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ManejoGeral 2

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MANEJO NUTRICIONAL 
E 
 ALIMENTAR 
PRODUTIVIDADE 
ANIMAL 
ASPECTO 
QUANTITATIVO 
ASPECTO 
QUALITATIVO 
QUALIDADE DO ALIMENTO 
CONSUMO 
VOLUNTÁRIO 
VALOR NUTRITIVO 
COMPOSIÇÃO 
QUÍMICA 
DIGESTIBILIDADE 
NATUREZA DOS 
PRODUTOS DA 
FERMENTAÇÃO Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
MANEJO CORRETO DA ALIMENTAÇÃO 
BOM NÍVEL NUTRICIONAL 
BOM ESTADO CORPORAL DAS FÊMEAS 
MAIOR TAXA 
OVULAÇÃO 
MAIOR PESO 
AO NASCER 
MAIOR PESO 
A DESMAMA 
MAIOR PROLIFICIDADE MAIOR TX. SOBREVIVÊNCIA 
(ANI. NASCIDOS/MATRIZ) (> KG ANIM. DESMAMADOS/MATRIZ) 
NUTRIENTES NECESSÁRIOS 
NA 
ALIMENTAÇÃO DE OVINOS 
  PROTEÍNA 
  ENERGIA 
 MINERAIS 
 ÁGUA 
 
 
 
 
 VITAMINAS 
 
Carboidratos nos alimentos 
• Principal fonte de energia nas dietas 
Carboidratos 
Não fibrosos 
Fibrosos 
minerais Celulose Hemicelulose Amido Açúcares Lignina pectina 
Solúveis em detergente neutro 
CNF 
Resíduo em detergente neutro 
FDN 
Marco 
Bomfim 
O O O 
O O O 
Celulose (β14) 
Amido (α 14) 
Principais polímeros 
Marco 
Bomfim 
Carboidratos 
C 
C 
C 
C 
C 
OH 
OH 
H 
CH2OH 
H 
O 
H 
OH 
OH 
H 
H 
C O 
OH 
OH 
OH OH 
CH2OH 
H 
H 
H H 
D-GLICOSE 
Cadeia aberta 
D-GLICOSE 
Cadeia fechada 
H 
Marco 
Bomfim 
Gás 
Mat ou Raft 
Partículas 
intermediárias 
Líquido 
Estímulo à atividade 
mastigatória 
Retenção seletiva de partículas 
Manutenção da gordura do leite 
Carboidratos fibrosos 
O 
C 
CH2 
R 
CH2 CH CH2 
O 
O 
C 
CH2 
R 
O 
O 
C 
CH2 
R 
O 
Glicerol 
Ácidos graxos 
H OH 
C 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
C18:0 ácido esteárico 
+ 
- 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
H+ 
ATP 
Marco 
Bomfim 
Lipídios dietéticos 
Intestino delgado 
Energia 
•Energia 
•Gordura do leite 
•Gordura corporal 
Fezes 
O 
C 
CH2 
R 
CH2 CH CH2 
O 
O 
C 
CH2 
R 
O 
O 
C 
CH2 
R 
O 
Rumen 
Biohidrogenação 
AGL 
Marco 
Bomfim 
Proteína alimentar 
NPN alimentar 
NH3 
AA e peptídeos livres 
Proteína microbiana 
Intestino delgado 
Rumen 
•Carne 
•Leite 
•Outros produtos 
Fezes 
Marco 
Bomfim 
OS MINERAIS 
CLASSIFICAÇÃO: 
1. Macroelementos Minerais: Ca; P; K; Na; Cl e S 
2. Microelementos Minerais: I; Mg; Mn; Fe; Cu; 
Mo, F e Se 
FUNÇÕES: 
1. Formação e mantença do esqueleto 
2. Inter-relação com as vitaminas 
3. Reações químicas nos tecidos 
4. Regulação ácido-base e balanço do fluido 
extracelular. Ativação enzimática 
FATORES QUE LIMITAM O SEU CONSUMO: 
1. Qualidade da água. NaCl na água e sal 
2. Disposição dos cochos e água 
3. > 8% P; máx 300 e 500 ppm Cu 
4. Função da produtividade e estação do ano 
A ÁGUA 
FONTES: 
1. Bebida 
2. Alimento 
3. Metabólica 
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO: 
1. Tipo de Dieta. Silagem vs Feno 
2. Fisiológia do Animal. Lactantes 
3. Meio Ambiente 
CONSUMO APROXIMADO: 4-12 Litros/dia 
4. Tamanho Corporal 
5. Nível de Consumo de Alimentos 
É o nutriente mais barato, perdas > 10% leva a morte 
idade 
% H2O 
corporal 
Tecidos Corporais + Dieta 
Á. Acético Á. Butirico Á.Propionico Glicose AGV Triaglicerídeos Aminoácidos 
ß-Hidroxi-butirato 
acetato ABHB 
síntese de 
proteínas e 
aminoácidos 
GLICOSE NADPH 
energia AGV livre 
glicogênio 
glicerol 
cetoácidos 
amônia 
uréia proteína 
GLICOSE uréia Aminoácidos ABHB 
usados para a síntese de 
AGV e energia 
energia, síntese de ácidos 
graxos, glicogênio, 
trigliceraldehído e 
NADPH 
Excretados na 
urina e saliva 
energia síntese de 
ácidos 
graxos, tri-
gliceraldeído 
energia 
ABHB 
Triaglicerídeos 
Triaglicerídeos 
Condição corporal 
É um método subjetivo 
que permite observar 
o estado nutricional do 
animal, mediante a 
palpação da coluna 
vertebral, logo após a 
última costela acima 
da região dos rins. 
 
