressivo denominou de Ginástica Feminina Moderna 
todas estas interpretações ginásticas originadas da escola de Bode e Medau. A LIGIM tinha por 
objetivo estudar e difundir as bases da GFM, assim como promover demonstrações e organizar 
competições entre as suas escolas filiadas (GAIO, 2008). Em 1962, a FIG reconhece a Ginástica 
Moderna como uma modalidade independente, aprovando o 1º Campeonato de Ginástica Moderna 
que foi realizado na Hungria, na cidade de Budapeste. A partir desta data até hoje este campeonato 
Mundial é realizado de dois em dois anos. 
 A GR sofreu, desde seu reconhecimento até a década de 80, diversas modificações referentes 
à definição e caracterização do trabalho a mãos livres, inclusão e determinação dos aparelhos 
oficiais, determinação dos tipos de provas, especificação de normas para elaboração, 
acompanhamento musical e julgamento das series; até mesmo quanto à sua denominação, este 
esporte sofreu diversas modificações tendo sido reconhecido oficialmente, a partir de 1975, como 
Ginástica Rítmica Desportiva. Segundo Santos (2004), atualmente denominada como Ginástica 
Rítmica. 
 
Elementos corporais na Ginástica Rítmica 
 Os elementos corporais na Ginástica Rítmica são as ações motoras que norteiam essa 
modalidade em nível de julgamento, pois são as dificuldades previstas no Código da Pontuação da 
FIG. 
 Estes elementos corporais são os saltos, saltitos, equilíbrio, Pivots, Flexibilidade ondas e 
outras formas de andar e correr, e também há utilização desses movimentos utilizando aparelhos 
manuais ou oficiais como (Corda, Bola, Arco, Maças e Fitas) em Harmonia com a música, escolhida 
para cada momento denominado de composição coreográfica. 
 Todo processo de ensino-aprendizagem dessa modalidade deve ser desenvolvido através de 
metodologia lúdica, até que algumas crianças apresentem características específicas, indicando que 
a mesma tem condições de treinarem a Ginástica Rítmica em um nível técnico de movimentos 
perspectivando o esporte de alto nível (GAIO, 2008). 
 Seguem algumas sugestões para pensar essa modalidade esportiva de forma pedagógica; 
 Os elementos corporais devem ser criados, descobertos e construídos a partir de brincadeiras 
de imitação de animais, de objetos, de estátuas, de seu mestre mandou, de atividades em 
duplas, pequenos e grandes grupos. 
 Os aparelhos oficiais como corda, bola e arco devem ser explorados a partir dos movimentos 
que constituem a cultura corporal de movimentos das crianças. Já os aparelhos Maças e 
Fitas devem ser trabalhados a partir de brincadeiras de circo, dos movimentos livres e 
criativos para os técnicos e expressivos. 
 Pode-se criar novos aparelhos denominados extraoficiais e a partir da criação buscar os 
movimentos possíveis para esses aparelhos, sem obrigatoriedade de semelhança com os 
aparelhos oficiais, se preocupando somente com o desenvolvimento do manejo e das 
combinações de movimentos corporais, aparelho e música. 
 
4 A Ginástica Rítmica 
 Os acrobáticos e pré-acrobáticos devem ser explorados a partir da idéia de buscar novas 
formas de colocar o corpo no solo, realizados sempre com a ajuda e proteção dos próprios 
colegas, com o auxílio do docente responsável pela turma. 
 Por último explorar bastante o trabalho rítmico, com atividade de cantar e gesticular, sons do 
cotidiano, sons do próprio corpo e dos aparelhos com eles mesmos e com o solo. 
 
MEDIDAS E DESCRIÇÕES DOS APARELHOS OFICIAIS DE GINÁSTICA RÍTMICA 
 
Fonte: Federação Internacional de Ginástica 
APARELHO DESCRIÇÃO 
CORDA 
Material: cânhamo ou material similar apropriado 
Comprimento: de acordo com a altura da ginasta. 
Forma: nós em ambas as extremidades, sem madeiras nas 
pontas. 
Cor: opcional, desde que seja uma cor visível. 
ARCOMaterial: madeira ou plástico 
Peso: 300 gramas no mínimo 
Diâmetro: 80 a 90 cm 
Cor: opcional 
BOLA 
 
Material: plástico 
Peso: 400g no mínimo 
Diâmetro 18 a 20 cm Cor: opcional 
 
 
MAÇAS Material: madeira ou plástico 
Comprimento: 40 a 50 cm 
Peso: 150 gramas no mínimo cada maça 
 
5 A Ginástica Rítmica 
 
Forma: forma de garrafa 
Cor: opcional, pode ser encapada 
 
FITA 
 
ESTILETE 
Material: madeira, de 
bambu, fibra ou 
Plástico. 
Comprimento: 50 a 60 
cm 
Forma: cilíndrica 
Cor: opcional 
EMENDA 
Material: cordão 
Fio de nylon ou 
similar, argola 
que tenha 
mobilidade 
Comprimento: 07 
 Cm no máximo. 
 
FITA 
Material: ace- 
Tinado. 
Comprimento: 
6 metros 
para a categoria 
 adulta, 5m p/ 
a categoria 
 juvenil. 
 
 
 
 Cada aparelho tem seu grupo corporal obrigatório, com exceção do arco, pois os elementos 
corporais deverão aparecer de forma equilibrada, ou seja, nenhum dos grupos corporais poderá ter 
mais de duas dificuldades suplementares em relação aos demais. No caso da Corda, Arco, Maças e 
Fita o número mínimo de elementos dos grupos poderão aparecer no máximo em duas 
dificuldades. 
 
 
 
 
SALTOS 
SALTOS, EQUILÍ- 
BRIOS, PIVOTS E 
 FLEXILBILIDADE 
ONDAS 
 
FLEXIBILIDADE 
 
EQUILÍBRIO 
 
PIVOTS 
 
BALANCEIOS BALANCEIOS CIRCUNDUÇÕES *EMPUNHADURA *EMPUNHADURA 
 
6 A Ginástica Rítmica 
ROTAÇÕES 
MOV. 
EM OITO 
ESCAPADAS 
LANÇAMENTOS 
E RECUPERA- 
ÇÕES 
ROLAMENTOS 
ROTAÇÕES 
PASSAGEM POR 
DENTRO 
PASSAGEM 
POR CIMA 
LANÇAMENTOS 
RECUPERAÇÕES 
MOV. EM OITO 
QUICADAS 
LANÇAMENTOS 
RECUPERAÇÕES 
MOLINETES E PEQ. 
CÍRCULOS. 
LANÇAMENTOS 
 
SERPENTINAS 
ESPIRAIS 
BALANCEIOS, CIRCUN- 
DUÇÕES, MOV. EM 
OITO. 
LANÇAMENTOS 
ESCAPADAS 
 
 O material escrito está exposto de forma condensada e tem como o objetivo, fornecer os 
principais fundamentos teóricos para que possamos pensar a GA de forma que possa ser praticada 
por um número maior de crianças no âmbito escolar. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA. Código de Pontuação de Ginástica Rítmica – 10º ciclo. 
2001. 
GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí, SP: Fontoura, 2008. 
LANGLADE. Teoria general de La Gymnast Magasine, 13, 1984, England p. 29-31. 
PEUKER. Ginástica Moderna sem aparelhos. Rio de Janeiro: Fórum, 1973. 
TANIS, GO ET al. Educação Física Escolar: uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: Editora 
USP, 1989. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 A Ginástica Rítmica

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