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Processo Penal

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PROCESSO PENAL 
 
Inquérito Policial: 
 
 Considerações: 
Persecução penal- perseguição do crime- a qual é subdividida em Inquérito 
Policial e Processo Penal. 
Polícia art. 144 CPP 
 Policia Administrativa: ostensiva, ela está ligada a prevenção. EX. 
PM 
 Policia Judiciária: Polícia civil – Tanto na esfera estadual, quanto na 
esfera federal. 
Obs 01. Estrutura da Polícia Civil: Com a CR/88 a polícia civil, passou a ser 
estruturada por delegados de carreira, ou seja, concursados e bacharéis 
em direito. 
Obs 02. Aspecto funcional da Polícia Civil: 
a) Auxiliar o poder judiciário 
b) Elaborar o inquérito policial 
 
 Conceito e finalidade: 
a) Procedimento administrativo preliminar que é presidido pela 
autoridade policial (delegado) que tem por objetivo apurar a autoria e 
a materialidade da infração (apurar a existência da infração). E que 
tem por finalidade contribuir na opinião delitiva do titular da ação 
penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cabe ao delegado descobrir que cometeu a infração, e se realmente a 
infração existiu. 
Conclusão: Percebe-se que o inquérito contribui para o convencimento 
do titular da ação, quanto ao início ou não do processo. 
 
 Características: 
a) Inquisitoriedade: Forma de gestão do procedimento. Os 
procedimentos inquisitivos têm concentração de poder em 
autoridade única. A conseqüência é que não há contraditório e nem 
ampla defesa. 
 
b) Discricionariedade: Cabe ao delegado conduzir a investigação da 
forma que entender mais eficiente. 
Obs1. Pode o delegado indeferir os requerimentos da vítima, ou do 
suspeito ao entendê-los impertinentes, salvo o exame de corpo de 
delito. 
Obs2. As requisições emanadas dos juízes ou do MP serão 
necessariamente cumpridas, por imposição legal já que não há 
hierarquia. 
 
c) Sigilosidade: É um procedimento sigiloso em razão da eficiência da 
investigação, cabendo ao delegado velar pelo respeito ao sigilo. 
Obs: Classificação do sigilo.: 
1. Sigilo externo: é aquele aplicado aos terceiros desinteressados. É 
aplicado a imprensa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Sigilo Interno: é aquele aplicado aos interessados. Esse sigilo é 
frágil porque ele não atinge o acesso aos autos. Sãos 3 os 
interessados: o MP, juiz e o advogado. 
O advogado tem direito de acessar os autos do inquérito policial. 
Art. 7, inciso XIV, EOAB e também na Súmula Vinculante 14 do 
STF. E não precisa de procuração, é necessária apenas a 
intitulação de advogado do suspeito. 
Obs. Ferramentas para combater o arbítrio: MS e Reclamação 
Constitucional. 
Obs. Foco na vítima: Pode o juiz, de ofício, ou por provocação, 
decretar segredo de justiça, para que informações do IP não 
sejam partilhas com a impressa. 
 
d) Escrito: Forma documental 
Obs1. Os atos produzidos oralmente serão reduzidos a termo. 
Obs2. Inovação- Nada impede que o delegado havendo estrutura 
documente o inquérito com as novas ferramentas tecnológicas, o 
que inclui captação de som e imagem. 
 
e) Indisponível: em nenhuma hipótese poderá o delegado desistir da 
investigação, ou seja, não lhe cabe arquivar o inquérito. Todo 
inquérito iniciado tem que ser concluído e repetido para autoridade 
competente. 
 
f) Dispensável: nada impede que o processo comece sem a prévia 
realização do inquérito policial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs. Inquéritos não policiais é o inquérito presidido por autoridade 
distinta da policia civil, 
Hipóteses: 
1. Inquérito parlamentar: É presido pela CPI 
2. Inquérito militar: Presidido por um oficial de carreira. 
3. Inquérito ministerial: é aquele presidido pelo MP e que convive 
harmonicamente com o inquérito policial. Além disso, segundo o 
STF e o STJ o promotor que investiga não é suspeito ou 
impedido para atuar na fase processual (Súmula 234 do STJ). 
Obs. Embasamento: O STF utilizou a teoria dos poderes 
implícitos, pois já que o promotor expressamente tem o poder de 
processar (art.129, I, CR/88) é sinal implicitamente que poderá 
investigar. 
 
 Competência: Legalmente conferido e que delimita a margem de atuação 
daquela autoridade. 
a) Critério: 
 Territorial: por ele a atribuição é definida pela circunscrição da 
consumação do crime. 
Circunscrição nada mais é que a delimitação territorial da 
atuação do delegado. 
 Material: Por ele teremos delegados especialistas no combate a 
determinado tipo de crime. 
 
 Incomunicabilidade: Era a possibilidade do preso do inquérito não ter 
contato com terceiro, por decisão judicial motivada e pelo prazo máximo de 
3 dias, sem prejuízo do acesso do advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs. Filtro constitucional: Como a CR/88 em seu art. 136 não 
tolera a incomunicabilidade, nem mesmo durante o Estado de 
defesa, resta concluir que o art.21 do CPP não foi recepcionado, 
ou seja, foi revogado tacitamente. 
Não há incomunicabilidade nem mesmo para os presos no 
regime disciplinar diferenciado. 
 
 Valor probatório: O IP tem valor probatório meramente relativo, pois ele 
serve para embasar a petição inicial, mas não se presta sozinho como 
sustentáculo de uma sentença condenatória, já que os seus elementos 
foram colhidos de forma inquisitiva. 
 
 Vícios: As irregularidades existentes no inquérito policial não têm o condão 
segundo STF e STJ, de contaminar o futuro processo, já que o IP é 
meramente dispensável. 
OBS: Os vícios do inquérito são endoprocedimentais, isto é, não tem 
condão de contaminar o futuro processo. 
 