 
Efeito do Conteúdo Energético da Dieta na 
Fisiologia Animal 
 
※ Acúmulo de gordura 
※ Desequilíbrio com os 
 outros nutrientes. 
※ Problemas metabólicos 
※ Se prejudica a eficiência 
 de produção e reprodução 
 ※ Acumular gordura corpórea 
 é um processo metabólico 
 mais caro. 
 ※ Crescimento Lento 
A※ Aumenta a idade para 
 atingir a puberdade 
 ※ Fertilidade 
comprometida 
 ※ Diminui o ganho de 
 peso e produção de leite 
 ※ Os animais são menos 
 resistentes a doenças 
 e parasitas 
 Qualidade do Produto 
 
 
※ Quando suficiente energia resulta 
em uma maior produção 
※ Perdas de nitrogênio na forma de 
amônia por meio da urina, usada 
como fonte de energia. $  
※ Desequilíbrio com os outros nu- 
trientes 
※ Diminuição no consumo voluntário 
Efeito do Conteúdo Protéico da 
Dieta na Fisiologia Animal 
※ Abaixo de 6% PB existe uma 
diminuição da ingestão 
voluntária dos alimentos 
※ Redução da função ruminal 
※ Retardamento do crescimento, 
produção de leite e afeta 
negativamente a reprodução 
Qualidade do Produto 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
PRINCIPAIS ALIMENTOS PARA 
CAPRINOS E OVINOS 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Forragens secos e palhadas 
2. Pastagens naturais, melhoradas e forragens verdes 
3. Ensilagens e tubérculos 
4. Alimentos energéticos 
5. Alimentos protéicos 
6. Suplementos protéicos – energéticos 
7. Suplementos vitamínicos e minerais 
IDADE 
DIGESTIBILIDADE 
CONSUMO 
FIBRA 
LIGNINA 
EFEITO DA IDADE SOBRE A QUALIDADE DA FORRAGEM 
Espessura 
da 
Parede 
Celular 
Conhecimentos Básicos para Uma 
Alimentação Correta dos Ovinos: 
 Exigências Nutricionais 
 Composição Química, Valor 
Energético e Degradabilidade da 
Proteína e Carbohidratos dos 
Alimentos 
 Custos, Disponibilidade 
 
