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Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
O objetivo dessa aula é aprender a anatomia da pelve feminina, direcionada para a obstetrícia. 
Além disso, entender as relações do feto com a bacia e com o útero. 
 
BACIA OBSTÉTRICA 
 
QUAL A IMPORTÂNCIA DE ENTENDER A ANATOMIA DA PELVE VOLTADA AO TRABALHO DE PARTO? 
▪ Avaliar o bom manejo do parto 
▪ Auxiliar no diagnóstico da gravidez 
▪ Auxiliar no diagnostico das complicações durante o trabalho de parto 
 
DIVISÃO DA PELVE: 
▪ Pelve maior: grande bacia → pelve falsa 
▪ Pelve menor: pequena bacia (bacia obstétrica) → pelve verdadeira 
Separadas pela linha inominada (vai do promontório até a margem superior da sínfise púbica) 
 
OSSOS E ARTICULAÇÕES DA PELVE: 
A pelve é formada por 04 ossos, através dos quais o peso do corpo é transmitido para os MMII: 
▪ (1) Sacro: posterior 
▪ (1) Cóccix: parte inferior da coluna vertebral 
▪ (2) Ilíacos: laterais 
Esses ossos articulam-se por meio de 03 articulações: 
▪ Sínfise púbica 
▪ Articulação Sacroilíaca 
▪ Articulação Sacrococcígea 
 
Na gestação, essa anatomia passa por alterações. A gestante, a partir de 36 semanas, vai a ir 
no serviço de saúde dizendo que está com dor na coluna, sensação de que a bacia está se 
abrindo. Isso ocorre pelo afastamento dos ossos, principalmente na pequena bacia. 
 
 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
BACIA MAIOR 
Limites: 
▪ Lateral: fossas ilíacas internas 
▪ Posterior: coluna vertebral 
▪ Anterior: musculatura abdominal 
Diâmetros: 
 
DIÂMETROS TRANSVERSOS 
Diâmetro biespinha Diâmetro bicrista 
Entre as EIAS 
Mede 24 cm 
Entre os pontos mais altos da crista ilíaca 
Mede 28 cm 
DIÂMETRO ANTERO-POSTERIOR 
Também chamado de diâmetro sacropúbico externo, conjugata externa ou diâmetro de Baudelocque 
Entre a fosseta abaixo do processo espinhoso de L5 até a borda superior da sínfise púbica 
Mede 20 cm 
 
BACIA MENOR (escava, escavação ou bacia obstétrica) 
É dividida, didaticamente, em estreitos. 
 
 Corte sagital Estreito superior Estreito médio Estreito inferior 
ESTREITO SUPERIOR 
 
Delimitado pela saliência do promontório, pela borda anterior da asa do 
sacro, pela articulação sacroilíaca, pela linha inominada, pela eminência 
ileopectínea e pela borda superior da sínfise púbica 
▪ Diâmetros antero-posteriores (conjugatas anatômica, obstétria e 
diagonal) 
▪ Diâmetros transversos 
▪ Diâmetros oblíquos 
Conjugata vera anatômica Conjugata vera obstétrica Conjugata diagonal 
Entre a borda superior da 
sínfise púbica e o promontório 
Mede 11 cm 
Menor interesse obstétrico 
Entre o promontório e a face 
interna da sínfise púbica 
Mede 10,5 cm 
Mais curta (pode impedir a 
passagem do feto) 
Entre o promontório e a borda 
inferior do púbis 
Mede 12 cm 
: 
▪ Anatômica 
▪ Obstétrica 
▪ Diagonal 
 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
ESTREITO MÉDIO 
 
Delimitado pela saliência do promontório, pela borda anterior da asa do 
sacro, pela articulação sacroilíaca, pela linha inominada, pela eminência 
ileopectínea e pela borda superior da sínfise púbica 
Diâmetro sacromediopúbico Diâmetro bi-isquiático 
É antero-posterior 
Entre concavidade do sacro até face posterior da 
sínfise púbica 
Mede 12 cm 
É transverso 
Entre as espinhas isquiáticas 
Mede 10,5 cm 
É o ponto de maior estreitamento do canal 
ESTREITO INFERIOR 
 
Delimitado, no sentido posteroanterior, pela ponta do cóccix, estende-se 
pela borda inferior do grande ligamento sacroisquiático, pela face interna da 
tuberosidade isquiática e pela borda inferior do ramo isquiopúbico, até 
atingir a borda inferior da sínfise púbica. 
Diâmetro bituberoso Diâmetro cóccix-suprapúbico 
(conjugata êxitus) 
É transverso 
Entre as tuberosidades isquiáticas 
Mede 11 cm 
É antero-posterior 
Entre a ponta do cóccix e a borda inferior da 
sínfise púbica 
Mede 9,5 cm 
 