4. Prazos: 
 Estadual Federal 
Réu Preso 10 dias 
improrrogáveis 
 
15 dias prorrogáveis 
uma vez por mais 15 
dias 
Réu Solto 30 dias prorrogáveis, 
pelo juiz, pelo tempo e 
pelas vezes que ele 
deliberar. 
A regra é a mesma 
da esfera estadual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1ª etapa do IP: Inicio 
 
O IP começa com portaria, que é a peça escrita que deflagra a investigação 
policial 
Obs. Notícia crime: a comunicação da ocorrência do delito a autoridade que tem 
competência para agir. 
Legitimidade: Pode-se noticiar o crime ao delegado, ao MP e ao juiz. 
a- Ativa: 
 Direta (cognição imediata): 
- Forças policiais 
- Imprensa 
 Indireta (cognição mediata): É aquela prestada por pessoa 
estranha a polícia e devidamente identificada. 
- Vítima ou respectivo representante legal para vítima menor de 
18 anos, por meio de requerimento. 
Obs. Denegação - Se o delegado se negar a instaurar o 
inquérito, caberá recurso administrativo endereçado ao chefe 
de polícia. 
- MP e Juiz: Se eles desejarem a instauração do inquérito, será 
feito por meio de requisição, cabendo ao delegado instaurar a 
investigação. 
- Por qualquer pessoa: será por meio de delação. A delação só é 
cabível nos crimes de ação pública incondicionada. 
Obs. Delatio criminis com força coercitiva: É notícia crime que 
nós extraímos da prisão em flagrante, podendo ser direta ou 
indireta a depender de quemefetive a captura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2ª etapa do IP: Evolução 
 
 O IP evolui pela realização de diligência, cumpridas de forma 
discricionária. 
Obs. Os arts. 6º e 7º CPP de forma não exaustiva apresentam as 
diligências que podem ou devem ser cumpridas pelo delegado, 
destacando-se a reconstituição do crime, com duas peculiaridades, 
quais sejam: 
- O suspeito não está obrigado a participar, já que ninguém pode ser 
coagido a se auto incriminar. 
- Não haverá reconstituição que seja ofensiva a moralidade ou a ordem 
pública. 
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade 
policial deverá: 
 I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
 II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos 
peritos criminais 
 III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
 IV - ouvir o ofendido; 
 V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no 
Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por 
duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; 
 VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
 VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a 
quaisquer outras perícias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se 
possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
 IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e 
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem 
para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
 Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de 
determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada 
dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 
 
3ª etapa: Encerramento 
 O IP se encerra com elaboração de um relatório. 
 É a peça eminentemente descritiva que vai apontar a diligências realizadas 
e justificar eventualmente as que não foram feitas por algum motivo 
relevante. 
 Autos do IP concluídos serão remetidos ao juiz. 
Obs. Na impede que os autos do inquérito sejam remetidos diretamente 
ao MP, afinal o promotor é o destinatário imediato da investigação. 
 
Sendo os autos remetidos ao juiz, cabe ao juiz abrir vista ao MP, o 
promotor tem 3 alternativas, quais sejam: 
1. O Promotor após analise do IP e percebe que existem indícios de 
autoria e materialidade, é porque o IP atingiu seu objetivo. Assim, o 
promotor oferecerá denúncia na expectativa que o processo se inicie. 
2. Após análise perceberá que não existem indícios de autoria ou da 
materialidade. Se ao perceber que no relatório os indícios podem ser 
imediatamente colhidos, então o promotor irá requisitar novas 
diligências imprescindíveis ao início do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. O promotor pode entender que não há crime a apurar, então irá requerer 
o arquivamento do inquérito. 
Com o arquivamento o juiz poderá: 
 
- Concordar com o arquivamento e vai homologar o arqui vamento. O 
arquivamento só será feito a requerimento do MP e será homologado 
pelo juiz, ou seja, é realizado por ato complexo. Assim, percebe-se 
claramente que o juiz arquiva o IP pressupondo requerimento do MP o 
que caracteriza um ato complexo. 
 
- Discordar do pedido de arquivamento será invocado o art. 28 do CPP, 
remetendo os autos ao Procurador Geral do MP: 
 Alternativas do PGMP 
1. O próprio Procurador Geral oferece denúncia. 
2. Designar outro membro do MP para denunciar. Sendo que este 
outro membro estará OBRIGADO a atuar. 
3. O Procurador Geral poderá insistir no arquivamento, estando o 
juiz obrigado a arquivar. 
 
Segundo o STF em regra o arquivamento do inquérito não faz coisa julgada 
material, tanto é verdade, que se surgirem provas novas enquanto o crime não 
estiver prescrito o promotor terá aptidão de oferecer denúncia, por sua vez o art. 
18 do CPP autoriza que o delegado cumpra a diligência na esperança de colher 
prova nova que viabilize a denúncia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela 
autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade 
policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver 
notícia. 
 
 Sumula 520 X Artigo 18 CPP 
o Segundo o supremo em regra o arquivamento do inquérito não faz 
coisa julgada material, tanto e verdade que se surgirem provas 
novas em quanto o crime não estivar prescrito o promotor terá 
aptidão de oferecer denúncia. Por sua fez o artigo 18 CPP, autoriza 
que o delegado cumpra diligencia durante o arquivamento na 
esperança de colher prova nova que viabilize a denuncia. 
 
 Conclusão: 
o O arquivamento não é ato definitivo, ou seja, não faz coisa julgada. 
o O arquivamento do inquérito segue a clausula ‘’rebus sic stantibus’’ 
(clausula como as coisas estão). 
OBS: definitividade do arquivamento – excepcionalmente segundo o supremo o 
arquivamento faz coisa julgada material, quando pautado na certeza da atipicidade 
do fato. 
 
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Ação penal 
 
 Conceito: é o direito público subjetivo constitucionalmente assegurado de 
exigir do estado juiz a aplicação da lei ao caso concreto para solução da 
demanda penal. 
OBS: Processo: é a ferramenta que vai imprimir efetividade ao direito de ação. 
 Classificação quanto ao titular do direito de ação = 
 
 
Ação penal pública 
 Conceito = é aquela titularizada privativamente pelo ministério publico com 
base no artigo 129 I CF/88 e com base no artigo 257 CPP. 
Obs: processo ‘’judicialiforne’’ = era a possibilidade de delegados e juízes 
exerceram ação publica sem intervenção do MP, com o advento do artigo 129 I 
da CF/88, resta concluir que o artigo 26 do CPP está tacitamente revogado. 
 