 
  Consumo Voluntário 
 
Fatores que Influem nas Exigências 
Nutricionais em Ovinos e Caprinos 
 Espécie Animal, Grupo Genético 
 Conformação e Estrutura Corporal 
 Sexo 
 Peso do Animal 
 Estado Fisiológico 
 Atividade Física 
 Nível de Produção (carne, leite,etc) 
 Condições Ambientais 
 Alimentação e Manejo Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Ruminantes: 
Bovino de Leite 
Bovino de Corte 
Ovinos de Corte 
Caprinos de Corte 
Caprinos de Leite 
Bubalinos 
Não Ruminantes ou Monogástricos: 
Aves, Suínos, Eqüinos, etc., 
Ovinos de Leite 
IDADE  CRESCIMENTO 
DOS 
TECIDOS 
PESO VIVO 
GORDURA 
MÚSCULO 
OSSO 
Maturidade 
Fisiológica 
CRESCIMENTO 
O crescimento varia em função: 
 Grupo Genético 
 Tipo de Animal 
 Condições de Manejo 
 Peso e Tipo de Nascimento 
50 até 500 gr dia Cto linear 10 sem. 
Nutrição Líquidae Sólida 
Meio Ambiente 
Sanidade Animal 
 Habilidade Materna 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Composición Corporal de Ovinos Santa 
Ines de 5 kg a 30 kg de Peso Vivo 
(FURTADO, 1999) 
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1 2 3 4 5 6
Mineral, gr/kg PV
Grasa, gr/kg PV
Proteínas, gr/kg PV
5 10 15 20 25 30 kg de PV 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Potencial Genético de los Animales para Retención de 
Nitrógeno en la Masa Corporal 
 Animales con mayor 
potencial genético para acumular 
masa muscular, responden mejor a 
incrementos de EM que animales con 
menor potencial genético, 
acumulando menos grasa. 
 Esto podría estar 
influenciado por el nível de 
alimentación, sexo, peso de las 
madres para alcanzar la madurez 
sexual y por la utilización hormonal. 
1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
Composição Corporal (EL g) do Ganho de Peso Vivo de 
Ovinos de Acordo com a Maturidade Fisiológica dos Animais 
1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
Requerimentos de Energia Líquida 
para Ovinos (NRC , 1985) 
• EL m (Kcal/d) = 56 Kcal x PV
0,75 
• Baseados na Maturidade Fisiológicas dos Pais 
• EL g (Kcal/d) = 
• Precoce (95 kg PV) = 317 x PV0,75 
• Intermediária (115 kg V) = 276 x PV0,75 
• Tardia (135 kg PV) = 234 x PV0,75 
• Por cada 10 kg de PV na Maturidade  21 Kcal 
• Eles não fazem nenhum ajuste a condição sexual 
 
 
 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Conversión Alimenticia vs Estructura Corporal de Ovinos 
Lanados de 25 a 37 kg de PV (HUERTA, 2001) 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Conversión Alimenticia vs Tipo y Sexo de los Ovinos en 
Función de la Concentración Energética de la Ración (HUERTA, 
2001) 
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
1 2 3 4 5 6
Carnero (P)
Castrado (P)
Hembra (P)
Carnero (L)
Castrado (L)
Hembra (L)
2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 
Alim/Gan 
Mcal/kg de MS 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
Carnero
(P)
Castrado
(P)
Hembra
(P)
Co
nv
er
sió
n A
lim
en
ta
r
2,0 Mcal/kg MS
2,2 Mcal/kg MS
2,4 Mcal/kg MS
2,6 Mcal/kg MS
2,8 Mcal/lg MS
3,0 Mcal/kg MS
Conversión Alimenticia vs Sexo de los Ovinos en 
Función de la Concentración Energética de la Ración 
(HUERTA, 2001) 
Manejo das Ovelhas em Regime de 
Pasto ao Longo do Ano 
FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) 
Gastos de Energía Adicionais para a Manutenção de Caprinos em 
Diversos Sistemas de Produção 
 
 horizontal vertical MJ/ día MJ/día 
 
Pastagem Exelente 3000 0,68 
 100 0,18 1,36 18,86 
Pastagem Boa 5000 1,14 
 100 0,18 1,82 25,24 
Past. em Semi-árido 20000 4,55 
 900 1,64 6,69 92,79 
Past. Montanha 20000 4,55 
 1500 2,73 7,78 107,90 
 
