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Resumo NP2

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NP2 – Psicopatologia
Capitulo 33 - Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais – DALGALARRONDO
Síndromes relacionadas a substancias psicoativas
Substancia psicoativa – Qualquer substancia química que, quando ingerida modifica uma ou várias funções do sistema nervoso central, produzindo efeitos psíquicos e comportamentais. Como: álcool, maconha, cocaína, café, chá, nicotina, diazepan. Dão sensação de prazer ou excitação, cuja correspondência cerebral está ligada as chamadas áreas de recompensa do cérebro. 
Intoxicação – Síndrome reversível, especifica (alterações comportamentais ou mentais, como prejuízo do nível de consciência) causada por substancia psicoativas.
Abuso – Uso recorrente ou continuo de uma substancia psicoativa.
Uso nocivo – uso mais restrito do que o abuso, padrão de uso que causa dano a saúde física. Exemplo: Bronquite por tabagismo.
Fissura – desejo intenso de usar uma substancia. 
Tolerância – diminuição do efeito de uma substancia após repetidas administrações. O organismo passa a necessitar de quantidade cada vez maiores da substancia para que se obtenha o mesmo nível inicial do efeito. A substancia que produzem tolerância tendem a gerar mais dependência física.
Síndrome de abstinência - conjunto de sinais e sintomas que ocorrem horas ou dias depois após o indivíduo cessar ou reduzir a ingestão. 
Dependência – a substancia psicoativas é definida como um padrão mal adaptativo de uso de substancia em que há repercussão psicológicas, físicas e sociais que resultam da interação entre o ser humano e uma substancia psicoativa. 
Dependência física - estado de adaptação do corpo manifestado por distúrbios físicos quando o uso da substancia é interrompido. 
Dependência comportamental ou psíquica – constitui uma compulsão ao uso da substancia, buscando o indivíduo a obtenção de prazer ou a diminuição de desconforto. Quando tem usa a substancia, começa ater insônia, ansiedade e etc...
 INICIO E DESENVOLVIMENTO DO ABUSO E DEPENDENCIA DE SUBSTANCIAS
Não existe um fato que determine o começo do uso de substancia, porem para a alguns adolescentes este início está relacionado a: 
Curiosidade;
Secreto;
Excitação por estar fazendo algo ilegal;
Convivência e pressão de companheiros;
Ser aceito pelo grupo;
Independência em relação aos pais.
Desenvolvimento de dependência de substancia psicoativas 
	A diminuição de auto-estima é um ponto importante da síndrome de dependência, ocorre a redução de interesses, cuidados consigo mesmo, perda de vínculos sociais e envolvimento com atividades criminosas. Relacionando também com a perda de auto respeito, sentimento de vazio e solidão.
Psicoses toxicas – aqueles quadros psicóticos causados diretamente pela ação da substancia sobre o cérebro. A medida que a substancia vai desaparecendo do cérebro, ocorrem o rebaixamento do nível da consciência, confusão mental, ilusões e alucinações. Substancias que mais provocam esses quadros são alucinógenos como LSD e as anfetaminas. Cocaína e maconha em altas doses podem ocasionar também.
Psicoses induzidas - duram dias ou no máximo semanas, ocorrem após longos períodos de uso, podem manifestar paranoides, maniatimorofos, esquizofrenimorfos ou polimorfos. Normalmente causadas por cocaína, anfetamina, alucinógeno e raramente maconha.
 Psicoses funcionais - duração mais prolongado do quadro psicótico (mais de um mês) a ocorrência de quadros psicóticos no futuro, independência de usar ou não, e no caso da esquizofrenia, a presença de sintomas residuais, sendo retraimento social, distanciamento afetivo. 
ALCOOLISMO OUSINDROME DE DEPENDENCIA DE ALCOOL
	Álcool produz ao longo do tempo tolerância e dependência física.
 Síndrome de dependência de álcool (SDA) - estado psíquico e físico resultando da ingestão repetitiva de álcool, podendo haver perda de controle. Aspectos caraterísticos da SDA são:
Ingestão de álcool é cada vez mais estereotipado e repetitivo.
Indivíduo não tem gratificação de outras fontes apenas do álcool.