 Princípios = 
o Princípio da obrigatoriedade = o exercício da ação pública e dever 
constitucional inerente a atividade do MP. 
 
o Princípio da indisponibilidade = por ele o MP não poderá desistir da 
demanda em curso. 
OBS 01: nada impedi que o promotor requeira a absolvição, recorra 
em favor do réu ou ate mesmo que impetra habeas corpus, o que 
não significa desistência. 
OBS 02: os recursos do MP são essencialmente voluntários, toda via 
se o promotor recorrer não poderá desistir (artigo 576 CPP). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Princípio da indivisibilidade = por ele o MP tem dever funcional de 
processar todos aqueles que contribuírem para o delito. STF e STJ 
entendi como princípiodivisível, ou seja, para os tribunais superiores 
a ação pública e divisível porque tolera desmembramento e 
complementação incidental por força do aditamento. 
 
o Princípio da intrancedencia = os efeitos da ação penal não vão 
ultrapassar a figura do réu, já que a responsabilidade criminal é 
pessoal. 
 
 Espécies 
o Ação pública incondicionada = ocorre de oficio. O interesse do poder 
público prevalece. É aquela onde a atividade preceptoria acontece 
de oficio, já que o interesse público prevalece (artigo 100 CP). 
 
o Ação pública condicionada = é aquela titularizada pelo MP que 
depende com tudo de uma previa manifestação de vontade dos 
legitimo interessados. 
 
 Institutos condicionantes: 
o Representação = é o pedido e ao mesmo tempo a autorização, que 
condiciona o inicio da persecução penal. Conclusão: sem ela não há 
ação, não há inquérito e nem mesmo lavratura de flagrante. 
Natureza: condição de processabilidade, para que exista 
prosseguimento. 
 Destinatários da representação: delegado, MP ou juiz. 
 Quem vai representar? Vitima ou representante legal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS 01: A emancipação civil não tem reflexo penal, devendo-se 
nomear curador especial ao emancipado. 
OBS 02: Morte ou ausência da vitima = o direito de representar 
passa para o CADI (cônjuge, acedente, descendente e irmãos), 
obedecendo obrigatoriamente a ordem. 
 Prescrição da representação: 6 messes Contados do dia em 
que a vitima sabe quem é o criminoso. Prazo decadencial 
(prazo fatal), logo, não há suspensão, interrupção ou 
prorrogação. Este prazo é contado de acordo com artigo 10 
CP. 
 
o Retratação = caso a vitima represente nada impedi que ela se 
retrate, desde que o faça até a oferta da denuncia. 
 Múltiplas retratações: caso a vitima se retrate nada impedi que 
ela se arrependa e reapresente a representação desde que 
dentro do prazo. 
 Violência domestica: nada impede que a vítima da violência 
doméstica se retrate em audiência especifica e com a 
presença do juiz e do MP, alem disto o marco de retratação é 
o recebimento da denuncia. 
 Tanto o supremo quanto o STJ afirmam que a representação 
tem forma livre, podendo ser apresentada oralmente ou por 
escrito a qualquer dos destinatários. 
 
o Requisição da representação do ministro da justiça = ela é o pedido 
e ao mesmo tempo a autorização de natureza eminentemente 
política e que condiciona o inicio da persecução penal. Sua natureza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e condição de procedibilidade. Destinatário = o MP sendo 
obrigatoriamente o procurador geral, onde a requisição será 
representada pelo ministro da justiça. Não há prazo decadencial 
regido a postura do ministro que poderá requisitar a qualquer tempo, 
desde que o crime não esteja prescrito. Retratação = em que pese a 
polemica o professor tourinho fi lho aponta que a requisição é 
irretratável, por absoluta ausência de previsão legal a respeito. 
OBS: os tribunais superiores nunca julgaram a matéria. 
 
 
Ação penal privada 
 Conceito = é aquela que se caracteriza por verdadeira substituição 
processual. Já que a vitima atua em nome próprio pleiteando interesse 
alheio qual seja, o ‘’jus puniend’’ que pertence ao estado. 
OBS: moneclatura = queixa crime – a vitima é o querelante ao passo que o 
réu é chamado de querelado. 
 
 Princípios da ação penal privada 
o Princípio da oportunidade = por ele a vitima só exercerá a ação se 
lhe for conveniente. OBS: institutos correlatos: 
 Decadência (leva a extinção da punibilidade) – é a perda da 
faculdade de exercer a ação privada em razão do decurso do 
tempo, qual seja em regra 6(seis) meses contados do 
conhecimento da autoria. 
 Renuncia – ela se caracteriza pela declaração expressada da 
vitima que não pretende ingressar com a ação ou pela prática 
de um ato incompatível com essa vontade. A renuncia pode 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ser expressa ou tácita. A renúncia leva a extinção da 
punibilidade. 
 
o Princípio da disponibilidade = por ele nada impedi que a vitima 
desista da ação que esta em curso. OBS: institutos correlatos: 
 Perdão – ele se caracteriza pela declaração expressa da 
vitima de que não pretende continuar com ação ou pela 
pratica de um ato incompatível com essa vontade. O perdão 
pode ser expresso ou tácito. Bilateralidade, ou seja, para que 
o perdão surta o efeito pretendido e necessário que ele seja 
aceito, e a aceitação tanto pode ser expressa como tácita. 
Procedimento – caso a vitima declara nos autos o perdão, o 
réu terá 3(três) dias para dizer se aceita, caso ocorra a 
omissão presumi-se à aceitação. 
 Perempção = é a sanção judicialmente imposta pelo descaso 
da vitima na condução da ação privada. Hipóteses: Artigo 60 
CPP de forma não exaustiva nos apresenta as hipóteses de 
perempção e que ocasionam a extinção da punibilidade. 
 
o Princípio da indivisibilidade = caso a vitima exerça a ação ela deverá 
fazê-lo contra todos os infratores conhecidos. OBS: Conseqüências: 
cabe ao MP como fiscal da lei velar pelo respeito ao principio da 
indivisibilidade e se a vitima voluntariamente deixa de processar 
todos os infratores conhecidos ela estará renunciando em favor dos 
não processados, extinguindo a punibilidade em beneficio de todos. 
Por sua vês o perdão ofertado a parte dos infratores se estende a 
todos que queira aceitar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Princípio da intrancedencia ou da pessoalidade = por ele o efeito da 
ação privada não ultrapassam a figura do réu. 
 
