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ESTUDO DIRIGIDO DOR LUIZ HENRIQUE CLAUBER DE MELLO

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ESTUDO DIRIGIDO – ELETROTERAPIA - FISIOLOGIA DA DOR
Professoras: Isabel Bini 
Nome: LUIZ HENRIQUE CLAUBER DE MELLO 2013705
Data:01/04/2021 Turma: Fisioterapia 5º período	 Turno: Matutino 
Quanto a fisiologia da dor, responda corretamente as questões seguintes, usando como matéria de apoio, os dois capítulos recomendados na web aluno – programa de aprendizagem – formas de avaliação.
1- Defina o que é, e qual o seu papel, no processo doloroso
ALODÍNEA – hipersensibilidade do tecido afetado.
ANALGESIA - perda ou ausência de sensibilidade à dor, que pode ser induzida por substâncias químicas, devida a lesões neurológicas, vasculares ou, ainda, a problemas psicológicos.
DOR – mecanismo de defesa do organismo que alertam o cérebro de que seus tecidos podem estar em perigo, ainda que possa ser iniciada sem que tenha ocorrido dano físico aos tecidos.
CÉLULAS DE TRANSMISSÃO (CÉLULAS T) – são os neurônios de segunda ordem.
FIBRAS A-delta – fibras maiores com uma camada fina de mielina, produzem sensação de dor rápida, clara e localizada.
FIBRAS A-beta – fibra nervosa periférica aferente, grandes mecanorreceptores, mielinizados, com baixo limiar e que respondem a toques leves e à informação mecânica de baixa intensidade.
FIBRAS C – fibras pequenas e desmielinizadas que transmitem o impulso via neurônios do corno dorsal, produzem uma sensação mais difusa e incômoda.
NEUROTRANSMISSOR – são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo.
SUBSTÂNCIA P, E DIGA ONDE ELA É PRODUZIDA – é produzido nos gânglios da raiz dorsal da medula espinhal, sendo armazenada nas terminações dos nervos periféricos aferentes. Extravasamento de substâncias que inicia a nocicepção.
ENCEFALINA – substância liberada pelo organismo e que reduz a percepção da dor, ligando-se aos sítios de receptores de dor.
ÀCIDO ARACDÔNICO – é liberado pela membrana celular e quando tem a presença de cicloxigenase, o ácido arcdônico é convertido em prostaglandina.
CÉLULAS DA SUBSTÂNCIA GELATINOSA (CÉLULAS SG) – pequenos neurônios internunciais que podem excitar ou inibir a transmissão dos estímulos nocivos.
EFEITO PLACEBO – está ligado a um mecanismo psicológico por meio do qual ocorre um grau de redução da dor, se o paciente acredita que o tratamento é benéfico.
PONTOS GATILHO – são áreas hipersensíveis que se formam dentro de músculos ou tecido conjuntivo.
2- Diferencie sensibilização periférica da sensibilização central, elencando na ordem correta, os eventos envolvidos.
Sensibilização periférica ocorrem nas próprias terminações livres. Processo inflamatório intenso – estímulo nocivo de forma intensa, repetida e prolongada- aumento da atividade neuronal espontânea- redução do limiar de ativação dos nociceptores-aumento da resposta a estímulos.
Sensibilização central ocorrem nos neurônios do corno dorsal da medula espinhal. Estimulação periférica frequente, intensa e crescente das fibras C, aumento da atividade de neurônios da medula espinhal, liberação aumentada de glutamato, remoção do Mg++ bloqueador do receptor NMDA – ativação – ampliação da área de dor- hiperalgesia- alodínea- dor referida- intensa ativação de receptores – envolvimento de fibras nervosas adjacentes que estavam adormecidas – denomina neuroplasticidade – explica a amplificação da área dolorosas além da lesão inicial.
3- Diferencie dor aguda de dor crônica (em todos os aspectos), que geram a respectivas sensações.
Dor aguda – em pontada, bem localizada, respondem a estímulos nocivos como queimar e cortar.
Dor crônica- sensação continua ou de queimação e é mal localizada.
4- Se considerarmos, “uma topada do dedão”, explique fisiologicamente a transição sentida pelo indivíduo, desde o momento do contato com o objeto duro, até a dor surda, de maior duração.