1 Incluyen 0,5 MJ/día , oriundas de 0,325 MJ/día para 12 horas de descanso, y 0,17 por diez 
veces de cambio de posición. 
2 Se aceptan como un gasto líquido para metabolismo en ajuno de 0,315 MJ/ kg PV 0,75 para un 
caprino de 65 kg de PV. 
Distância 
Medio 
Ambiente 
 Custo Energia Total % 
Ex. Mant. 
Produção e Composição do Leite 
As necessidades para produção do leite são 
baseadas na sua composição e produção: 
EM (MJ/d)= VEL x Producción de Leche 
1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DE LEITE (KG/D ) POR MÊS 
DE LACTAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE PARTO E 
ATIVIDADES FÍSICAS DOS OVINOS 
EM TERRENOS PLANOS E MONTANHOSOS 
 TIPO DE PARTO TIPO DE TERRENO MESES DE LACTAÇÃO 
 I II III 
 SIMPLES MONTANHOSO 1,25 1,05 0,70 
 PLANO 2,10 1,70 1,05 
 
 
 GÊMEOS MONTANHOSO 1,90 1,60 1,10 
 PLANO 3,00 2,25 1,50 
 
 
parto 
Perda de Peso no Parto 
13,5 
9,0 
4,5 
Parto Simple 
Parto 
Duplo 
- 4,5 
- 9,0 
meses 
parto 
Cobertura 
Gestação 
Desmame 
Manejo 
Espécie 
Disponibilidade 
Digestibilidade 
Aceptabilidade 
Estado de maturação 
Nível suplementar 
Estrutura das pastagens 
 
 
CLIMA 
Tamanho, Peso 
Capacidade do TGI 
Estado Fisiológico 
Nutrição Anterior 
Nível de Produção 
Fatores Relativos aos 
Animais 
Fatores Relativos as 
Pastagens 
Fatores Relacionados ao Consumo Voluntario de Forragem 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Formas de expressão: Kg / día; % PV ; gr MS Kg 0,75 
Raças de corte: 2,5 – 4,0 % PV 
Raças leiteiras: 3,0 – 8,0 % PV 
 200 gr PB  3,0% PV (50Kg) = 1,5 Kg MS  13,33% PB 
 2,8% PV = 1,4 Kg MS  14,28% PB 
“A pesar de existir equações que 
permitem estimativas muito boas, é 
necessário o monitoramento constante 
do consumo voluntário dos animais. 
Esta prática podría-nos levar a maiores 
retornos econômicos ” 
1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
Consumo de Matéria Seca (kg/dia) de Ovinos em Crescimento 
Alimentados com Dietas Finas e Gosseiras 
 Peso Vivo dos Ovinos (kg) 
 [EM] 20 30 4050 60 70 80 
 Mcal/kg MS 
 Dietas Grosseiras 
 2,15 0,39 0,57 0,75 0,95 1,15 1,37 1,60 
 2,39 0,44 0,64 0,84 1,05 1,27 1,50 1,75 
 2,62 0,59 0,71 0,93 1,16 1,39 1,64 1,89 
 2,87 0,64 0,78 1,02 1,26 1,51 1,77 2,04 
 3,10 0,69 0,85 1,11 1,37 1,63 1,91 2,19 
 Dietas Finas 
 2,15 0,99 1,29 1,54 1,74 1,91 2,04 2,15 
 2,39 0,95 1,24 1,47 1,66 1,82 1,94 2,04 
 2,62 0,91 1,18 1,41 1,58 1,73 1,84 1,93 
 2,87 0,87 1,13 1,34 1,51 1,64 1,74 1,82 
 3,10 0,83 1,08 1,27 1,43 1,55 1,64 1,70 
Somente Silagem 0,44 0,59 0,73 0,86 0,99 1,11 1,23 
 