[ ! ] Pontos importantes: 
▪ Distócia de progressão: o bebê tem cerca de 50 cm de comprimento, aí fica em flexão 
generalizada para caber dentro do útero que só tem em média 30 cm. Conforme a gestação 
vai avançando, em trabalho de parto, o bebê precisa atravessar esses três estreitos. Se ele 
passar, vai nascer. Se não passar, isto é, se ficar retido ali no diâmetro bicrista, diz-se que 
ocorreu uma distócia de progressão, ou seja, o feto passa pela grande bacia mas não passa 
pela pequena bacia. Essa distócia também pode ser de partes moles, por ex. um edema do 
colo do útero que dificultou a passagem. 
▪ Valor estimado da conjugata obstétrica: na pelvimetria verifica-se 
se o promontório é atingível ou inantingível. Você coloca dois 
dedos na vagina, encostando no promontório do sacro e na sínfise 
púbica. Aí depois você marca com a outra mão pra ver mais ou 
menos o tamanho. Depois você usa uma régua pra ver quanto 
mede, aí tem o valor estimado da conjugada obstétrica. 
▪ No estreito médio, se o diâmetro bi-isquiático for < 10 cm, o bebê não passa. 
▪ Planos De Lee: Na descida fetal, o diâmetro 
biciático/biespinha é a referência 0. Se o bebê estiver 
acima, vai ser menos. Se estiver para baixo, vai ser mais. 
Aí, por exemplo. Quando se diz que “o bebê está em 0” 
significa que o bebê está no diâmetro bi-isquiático. 
▪ No estreito inferior, o diâmetro A-P pode não involuir 
totalmente após o parto, aí as pacientes referem que 
depois do parto ficaram “cadeirudas” e a calça não entra 
mais. 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
TIPOS DE BACIA 
Existem quatro tipos de bacia, classificados com base na forma do estreito superior: 
Ginecoide: feminina típica. Diâmetro 
bituberoso grande. Prognóstico de parto 
excelente. 
Antropoide: masculina. Um pouco mais 
estreito, mas se se durante a descida o 
bebê girar bem, o prognóstico é bom. 
Androide: achatada. É estreito, sendo 
comum ocorrer distócia durante a descida. 
Provavelmente o parto não vai ocorrer. 
Platipeloide: elípitica. O diâmetro antero-
posterior é menor, por isso tem mais risco 
de distócia na insinuação (flexão da cabeça 
do bebê durante o trabalho de parto). 
 
 
 
EXAME CLÍNICO DA BACIA 
Basicamente, o exame da bacia se resume à avaliação dos diâmetros (pelvimetria) e da 
morfologia pélvica (pelvigrafia). Essa avaliação pode ser interna e externa. É importante saber 
os estreitos que cada uma consegue avaliar. 
▪ Pelvimetria: Estreito inferior (diâmetro bituberoso) e Estreito superior (conjugata diagonal) 
▪ Pelvigrafia: Estreito superior (arco suprapúbico e arco anterior)e Estreito médio (espinha 
isquiática) 
 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
PELVIMETRIA 
Externa Interna 
 
Diâmetro bituberoso - Estreito inferior 
Paciente em posição ginecológica (coxas 
hiperfletidas sobre a bacia). Então você palpa e 
localiza as margens internas das tuberosidades 
isquiáticas bilateralmente e mede a distância 
entre elas com fita métrica. 
 
Conjugata diagonal – Estreito superior 
A avaliação é feita por meio do toque 
ginecológico mensurador. Você introduz o dedo 
indicador e coloca seu extremo sobre a saliência 
do promontório. Uma vez atingido o promontório, 
marca-se, com o dedo da outra mão, o ponto de 
encontro entre a face anterior do púbis e a mão 
que já o tocava. 
 
Conjugata vera obstétrica = 
Conjugata diagonal – 1,5 
 
Se na pelvimetria interna o promontório for inatingível: 
▪ Conjugata diagonalis > 12 cm 
▪ Conjugata vera obstétrica > 10,5 cm 
 
PELVIGRAFIA 
Externa Interna 
 
Ângulo subpúbico - ápice do triângulo 
anterior do estreito inferior 
Com a paciente em posição ginecológica, aplica-
se a face palmar dos polegares, em abdução, 
sobre o ramo isquiopúbico, tocando os extremos 
dos dedos embaixo do ligamento arqueado. 
Assim, o examinador pode conceber uma 
representação da forma, do tamanho e das 
proporções do ângulo subpúbico. 
 