 Modalidades da ação penal privada 
o Ação exclusiva = é aquela titularizada pela vitima ou por seu 
representante legal. Está ação se caracteriza pela sucessão 
referente a morte ou ausência. 
 
o Ação personalíssima = se caracteriza por ter um único legitimado 
qual seja a vitima. Não há nesta ação representante legal nem 
sucessão, ou seja, a vitima é a única legitimada. Cabimento: o único 
delito de ação personalíssima é o induzimento a erro ao casamento. 
 
o Ação subsidiaria da pública = é aquela exercida pela vitima em crime 
da alçada pública porque o promotor não cumpriu o seu papel no 
prazo legal, estando constitucionalmente assegurado. 
 
o Prazo = 6(seis) meses contados do esgotamento do prazo que o 
promotor dispunha para agir, qual seja, em regra 5(cinco) dias se a 
pessoa está presa ou 15(quinze) se estar em liberdade. 
 
o Poderes do MP = o promotor vai atuar como interveniente necessário 
tendo amplos poderes inclusive para afastar a vitima e retomar a 
ação caso ela venha a fraquejar. Logo não há perdão nem 
perempção na ação privada subsidiaria (artigo 29 CPP). 
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Prisões (Reformada pela lei 12.403/11) 
 
 Conceito = Cerceamento da liberdade de locomoção o que afeta o direito 
de IR, VIR e FICAR. 
 Espécies de prisão: 
o Pena = é aquela que decore de sentença transitada em julgado. 
o Sem pena / cautelar / processual / provisória = prisão cabível no 
curso do inquérito policial ou nocurso do processo. 
 Prisão em flagrante: 
Conceito = é a prisão cautelar que caracteriza verdadeira 
imediatabilidade entre o crime e o cárcere almejando evitar 
que o crime se consume além de coibir eventual fuga. 
 
Modalidades (artigo 302 CPP) = 
 Flagrante próprio / real / propriamente dito = quando o 
individua é preso cometendo o delito, ou seja, capturado 
praticando o ato executório. Ainda está preso em flagrante 
próprio o individua que acabar de cometer a infração/delito. 
Esta pessoa já concluiu os atos executórios mas, não se 
desvencilhou do local do crime. 
 Flagrante impróprio / irreal / quase flagrante = nele o 
indivíduo é perseguido logo após a prática do crime e se esta 
perseguição for exitosa vai desaguar na captura. 
Obs 01: conceito de perseguição = ela se caracteriza quando 
vamos no encalço de alguém por informação própria ou de 
terceiro de que o agente partiu em determinada direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs 02: tempo da perseguição = não há na lei prazo de 
duração e a perseguição se estende no tempo em quanto 
houver necessidade, mesmo que ano exista contato visual. 
Para validade da perseguição é necessário que ela seja 
continua. 
 Flagrante presumido / ficto / assimilar = nele o individuo 
é encontrado logo depois de praticar a infração com objetos, 
armas ou papeis que o vincule ao crime. 
 
__________________________________________________________________ 
 
 
Flagrante ilegal 
 Flagrante preparado = É aquele em que alguém induz outrem a praticar o 
crime para poder prender. 
OBS: não confundir com o flagrante esperado, ou seja, alguém que alguém 
tem o conhecimento que o crime vai acontecer e efetua a prisão no momento 
em que ele acontece. 
 Flagrante Forjado = é aquele em que alguém cria prova de um crime 
inexistente para poder prender outrem. 
 
Procedimento do flagrante = após ser preso em flagrante, será levado a presença 
do senhor delegado que decidira se será lavrado o auto de prisão em flagrante 
(APF), tendo o prazo de 24 horas a partir da prisão para encaminhar o APF para o 
juiz, e caso o réu preso não ter advogado respeitara o mesmo prazo de 24 horas 
para informar o defensor público. O preso recebera no mesmo prazo a nota de 
culpa (finalidade de dar ciência ao preso). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Obs: artigo 310 CPP – chegando no juiz o auto de prisão em flagrante, pode o 
mesmo: 
 Relaxar a prisão ilegal 
 Analisar o enquadramento em alguma medida cautelar 
 Converter em prisão preventiva se não for cabível outra medida cautelar. 
 Conceder liberdade provisória com ou sem fiança. No caso de excludente 
de ilicitude caberá liberdade provisória sem fiança através de um termo de 
comparecimento. 
__________________________________________________________________ 
 
 
Prisão preventiva = É aquela destinada a prevenir risco à sociedade ou ao 
processo. Só cabe a preventiva se o fato não enquadrar em nenhuma hipótese da 
medida cautelar. 
Pode ser decretada pelo juiz: 
 De oficio exceto na fase investigatória. 
 A pedido do Ministério público, querelante ou assistente de acusação 
(novidade). 
 Por representação do delegado de policia. 
 
 
Requisitos prisão preventiva: 
 Pressupostos = indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do 
crime (prova de existência do crime). 
 Motivos autorizadores (artigo 312 CPP) = 
o Prisão preventiva para garantia da ordem pública = periculosidade do 
individuo/agente. Probabilidade do mesmo voltar a praticar crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS: STF e STJ a gravidade da infração não autoriza o decreto da 
preventiva para garantia da ordem pública. 
 
o Prisão preventiva para garantia da ordem econômica = um 
individuo/agente que vem praticando vários golpes financeiros que 
vem a trazer prejuízo econômica para a sociedade. 
 
o Prisão preventiva por conveniência da instrução criminal = para 
proteger a prova ou produção de provas. Ex: individuo que tenta 
eliminar testemunhas, documentos entre outras coisas que possa 
ajudar 
 
o Prisão preventiva como garantia da aplicação da lei penal = garantir 
a eventual aplicação da lei, ou seja, individuo/agente que traz dados 
concretos que tentará sua de fuga. Ex: tirar passaporte que nunca 
teve ou vender seu único bem. 
OBS 01: poderá ocorrer à preventiva se uma medida cautelar 
anteriormente decretada não for cumprida. 
OBS 02: cessado o motivo que originou a preventiva será ela revogada. 
 