Recomenda-se alimentar aos animais com 15% acima dos valores apresentados no quadro, para 
estimular o consumo “ad libitum” 
 
 
 
1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
 Consumo de Matéria Seca de Alimentos Grosseiros (kg/d) de 
 Ovelhas Adultas Não Gestantes, Gestantes 
 Ovelhas adultas, não gestantes Gestantes 
 PV Mcal/kg MS meses 
 2,15 2,39 2,62 2,87 3,10 1– 4 5 
 
 30 0,71 0,80 0,89 0,97 1,06 0,94 0,84 
 
 40 0,94 1,05 1,16 1,27 1,39 1,07 0,96 
 
 50 1,19 1,31 1,45 1,57 1,71 1,20 1,08 
 
 60 1,44 1,59 1,74 1,89 2,03 1,34 1,21 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 
2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) 
Fig. 1. Estimación del consumo de 
materia seca por ovinos
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
0.6 1 1.4 1.8 2.2
ENm de la dieta, Mcal/kg
C
on
su
m
o 
di
ar
io
 d
e 
M
S
, g
/k
g 
P
M
Molidas
Comprimidas
Leguminosas
Gramíneas
Lana
Pelo
Requerimentos Nutricionales de Ovinos Pelibuey e 
de Lana (HUERTA, 2001) 
ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS 
• Sistemas de Produção a Ser Adotado: 
Confinamento Total 
Confinamento Parcial ou Semi-Confinamento 
Suplementação a Pasto 
MERCADO 
PREÇO 
FACILIDADES 
Raça ou Cruzamento 
Alimentos 
ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS 
Período de Aleitamento 
O principal objetivo desta etapa: desaleitamento rápido 
Colostro suficiente. Alimentos Sólidos 21 d 
Peso ao Nascer Triplicado e CC min de 200g 
40 a 50% do Total da Lactação ocorre nas primeiras 3S 
após da 6-8 semanas, a produção cai. 
Consumo de Alimentos Sólidos 
Creep-feeding: Rações 20-22% PB a partir dos 15 dias 
 Feno de boa qualidade e concentrado 
Creep-grazing: Animais desmamados precocemente 
Volumosos de alta qualidade 
ração concentrada 18-20%, 2-3%PV 
Período de Lactação 
(semana) 
Ganho Devido ao 
Consumo de Leite (%) 
0-4 90 
4-8 80 
8-12 51 
Influencia do Consumo de Leite no Ganho Médio de Peso 
Diário de Cordeiros em Diferentes Períodos de Lactação 
31
8
61
36
5
59
55
6
39
63
5
32
70
4
26
71
5
24
68
6
26
73
6
21
69
8
23
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Abomaso
Omaso
Retículo-Rúmen
1 14 20 30 42 49 99 112 210 DIAS 
Percentagens Relativos do Trato Digestivo de Cordeiros 
 Durante a Fase de Amamentação em Função da Idade 
Efeito da Suplementação de Cordeiros e Ovelhas sobre o 
Desempenho de Cordeiros em Fase de Aleitamento (GAO, 2002) 
Ganho de Peso Diário (g/dia) 
Com creep Sem creep 
Ovelha Suplementada com Feno 300 150 
 
