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Fisiopatologia do processo de sensibilizacao (periferica e central)

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Definição de sensibilização
Fenômeno pelo qual ocorre uma relação desproporcional entre o estimulo provocado e a percepção de dor: diminuir o limiar de dor
Aumento da atividade neuronal
Aumento da eficácia sináptica
Diminuição da atividade da via inibitória nociceptiva 
Alodinia: estímulos não nocivos podem ser interpretados como nocivos em condições patológicas de lesão periférica ou por plasticidade do SNC (gráfico no slide) 
Hiperalgesia: quando a uma dor é maior do que a normal que seria sentida
Sensibilização periférica
Desenvolve-se no local da injuria tecidual
Ocorre devido a mudanças nos limiares dos nociceptores locais
Dano celular – libera mediadores inflamatórios, degranulacao de mastócitos e indução de enzimas inflamatórias que sensibilizam os nociceptores, ou seja, intesidade e estimulos não nocivos passam a ser interpretados como dolorosos. Então o sistema nociceptivo torna-se hiperalerta em condições nas quais há um risco de lesão adicional, como no período imediatamente após um estimulo nociceptivo. Concluindo, estímulos de baixa intensidade tomam uma via dolorosa mais rápido
Na sensibilização periférica acontece descargas ectópicas, que são impulsos elétricos anormais espontâneos evocados e repetitivos a partir de locais incomuns e diferentes das terminações nervosas
Fontes das descargas ectópicas
Neuromas (formado no coto proximal do axônio seccionado ou traumatizado por brotamento de novas fibras)
Axônios desmielinizados por trauma, processos autoimunes, aferentes adjacentes intactos e gânglios da raiz dorsal 
Uma outra forma de definir pode ser:
Resposta aumentando dos terminais dos nociceptores, decorrente da ação de neuromediadores inflamatórios
Origina a alodinia e hiperalgesia
Consequência, a nível de nociceptores, da diminuição do limiar, indução de descargas ectópicas e aumento na quantidade de canais de Na+
Mecanismo diretamente vinculado à dor nociceptiva inflamatória
Em lesões traumáticas, terminais nervosos são geralmente comprometidos o que produz uma sobreposição de mecanismos inflamatórios e neuropáticos, consequentes à degeneração walleriana do nervo (perda da bainha de mielina)
Sensibilização central
É uma facilitação do SNC à passagem de estímulos nociceptivos. Pode ser explicada também como uma alteração plástica de neurônios da coluna dorsal da medula espinhal, da transmissão nociceptiva, desinibição e modificação neuronal
Leva à diminuição do limiar a dor, ao aumento da resposta ao estimulo nocivo, e ao aumento da área receptiva, que leva as áreas sem lesão a produzirem dor quando estimulados 
Exemplo é: Migrânea: inflamação que ocorre nos vasos da meninges ocasionadas pela ativação do sistema trigemial – após uma período variável de cefaleia, o paciente pode sentir desconforto ou dor ao passar as mãos ou pentear os cabelos
Acontecem 2 efeitos da sensibilização central; Estimulos inocuos (tato) passam a gerar dor e a amplificacao da area de geracao de dor (da meninge que passa para a pele)
Dor por lesão do sistema nervoso periférico
Definição: Após um insulto, seja traumático ou patológico aos nervos periféricos, ocorre uma sucessão de eventos, como resultado do processo reparador, causando modificações estruturais e funcionais, que vão alterar a condução nervosa, induzindo sensibilização periférica e central 
Macrófagos ativados e a células de schwann sintetizam mediadores inflamatório para a regeneração nervosa (TNF, IFN, TGFbeta, e fatores de crescimento)
Fator de crescimento nervoso (NGF) aumenta a síntese e transporte e o conteúdo neuronal de neuropeptídios algiogênicos (produtores de dor)
Sensibilização dos receptores nociceptivos das fibras C
Resposta a estímulos mecânicos e térmicos normalmente inócuos ou atividade espontânea (dor em queimação)
Atividade espontânea das fibras mielinizadas A causam parestesias independente do estimulo 
(ela ficou explicando tipos de sensibilização do sistema nervosos periférico)
O exemplo do membro fantasma
Correntes enfáticas (são potenciais gerados por neurônios degenerados ou amputados) são geradas em fibras degeneradas e em neuromas de amputação.
Isso causa uma despolarização em células vizinhas causando a excitação cruzada que envolve fibras Adelta e C
Isso faz com que haja a gênese dos fenômenos alodinia e hiperpatia também
Sensibilização central
Estrutura do corno posterior da medula e muito afetada pela lesão dos aferentes periféricos
modificações anatômicas e fisiológicas causam isso
Conceito
Quando acontece uma desorganizacao sinápticas, ampliação da distribuição espacial das terminações aferentes intactas nos locais deaferentados (brotamento de novas terminações dos tipos Abeta)
Aumento dos campos receptivos e veiculação de estímulos discriminativos inócuos nos neurônios do corno posterior da medula
Alodinia
Explicando
Na lamina 3 e 4 chega a fibra A beta que não é responsável pelo sentido da dor. Se por algum motivo a fibra A beta invade a lamina 2 que é inervada pela fibra C então um estimulo que não seria da dor, agora passa a ser porque ele sobe por uma via na medula que estimula a dor.
Wind up
Estímulos repetitivos o corno posterior causam uma mudança na conformação dos canais de sódios do neurônio receptor da medula, por conta da mudança do Mg. Isso faz com haja uma somação dos estímulos normais mais os estímulos causados por essa mudança da conformação do canal de sódio.
Problemas na modulação
Quando há um estimulo continuo periférico e isso faz com que alguma hora o estímulos inibidor (GABBA) descendente falhe e haja uma intepretacao maior pelo SNC, sentindo mais dor do que deveria.
Dor do membro fantasma
Secção dos nervos periféricos durante amputação (slide não consegui copiar) 
Resumindo:
Acontecem mudanças neuroplasticas, ou seja, novas conexões surgem por conta de um sistema de defesa de acordo com a premissa de que evolutivamente nós não podemos ficar sem sentir dor ou qualquer coisa em nenhum lugar. Portanto quando há essa perda do membro há uma inervação cruzada seja ela na medula ou até mesmo no cortex, para que alguma dor seja sentida como um a adaptacao evolutiva.

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