Avalia a configuração interna da pelve. 
Arco anterior - estreito superior 
Espinha isquiática – estreito médio 
O arco anterior é representado pela porção 
anterior da pelve menor, e sua avaliação permite 
verificar as possibilidades de adaptação do polo 
cefálico ao estreito superior. No estreito médio, 
busca-se avaliar a maior ou menor saliência das 
espinhas isquiáticas, uma maneira indireta de 
verificar o estreitamento dessa região. 
Não se espera distócia de estreito 
superior 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
ESTÁTICA FETAL 
As manobras de Leopold visam determinar a apresentação e posição do feto. São quatro: 
MANOBRAS DE LEOPOLD 
1ª Manobra 2ª Manobra 
Delimitar altura do fundo uterino 
 
As mãos se dispõem encurvadas, procurando 
reconhecer, com a face palmar, o contorno do 
fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. Na 
maioria dos casos, sente-se aí o polo pélvico. 
Se houver líquido amniótico suficiente, é possível 
notar o “rechaço”, que consiste em imprimir um 
impulso no polo fetal, quando ele volta à situação 
primitiva e é percebido pela palpação. 
Sentir o dorso fetal 
 
Procura-se deslizar as mãos, do fundo uterino em 
direção ao polo inferior do órgão. A região dorsal 
do feto apresenta-se como superfície resistente e 
contínua. Quando o dorso se orienta para trás, 
ficam mais perceptíveis as pequenas partes fetais 
que tomam contato mais direto com a parede 
anterior; caso elas estejam à esquerda, aquele 
ficará à direita e vice-versa. 
É importante perceber o local do dorso, pois é 
onde é possível auscultar o BCF. 
3ª Manobra 4ª Manobra 
Explorar mobilidade do polo fetal que se 
apresenta com relação ao estreito superior 
 
Com a mão em “C”, tenta apreender o polo entre 
o polegar e o dedo médio da mão direita, fazendo 
movimentos de lateralidade que indicam o grau 
de penetração da apresentação na bacia. 
Quando ela está alta e móvel, esse polo balança 
de um lado para outro. 
Determinar a apresentação, ou seja, 
identificar os polos cefálico e pélvico 
 
O examinador volta suas costas para a cabeça da 
paciente, colocando as mãos sobre as fossas 
ilíacas, caminhando em direção ao hipogástrio. 
Com as extremidades dos dedos, procura 
penetrar na pelve. Ao abranger o polo que aí se 
apresenta, verifica pelas suas características se é 
cefálico (menor, liso, consistente, irredutível) ou 
pélvico (maior, irregular, amolecido e deixando-se 
deprimir). 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
Quando se fala em estática fetal, são avaliadas quatro coisas: 
1. Atitude/Hábito 
2. Situação 
3. Apresentação 
4. Posição 
 
ATITUTE FETAL / HÁBITO FETAL 
É a relação das diversas partes do feto entre si. 
O feto se aloja na cavidade uterina em atitude de flexão generalizada, o que dá ao concepto a 
forma ovoide, o ovoide fetal, que apresenta então dois polos: o cefálico e o pélvico. 
O ovoide fetal é dividido em: 
▪ Ovoide cefálico: cabeça 
▪ Ovoide cormico: tronco e membros. 
 
 
 
 
 
A atitude fisiológica da cabeça fetal pressupõe que ela esteja 
flexionada, com o mento aconchegado ao esterno, o que se 
denomina apresentação cefálica fletida (de vértice ou de occípio). 
 
Pode acontecer que a cabeça apresente-se em extensão/defletida, às custas de afastamentos 
do mento em relação ao esterno, de graus variados: 
▪ 1º grau: apresentação de bregma 
▪ 2º grau: apresentação de fronte (glabela) 
▪ 3º grau: apresentação de face (mento) 
 
1º GRAU 2º GRAU 3º GRAU 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
 
SITUAÇÃO FETAL 
É a relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal 
A situação pode ser: 
▪ Longitudinal: quando os eixos se coincidem. 
▪ Transversa: quando os eixos são perpendiculares. 
▪ Oblíqua/Inclinada: quando os eixos se cruzam. 
 
Na gestação a termo, a situação longitudinal é a mais frequente → pelo próprio formato do 
útero, o polo pélvico tende a ficar no fundo uterino que tem mais espaço, e o polo cefálico fica 
no segmento inferior, que tem menores dimensões. 
 
APRESENTAÇÃO FETAL 
É a região fetal que ocupa o estreito superior e nela vai se insinuar 
A apresentação varia, de acordo com a situação: 
SITUAÇÃO LONGITUDINAL: 
▪ Apresentação Cefálica: polo cefálico. 
▪ Apresentação Pélvica: polo pélvico. 
SITUAÇÃO TRANSVERSA: 
▪ Apresentação Cormica: dorsoanterior ou dorsoposterior. 
 