Ovelha Sup. Com Feno e Grãos 330 200 
ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS 
Utilização de Úreia: 
Úreia não é tóxica: quantidade e nível (1,5-2%) 
Volumosos: SILAGENS NÃO SÃO INDICADOS 
Fornecer o volumoso inteiro, acima das cabeças 
Terminação em Confinamento: 
Pressupõem investimentos em alimentação, 
instalações. Deve ser bem planejado 
INTEGRAÇÃO: Genética x Alimentação x Manejo 
Pontos a serem observados: 
Duração do Confinamento, Utilização de Sub-produtos, 
Potencial Genético, Preço de Venda. 
Análise de Mercado e custo/benefício 
EFICIÊNCIA 
kgPV/kg alimento 
CONVERSÃO 
Kg alimento/kgPV 
20 40 60 80 100 120 
semanas 
EFICIÊNCIA E CONVERSÃO ALIMENTAR 
EM OVINOS 
0,30 
0,10 
20 
10 
5 
15 
3,0 
2,5 
2,0 
1,5 
1,0 
0,5 
20 40 60 80 100 120 
semanas 
crescimento 
kg/semana 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (KG/SEMANA) 
 EM FUNÇÃO DA IDADE NOS OVINOS 
 REGRAS BÁSICAS PARA ALIMENTAR 
AS OVELHAS EM REPRODUÇÃO 
• As matrizes na primeira fase de gestação, devem 
receber alimentação apenas para suprir suas 
necesidades de mantença 
• As matrizes devem sofrer restrição alimentar por 
2 a 3 dias na época de desmame 
• O planejamento alimentar deve ser rigoroso e 
planejado, pois os custos nesta etapa, são 
significativas para a totalização dos custos totais 
do cordeiro 
 REGRAS BÁSICAS PARA ALIMENTAR 
AS OVELHAS EM REPRODUÇÃO 
• O estado físico da ovelha no momento da 
cobertura pode comprometer a taxa de ovulação 
• É imprescindível o conhecimento das exigências 
nutricionais das ovelhas em cada fase produtiva, 
pois um manejo inadequado poderá levar a uma 
diminuição no peso dos cordeiros ao nascer, 
maior mortalidade, menor taxa de crescimento 
dos cordeiros, menor produção de leite pela 
ovelha. Diminuindo a produtividade do rebanho 
Os períodos em que as matrizes devem 
receber a melhor alimentação, em 
qualidade e quantidade: 
Pré-acasalamento (mínimo 30 dias antes) 
Durante o Acasalamento (45 a 52 dias) 
Segunda Fase da Gestação, último 1/3 (após 100 dias) 
Aleitamento (45 a 52 dias, pós-parto, até demame) 
ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS 
Cordeiras para Reposição: acima dos 4 meses 
Devem receber volumosos de boa qualidade a vontade e 
quantidade moderada de concentrado (1,5 – 2% PV) com 14-
16% de PB. 
A partir dos seis meses podem ser adaptadas às pastagens e 
devem atingir o peso de cobertura (70% do peso adulto) entre os 
8-12 meses, 
Os níveis do nascimento ao primeiro parto influenciam o 
potencial reprodutivo da ovelha. 150 g/dia 
Existem evidências de que borregas com peso maior na idade de 
um ano terão maior vida produtiva. 12-14 meses. 
Pode-se fazer uso de quantidades restritas de concentrado.ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS 
Borregas em Fase de Cobertura 
Fatores que afetam a taxa de ovulação: 
 