Tolerância cada vez maior, podendo diminuir nas fases terminais do alcoolismo.
Indivíduo vai acrescentando ao seu curriculum vários episódios de abstinência ou mesmo de delirium.
Começa a beber logo pela manhã para aliviar o desconforto de uma abstinência. 
Compulsão por beber, também como perda de controle.
O fenômeno de tolerância, que no início demorou para se instalar em algum momento de abstinência pode se reinstalar facilmente.
Negação ao abuso de álcool.
Alcoolismo é a perda de liberdade de escolher entre beber e não beber. Pode ser diagnosticado em 3 dimensões:
Física – Gastrite, hepatite, cirrose, neuropatia periférica, alterações cognitivas e demência.
Psicológica - Irritabilidade, ansiedade, perda de auto estima, insônia.
Social – Problemas no casamento, família e dificuldades no trabalho.
Delirium tremens – além dos sintomas clássico de delirium – intensas manifestações autonômicas como tremores, febre, sudorese, ilusões e alucinações visuais e táteis marcantes.
Alucinose alcoólica – pode ocorrer durante a síndrome de abstinência mas é mais comum em períodos independentes dela, alucinação áudio verbal, geralmente na 3ª pessoa “ Joao é um besta mesmo! ”
Delírio de ciúmes dos alcoolistas – acredita que a esposa esta traindo com vizinho, amigo e sente humilhado por isso.
Embriagues patológica - Caracteriza-se por uma resposta paradoxal intensa, ingestão de pequenas doses de álcool, torna o paciente muito excitado ou violento, começa com exaustão e termina com sono profundo e depois amnesia. 
Capitulo 36 - Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais – DALGALARRONDO
Síndromes demenciais, síndromes confusionais agudas (delirium) e síndrome psico-organicas focais, formam um grupo de quadros mentais e comportamentais, possuem uma origem orgânica que muitas vezes é identificada porem possuem também sintomas mentais e comportamentais. 
DELIRIUM – Síndrome orgânica cerebral, termos mais comuns utilizados são: paciente confuso, estado confusional agudo, síndrome confusional aguda, psicose toxica, psicose exógena, síndrome orgânico-cerebral aguda, encefalopatia metabólica e reação exógena de bonhoeffer.
Características do delirium:
Pode ser causado tanto por distúrbios próprios do cérebro como por distúrbios com origem fora do cérebro, mas com envolvimento sistêmico, que acarreta repercussões significativas sobre o funcionamento cerebral.
Pode durar horas e dias.
Existe evidencias de disfunção difusa do tecido cerebral, normalmente envolvendo os hemisférios cerebrais, o sistema reticular ativador ascendente e o sistema nervoso autônomo. 
Disfunção do tecido cerebral é reversível se tratada com sucesso.
Manifestações variam de acordo com paciente e episódio. 
No delirium, o traçado no eletroencefalograma está lentificado.
No delirium tremens (forma grave de abstinência alcoólica) apresenta acelerado. 
Quadro clinico do delirium:
Rebaixamento do nível de consciência e alteração da atenção – Sonolência evidente, desorientação temporal, mudança no estado de alerta e da atenção, perplexidade, dificuldade de concentração e de apercepção de si e do meio.
Orientação – Desorientação alopsiquica (temporoespacial), primeiro a temporal depois a espacial, exemplo: paciente confunde quarto de hospital com seu quarto em casa.
Pensamento ilógico e desorganização do discurso – discurso pouco compreensivo, ideias frouxas, conteúdos bizarros.
Senso percepção – Dependendo do nível de consciência, ocorrem ilusões visuais ou alucinações táteis ou visuais.
Humor – ansiedade intensa, perplexidade, irritação, terror e pavor. Ou pode ocorrer apatia em vez de ansiedade.
Psicomotricidade – ocorre mais agitação motora mas pode ocorrer também retração, hipersonolencia e lentificação motora.
Alteração do ciclo sono-vigília – Insônia no período noturno, o paciente pode ficar hipervigilante no período vespertino e noturno e dormir no período da manhã. 
