Buscar

Risco Sistemático e Não Sistemático no Mercado de Capitais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Risco Sistemático e Não Sistemático no Mercado de Capitais
O mercado acionário brasileiro oferece oportunidades de investimento em diversos setores de atuação, tanto no mercado doméstico quanto internacional, e tem se mostrado uma alternativa interessante frente à baixa rentabilidade, atual e constante, dos fundos de renda fixa. Por esse motivo, novos investidores - pessoa física - têm surgido a cada dia, com atuação ativa e cada vez mais dispostos a correr certos riscos financeiros, sejam sistemáticos ou não sistemáticos.
O Risco Sistemático, também conhecido como risco de mercado e risco não diversificável, se refere à problemas do sistema econômico que atingem todos os ativos do mercado de capitais, independente do setor ou estratégia de atuação. As causas deste abalo geral são de ordem macroeconômica e, portanto, decorrentes de fatores como inflação, juros, taxa de câmbio, PIB, recessão econômica ou crise política. Ainda que uma hipótese deste tipo seja conjecturada, a possibilidade de se anular o risco sistêmico é impossível, apenas minimiza-lo. Para investidores do mercado internacional, a possibilidade de possuir parte de seus ativos protegidos é maior caso o risco sistemático não apresente proporções mundiais como ocorrido em 2008, quando a bolha imobiliária dos Estados Unidos estourou, desencadeando uma crise econômica global.
Em contrapartida, o risco não sistemático, chamado ainda de risco específico ou risco diversificável, se refere ao ativo de uma determinada empresa, ou setor de atuação, com impacto direcionado. Está relacionado às especificidades de um grupo, das quais podemos citar: um aumento de concorrência, sazonalidade, desastres ambientais ou dificuldades internas de uma S.A específica, como problemas judiciais ou operacionais. Este tipo de risco pode ser mitigado através da elaboração de uma carteira de ativos diversificada e bem analisada, na qual apresenta-se empresas de setores e perfis diversos. Na prática, isso significa que os fatores negativos – e positivos – que atingem um determinado setor não necessariamente atingirão outros, e desse modo o equilíbrio dos ativos de determinado portfólio pode ser mantido. Uma reavaliação periódica da carteira é aconselhável para verificar a performance geral e individual dos ativos.
Em sites sobre investimentos, corretoras ou instituições financeiras, é possível encontrar listas de empresas que possuem maior potencial de rendimento para aquele determinado período, e a especulação do mercado pode indicar uma direção mais arrojada em IPOs, estatais ou em Small Caps. Contudo, sem desconsiderar um possível custo de oportunidade, investir em empresas com maior constância, que apresentam estabilidade histórica, crescimento de dividendos sustentável ou grande liquidez, são bastante atrativas para novos investidores ou aqueles que optam por estratégia de investimento mais moderada. 
Estudiosos e especialistas da área utilizam métricas para quantificar o risco em finanças, mas é importante lembrar que o risco é inerente ao mercado acionário, e quanto maior ele é, maior também seu potencial de ganho. O investidor em ações deve estar atento a diversas questões relacionadas a este mercado, que é conhecido por ser complexo e volátil, e entender seus riscos e retornos são essenciais para que o investidor possa manter seus ativos em um bom alicerce e gerir os investimentos de modo eficiente.

Continue navegando