Idade, estação de monta, condição corporal e nutrição 
FLUSHING Mudança de Alimentação 
4-5 semanas antes do encarneiramento 
Diferenças nas Resposta: 
Raça, Condição Corporal, Ingredientes, Tempo de Suplementação 
2 semanas antes da estação de monta e 2-3 após 
ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS 
Cordeiras Gestantes (Primíparas) 
O score corporal devera estar entre 2-3. Se estiver obesa, RA 
Dependendo da raça, pastagens, estado de carnes ao início 200-
300g/animal/dia, com concentrado de 13-14% PB 
15 dias antes do parto ou 90 DG, dar feno e concentrado extras 
Ovelhas Gestantes (Multíparas) 
Os dos primeiros 2/3 da gestação, estas não necessitam cuidados 
Ao final da gestação, o consumo de energia exerce um a grande 
influência sobre o peso ao nascer dos cordeiros. 
Deve-se tomar muito cuidado à condição corporal da fêmea 
Condição corporal 
É um método subjetivo 
que permite observar 
o estado nutricional do 
animal, mediante a 
palpação da coluna 
vertebral, logo após a 
última costela acima 
da região dos rins. 
PERÍODO DA LACTAÇÃO 
• O desenvolvimento mamário se inicia no final da 
gestação (30 dias antes do parto). Primeira Fase 
• O períodos pós-parto, até 4 semanas (pico lactação) 
Segunda Fase 
• A primeira e segunda fase para o desenvolvimento do 
cordeiro. Após disto, depende de alimentos sólidos e 
leite. Desmame 60-90 dias. 
• Desde o nascimento até desmame os cordeiros deverão 
ser alimentados com leite materno e suplementados 
com ração inicial (21 dias) 
• Alimentação adequada aumenta o ritmo de crescimento, 
reduz a mortalidade e favorece o crescimento futuro. 
ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS 
Ovelhas Lactantes 
A quantidade de leite produzida é de suma importância sobre o 
crescimento dos cordeiros. Dependendo este, nas primeiras 
quatro semanas, principalmente, se estiver amamentando 2 ou e 
cordeiros. 
O pico de lactação ocorre 3-5 após parto 
Mudanças nas reservas corporais 
Além da energia, a proteína, exerce um papel fundamental 
A nutrição de etapas anteriores afetam diretamente a produção láctea 
No final da lactação as necessidades nutritivas são menores que 
durante a fase anterior e levemente inferior no terço final da gestação 
0
20
40
60
80
100
% Mortalidade
2,0 kg
2,5 kg
3,0 kg
3,5 kg
4,0 kg
4,5 kg
5,0 kg
5,5 kg
6,0 kg
Efeito do Peso ao Nascer sobre a Mortalidade de 
Cordeiros Merino Precoce 
ALIMENTAÇÃO DE CARNEIROS 
Devem ser alimentados preferencialmente a base de 
volumosos de boa qualidade e pequena quantidade de 
ração concentrada com 14% de PB na quantidade de 0,5 
a 0,8 kg/dia dependendo do peso do animal. 
Dietas com excesso de ração concentrada e pouco 
volumoso levam a ingestão acentuada de fósforo e, 
muitas vezes, baixa em cálcio, que pode levar ao 
aparecimento de urolitíase obstrutiva, caracterizada por 
dificuldade para urinar ou obstrução total da urina, 
inviabilizando o reprodutor. 
Taxa de Crescimento Sugerida, Peso Desejado e Exigências 
Nutricionais para Borregas do Nascimento à Parição, em Torno 
de um Ano de Idade (SUSIN, 2002) 
Período GPV 
(kg/d) 
PF 
(kg) 
NDT 
(%) 
PB 
(%) 
Con. 
(%) 
Forr. 
(%) 
Nasc até Desm 
(1 a 80 dias) 
0,25 25 80 16,9 90 10 
Cto Inicial 
(81 a 156 dias) 
0,20 40 65 12,9 35 65 
Cresc. Final e Repr. 
(157 a 223 dias) 
0,16 50 65 10,2 35 65 
Início da Gestação 
(224 a 342 dias) 
0,14 67 59 10,6 15 85 
Final de Gestação 
(343 a 370 dias) 
0,23 73 66 12,8 40 60 
ALIMENTOS UTILIZADOS PARA OVINOS 
Forrageiras de boa qualidade e quantidades variadas de 
concentrado, apenas, para animais em final de gestação, 
lactação e para animais em crescimento acentuado. 
ALIMENTOS VOLUMOSOS: VERDES OU CONSERVADAS 
Pastagens : estoloníferas vs cespitosas; corte; leguminosas 
Silagens : milho vs sorgo. 70 a 100 ovelhas x 100 dias 
Fenos : gramíneas vs leguminosas 
Cana-de-açúcar : suplementação = animais menos exig 
CONCENTRADOS : ENERGÉTICOS OU PROTÉICOS 
Energéticos : Milho, Polpa cítrica 85%, mandioca etc 
Protéicos : Farelos de soja, algodão, trigo; cama de 
frango, úreia 10x1 adaptação 
Distribuição Vertical de Larvas 
Infestantes no Perfil da Forragem 
 