Inicialmente, tem uma dor aguda associada com o contato físico do dedo com um objeto duro – a dor transitória – seguida de uma dor mais surda, latejante que dura por mais tempo, essa é a dor prolongada causada pelo curso de liberação, no dedo, dos mediadores químicos do tecido lesado.
5- Diferencie a teoria da padronização, da teoria da especificidade, e explique, porque, ambas foram refutadas pelos pesquisadores.
A teoria da padronização diz que não existem receptores especializados na pele, ao contrário, um único nervo “genérico” responde de maneira diferente a cada tipo de sensação, criando um impulso codificado de forma única, formado por um padrão espaço- temporal, que envolve a frequência e o padrão de transmissão do nervo. Essa teoria foi refutada baseadas na evidência física da especialização fisiológica das unidades de receptores e fibras. Além disso, esta teoria não consegue explicar o papel desempenhado pelo cérebro na percepção da dor, conforme foi descrito na teoria da especificidade. 
A teoria da especificidade propõe que o corpo contém apenas quatro tipos de terminações nervosas sensoriais. Um único nervo poderia responder apenas a um estímulo específico, como temperatura, dor ou toque. Foi refutada por Melzack e Wall, com a evidência clínica descrevendo as sensações da dor em pacientes portadores de queimadura graves (com lesões de nervos periféricos, pacientes amputados (dor fantasma do membro) e pacientes com doença degenerativa do nervo (neuralgia periférica).
6- Descreva a teoria da comporta de controle da modulação da dor.
Está baseada na premissa segundo a qual a SG, localizada no crono dorsal da medula espinhal modula os impulsos do nervo aferente. Influenciando as primeiras células da transmissão central, que correspondem ao trato neo-espinotalâmico ou paleo- espinotalâmico e ativam o controle central, estimulando os mecanismos responsáveis pela resposta e percepção da dor.
7- Como funciona o sistema opioide endógeno?
Permitem a excitação dos neurônios descendentes da SCPA impedindo a inibição de fundo das células da SCPA, ao invés de fazer excitação direta (os opioides desativam, ou bloqueiam, a inibição dos neurônios da SCPA). Quando isso acontece as células ficam livres para exercer suas próprias influências descendentes sobre as células SG do corno dorsal da substância cinzenta da medula espinhal que, por sua vez, inibirão a transmissão das informações nociceptivas através das células T.
8- Faça um fluxograma representando o ciclo dor-espasmo-dor
Contração constante – isquemia – estímulo dos receptores de dor no músculo – dor – espasmo 
9- Explique: O que é, como devemos aplicar e interpretar a escala EVA (Escala visual analógica)
Uma vez feita a avaliação subjetiva, o clínico pode também obter, do paciente um valor de referência basal da resposta objetiva à dor. Isso permite que o clínico quantifique os aumentos ou diminuições dos níveis ou tipos de dor sentida pelo paciente. O paciente marca; sobre uma linha, onde na extremidade esquerda tem “a pior dor que poderia sentir” e na extremidade direita “sem dor”, assim marca onde a dor está melhor representada. Em seguida, o clínico mede a distância do lado direito da linha até a “marca” de dor. Uma nova EVA deve ser usada em cada avaliação e o paciente não deve ver ou empregar respostas anteriores como referência. A EVA é consistente, confiável e fácil de ser empregada. Pode ser utilizada antes e depois os tratamentos para medir a eficácia do tratamento, ou dia a dia para medir o progresso do paciente.
10- Esclareça, o que é dor referida, e desenhe um fluxograma que explique seu mecanismo
Dor referida é a dor que se origina das estruturas profundas do corpo é geralmente sentida pelo indivíduo em locais que estão distantes do local de origem.
Neurônios do corno dorsal - recebem impulsos de grande variedade de fontes que são inervadas pelo mesmo segmento espinhal – impulsos convergentes – incluem impulsos nociceptivos de áreas cutâneas –incluem impulsos nociceptivos de áreas viscerais – células de transmissão – passam a informação nociceptiva – centro superiores – não conseguem distinguir a fonte da informação – percebee interpreta como sensação dolorosa.
11- Conceitue: 
NORMALGESIA aumentando-se a intensidade do estímulo se atinge finalmente um nível limiar que cruza o limite entre ausência de sensação de dor e dor.
HIPOALGESIA – transmissão suprimida da dor (inclinação reduzida) significa que são necessárias maiores intensidades de estímulo para atingir o nível limiar, ou seja, é mais difícil provocar sensações de dor.