Condições de admissibilidade da prisão preventiva 
 Crimes dolosos cuja à pena máxima seja superior a 4 (quatro) anos. 
 Caso o réu seja reincidente em crime doloso 
 Crimes de violência domestica, se for necessário para segura a 
execução de medida protetiva de urgência. 
 Quando houver duvida quanto a identidade do réu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prisão preventiva convertida em prisão domiciliar (artigo 318 CPP) 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente 
for: 
 I - maior de 80 (oitenta) anos; 
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de 
idade ou com deficiência; 
IV - gestante a partir do 7
o
 (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. 
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos 
estabelecidos neste artigo. 
_________________________________________________________________ 
 
Prisão temporária (7.960/89) 
 Conceito = e a prisão imposta por prazo determinado com a finalidade de 
assegurar bom andamento da investigação. Já nasce com prazo para 
morrer. Medida voltada para investigação. 
 Só pode ser decretada pelo: 
o Requerimento do MP 
o Representação do delegado de policia 
 Recebido o pedido, este devera ser decretado no prazo de 24 horas. 
 O mandado devera seguir em duas vias mais uma nota de culpa a ser 
assinado pelo acusado. 
 Requisitos: 
1. Imprescindibilidade para a investigação. 
2. Se o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer dados 
esclarecedores sobre a sua identidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Indício referente à autoria do crime descrito na lei especifica (artigo 
1º III em sua alíneas da lei 7.960/89). 
4. Sempre deverá ter pelo menos um crime da lei 7.960/89, sendo este 
somados ao requisito 1 ou 2. 
 Prazo 
o Crime Não hediondo = 5 dias, admite prorrogação uma única vez por 
até igual período no caso de estrema e comprovada necessidade. 
o Crime Hediondo = 30 dias (lei 8.072/90), admite prorrogação uma 
única vez por até igual período no caso de estrema e comprovada 
necessidade. 
OBS: encerrado o prazo, o indiciado deverá ser libertado 
imediatamente, salvo se houver sido decretada a sua prisão preventiva. 
OBS: aquele que estiver de prisão temporária tem que ficar separado 
dos outros presos. 
 
__________________________________________________________________ 
 
Medida cautelar (artigo 319 CPP – alterado pela lei 12.403/11) 
 
I. Comparecimento periódicoem juízo no prazo estipulado pelo juiz. 
II. Proibição de acesso a determinados lugares relacionado ao fato. 
III. Proibição de encontrar pessoa relacionada ao fato, devendo manter-se 
certa distancia. 
IV. Proibição de se ausentar da comarca por conveniência ou necessidade 
favorável para investigação ou instrução. 
V. Proibição de permanecer no período noturno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VI. Suspensão do exercício de função pública ou de atividade econômica 
financeira quando haver justo receio de utilização para pratica de infrações 
penais. 
VII. Internação provisória ao acusado relacionado em crime violento ou de 
grave ameaça sendo este inimputável ou semi-imputável (artigo 26 CP) 
havendo risco de reiteração. 
VIII. Fiança, nas infrações que a indiquem. Pode ser sozinha ou cumulada com 
outra medida. 
IX. Monitoramento eletrônico 
 
OBS: Se descumprida uma cautelar o juiz pode substituir ou cumular com outra e 
no ultimo caso deve se impor a prisão preventiva. 
__________________________________________________________________ 
 
Liberdade provisória 
 
 Conceito: Contra cautela que permite ao acusado responder aos termos do 
processo em liberdade, ou seja ‘’contra cautela’’ para os presos em 
flagrante. 
 Espécies: 
o Liberdade provisória sem arbitramento de fiança (artigo 321 CPP) = 
ausentes os requisitos para decretação da prisão preventiva o juiz 
deverá conceder liberdade provisória sem fiança impondo se for o 
caso uma das medidas cautelares do artigo 319. 
OBS: Se o juiz verificar que o acusado agiu amparado por uma 
causa de excludente de licitude devera conceder liberdade provisória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a ele sem fiança mediante termo de comparecimento aos atos 
processuais (artigo 310 p único CPP). 
 
o Liberdade provisória com fiança 
 Não será concedido fiança (artigo 323 CPP) 
 Se o acusado for absolvido terá o seu dinheiro 
devolvido/restituído. 
 Se o acusado for condenado dera devolução do seu dinheiro 
com os descontos cabíveis como custas, eventual 
ressarcimento a vitima e eventuais impostos. 
 Se o crime for apenado com pena máxima não superior a 
4(quatro) anos quem arbitrará a fiança é o próprio delegado. 
 Se o crime for apenado com pena máxima superior a 
4(quatro) anos quem arbitrará a fiança é o juiz no prazo de 
48(quarenta e oito) horas. 
 Valor da pena: 
 Pena máxima não superior a 4(quatro) anos = de 1(um) 
a 100(cem) salários mínimos. 
 Pena máxima superior de 4(quatro) anos = de 10(dez) 
a 200(duzentos) salários mínimos. 
 O juiz pode dispensar o valor da fiança. 
 O valor pode ser reduzido em até dois terços. 
 O valor pode ser aumentado em até 100 vezes o 
salário mínimo. 
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Prova 
 