Evolução dos quadros orgânicos-cerebraisagudos
Nas fases prodômicas, o paciente se sente ansioso, tem dificuldade para se concentrar, fica inquieto, com medo e perplexo. Pode apresentar sensibilidade a luz e som, dificuldade para dormir e pode ter pesadelos.
Final da tarde e início da noite – surgem ilusões visuais e táteis (roupas penduradas parecem monstros), ansiedade e agitação se intensifica. Pode ocorrer sudorese profunda, tremores e febre.
A noite e madrugada - se intensifica , paciente em estado confusional, permanecendo lucido durante o dia.
Depois de terminado, o quadro é apenas uma vaga lembrança do que ocorreu.
Subtipos de DELIRIUM:
Hiperativo – Forma mais saliente e exuberante, inquietação, agitação motora, ansiedade agressividade, ilusões, alucinações visuais e discurso confuso. Essa forma ocorre mais no delirium tremens (forma grave de abstinência alcoólica) e em outros casos de delirium associados a intoxicação e abstinência de substancias psicoativas. 
Hipoativo – hipersonolencia, pouco expressão motora e afetiva, paciente permanece apático, retraído, não se move e fala pouco, pode ser confundida com depressão grave. Hipoativo tem prognostico pior, implicando com mais frequência a morte do paciente.
Misto – Mais comum de delirium, alterando-se períodos de hiperatividade e hipoatividade. 
Etiologia e manejo de delirium:
Hipoglicemia – Pode causar lesão irreversível ao Sistema nervoso central. Muitas vezes o paciente não tem histórico de diabetes, deve colher rapidamente a glicemia e repor a glicose por via intravenosa. 
Hipoxia ou anoxia - ocorrem por duas causas: 1. Hipoperfusão – embora o sangue esteja bem oxigenado, o cérebro é inadequadamente perfundido. 2. Hipoxia – Quando a perfusão cerebral é normal, mas o sangue não é adequadamente oxigenado. 
Hipertemia - Hipertemia grave é causa frequente do delirium, pode causar dano cerebral grave.
Deficiência de tiamina – Causa da síndrome de Wernicke, pode trazer perda de memória irreversível.
Fatores que favorecem o desenvolvimento do delirium:
Idade avançada;
Lesões cerebrais previas;
Dependência de substancias 
Uso abusivo de álcool
Sus – Saúde Mental - Caderno 34- Alcoolismo. Pag. 94 a 98 
Abuso de álcool é comum na atenção básica. Tem como objetivo a detecção precoce de problemas, além da integração ao tratamento com outras patologias agravadas pelo álcool, como a hipertensão. 
O dependente de hoje, tem uma trajetória, que certamente já encontrou alguma gente da área da saúde que o auxiliara sobre os riscos desse uso e tentar intervir. É importante que se mostra as consequências clinicas, patológicas e sociais. 
Os profissionais da saúde, também devem considerar o abuso ou a dependência de álcool como uma possível causa de sintomas de ansiedade ou depressão.
Como detectar o uso abusivo de álcool?
Através do questionário AUDIT (10 perguntas) identifica padrão de uso de álcool nos últimos 12 meses.
Sus – Saúde Mental - Caderno 34- Alcoolismo. Pag. 126 – 128 
Grupo operativo – Segundo Pichon ocorre por um conjunto de pessoa movidas por necessidades semelhantes que se reúnem em torno de uma tarefa especifica ou objetivo compartilhado, onde cada participante, com suas peculiaridades, expressa suas opiniões, defende pontos de vista, ou simplesmente ficam silencio. 
Grupo operativo se caracteriza pela relação que seus integrantes mantem com a tarefa.
Grupo operativo mobiliza o processo de mudança, que passa pelos medos básicos, da perda e do ataque.
Visa fortalecer o grupo, adaptação ativa a realidade a partir do rompimento dos estereótipos, revisão de papeis sociais, elaboração das perdas cotidianas e superação das resistências a mudanças.
Quatro campos de atuação:
Ensino-aprendizagem: refletir sobre temas e discutir questões de interesse comum.
Institucionais: Grupo formados em igrejas, escolas, sindicatos, promovendo reuniões com vistas aos debates sobre questões de seus interesses.
