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Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br PROCESSO PENAL Inquérito Policial: Considerações: Persecução penal- perseguição do crime- a qual é subdividida em Inquérito Policial e Processo Penal. Polícia art. 144 CPP Policia Administrativa: ostensiva, ela está ligada a prevenção. EX. PM Policia Judiciária: Polícia civil – Tanto na esfera estadual, quanto na esfera federal. Obs 01. Estrutura da Polícia Civil: Com a CR/88 a polícia civil, passou a ser estruturada por delegados de carreira, ou seja, concursados e bacharéis em direito. Obs 02. Aspecto funcional da Polícia Civil: a) Auxiliar o poder judiciário b) Elaborar o inquérito policial Conceito e finalidade: a) Procedimento administrativo preliminar que é presidido pela autoridade policial (delegado) que tem por objetivo apurar a autoria e a materialidade da infração (apurar a existência da infração). E que tem por finalidade contribuir na opinião delitiva do titular da ação penal. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Cabe ao delegado descobrir que cometeu a infração, e se realmente a infração existiu. Conclusão: Percebe-se que o inquérito contribui para o convencimento do titular da ação, quanto ao início ou não do processo. Características: a) Inquisitoriedade: Forma de gestão do procedimento. Os procedimentos inquisitivos têm concentração de poder em autoridade única. A conseqüência é que não há contraditório e nem ampla defesa. b) Discricionariedade: Cabe ao delegado conduzir a investigação da forma que entender mais eficiente. Obs1. Pode o delegado indeferir os requerimentos da vítima, ou do suspeito ao entendê-los impertinentes, salvo o exame de corpo de delito. Obs2. As requisições emanadas dos juízes ou do MP serão necessariamente cumpridas, por imposição legal já que não há hierarquia. c) Sigilosidade: É um procedimento sigiloso em razão da eficiência da investigação, cabendo ao delegado velar pelo respeito ao sigilo. Obs: Classificação do sigilo.: 1. Sigilo externo: é aquele aplicado aos terceiros desinteressados. É aplicado a imprensa. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 2. Sigilo Interno: é aquele aplicado aos interessados. Esse sigilo é frágil porque ele não atinge o acesso aos autos. Sãos 3 os interessados: o MP, juiz e o advogado. O advogado tem direito de acessar os autos do inquérito policial. Art. 7, inciso XIV, EOAB e também na Súmula Vinculante 14 do STF. E não precisa de procuração, é necessária apenas a intitulação de advogado do suspeito. Obs. Ferramentas para combater o arbítrio: MS e Reclamação Constitucional. Obs. Foco na vítima: Pode o juiz, de ofício, ou por provocação, decretar segredo de justiça, para que informações do IP não sejam partilhas com a impressa. d) Escrito: Forma documental Obs1. Os atos produzidos oralmente serão reduzidos a termo. Obs2. Inovação- Nada impede que o delegado havendo estrutura documente o inquérito com as novas ferramentas tecnológicas, o que inclui captação de som e imagem. e) Indisponível: em nenhuma hipótese poderá o delegado desistir da investigação, ou seja, não lhe cabe arquivar o inquérito. Todo inquérito iniciado tem que ser concluído e repetido para autoridade competente. f) Dispensável: nada impede que o processo comece sem a prévia realização do inquérito policial. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obs. Inquéritos não policiais é o inquérito presidido por autoridade distinta da policia civil, Hipóteses: 1. Inquérito parlamentar: É presido pela CPI 2. Inquérito militar: Presidido por um oficial de carreira. 3. Inquérito ministerial: é aquele presidido pelo MP e que convive harmonicamente com o inquérito policial. Além disso, segundo o STF e o STJ o promotor que investiga não é suspeito ou impedido para atuar na fase processual (Súmula 234 do STJ). Obs. Embasamento: O STF utilizou a teoria dos poderes implícitos, pois já que o promotor expressamente tem o poder de processar (art.129, I, CR/88) é sinal implicitamente que poderá investigar. Competência: Legalmente conferido e que delimita a margem de atuação daquela autoridade. a) Critério: Territorial: por ele a atribuição é definida pela circunscrição da consumação do crime. Circunscrição nada mais é que a delimitação territorial da atuação do delegado. Material: Por ele teremos delegados especialistas no combate a determinado tipo de crime. Incomunicabilidade: Era a possibilidade do preso do inquérito não ter contato com terceiro, por decisão judicial motivada e pelo prazo máximo de 3 dias, sem prejuízo do acesso do advogado. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obs. Filtro constitucional: Como a CR/88 em seu art. 136 não tolera a incomunicabilidade, nem mesmo durante o Estado de defesa, resta concluir que o art.21 do CPP não foi recepcionado, ou seja, foi revogado tacitamente. Não há incomunicabilidade nem mesmo para os presos no regime disciplinar diferenciado. Valor probatório: O IP tem valor probatório meramente relativo, pois ele serve para embasar a petição inicial, mas não se presta sozinho como sustentáculo de uma sentença condenatória, já que os seus elementos foram colhidos de forma inquisitiva. Vícios: As irregularidades existentes no inquérito policial não têm o condão segundo STF e STJ, de contaminar o futuro processo, já que o IP é meramente dispensável. OBS: Os vícios do inquérito são endoprocedimentais, isto é, não tem condão de contaminar o futuro processo. 4. Prazos: Estadual Federal Réu Preso 10 dias improrrogáveis 15 dias prorrogáveis uma vez por mais 15 dias Réu Solto 30 dias prorrogáveis, pelo juiz, pelo tempo e pelas vezes que ele deliberar. A regra é a mesma da esfera estadual. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 1ª etapa do IP: Inicio O IP começa com portaria, que é a peça escrita que deflagra a investigação policial Obs. Notícia crime: a comunicação da ocorrência do delito a autoridade que tem competência para agir. Legitimidade: Pode-se noticiar o crime ao delegado, ao MP e ao juiz. a- Ativa: Direta (cognição imediata): - Forças policiais - Imprensa Indireta (cognição mediata): É aquela prestada por pessoa estranha a polícia e devidamente identificada. - Vítima ou respectivo representante legal para vítima menor de 18 anos, por meio de requerimento. Obs. Denegação - Se o delegado se negar a instaurar o inquérito, caberá recurso administrativo endereçado ao chefe de polícia. - MP e Juiz: Se eles desejarem a instauração do inquérito, será feito por meio de requisição, cabendo ao delegado instaurar a investigação. - Por qualquer pessoa: será por meio de delação. A delação só é cabível nos crimes de ação pública incondicionada. Obs. Delatio criminis com força coercitiva: É notícia crime que nós extraímos da prisão em flagrante, podendo ser direta ou indireta a depender de quemefetive a captura. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 2ª etapa do IP: Evolução O IP evolui pela realização de diligência, cumpridas de forma discricionária. Obs. Os arts. 6º e 7º CPP de forma não exaustiva apresentam as diligências que podem ou devem ser cumpridas pelo delegado, destacando-se a reconstituição do crime, com duas peculiaridades, quais sejam: - O suspeito não está obrigado a participar, já que ninguém pode ser coagido a se auto incriminar. - Não haverá reconstituição que seja ofensiva a moralidade ou a ordem pública. Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido; V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 3ª etapa: Encerramento O IP se encerra com elaboração de um relatório. É a peça eminentemente descritiva que vai apontar a diligências realizadas e justificar eventualmente as que não foram feitas por algum motivo relevante. Autos do IP concluídos serão remetidos ao juiz. Obs. Na impede que os autos do inquérito sejam remetidos diretamente ao MP, afinal o promotor é o destinatário imediato da investigação. Sendo os autos remetidos ao juiz, cabe ao juiz abrir vista ao MP, o promotor tem 3 alternativas, quais sejam: 1. O Promotor após analise do IP e percebe que existem indícios de autoria e materialidade, é porque o IP atingiu seu objetivo. Assim, o promotor oferecerá denúncia na expectativa que o processo se inicie. 2. Após análise perceberá que não existem indícios de autoria ou da materialidade. Se ao perceber que no relatório os indícios podem ser imediatamente colhidos, então o promotor irá requisitar novas diligências imprescindíveis ao início do processo. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 3. O promotor pode entender que não há crime a apurar, então irá requerer o arquivamento do inquérito. Com o arquivamento o juiz poderá: - Concordar com o arquivamento e vai homologar o arqui vamento. O arquivamento só será feito a requerimento do MP e será homologado pelo juiz, ou seja, é realizado por ato complexo. Assim, percebe-se claramente que o juiz arquiva o IP pressupondo requerimento do MP o que caracteriza um ato complexo. - Discordar do pedido de arquivamento será invocado o art. 28 do CPP, remetendo os autos ao Procurador Geral do MP: Alternativas do PGMP 1. O próprio Procurador Geral oferece denúncia. 2. Designar outro membro do MP para denunciar. Sendo que este outro membro estará OBRIGADO a atuar. 3. O Procurador Geral poderá insistir no arquivamento, estando o juiz obrigado a arquivar. Segundo o STF em regra o arquivamento do inquérito não faz coisa julgada material, tanto é verdade, que se surgirem provas novas enquanto o crime não estiver prescrito o promotor terá aptidão de oferecer denúncia, por sua vez o art. 18 do CPP autoriza que o delegado cumpra a diligência na esperança de colher prova nova que viabilize a denúncia. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Sumula 520 X Artigo 18 CPP o Segundo o supremo em regra o arquivamento do inquérito não faz coisa julgada material, tanto e verdade que se surgirem provas novas em quanto o crime não estivar prescrito o promotor terá aptidão de oferecer denúncia. Por sua fez o artigo 18 CPP, autoriza que o delegado cumpra diligencia durante o arquivamento na esperança de colher prova nova que viabilize a denuncia. Conclusão: o O arquivamento não é ato definitivo, ou seja, não faz coisa julgada. o O arquivamento do inquérito segue a clausula ‘’rebus sic stantibus’’ (clausula como as coisas estão). OBS: definitividade do arquivamento – excepcionalmente segundo o supremo o arquivamento faz coisa julgada material, quando pautado na certeza da atipicidade do fato. _________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Ação penal Conceito: é o direito público subjetivo constitucionalmente assegurado de exigir do estado juiz a aplicação da lei ao caso concreto para solução da demanda penal. OBS: Processo: é a ferramenta que vai imprimir efetividade ao direito de ação. Classificação quanto ao titular do direito de ação = Ação penal pública Conceito = é aquela titularizada privativamente pelo ministério publico com base no artigo 129 I CF/88 e com base no artigo 257 CPP. Obs: processo ‘’judicialiforne’’ = era a possibilidade de delegados e juízes exerceram ação publica sem intervenção do MP, com o advento do artigo 129 I da CF/88, resta concluir que o artigo 26 do CPP está tacitamente revogado. Princípios = o Princípio da obrigatoriedade = o exercício da ação pública e dever constitucional inerente a atividade do MP. o Princípio da indisponibilidade = por ele o MP não poderá desistir da demanda em curso. OBS 01: nada impedi que o promotor requeira a absolvição, recorra em favor do réu ou ate mesmo que impetra habeas corpus, o que não significa desistência. OBS 02: os recursos do MP são essencialmente voluntários, toda via se o promotor recorrer não poderá desistir (artigo 576 CPP). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Princípio da indivisibilidade = por ele o MP tem dever funcional de processar todos aqueles que contribuírem para o delito. STF e STJ entendi como princípiodivisível, ou seja, para os tribunais superiores a ação pública e divisível porque tolera desmembramento e complementação incidental por força do aditamento. o Princípio da intrancedencia = os efeitos da ação penal não vão ultrapassar a figura do réu, já que a responsabilidade criminal é pessoal. Espécies o Ação pública incondicionada = ocorre de oficio. O interesse do poder público prevalece. É aquela onde a atividade preceptoria acontece de oficio, já que o interesse público prevalece (artigo 100 CP). o Ação pública condicionada = é aquela titularizada pelo MP que depende com tudo de uma previa manifestação de vontade dos legitimo interessados. Institutos condicionantes: o Representação = é o pedido e ao mesmo tempo a autorização, que condiciona o inicio da persecução penal. Conclusão: sem ela não há ação, não há inquérito e nem mesmo lavratura de flagrante. Natureza: condição de processabilidade, para que exista prosseguimento. Destinatários da representação: delegado, MP ou juiz. Quem vai representar? Vitima ou representante legal. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br OBS 01: A emancipação civil não tem reflexo penal, devendo-se nomear curador especial ao emancipado. OBS 02: Morte ou ausência da vitima = o direito de representar passa para o CADI (cônjuge, acedente, descendente e irmãos), obedecendo obrigatoriamente a ordem. Prescrição da representação: 6 messes Contados do dia em que a vitima sabe quem é o criminoso. Prazo decadencial (prazo fatal), logo, não há suspensão, interrupção ou prorrogação. Este prazo é contado de acordo com artigo 10 CP. o Retratação = caso a vitima represente nada impedi que ela se retrate, desde que o faça até a oferta da denuncia. Múltiplas retratações: caso a vitima se retrate nada impedi que ela se arrependa e reapresente a representação desde que dentro do prazo. Violência domestica: nada impede que a vítima da violência doméstica se retrate em audiência especifica e com a presença do juiz e do MP, alem disto o marco de retratação é o recebimento da denuncia. Tanto o supremo quanto o STJ afirmam que a representação tem forma livre, podendo ser apresentada oralmente ou por escrito a qualquer dos destinatários. o Requisição da representação do ministro da justiça = ela é o pedido e ao mesmo tempo a autorização de natureza eminentemente política e que condiciona o inicio da persecução penal. Sua natureza Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br e condição de procedibilidade. Destinatário = o MP sendo obrigatoriamente o procurador geral, onde a requisição será representada pelo ministro da justiça. Não há prazo decadencial regido a postura do ministro que poderá requisitar a qualquer tempo, desde que o crime não esteja prescrito. Retratação = em que pese a polemica o professor tourinho fi lho aponta que a requisição é irretratável, por absoluta ausência de previsão legal a respeito. OBS: os tribunais superiores nunca julgaram a matéria. Ação penal privada Conceito = é aquela que se caracteriza por verdadeira substituição processual. Já que a vitima atua em nome próprio pleiteando interesse alheio qual seja, o ‘’jus puniend’’ que pertence ao estado. OBS: moneclatura = queixa crime – a vitima é o querelante ao passo que o réu é chamado de querelado. Princípios da ação penal privada o Princípio da oportunidade = por ele a vitima só exercerá a ação se lhe for conveniente. OBS: institutos correlatos: Decadência (leva a extinção da punibilidade) – é a perda da faculdade de exercer a ação privada em razão do decurso do tempo, qual seja em regra 6(seis) meses contados do conhecimento da autoria. Renuncia – ela se caracteriza pela declaração expressada da vitima que não pretende ingressar com a ação ou pela prática de um ato incompatível com essa vontade. A renuncia pode Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br ser expressa ou tácita. A renúncia leva a extinção da punibilidade. o Princípio da disponibilidade = por ele nada impedi que a vitima desista da ação que esta em curso. OBS: institutos correlatos: Perdão – ele se caracteriza pela declaração expressa da vitima de que não pretende continuar com ação ou pela pratica de um ato incompatível com essa vontade. O perdão pode ser expresso ou tácito. Bilateralidade, ou seja, para que o perdão surta o efeito pretendido e necessário que ele seja aceito, e a aceitação tanto pode ser expressa como tácita. Procedimento – caso a vitima declara nos autos o perdão, o réu terá 3(três) dias para dizer se aceita, caso ocorra a omissão presumi-se à aceitação. Perempção = é a sanção judicialmente imposta pelo descaso da vitima na condução da ação privada. Hipóteses: Artigo 60 CPP de forma não exaustiva nos apresenta as hipóteses de perempção e que ocasionam a extinção da punibilidade. o Princípio da indivisibilidade = caso a vitima exerça a ação ela deverá fazê-lo contra todos os infratores conhecidos. OBS: Conseqüências: cabe ao MP como fiscal da lei velar pelo respeito ao principio da indivisibilidade e se a vitima voluntariamente deixa de processar todos os infratores conhecidos ela estará renunciando em favor dos não processados, extinguindo a punibilidade em beneficio de todos. Por sua vês o perdão ofertado a parte dos infratores se estende a todos que queira aceitar. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br o Princípio da intrancedencia ou da pessoalidade = por ele o efeito da ação privada não ultrapassam a figura do réu. Modalidades da ação penal privada o Ação exclusiva = é aquela titularizada pela vitima ou por seu representante legal. Está ação se caracteriza pela sucessão referente a morte ou ausência. o Ação personalíssima = se caracteriza por ter um único legitimado qual seja a vitima. Não há nesta ação representante legal nem sucessão, ou seja, a vitima é a única legitimada. Cabimento: o único delito de ação personalíssima é o induzimento a erro ao casamento. o Ação subsidiaria da pública = é aquela exercida pela vitima em crime da alçada pública porque o promotor não cumpriu o seu papel no prazo legal, estando constitucionalmente assegurado. o Prazo = 6(seis) meses contados do esgotamento do prazo que o promotor dispunha para agir, qual seja, em regra 5(cinco) dias se a pessoa está presa ou 15(quinze) se estar em liberdade. o Poderes do MP = o promotor vai atuar como interveniente necessário tendo amplos poderes inclusive para afastar a vitima e retomar a ação caso ela venha a fraquejar. Logo não há perdão nem perempção na ação privada subsidiaria (artigo 29 CPP). _________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prisões (Reformada pela lei 12.403/11) Conceito = Cerceamento da liberdade de locomoção o que afeta o direito de IR, VIR e FICAR. Espécies de prisão: o Pena = é aquela que decore de sentença transitada em julgado. o Sem pena / cautelar / processual / provisória = prisão cabível no curso do inquérito policial ou nocurso do processo. Prisão em flagrante: Conceito = é a prisão cautelar que caracteriza verdadeira imediatabilidade entre o crime e o cárcere almejando evitar que o crime se consume além de coibir eventual fuga. Modalidades (artigo 302 CPP) = Flagrante próprio / real / propriamente dito = quando o individua é preso cometendo o delito, ou seja, capturado praticando o ato executório. Ainda está preso em flagrante próprio o individua que acabar de cometer a infração/delito. Esta pessoa já concluiu os atos executórios mas, não se desvencilhou do local do crime. Flagrante impróprio / irreal / quase flagrante = nele o indivíduo é perseguido logo após a prática do crime e se esta perseguição for exitosa vai desaguar na captura. Obs 01: conceito de perseguição = ela se caracteriza quando vamos no encalço de alguém por informação própria ou de terceiro de que o agente partiu em determinada direção. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obs 02: tempo da perseguição = não há na lei prazo de duração e a perseguição se estende no tempo em quanto houver necessidade, mesmo que ano exista contato visual. Para validade da perseguição é necessário que ela seja continua. Flagrante presumido / ficto / assimilar = nele o individuo é encontrado logo depois de praticar a infração com objetos, armas ou papeis que o vincule ao crime. __________________________________________________________________ Flagrante ilegal Flagrante preparado = É aquele em que alguém induz outrem a praticar o crime para poder prender. OBS: não confundir com o flagrante esperado, ou seja, alguém que alguém tem o conhecimento que o crime vai acontecer e efetua a prisão no momento em que ele acontece. Flagrante Forjado = é aquele em que alguém cria prova de um crime inexistente para poder prender outrem. Procedimento do flagrante = após ser preso em flagrante, será levado a presença do senhor delegado que decidira se será lavrado o auto de prisão em flagrante (APF), tendo o prazo de 24 horas a partir da prisão para encaminhar o APF para o juiz, e caso o réu preso não ter advogado respeitara o mesmo prazo de 24 horas para informar o defensor público. O preso recebera no mesmo prazo a nota de culpa (finalidade de dar ciência ao preso). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Obs: artigo 310 CPP – chegando no juiz o auto de prisão em flagrante, pode o mesmo: Relaxar a prisão ilegal Analisar o enquadramento em alguma medida cautelar Converter em prisão preventiva se não for cabível outra medida cautelar. Conceder liberdade provisória com ou sem fiança. No caso de excludente de ilicitude caberá liberdade provisória sem fiança através de um termo de comparecimento. __________________________________________________________________ Prisão preventiva = É aquela destinada a prevenir risco à sociedade ou ao processo. Só cabe a preventiva se o fato não enquadrar em nenhuma hipótese da medida cautelar. Pode ser decretada pelo juiz: De oficio exceto na fase investigatória. A pedido do Ministério público, querelante ou assistente de acusação (novidade). Por representação do delegado de policia. Requisitos prisão preventiva: Pressupostos = indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do crime (prova de existência do crime). Motivos autorizadores (artigo 312 CPP) = o Prisão preventiva para garantia da ordem pública = periculosidade do individuo/agente. Probabilidade do mesmo voltar a praticar crime. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br OBS: STF e STJ a gravidade da infração não autoriza o decreto da preventiva para garantia da ordem pública. o Prisão preventiva para garantia da ordem econômica = um individuo/agente que vem praticando vários golpes financeiros que vem a trazer prejuízo econômica para a sociedade. o Prisão preventiva por conveniência da instrução criminal = para proteger a prova ou produção de provas. Ex: individuo que tenta eliminar testemunhas, documentos entre outras coisas que possa ajudar o Prisão preventiva como garantia da aplicação da lei penal = garantir a eventual aplicação da lei, ou seja, individuo/agente que traz dados concretos que tentará sua de fuga. Ex: tirar passaporte que nunca teve ou vender seu único bem. OBS 01: poderá ocorrer à preventiva se uma medida cautelar anteriormente decretada não for cumprida. OBS 02: cessado o motivo que originou a preventiva será ela revogada. Condições de admissibilidade da prisão preventiva Crimes dolosos cuja à pena máxima seja superior a 4 (quatro) anos. Caso o réu seja reincidente em crime doloso Crimes de violência domestica, se for necessário para segura a execução de medida protetiva de urgência. Quando houver duvida quanto a identidade do réu. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prisão preventiva convertida em prisão domiciliar (artigo 318 CPP) Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; IV - gestante a partir do 7 o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. _________________________________________________________________ Prisão temporária (7.960/89) Conceito = e a prisão imposta por prazo determinado com a finalidade de assegurar bom andamento da investigação. Já nasce com prazo para morrer. Medida voltada para investigação. Só pode ser decretada pelo: o Requerimento do MP o Representação do delegado de policia Recebido o pedido, este devera ser decretado no prazo de 24 horas. O mandado devera seguir em duas vias mais uma nota de culpa a ser assinado pelo acusado. Requisitos: 1. Imprescindibilidade para a investigação. 2. Se o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer dados esclarecedores sobre a sua identidade. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 3. Indício referente à autoria do crime descrito na lei especifica (artigo 1º III em sua alíneas da lei 7.960/89). 4. Sempre deverá ter pelo menos um crime da lei 7.960/89, sendo este somados ao requisito 1 ou 2. Prazo o Crime Não hediondo = 5 dias, admite prorrogação uma única vez por até igual período no caso de estrema e comprovada necessidade. o Crime Hediondo = 30 dias (lei 8.072/90), admite prorrogação uma única vez por até igual período no caso de estrema e comprovada necessidade. OBS: encerrado o prazo, o indiciado deverá ser libertado imediatamente, salvo se houver sido decretada a sua prisão preventiva. OBS: aquele que estiver de prisão temporária tem que ficar separado dos outros presos. __________________________________________________________________ Medida cautelar (artigo 319 CPP – alterado pela lei 12.403/11) I. Comparecimento periódicoem juízo no prazo estipulado pelo juiz. II. Proibição de acesso a determinados lugares relacionado ao fato. III. Proibição de encontrar pessoa relacionada ao fato, devendo manter-se certa distancia. IV. Proibição de se ausentar da comarca por conveniência ou necessidade favorável para investigação ou instrução. V. Proibição de permanecer no período noturno. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br VI. Suspensão do exercício de função pública ou de atividade econômica financeira quando haver justo receio de utilização para pratica de infrações penais. VII. Internação provisória ao acusado relacionado em crime violento ou de grave ameaça sendo este inimputável ou semi-imputável (artigo 26 CP) havendo risco de reiteração. VIII. Fiança, nas infrações que a indiquem. Pode ser sozinha ou cumulada com outra medida. IX. Monitoramento eletrônico OBS: Se descumprida uma cautelar o juiz pode substituir ou cumular com outra e no ultimo caso deve se impor a prisão preventiva. __________________________________________________________________ Liberdade provisória Conceito: Contra cautela que permite ao acusado responder aos termos do processo em liberdade, ou seja ‘’contra cautela’’ para os presos em flagrante. Espécies: o Liberdade provisória sem arbitramento de fiança (artigo 321 CPP) = ausentes os requisitos para decretação da prisão preventiva o juiz deverá conceder liberdade provisória sem fiança impondo se for o caso uma das medidas cautelares do artigo 319. OBS: Se o juiz verificar que o acusado agiu amparado por uma causa de excludente de licitude devera conceder liberdade provisória Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br a ele sem fiança mediante termo de comparecimento aos atos processuais (artigo 310 p único CPP). o Liberdade provisória com fiança Não será concedido fiança (artigo 323 CPP) Se o acusado for absolvido terá o seu dinheiro devolvido/restituído. Se o acusado for condenado dera devolução do seu dinheiro com os descontos cabíveis como custas, eventual ressarcimento a vitima e eventuais impostos. Se o crime for apenado com pena máxima não superior a 4(quatro) anos quem arbitrará a fiança é o próprio delegado. Se o crime for apenado com pena máxima superior a 4(quatro) anos quem arbitrará a fiança é o juiz no prazo de 48(quarenta e oito) horas. Valor da pena: Pena máxima não superior a 4(quatro) anos = de 1(um) a 100(cem) salários mínimos. Pena máxima superior de 4(quatro) anos = de 10(dez) a 200(duzentos) salários mínimos. O juiz pode dispensar o valor da fiança. O valor pode ser reduzido em até dois terços. O valor pode ser aumentado em até 100 vezes o salário mínimo. __________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prova Conceito: E todo elemento através