Obs.: não existe apresentação antes do 6º mês de gestação, porque o feto não vai estar tão 
insinuado. As descidas começam a acontecer somente a partir do 6º mês. 
CÓRMICA: 
DORSOANTERIOR 
CÓRMICA: 
DORSOPOSTERIOR 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
Caso uma parte menor do feto (ex.: um dos membros) se antepõe à 
apresentação durante o trabalho de parto, ocupando a vagina ou 
mesmo se exteriorizando pela vulva, denomina-se procidência ou 
prolapso. 
Esse prolapsotambém pode ser do cordão umbilical. Nesses casos, é 
indicado colocar a paciente na posição maometana para evitar a 
compressão do cordão umbilical. Depois disso, encaminhar ao centro 
cirúrgico. E a neonatologia deve estar pronta para receber o bebê. 
 
A apresentação pélvica pode ser completa ou incompleta: 
Completa Incompleta 
 
Coxas fletidas e aconchegadas ao abdome, e 
as pernas fletidas junto às coxas 
 
Modo nádegas: MMII estirados e rebatidos 
de encontro à parede do ventre fetal 
Modo de joelhos e pés: joelhos e pés são 
procidência 
 
FREQUÊNCIA DE CADA TIPO DE APRESENTAÇÃO: 
 
 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
POSIÇÃO FETAL 
É a relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno 
A posição pode ser: 
▪ Esquerda/1ª posição: dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo materno. 
▪ Direita/1ª posição: dorso se orienta para o lado direito materno. 
Mas não basta saber só isso, é preciso saber a variedade de posição, que se define como a 
relação dos pontos de referência maternos e fetais. A variedade de posição complementa a 
orientação espacial do feto ao relacionar um ponto de referência da apresentação fetal com um 
ponto de referência ósseo da bacia materna, levando-se em consideração as faces anterior, 
posterior ou lateral da gestante. Desse modo, são usadas três letras: 
1ª Letra 2ª Letra 3ª Letra 
Ponto de referência da 
apresentação fetal: 
– O (occipício) 
– B (bregma) 
– N (naso) 
– M (mento) 
– S (sacro) 
– A (acrômio) 
Lado materno para o qual 
está voltado o ponto de 
referência fetal: 
– D (Direito) 
– E (Esquerdo) 
 
Essa letra é suprimida nas 
variedades anteroposteriores 
Variedade de posição: 
– A (anterior) - eminência 
ileopectínea, 
– T (transversa) - extremidade 
do diâmetro transverso 
– P (posterior ou púbis) - 
sinostose sacroilíaca ou 
púbis 
– S (sacro) - materno 
 
Pontos de referência: 
 
 
 
1: púbis 
2: eminência ileopectínea - variedades 
direitas anterior e esquerda anterior 
3: extremidade do diâmetro transverso - 
variedades direitas transversa e esquerda 
Transversa 
4: articulação sacroilíaca - variedades 
direitas posterior e esquerda posterior 
5: sacro 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
REFERÊNCIAS ANATÔMICAS DO CRÂNIO FETAL: 
Suturas: 
– Metópica: entre os ossos frontais 
– Sagital: entre os ossos parietais 
– Coronal: entre os ossos frontal e parietais 
– Lambdóide: entre os ossos parietal e occipital 
Fontanelas: 
– Bregma (anterior – formato de losango) 
– Lamda (posterior – formato de Y) 
 
 
REFERÊNCIAS ANATÔMICAS DA PELVE FEMININA: 
 
 
 
Obstetrícia Thomás Rocha Campos 
Bacia Obstétrica e Estática Fetal Medicina - UFOB 
 
Desse modo, sabendo a referência do feto e a referência da bacia da mãe, fica fácil! 
Apresentação Occiptopúbica 
Anterior (OP) 
Apresentação 
Occiptoesquerda Anterior 
(OEA) 
Apresentação 
Occiptoesquerda Transversa 
(OET) 
 
Apresentação 
Occiptoesquerda Posterior 
(OEP) 
Apresentação Occiptossacra 
(OS) 
Apresentação Occiptodireita 
Posterior (ODP) 
 
Apresentação Occiptodireita 
Transversa (ODT) 
Apresentação Occiptodireita 
Anterior (ODA) 
Apresentação De Bregma (B) 
 
Apresentação De Face (M) Apresentação De Fronte (N) 
 
 
UFA! Acabou! A prof disse que precisa saber: conjugata vera e diagonalis, os estreitos, qual o 
melhor tipo de bacia, frequência dos tipos de bacia, essa ideia aí de posições...

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