Comunitário: pode ser utilizado nos programas de saúde, profissionais são treinados para integração e incentivo a capacidades grupais. 
Terapêutico: objetiva a melhoria da situação de sofrimento.
5 papeis que constituem um grupo:
Líder de mudança – enfrenta conflitos, leva a tarefa adiante, busca soluções e arrisca-se diante do novo.
Líder de resistência – puxa o grupo para trás, freia avanços e não cumpre tarefas.
Bode expiatório – assume as culpas do grupo, isentando-o dos conteúdos que provocam medo, ansiedade. 
Representando do silencio – assume dificuldades dos demais para estabelecer a comunicação.
Porta voz – aquele que denuncia a enfermidade grupal.
Sus – Saúde Mental - Caderno 34- Instrumentos de intervenção psicossocial. Pág. 119 – 127 
Instrumento de intervenção psicossocial 
São estratégias de produção de cuidado com a saúde.
Grupos e saúde mental 
Pode ser útil na formulação de dinâmicas grupais.
As técnicas de trabalho com grupos foram amplamente desenvolvidas contribuição da psicologia social Argentina por Pichon e outros, no qual hoje temos um amplo arcabouço teórico prático que podemos refletir e pautar os trabalhos em saúde pública amparando nos das angústias e contradições que naturalmente e surgem em situações novas desconhecidas.
O processo grupal permite uma rica troca de experiências e transformações subjetivas que não seria alcançado em atendimento individualizado, isto se deve exatamente a pluralidade de seus integrantes as inúmeras trocas de conhecimentos e possíveis identificações que apenas um grupo torna possível.
A primeira pergunta a ser realizada na proposição de um grupo existe atende ao objetivo de atenção integral com impacto na saúde na autonomia das pessoas.
Sugere-se evitar:
1. Formação de grupos por tipologia de agravos ou sofrimento psíquico. Deve-se buscar a diversidade grupal reconhecendo e fazendo se reconhecer os sujeitos como pertencentes a um território comum.
2. Grupo como lugar de abordagem deve ser enfatizar o grupo como lugar do encontro entre sujeitos como singularidades em permanente produção desse do mundo.
A primeira operação necessária dos profissionais e não enclausuradas sofrimento ao diagnóstico mas ampliar as condições de sujeito e de saúde.
Para que o grupo possa ter alcance positivo deve-se se atentar para algumas características e dinâmica:
1. Finalidade - Qual o objetivo do grupo? seria um grupo com viés preventivo/educativo, terapêutico, operativo ou de acompanhamento?
2. Estrutura - grupo aberto ou fechado? Com o número de encontros previstos ou a depender da dinâmica de seus participantes? Grupo misto ou delimitado por alguma característica específica? Ex.: grupo de puérperas, pessoas com ansiedade. 
Extrema importância o manejo do grupo, cabendo ao responsável desenvolver habilidades de conduzi-lo para que os participantes se integram em torno da tarefa específica, sem comprometer a singularidade de cada integrante e promovendo a participação ativa de todos.
Outro ponto fundamental é o conteúdo emergente do próprio grupo, se faz necessário a flexibilidade permitindo que o conteúdo que surge no grupo ou aquilo que eles trazem como conteúdo latente seja revelado e colocado em pauta.
Os participantes devem ter voz, espaço e corpos presentes e se sintam verdadeiramente integrantes ativos do grupo.
Abstinência uma direção Clínica muitas vezes necessária, mas nem sempre possível para alguns sujeitos que não querem ou não conseguem parar o consumo, então utiliza-se a ética da redução de danos.
Deseja-se que o grupo seja um intermediário da relação indivíduo-sociedade.
Zimerman – Fundamentos psicanalíticos. Cap.07 - O grupo familiar: Normalidade e Patologia da função materna 
Grupo familiar não designa apenas a influência da mãe mas também do pai, irmãos e os inter-relacionamentos.
a família constitui-se como um campo dinâmica da colagem tantos atores conscientes quantos inconscientes, a criança desde o nascimento não sofre apenas passivamente mas reciprocamente é também um poderoso agente ativo de modificaçõesnos demais e na estrutura da família.