 Conceito: E todo elemento através do qual se procura demonstrar a 
existência e a veracidade do fato. 
 Teoria geral da prova: 
o Ônus da prova = a incumbência que cabe a parte de provar alguma 
coisa. O ônus da prova incube a quem fizer a alegação (artigo 156 
CPP). O juiz não tem cumbência nenhuma de provar, e sim o poder 
instrutório (poder de determinar juntada da prova). O poder 
instrutório do juiz na fase de investigação é absolutamente 
excepcional. 
 Apreciação da prova: 
o Sistema do livre convencimento motivado do juiz = o juiz e livre para 
apreciar a prova, mas em contra partida ele deve se especificar em 
qual fundamento ele decidiu tal fato (artigo 155 CPP e artigo 93 IX 
CF/88). 
o Decisão = para fundamentar sua decisão o juiz ira utilizar o 
contraditório para fundamentar sua decisão. Para utilização do 
inquérito policial só caberá na hipótese de cautelar antecipada. 
o Prova ilícita = quando viola normas de direito material, notadamente 
garantia individuais (artigo 157 CPP). Ex: grampo ilegal, tortura. 
o Provas derivadas da ilícita (artigo 157 p. 1º CPP) = quando através 
de um meio de prova ilícita e descoberto outro tipo de crime. O 
nosso código adotou a teoria dos frutos da arvore envenenada. 
Salvo se a mesma for obtida por uma fonte alternativa distinta é licita 
(ex: outro inquérito). 
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Procedimentos 
 Comum: 
o Ordinário = igual o superior a 4(quatro) anos. 
o Sumario = inferior a 4(quatro) anos e superior a 2(dois) anos. 
o Sumaríssimo = igual ou inferior a 2(dois) anos 
 
 Especial: 
o Lei 11.343/06 (lei toxico), júri 
 
Rito ordinário 
 Oferecimento de denuncia e queixa (artigo 41 CPP) 
1. Requisitos da peca inicial: 
1. Descrição do fato: em todas suas circunstancias. 
2. Qualificação ou identificação do acusado 
3. A classificação do fato jurídico do fato (apontar na lei onde 
esta a previsão da conduta do réu) 
4. Apresentação do rol de testemunhas (ate oito e deve ser 
requisitado na inicial). 
 
 Caso tenha rejeição pelo juiz (artigo 395 CPP) 
1. A inépcia 
2. A falta de condição da ação ou pressuposto processual. 
3. Quando faltar justa causa para exercício da ação 
 
 Recebimento 
o Interrupção da prescrição será feita nova contagem a partir do zero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Citação 
o Conceito = é ato através do qual se da ciência da imputação que lhe 
é dirigida chamando-o para se defender. 
 
o Citação pessoal = ela é a regra, ou seja, primeiro tem que se tentar a 
citação pessoal até se esgotar todos os meios desta. 
Obs: o réu preso será sempre citado pessoalmente. 
 
o Citação ficta ou presumida = por edital no prazo de 15 dias para o 
réu atender o chamamento do edital. Cabendo este só após esgotar 
todos os meios de citação pessoal. Pode ser publicado de forma 
impressa na porta do fórum e ou no diário oficial. 
 
o Citação por hora certa = quando o réu se oculta para não ser citado 
(artigo 227 a 229 CPC). O réu citado por hora certa que não 
comparecer ocorrerá a nomeação de um dativo. 
 
o Artigo 366 CPP – se o réu for citado por edital não comparecer nem 
constituir advogado, serão suspenso o processo e o prazo 
prescricional. 
OBS 01: A suspensão do prazo prescricional não é eterna de acordo 
com a súmula 415 do STJ, a qual diz que a prescrição vai durar no 
período correspondente ao prazo prescricional em crime abstrato. 
OBS 02: Produzir provas antecipadamente (súmula 455 STJ), a qual 
se o juiz ordenar a antecipação de prova terá o mesmo que se 
justificar a antecipação. 
Obs 03: poderá ser decretada a prisão preventiva do acusado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Resposta a acusação 
o Defesa escrita em até 10 dias (artigo 396 ‘’A’’ CPP). 
o Fazer alegações de mérito 
o Argüir preliminares e opor exceções 
o Juntar documentos e justificações 
o Requerer diligencia e especificar provas (tipos de provas a produzir) 
o Apresentar rol de testemunhas (e o momento pra ouvir, sob pena de 
preclusão). 
 
 Absolvição sumaria(artigo 397 CPP) 
o Ocorrera quando: 
 Houve existência manifesta de causa excludente da ilicitude. 
 Existência manifesta de causa excludente da culpabilidade 
exceto a inimputabilidade do artigo 26 do CP. 
 Fato que não constituir crime. 
 Está extinta a punibilidade do agente. Extinção da punibilidade 
(o estado não pode mais agir). 
 
 Audiência de instrução e julgamento 
o Prazo de até 60(sessenta) dias após receber vistas dos autos, logo 
após a resposta do acusado. 
 
o Procedimentos da audiência: 
 Declarações (oitiva) do ofendido. 
 Testemunhas arroladas pela acusação (artigo 212 CPP). 
 Testemunhas arroladas pela defesa (artigo 212 CPP). 
 Esclarecimentos dos peritos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Acareações. 
 Reconhecimento de pessoas e coisas. 
 Interrogatório do acusado. 
 Exceção: Requerimentos para diligências – faze que permita 
uma nova chance em razão das declarações expostas na 
audiência. OBS: Caso ocorra alguma diligencia será a 
audiência interrompida. 
 Debates: 
1. Acusado = 20 minutos (+ 10) 
o Assistente 10 minutos 
2. Defesa = 20 minutos (+ 10) 
o + 10 minutos 
 Memoriais = conversão de um ato verbal (debates) em escrito 
(memoriais), no prazo de 5(cinco) dias sucessivos, ou seja 
primeiro uma parte depois a outra. Possibilidades para 
conversão: 
1. Interrompimento para cumprir diligências. 
2. Causa complexa com grande números de acusados. 
 Sentença (10 dias) 
__________________________________________________________________ 
 
Procedimento do júri (crimes dolosos contra a vida) 
 
 Procedimento bi fase = 
o 1º fase = instrução preliminar (sumário da culpa) – Finalidade de 
promover o juízo de admissibilidade da acusação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Oferecimento da denúncia ou queixa. 
 Pode ocorrer a rejeição ou o recebimento (mesmo 
procedimento do rito ordinário) 
 Citação 
 Resposta à acusação 
 Se a resposta trouxer algum procedimento preliminar 
ou novos documentos abrira a fase para manifestação 
do MP ou querelante no prazo de 5(cinco) dias. 
 Audiência de instrução e julgamento: 
 Declarações do ofendido (se possível) 
 Testemunha acusatória 
 Testemunha acusatória 
 Esclarecimento dos peritos 
 Acareação 
 Reconhecimento 
 Interrogatório 
 Debates (o tempo estipulado para as partes e o mesmo 
do rito ordinário) 
 Decisão, podendo ser de 4(quatro maneiras): 
 
1. Pode ser por pronúncia (artigo 413 CPP) = quando houver a existência de 
indícios suficientes da autoria e prova da materialidade dos fatos observada 
pelo juiz. Delimita a acusação que vai ser levada em plenário. 
 