do qual se procura demonstrar a existência e a veracidade do fato. Teoria geral da prova: o Ônus da prova = a incumbência que cabe a parte de provar alguma coisa. O ônus da prova incube a quem fizer a alegação (artigo 156 CPP). O juiz não tem cumbência nenhuma de provar, e sim o poder instrutório (poder de determinar juntada da prova). O poder instrutório do juiz na fase de investigação é absolutamente excepcional. Apreciação da prova: o Sistema do livre convencimento motivado do juiz = o juiz e livre para apreciar a prova, mas em contra partida ele deve se especificar em qual fundamento ele decidiu tal fato (artigo 155 CPP e artigo 93 IX CF/88). o Decisão = para fundamentar sua decisão o juiz ira utilizar o contraditório para fundamentar sua decisão. Para utilização do inquérito policial só caberá na hipótese de cautelar antecipada. o Prova ilícita = quando viola normas de direito material, notadamente garantia individuais (artigo 157 CPP). Ex: grampo ilegal, tortura. o Provas derivadas da ilícita (artigo 157 p. 1º CPP) = quando através de um meio de prova ilícita e descoberto outro tipo de crime. O nosso código adotou a teoria dos frutos da arvore envenenada. Salvo se a mesma for obtida por uma fonte alternativa distinta é licita (ex: outro inquérito). _________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Procedimentos Comum: o Ordinário = igual o superior a 4(quatro) anos. o Sumario = inferior a 4(quatro) anos e superior a 2(dois) anos. o Sumaríssimo = igual ou inferior a 2(dois) anos Especial: o Lei 11.343/06 (lei toxico), júri Rito ordinário Oferecimento de denuncia e queixa (artigo 41 CPP) 1. Requisitos da peca inicial: 1. Descrição do fato: em todas suas circunstancias. 2. Qualificação ou identificação do acusado 3. A classificação do fato jurídico do fato (apontar na lei onde esta a previsão da conduta do réu) 4. Apresentação do rol de testemunhas (ate oito e deve ser requisitado na inicial). Caso tenha rejeição pelo juiz (artigo 395 CPP) 1. A inépcia 2. A falta de condição da ação ou pressuposto processual. 3. Quando faltar justa causa para exercício da ação Recebimento o Interrupção da prescrição será feita nova contagem a partir do zero. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Citação o Conceito = é ato através do qual se da ciência da imputação que lhe é dirigida chamando-o para se defender. o Citação pessoal = ela é a regra, ou seja, primeiro tem que se tentar a citação pessoal até se esgotar todos os meios desta. Obs: o réu preso será sempre citado pessoalmente. o Citação ficta ou presumida = por edital no prazo de 15 dias para o réu atender o chamamento do edital. Cabendo este só após esgotar todos os meios de citação pessoal. Pode ser publicado de forma impressa na porta do fórum e ou no diário oficial. o Citação por hora certa = quando o réu se oculta para não ser citado (artigo 227 a 229 CPC). O réu citado por hora certa que não comparecer ocorrerá a nomeação de um dativo. o Artigo 366 CPP – se o réu for citado por edital não comparecer nem constituir advogado, serão suspenso o processo e o prazo prescricional. OBS 01: A suspensão do prazo prescricional não é eterna de acordo com a súmula 415 do STJ, a qual diz que a prescrição vai durar no período correspondente ao prazo prescricional em crime abstrato. OBS 02: Produzir provas antecipadamente (súmula 455 STJ), a qual se o juiz ordenar a antecipação de prova terá o mesmo que se justificar a antecipação. Obs 03: poderá ser decretada a prisão preventiva do acusado. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Resposta a acusação o Defesa escrita em até 10 dias (artigo 396 ‘’A’’ CPP). o Fazer alegações de mérito o Argüir preliminares e opor exceções o Juntar documentos e justificações o Requerer diligencia e especificar provas (tipos de provas a produzir) o Apresentar rol de testemunhas (e o momento pra ouvir, sob pena de preclusão). Absolvição sumaria(artigo 397 CPP) o Ocorrera quando: Houve existência manifesta de causa excludente da ilicitude. Existência manifesta de causa excludente da culpabilidade exceto a inimputabilidade do artigo 26 do CP. Fato que não constituir crime. Está extinta a punibilidade do agente. Extinção da punibilidade (o estado não pode mais agir). Audiência de instrução e julgamento o Prazo de até 60(sessenta) dias após receber vistas dos autos, logo após a resposta do acusado. o Procedimentos da audiência: Declarações (oitiva) do ofendido. Testemunhas arroladas pela acusação (artigo 212 CPP). Testemunhas arroladas pela defesa (artigo 212 CPP). Esclarecimentos dos peritos. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Acareações. Reconhecimento de pessoas e coisas. Interrogatório do acusado. Exceção: Requerimentos para diligências – faze que permita uma nova chance em razão das declarações expostas na audiência. OBS: Caso ocorra alguma diligencia será a audiência interrompida. Debates: 1. Acusado = 20 minutos (+ 10) o Assistente 10 minutos 2. Defesa = 20 minutos (+ 10) o + 10 minutos Memoriais = conversão de um ato verbal (debates) em escrito (memoriais), no prazo de 5(cinco) dias sucessivos, ou seja primeiro uma parte depois a outra. Possibilidades para conversão: 1. Interrompimento para cumprir diligências. 2. Causa complexa com grande números de acusados. Sentença (10 dias) __________________________________________________________________ Procedimento do júri (crimes dolosos contra a vida) Procedimento bi fase = o 1º fase = instrução preliminar (sumário da culpa) – Finalidade de promover o juízo de admissibilidade da acusação. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Oferecimento da denúncia ou queixa. Pode ocorrer a rejeição ou o recebimento (mesmo procedimento do rito ordinário) Citação Resposta à acusação Se a resposta trouxer algum procedimento preliminar ou novos documentos abrira a fase para manifestação do MP ou querelante no prazo de 5(cinco) dias. Audiência de instrução e julgamento: Declarações do ofendido (se possível) Testemunha acusatória Testemunha acusatória Esclarecimento dos peritos Acareação Reconhecimento Interrogatório Debates (o tempo estipulado para as partes e o mesmo do rito ordinário) Decisão, podendo ser de 4(quatro maneiras): 1. Pode ser por pronúncia (artigo 413 CPP) = quando houver a existência de indícios suficientes da autoria e prova da materialidade dos fatos observada pelo juiz. Delimita a acusação que vai ser levada em plenário. 2. Impronúncia (artigo 414 CPP) = quando não houver indícios suficientes da autoria ou prova da existência do fato. A impronuncia não faz coisa julgada material (o processo pode Sr retomado a partir de novas provas). Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 3. Absolvição sumária (artigo 415 CPP) = o Quando está provado a inexistência do fato. o Quando está provado o não ser o réu o autor do fato. o Quando o fato não constituir infração penal. o Quando houver a existência manifesta de causa excludente da ilicitude o Quando houver a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade, exceto a inimputabilidade do artigo 26 do CP, a menos que seja a única tese defensiva. 4. Desclassificação (419 CPP) = quando o juiz se convencer de que não se trata de crime doloso contra a vida. o 2º fase = juízo da causa – julga-se a própria causa. Artigo 422 CPP – propor as partes em 5(cinco) para requerer diligencias, juntar documentos e arrolar as testemunhas de plenário. Despacho = o juiz supre qualquer irregularidade e o prepara para o julgamento em plenário, designando a data para o julgamento elaborando um sucinto relatório (breve resumo) do processo. Organização do júri 1) Lista geral = emitida no final do ano, com nomes variados. 2) Dentre a lista será escolhido 25 jurados. 3) Os jurados + o juiz presidente = tribunal do júri. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Sessão plenária = No mínimo 15(quinze) jurados. Pregão Advertência aos jurados, sobre eventuais causas de impedimento e suspensão. Sorteio de 7(sete) jurados que vão permanecer no conselho de sentença. Cada parte pode recusar ate três jurados, sendo perguntado primeiro para defesa e depois para acusação. Os jurados tem o compromisso de incomunicabilidade. Declarações do ofendido. Testemunhas de acusação Testemunhas de defesa Acareação Reconhecimento Esclarecimento dos peritos Leituras de pecas 1) Provas por carta precatória 2) Provas cautelares, antecipadas e não repetidas Interrogatório Debates 1 réu 2 ou mais réus Acusação 1 hora e 30 minutos 2 horas e 30 minutos Defesa 1 hora e 30 minutos 2 horas e 30 minutos Réplica 1 hora 2 horas Trepica 1 hora 2 horas Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br OBS 01: durante os debates as partes não podem fazer referencia a pronuncia e aos respectivos acórdãos nem ao uso de algemas como argumento de autoridade em favor ou em prejuízo do acusado. A desobediência desta regra causara a nulidade. OBS 02: A acusação não pode fazer referencia ao silencio do réu ou a ausência do seu interrogatório em seu prejuízo. A desobediência desta regra causa a nulidade (artigo 478 CPP) Esclarecimento dos jurados Leitura do questionário 1) Materialidade 2) Autoria 3) ‘’o jurado absolve o acusado?’’ – obrigatório. Se este quesito não for perguntado ocorrera a nulidade. 4) Causas de diminuição de pena. 5) Qualificadora. Sala especial (sala secreta) 1) Votação dos jurados através de cédulas contendo sim ou não. Sentença 1) Após a votação o juiz da a sentença. 2) Faz os esclarecimento. 3) Ler a sentença. 4) Faz o encerramento. __________________________________________________________________ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br PONTOS FUNDAMENTAIS Citação Citação por hora certa - o réu se oculta para não ser citado = oficial de justiça citara o acusado por hora certa. Citação por mandado = intima pessoalmente. Citação por edital = local incerto e não sabido. Não há previsão de intimação por carta (correio) no direito penal. Intimação defensor público (defensor nomeado) e o ministério público serão intimados pessoalmente. O prazo e contado a partir da efetiva intimação. Prova Menores e incapazes podem depor como informante, mas em hipótese alguma ser testemunha. Persuasão racional. Confissão tem valor relativo, sendo amparada pelas provas nos autos. Exame de corpo de delito = 1 (um) perito oficial, se não tiver perito oficial, será escolhido 2 (duas) pessoas especializada no assunto (pessoas que não são perito) A vitima devidamente intimada, que não justificar a ausência poderá ser encaminhadocoercitivamente. Em regra as provas derivadas de provas ilícitas é inadmissível. Exceção = se poder ser obtida por uma fonte independente ou ausência de nexo de causalidade. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br O preso tem que receber som e imagem direta em tempo real nas audiências em vídeo conferencia. Terá um canal telefônico livre para o defensor reservadamente para comunicação. Tendo ainda um defensor ou ADV no presídio e outro no fórum. O juiz deve decidir em livre convencimento motivado. No tribunal do júri é intima convicção Testemunha = uma de cada vez. O juiz avisara das penas cabíveis em razão do falso testemunho. Depois de ouvir testemunhas pode ocorrer a acareação, esta que será realizada entre testemunhas. Provas ilícitas – expressa na constituição. Provas derivadas das ilícitas – expressa no CPP. Prova nova no tribunal do júri = reconhecimento da parte contraria mais três dias uteis antes do júri. O juiz que teve contato com a prova ilícita esta hábito para fazer o julgamento. No processo penal pode ser juntado documento a qualquer momento, salvo se for tribunal do júri. O juiz não pode se basear na investigação produzida no inquérito, salvo se for cautelares ou não repetíveis e antecipada. Poderá ocorrer a antecipação de provas que forem urgentes e relevantes. Sujeito processual Assistente do processo = assistente de acusação (acedente, descendente e cônjuge). Só é admissível assistente de acusação na ação pública. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br O recurso do assistente não pode ter efeito suspensivo e sim devolutivo. O MP pode atuar no inquérito e pode oferecer denuncia. Meso que não tenha identificação do autor, ocorrera a ação penal normalmente. No processo penal não pode ocorrer sem defensor. O ADV pode atuar em causa própria. Prisão Flagrante retardado = dilação de prazo para cumprir o flagrante para combater organização criminosa (crime organizado). Flagrante preparado = não pode. Ilegal. Flagrante = enquanto durar a permanência. A falta de testemunha não impedi a prisão em flagrante. Flagrante próprio = quando estou cometendo a infração penal ou logo após cometer. Flagrante impróprio = quando após cometer o infração o autor evadi do local sendo detido após perseguição. Flagrante presumido = quando o autor e encontrado logo após a infração com instrumento que o façam presumir que ele é o autor. Flagrante em Crime habitual = quando o autor esta todos os dias praticando o delito. ex curandeiro. Não há prisão preventiva em contravenção penal. Direito de permanecer calado. Liberdade provisória é aplicada quando fica evidenciado que o fato praticado foi sob uma causa de excludente de ilicitude. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Prisão temporária não pode ser decretada de oficio. Prisão preventiva pode ser decretada de oficio. Prisão flagrante não precisa de juiz. Na sentença penal condenatória, o juiz poderá fixa o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração. Não será aplicada a prisão preventiva casa haja visto causa de excludente de ilicitude. A prisão temporária so pode ser decretada no tramete do inquérito policial. A prisão preventiva pode ser no inquérito policial e no tramete processual. Não existe prazo para prisão em flagrante. Sentença Faz coisa julgada no juízo cível a sentença penal praticada em estrito cumprimento do dever legal, estado de necessidade e legitima defesa. Art. 63 / 65 CPP. Ação civil ex delito = reparação do dano causado em relação de um crime. O juiz fixará o valor mínimo para reparação de eventuais danos causados pela infração. Art. 387 IV. A sentença que transitou em julgado para a acusação, quando ocorre outra sentença por alguma razão, não poderá esta piora com a segunda sentença. ‘’ reformatio in pejus’’ Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br Procedimentos Crimes falimentares = sumário Art. 394 Pena máxima combinada maior que 4 anos = ordinário Pena máxima cominada igual a 3 = sumário Pena máxima cominada menor que 2 anos = sumaríssimo O autor do fato que reponde por processo no juizado especial e se encontra em local incerto e não sabido será remetido os autos para o juízo comum, para aplicação das normas do código de processo penal. Tribunal do júri – final da primeira fase: pronuncia, impronuncia, absolvição sumaria e desclassificação, após remete ao juiz competente. Artigos 419; 492 CPP. Na fase preliminar do procedimento do júri as alegações finais serão orais. 20, I CPP. O julgamento ocorrera normalmente se o acusado solto devidamente intimado não comparecer ao julgamento (júri). Rito ordinário – a citação do acusado para apresentar defesa preliminar escrita será de 10 dias. Cabe ao juiz presidente do tribunal do júri regulamentar os apartes, podendo conceder até 3 minutos para cada intervenção. Art. 185; 396; 483 CPP. Rito sumaríssimo = tratando de crime ação penal pública incondicionada não sendo o caso de arquivamento, o MP poderá propor a aplicação imediata de pena de multa, a qual, se for a única aplicável, poderá ser reduzida, pelo juiz, até a metade. O juiz do júri não julga os quesitos atenuantes e agravantes. Site: www.passaragora.com.br Blog: www.passaragora.com.br/blog Email: passaragora@passaragora.com.br 59 CP. Quesitos do Júri = materialidade – autoria – se absorve – causa diminuição – causa de aumento – sentença final. Art. 483 Hipóteses rejeição da denuncia ou queixa – Artigo 395 CPP. Juizado especial = oralidade; simplicidade; economia processual e celeridade. Juizado especial = os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as normas de organizações judiciária. Nulidades Artigo 570 CPP. Comparecimento espontâneo – Nulidade absoluta sanável. Nulidade insanável = ilegitimidade de parte. O tribunal pode de ofício reconhecer nulidade absoluta a favor do acusado, mesmo em recurso de acusação. Recursos Recurso em sentido estrito = Recurso cabível da decisão do juiz de primeiro grau que não conhece da apelação e não a remete ao tribunal ‘’ad quem’’. Recurso trancado = destranca com carta testemunhada – prazo em 48 horas. Recurso trancado sendo ele apelação = destranca com recurso em sentido estrito. 581 XV CPP. Recurso trancado sendo ele recurso em sentido estrito = destranca com recurso de agravo de instrumento – prazo de 5 dias. Lei 8038/90.
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