Transgeracionalidade - os pais da criança mantém a internalização de suas respectivas famílias originais com os correspondentes valores, estereótipos e conflitos. Há uma forte tendência no sentido do que os conflitos não resolvidos pelos pais da criança com seus pais, sejam interiorizada e reeditadas. 
Também a transmissão de valores e de significados tantos de natureza pulsional ( como por exemplo o estimulo excessivo da sexualidade ou da agressão) como os egoicos ( identificação com certos atributos e capacidades) ou também os provindos dos superego (mandamentos ou proibições) e do ideias de ego (ambições).
O grupo familiar nunca é estático ele sempre sofre transformações e comporta-se como um campo grupal dinâmico na qual circulam os desejos, demandas, ansiedade, mecanismos de defesa, ou mal entendimentos da comunicação.
3 aspectos essenciais: 
1. As características pessoais do pai e da mãe separadamente, da relação entre deles, imagem e valorização que cada um tem com outro constitui as representações internas que o filho terá de cada um dos Pais e Por conseguinte de si mesmo. 
2. Este fenômeno está diretamente conectado com aspecto das identificações, sentimento de identidade e da autoestima.
3. A designação e a definição de papéis a serem cumpridos dentro da família e fora dela.
Uma família estruturada requer uma hierarquia na distribuição de papéis, lugares posições e atributos.
Segundo Winnicott, a maternagem adequada é ser uma suficientemente boa, esta mãe não frustra nem gratifica de forma excessiva e possibilitam sabe o crescimento do self do seu filho.
Mãe suficientemente boa:
• ser provedora das necessidades básicas do filho.
• exercer a função de para excitação dos estímulos que o ego incipiente da criança não consegue processar pela sua natural e maturidade neurofisiológica.
• possibilitar uma simbiose adequada, assim a função da mãe de certa forma emprestar o seu corpo é o bebê temporariamente, pelo encaixe dos corpos de ambos, o que se traduz na forma de quando a mãe o segura no colo, embala-o, faz sua higiene.
• compreender e decodificar a linguagem corporal do bebê, uma das formas do bebê se comunicar com a mãe é através do Choro.
• essa presença continuada da mãe que entende e atende, essas necessidades básicas do bebê vai propiciar para criança um senso de continuidade baseada na prazerosas sensação de que ela continua existir.
• na maternidade adequada também recai da mãe saber se ausentar promovendo uma progressiva e necessária desilusão.
• frustração adequada
• função alfa 
• a mãe precisa estar disponível para acolher o conteúdo
• capacidade da mãe de sobreviver aos ataques destrutivos e as demandas Vorazes do filho.
• a mãe deve permitir que a criança exercite o seu direito de imaginar e fantasiar.
• a mãe deve emprestar as suas funções do ego, como as capacidades de perceber, pensar, juízo e crítico para organizar as funções do Ego de seu filho enquanto ele ainda não desenvolveu.
• favorecer a formação do psiquismo da criança de representações valorizadas e admiradas tanto do filho como também dos Pais.
• a mãe deve ter ciência que ela funciona como um modelo de identificação para seu filho.
• uma decorada maternagem devem facilitar adesivo utilização e abrir caminho para entrada da cena de um pai respeitado e valorizado.
Funções do pai 
 - segurança e a estabilidade que ele dá a mãe. 
 - Na concepção da transgeracionalidade é útil saber como foi o vínculo dele com seu respectivo pai e até que ponto ele está repetindo com seu filho.
 - Ênfase na presença física e afetiva.
 - Frustrações adequadas para colocação de limite e aceitação das Diferenças.
- Papel dos irmãos 
Os irmãos funcionam como objetos de um duplo investimento: primeiro diz respeito as reações ambivalentes de amor e amizade, misturados com sentimento de inveja, ciúmes e rivalidade. Segundo investimento consiste em deslocamento nos irmãos de pulsões libidinosos ou agressivas primeiramente seriam dirigidas aos pais.
Simbiose: pode acontecer que a mãe tem uma necessidade Vital do seu filho e o induz a funcionar como sendo o seu complemento sexual ou narcísico. 
A função de prover impliquem levar em conta as coordenadas de espaço e de tempo.