2. Impronúncia (artigo 414 CPP) = quando não houver indícios suficientes da 
autoria ou prova da existência do fato. A impronuncia não faz coisa julgada 
material (o processo pode Sr retomado a partir de novas provas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Absolvição sumária (artigo 415 CPP) = 
o Quando está provado a inexistência do fato. 
o Quando está provado o não ser o réu o autor do fato. 
o Quando o fato não constituir infração penal. 
o Quando houver a existência manifesta de causa excludente da 
ilicitude 
o Quando houver a existência manifesta de causa excludente da 
culpabilidade, exceto a inimputabilidade do artigo 26 do CP, a menos 
que seja a única tese defensiva. 
 
4. Desclassificação (419 CPP) = quando o juiz se convencer de que não se 
trata de crime doloso contra a vida. 
 
o 2º fase = juízo da causa – julga-se a própria causa. 
 Artigo 422 CPP – propor as partes em 5(cinco) para requerer 
diligencias, juntar documentos e arrolar as testemunhas de 
plenário. 
 Despacho = o juiz supre qualquer irregularidade e o prepara 
para o julgamento em plenário, designando a data para o 
julgamento elaborando um sucinto relatório (breve resumo) do 
processo. 
 Organização do júri 
1) Lista geral = emitida no final do ano, com nomes 
variados. 
2) Dentre a lista será escolhido 25 jurados. 
3) Os jurados + o juiz presidente = tribunal do júri. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Sessão plenária = 
 No mínimo 15(quinze) jurados. 
 Pregão 
 Advertência aos jurados, sobre eventuais causas de 
impedimento e suspensão. 
 Sorteio de 7(sete) jurados que vão permanecer no 
conselho de sentença. Cada parte pode recusar ate 
três jurados, sendo perguntado primeiro para defesa e 
depois para acusação. Os jurados tem o compromisso 
de incomunicabilidade. 
 Declarações do ofendido. 
 Testemunhas de acusação 
 Testemunhas de defesa 
 Acareação 
 Reconhecimento 
 Esclarecimento dos peritos 
 Leituras de pecas 
1) Provas por carta precatória 
2) Provas cautelares, antecipadas e não repetidas 
 Interrogatório 
 Debates 
 1 réu 2 ou mais réus 
Acusação 1 hora e 30 minutos 2 horas e 30 minutos 
Defesa 1 hora e 30 minutos 2 horas e 30 minutos 
Réplica 1 hora 2 horas 
Trepica 1 hora 2 horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS 01: durante os debates as partes não podem fazer referencia a 
pronuncia e aos respectivos acórdãos nem ao uso de algemas como 
argumento de autoridade em favor ou em prejuízo do acusado. A 
desobediência desta regra causara a nulidade. 
OBS 02: A acusação não pode fazer referencia ao silencio do réu ou 
a ausência do seu interrogatório em seu prejuízo. A desobediência 
desta regra causa a nulidade (artigo 478 CPP) 
 
 Esclarecimento dos jurados 
 Leitura do questionário 
1) Materialidade 
2) Autoria 
3) ‘’o jurado absolve o acusado?’’ – obrigatório. Se 
este quesito não for perguntado ocorrera a 
nulidade. 
4) Causas de diminuição de pena. 
5) Qualificadora. 
 
 Sala especial (sala secreta) 
1) Votação dos jurados através de cédulas 
contendo sim ou não. 
 Sentença 
1) Após a votação o juiz da a sentença. 
2) Faz os esclarecimento. 
3) Ler a sentença. 
4) Faz o encerramento. 
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PONTOS FUNDAMENTAIS 
 
Citação 
 Citação por hora certa - o réu se oculta para não ser citado = oficial de 
justiça citara o acusado por hora certa. 
 Citação por mandado = intima pessoalmente. 
 Citação por edital = local incerto e não sabido. 
 Não há previsão de intimação por carta (correio) no direito penal. 
 Intimação defensor público (defensor nomeado) e o ministério público serão 
intimados pessoalmente. 
 O prazo e contado a partir da efetiva intimação. 
 
Prova 
 Menores e incapazes podem depor como informante, mas em hipótese 
alguma ser testemunha. 
 Persuasão racional. 
 Confissão tem valor relativo, sendo amparada pelas provas nos autos. 
 Exame de corpo de delito = 1 (um) perito oficial, se não tiver perito oficial, 
será escolhido 2 (duas) pessoas especializada no assunto (pessoas que 
não são perito) 
 A vitima devidamente intimada, que não justificar a ausência poderá ser 
encaminhadocoercitivamente. 
 Em regra as provas derivadas de provas ilícitas é inadmissível. Exceção = 
se poder ser obtida por uma fonte independente ou ausência de nexo de 
causalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 O preso tem que receber som e imagem direta em tempo real nas 
audiências em vídeo conferencia. Terá um canal telefônico livre para o 
defensor reservadamente para comunicação. Tendo ainda um defensor ou 
ADV no presídio e outro no fórum. 
 O juiz deve decidir em livre convencimento motivado. 
 No tribunal do júri é intima convicção 
 Testemunha = uma de cada vez. O juiz avisara das penas cabíveis em 
razão do falso testemunho. 
 Depois de ouvir testemunhas pode ocorrer a acareação, esta que será 
realizada entre testemunhas. 
 Provas ilícitas – expressa na constituição. 
 Provas derivadas das ilícitas – expressa no CPP. 
 Prova nova no tribunal do júri = reconhecimento da parte contraria mais três 
dias uteis antes do júri. 
 O juiz que teve contato com a prova ilícita esta hábito para fazer o 
julgamento. 
 No processo penal pode ser juntado documento a qualquer momento, salvo 
se for tribunal do júri. 
 O juiz não pode se basear na investigação produzida no inquérito, salvo se 
for cautelares ou não repetíveis e antecipada. 
 Poderá ocorrer a antecipação de provas que forem urgentes e relevantes. 
 
