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Dr. Fernando Fonseca. AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Palpação Palpação das estruturas e de referenda óssea, designadamente: 1. A articulação esternoclavicular, despistando se existe dor ou edema; 2. A clavícula, procurando a existência de deformidades, edema e, eventualmente, mobilidade normal; 3. A articulação acromioclavicular, com despiste de elevação da clavícula (sinal da tecla). Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Palpação As estruturas musculares, como: 1. Músculos supraespinhoso; 2. Músculo infraespinhoso; 3. Músculo deltoide. Estruturas tendinosas, tais como: 1. Tendões da coifa dos rotadores; 2. Longa porção do músculo bíceps braquial. Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Avaliação dos movimentos ativos Fo n te: M agee J. D avid . 2 0 0 2 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria Elevação ou abdução no plano escapular de 0 a 180⁰ Posição inicial: paciente em pé ou sentado sem apoio nas costas, membro superior junto ao corpo, pendentes, para evitar maior deslocamento do paciente. Haste colocada em plano paralelo com o tronco do paciente, alinhamento da escápula, o fulcro no centro da cabeça umeral. Fonte: Dr. Fernando Fonseca AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria - Extensão do ombro 0 a 50 de ADM Movimento no plano sagital, para trás, até aproximadamente 50°. Para sua medida, a haste proximal é colocada na projeção do tronco, o fulcro, sobre a cabeça umeral, e a haste distal, na projeção do úmero. Fonte: Dr. Fernando Fonseca AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria - Flexão no plano sagital0 à 180⁰ Fonte: Dr. Fernando Fonseca AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria - Adução do ombro 0 à 75⁰ O goniômetro é posicionado horizontalmente, a haste proximal perpendicular ao plano frontal e voltada para frente. O fulcro é colocado sobre a extremidade acromial, e a haste distal sobre a projeção umeral Fonte: Dr. Fernando Fonseca AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria - Rotação medial do ombro de 0 a 70°de ADM Fonte: Dr. Fernando Fonseca Goniômetro posicionado com a haste proximal voltada para frente, em um plano sagital, o fulcro, abaixo do olecrano, a haste distal, ao longo do eixo do antebraço. AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Goniometria - Rotação lateral do ombro 0 a 90°de ADM Ombro a 90°de abdução e cotovelo a 90° de flexão e palma da mão paralela ao solo (0°), pede-se ao paciente para rodar o antebraço para cima. Vai de 0 a 90°. Fonte: Dr. Fernando Fonseca AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Movimentos globais do complexo do ombro Podemos começar pelos movimentos escapulotorácicos. O paciente deve ficar em Decúbito lateral (DL), figura ao lado. Fazer mobilização nas direções crânio caudal e anteroposterior. Fo n te: So u za Z. M arcial, 2 0 0 1 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Movimentos globais do complexo do ombro Ainda em DL, devemos fazer a mobilização passiva da escápula para verificar se existe alguma aderência da mesma. Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Ritmo Escapulotorácico A avaliação do ritmo escapulotorácico é de grande importância para verificar algumas patologias do complexo ombro. Hoje é de conhecimento que a síndrome do impacto, discinesia escapular, tem relação direta com a alteração do ritmo escapular. O ritmo deve ser iniciado pela medida, em centímetros, da distância entre o ângulo inferior da escápula e o processo espinhoso ao mesmo nível (T7 ou T8). Fo n te: So u za Z. M arcial, 2 0 0 1 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Deslizamento cranial da articulação esternoclavicular Deslizamento caudal Deslizamento posterior Artrocinemática - movimentos acessórios A avaliação dos movimentos acessórios ou jogo articular são necessários para a boa funcionalidade da articulação. Se qualquer movimento do jogo articular for constatado ausente, ou diminuído, este movimento deve ser restaurado antes de qualquer movimento voluntário funcional possa ser completamente realizado (MAGEE, 2002). Os testes para os movimentos do jogo articular, na maioria das vezes, é semelhante às utilizadas na restauração da mobilidade normal em casos de restrição. (SOUZA, 2001). Fo n te: So u za Z. M arcial, 2 0 0 1 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Artrocinemática - movimentos acessórios Deslizamento anterior e posterior Articulação acromioclavicular Deslizamento anterior Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Artrocinemática - movimentos acessórios Deslizamento posterior gleno umeral Deslizamento inferior Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Artrocinemática - movimentos acessórios Deslizamento lateral Fonte: Souza Z. Marcial, 2001 Deslizamento anterior AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Capsulite adesiva do ombro A capsulite adesiva do ombro (CAO) ou ombro congelado é, entre as síndromes dolorosas do ombro, a que mais tem suscitado controvérsias, tanto do ponto de vista diagnóstico como terapêutico. Segundo Ferreira Filho (2005), isso se deve aos aspectos ainda obscuros da sua etiopatogenia, à sua historia natural, às características clínicas semelhantes às da distrofia simpaticorreflexa e à sua associação com doenças aparentemente sem relação direta com o ombro (SESCAD, 2014). É uma doença similar à doença de Dupuytren, que afeta mais mulheres entre os 40 e os 60 anos com um quadro clínico de dor, limitação de movimento, distúrbio do sono e depressão (LECH, 2004). AULA 06: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DISFUNÇÕES DOS MEMBROS SUPERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Capsulite adesiva do ombro 1896 – Duplay – bursite subacromial 1931 – Pary – Tendinite do Bíceps 1932 – Pasteur – Degeneração do Manguito 1934 – Codman – Cápsula inflamada 1945 – Nevasier – Tendinite do bíceps 1951 – De Palma – Múltiplas causas 1969 – Lundberg – Degeneração do Manguito 1973 – MacNab – Doença autoimune