As frustrações podem ser adequadas como também podem serem inadequadas. As frustrações inadequadas têm origem numa dessas três possibilidades:
1. A mãe Tenta resolver todas as necessidades e desejos da criança não a deixando pensar para achar soluções para os problemas criados.
2. Quando são exageradas na intensidade.
3. Incoerentes que provocam na criança um estado de confusão.
Zimerman – Fundamentos psicanalíticos. Cap.40 – Psicoterapia analítica de grupo 
As instituições formadoras de técnicos especializados na área de atendimento grupal não tem dado respaldo sólido. 
E os políticos não prestam apoio necessário os programas de atendimento psicoterápico grupal e muitas vezes boicotam trabalho que vinha sendo desenvolvido por dirigentes anteriores.
No Brasil a psicoterapia de grupo teve começo com Alcion B. Bahia. 
Contribuições de Bion
Influenciado por Kein, criou e difundiu conceitos totalmente originais acerca da dinâmica do campo de grupo.
Entre as suas contribuições a concepção de que qualquer grupo movimenta-se em dois planos: 
1. Grupo de trabalho- opera no plano do consciente está voltado para a execução de alguma tarefa.
3. Grupo de pressupostos básicos- o qual está radicado no inconsciente de suas manifestações clinicas correspondem a um primitiva ativismo das posições e de fantasias em conscientes.
Bion formulou três tipos de supostos básicos:
1.  De dependência - que exige um líder carismático 
2. Luta e fuga - requer uma liderança de natureza tirânica para enfrentar o suposto inimigo ameaçador 
3. Apareamento - também conhecido como acasalamento,  alude a formação de pares no grupo que podem se acasalar e gerar um Messias Salvador, portanto é um suposto inconsciente que para se manter, exige um líder que tem algumas características místicas.
Aspectos postulado por Bion:
- o grupo procede o indivíduo ou seja as origens da formação espontânea de grupos tem suas raízes no grupo primordial.
- a cultura grupal consiste em uma permanente interação entre o indivíduo e o seu grupo
- conceituação e importância de grupo
Desde o nascimento o indivíduo participa de diferentes grupos.
Um conjunto de pessoas constituem um grupo, um conjunto de grupos constituem uma comunidade e um conjunto interativo de comunidades configura uma sociedade.
Primeiro grupo natural que existe é a família nuclear, na qual o bebê convive com os pais avós,  irmãos e babás. A seguir passando por creche e escolas. Tais grupos vão se ampliando e renovando na vida adulta, com a Constituição de novas famílias e de grupos associativos, profissionais, esportivos e sociais.
Características de um grupo:
- constitui como uma nova entidade, com leis e mecanismos próprios e específicos.
- todos os integrantes estão reunidos em torno de uma tarefa de um objetivo em comum.
- o tamanho de um grupo não pode exceder o limite que põe em risco a indispensável preservação da comunicação.
- deve haver um enquadre e o cumprimento das combinações nele feitas.
- unidade que se comporta como uma totalidade e vice-versa.
- a existência entre os membros de alguma forma de interação afetiva.
- vai existir uma hierárquica distribuição deposições e papéis.
É inevitável a formação de um campo grupal na Qual irá se criar fantasias, ansiedade, fenômenos resistências e transferenciais.
Grupos operativos - Visa operar em uma determinada tarefa, sem que haja finalidade psicoterápica.
1. Grupos de ensino-aprendizagem -  aprender a aprender, mais importante do que encher as cabeças de conhecimentos é formar cabeças.
2. Institucionais com finalidade de promover uma integração entre os diferentesescalões ideologias principalmente no que diz respeito à problema de comunicação.
3. Comunitários - programas voltados para a promoção de saúde mental de comunidades.
4. Terapêuticos - melhoria de alguma situação de Patologia dos indivíduos.
A forma mais utilizada é conhecida é grupos de auto-ajuda, consiste na formação espontânea entre pessoas que se sentem identificadas por algumas características semelhantes entre si se unem E se ajudam.
Os grupos psicoterápicos podem ser subdivididos em quatro linhas:
1. Psicodramatica
2. Teoria sistêmica
3. Cognitivo-comportamental
4. Corrente psicanalista

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