Sujeito processual 
 Assistente do processo = assistente de acusação (acedente, descendente e 
cônjuge). 
 Só é admissível assistente de acusação na ação pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 O recurso do assistente não pode ter efeito suspensivo e sim devolutivo. 
 O MP pode atuar no inquérito e pode oferecer denuncia. 
 Meso que não tenha identificação do autor, ocorrera a ação penal 
normalmente. 
 No processo penal não pode ocorrer sem defensor. 
 O ADV pode atuar em causa própria. 
 
Prisão 
 Flagrante retardado = dilação de prazo para cumprir o flagrante para 
combater organização criminosa (crime organizado). 
 Flagrante preparado = não pode. Ilegal. 
 Flagrante = enquanto durar a permanência. 
 A falta de testemunha não impedi a prisão em flagrante. 
 Flagrante próprio = quando estou cometendo a infração penal ou logo após 
cometer. 
 Flagrante impróprio = quando após cometer o infração o autor evadi do 
local sendo detido após perseguição. 
 Flagrante presumido = quando o autor e encontrado logo após a infração 
com instrumento que o façam presumir que ele é o autor. 
 Flagrante em Crime habitual = quando o autor esta todos os dias praticando 
o delito. ex curandeiro. 
 Não há prisão preventiva em contravenção penal. 
 Direito de permanecer calado. 
 Liberdade provisória é aplicada quando fica evidenciado que o fato 
praticado foi sob uma causa de excludente de ilicitude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Prisão temporária não pode ser decretada de oficio. 
 Prisão preventiva pode ser decretada de oficio. 
 Prisão flagrante não precisa de juiz. 
 Na sentença penal condenatória, o juiz poderá fixa o valor mínimo para 
reparação dos danos causados pela infração. 
 Não será aplicada a prisão preventiva casa haja visto causa de excludente 
de ilicitude. 
 A prisão temporária so pode ser decretada no tramete do inquérito policial. 
 A prisão preventiva pode ser no inquérito policial e no tramete processual. 
 Não existe prazo para prisão em flagrante. 
 
Sentença 
 Faz coisa julgada no juízo cível a sentença penal praticada em estrito 
cumprimento do dever legal, estado de necessidade e legitima defesa. 
 Art. 63 / 65 CPP. 
 Ação civil ex delito = reparação do dano causado em relação de um crime. 
O juiz fixará o valor mínimo para reparação de eventuais danos causados 
pela infração. 
 Art. 387 IV. 
 A sentença que transitou em julgado para a acusação, quando ocorre outra 
sentença por alguma razão, não poderá esta piora com a segunda 
sentença. ‘’ reformatio in pejus’’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimentos 
 Crimes falimentares = sumário 
 Art. 394 
 Pena máxima combinada maior que 4 anos = ordinário 
 Pena máxima cominada igual a 3 = sumário 
 Pena máxima cominada menor que 2 anos = sumaríssimo 
 O autor do fato que reponde por processo no juizado especial e se encontra 
em local incerto e não sabido será remetido os autos para o juízo comum, 
para aplicação das normas do código de processo penal. 
 Tribunal do júri – final da primeira fase: pronuncia, impronuncia, absolvição 
sumaria e desclassificação, após remete ao juiz competente. 
 Artigos 419; 492 CPP. 
 Na fase preliminar do procedimento do júri as alegações finais serão orais. 
 20, I CPP. 
 O julgamento ocorrera normalmente se o acusado solto devidamente 
intimado não comparecer ao julgamento (júri). 
 Rito ordinário – a citação do acusado para apresentar defesa preliminar 
escrita será de 10 dias. 
 Cabe ao juiz presidente do tribunal do júri regulamentar os apartes, 
podendo conceder até 3 minutos para cada intervenção. 
 Art. 185; 396; 483 CPP. 
 Rito sumaríssimo = tratando de crime ação penal pública incondicionada 
não sendo o caso de arquivamento, o MP poderá propor a aplicação 
imediata de pena de multa, a qual, se for a única aplicável, poderá ser 
reduzida, pelo juiz, até a metade. 
 O juiz do júri não julga os quesitos atenuantes e agravantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 59 CP. 
 Quesitos do Júri = materialidade – autoria – se absorve – causa diminuição 
– causa de aumento – sentença final. Art. 483 
 Hipóteses rejeição da denuncia ou queixa – Artigo 395 CPP. 
 Juizado especial = oralidade; simplicidade; economia processual e 
celeridade. 
 Juizado especial = os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se 
em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem as 
normas de organizações judiciária. 
 
Nulidades 
 Artigo 570 CPP. Comparecimento espontâneo – Nulidade absoluta sanável. 
 Nulidade insanável = ilegitimidade de parte. 
 O tribunal pode de ofício reconhecer nulidade absoluta a favor do acusado, 
mesmo em recurso de acusação. 
 
Recursos 
 Recurso em sentido estrito = Recurso cabível da decisão do juiz de primeiro 
grau que não conhece da apelação e não a remete ao tribunal ‘’ad quem’’. 
 Recurso trancado = destranca com carta testemunhada – prazo em 48 
horas. 
 Recurso trancado sendo ele apelação = destranca com recurso em sentido 
estrito. 581 XV CPP. 
 Recurso trancado sendo ele recurso em sentido estrito = destranca com 
recurso de agravo de instrumento – prazo de 5 dias. Lei 8038/90.

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