HIPERALGESIA – - transmissão de dor sensibilizada significa que o nível limiar é atingido muito mais cedo, ou seja, as sensações de dor são desencadeadas com estímulos mais fracos.
12- Diferencie: HIPERALGESIA PRIMÁRIA de HIPERALGESIA SECUNDÁRIA
A hiperalgesia primária, que reduz o limiar da terminação nervosa aos estímulos nocivos e amplifica a resposta dolorosa. A hiperalgesia secundária aumenta o tamanho de área dolorida, às medidas que substâncias químicas se difundem nos tecidos vizinhos, tornando-os hipersensíveis.
13- Diferencie:
NEURÔNIO DE PRIMEIRA ORDEM – uma vez que as fibras nervosas A- beta, A-delta e C se originam na periferia e terminam em áreas diferentes do corno dorsal. Nervo sensorial que se localiza fora do sistema nervoso central e cujo corpo celular se encontra no gânglio da raiz dorsal.
NEURÔNIO DE SEGUNDA ORDEM – nervo cujo corpo se localiza na medula espinhal. Ele conecta neurônios de segunda e terceira ordens (nervos cuja o corpo celular fica no tálamo e que se prolonga no córtex cerebral).
14- Diferencie LIMIAR DA DOR, de TOLERÂNCIA À DOR
Limiar de dor é o nível necessário para que o estímulo nocivo alerte o indivíduo sobre um potencial ameaça ao tecido.
Tolerância à dor é uma medida de quanta dor uma pessoa pode ou irá suportar.
15- Explique o que é a dor fantasma, e como pode ser possível o paciente a sentir, mesmo na ausência do membro
Quando um membro foi amputado ou os nervos sensitivos de um membro foram destruídos, em alguns casos pode ainda estar presente a sensação do membro e às vezes pode ser percebida uma dor referida no membro que está faltando. A dor no membro fantasma é geralmente descrita como sensações de queimação, choque ou de cãibra. A fonte dessa dor podem ser as extremidades rompidas dos nervos periféricos que foram cortados durante amputação ou lesão. Isso pode estabelecer padrões anormais de disparo nas fibras dos nervos periféricos, particularmente dos aferentes nociceptivos, que fazem contato com centros superiores e são percebidas como sensações de dor surgindo nas áreas que esses nervos antigamente supriam.
16- Explique:
Sensibilização central: Alteração de excitabilidade de neurônios da medula espinhal, deflagrado por impulsos aferentes nociceptivos, excede os impulsos nociceptivos aferentes.
Sensibilização periférica: Liberação de mediadores inflamatórios, diminuição limiar de nociceptores, gera hiper sensibilização.
17- Cite as características da DOR CRÔNICA
A dor crônica é a dor que se prolonga além do curso normal de uma lesão ou de uma doença. O período de referência para se determinar uma dor crônica é de seis meses após a lesão. A dor não pode ser considerada meramente como um sintoma, já é uma doença em si.
18- Faça um fluxograma que demonstre como se dá UM ARCO REFLEXO ESPINHAL SIMPLES
Estímulo de receptores da dor (PELE) – impulsos aferentes da dor excitam um neurônio de associação – impulso eferentes vão para o grupo muscular apropriado- contraem a musculatura e se afastam do estímulo de dor – impulsos aferentes vão para a medula espinhal e cérebro.
19- Faça um fluxograma que demonstre como se dá a INICIAÇÃO QUÍMICA DA NOCICEPÇÃO
Célula danificada – libera dopamina e norepinefrina – ativa fosolipase- estimula a membrana celular liberar ácido aracdônico - ácido aracdônico se combina com cicloxigenase – forma prostaglandina -sensibiliza e reduz o limiar de despolarização dos nociceptores – outros agentes químicos estimulam o dendrito – resulta na iniciação do impulso nervoso nocivo.
20- Faça um fluxograma que demonstre AS VIAS ASCENDENTES DA DOR, e as VIAS DESCENDENTES DA DOR
Vias descendentes da dor 
Originadas no tronco encefálico – inibir a descarga de neurônios nociceptivos – inibição de interneurônios excitatórios/estimulação de interneurônios inibitórios - via alfa adrenérgica – sistema opioide.
Vias ascendentes da dor 
Tálamo – mesencéfalo – sistema límbico – formação reticular 
Localização e intensidade da dor – aspectos afetivos e cognitivos

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