FONTE: SANTOS et al (2002) 
Efeito do Plano Nutricional de Cordeiros 
Abatidos aos 120 dias 
Tratamento PVF 
(kg) 
RC 
 (%) 
GPV 
(g/dia) 
Produção 
Kg/ha 
Pastagem 
Nativa 
15,6 39,1 130 39,1 
Pastagem 
Melhorada 
27,1 44,7 225 67,8 
FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) sc 
ALGUNS EXEMPLOS DE GANHO DE PESO DE OVINOS 
QUANDO ALIMENTADOS EXCLUSIVAMENTE DE PASTO 
Forragem GPV (g/dia) Forragem GPV (g/dia) 
Buffel 46 Alfalfa 212 
Past Nativa 70-113 Trevo 209 
Coast cross 82 Azevém 129 
Azevém 52-122 Trevo Branc 144 
Past Nat.+ca 30-60 Az. +Trevo 174 
Aveia/Trevo 252 Orchargrass 127 
 BRASIL EUA e NOVA ZELÂNDIA 
FONTE: SUSIN (2002) 
Resultados de Ganhos de Peso Vivo de Ovinos Confinados 
Animais PI 
(kg) 
PF 
(kg) 
DC Conc 
(%) 
GPV 
g/d 
CA 
Hampshire F1 26 49 58 100 407 3,3 
Hampshire F1 29 48 63 100 316 4,3 
Targhee 22 48 88 100 291 3,6 
Santa Inês 21 46 84 80 297 4,3 
Santa Inês 20 44 84 80 278 4,3 
Santa Inês 20 35 56 80 268 3,7 
Santa Inês 18 31 56 80 230 4,3 
FONTE: SUSIN (2002) 
RESULTADOS DO DESEMPENHO DE CORDEIROS DE 
RAÇAS PURAS E SEUS CRUZAMENTOS (GAO, 2002) 150d 
Ideal 112 24,50 41,50 
Suffolk x Ideal 193 36,60 43,82 
Ile de France x Ideal 162 28,50 41,50 
Hamp. Down x Ideal 334 45,30 46,46 
Corriedale 154 26,90 38,90 
Suffolk x Corriedale 199 31,70 40,80 
Ile de France x Corriedale 174 30,20 42,60 
Hamp. Down X Corriedale 278 39,96 44,71 
Suffolk x Santa Inês 258 32,00 46,50 
Ile de France x Santa Inês 215 31,00 46,70 
Poll Dorset x Santa Inês 196 30,00 49,50 
GRUPO GENÉTICO GPD (g) PA (kg) RC (%) 
RESULTADOS DO DESEMPENHO E CARACTERISTICAS 
DA CARCAÇA DA RAÇA CORRIEDALE E SEUS 
CRUZAMENTOS E ALIMENTADOS COM 80% DE 
CONCENTRADO E ABATIDOS COM 30 KG PV (GAO,2002) 
Grupo Genético GPD 
(g) 
CA RC 
(%) 
EGS 
(mm) 
Santa Inês 261 4,20 47,56 2,75 
Texel x Santa Inês 277 3,50 48,12 2,20 
Ile de France x Santa 
Inês 
307 3,50 44,79 2,27 
Bergamacia x Santa Inês 167 5,10 46,25 2,98 
RESULTADOS DO DESEMPENHO E CARACTERISTICAS 
DA CARCAÇA DA RAÇA CORRIEDALE E SEUS 
CRUZAMENTOS E ALIMENTADOS COM 40% DE 
CONCENTRADO E ABATIDOS COM 35 KG PV (GAO,2002) 
Grupo Genético GPD 
(g) 
CA RC 
(%) 
EGS 
(mm) 
Corriedale 129 6,78 42,19 2,67 
Suffolk x Corriedale 168 5,76 41,67 1,10 
Ile de France x Corriedale 142 6,18 42,42 0,87 
Contéudo de FDN e Consumo Médio de 
Diferentes Volumosos por Ovinos 
(GAO, 2002) 
Forragens % FDN CMS (g) 
Gramíneas 73,14 508,80 
Leguminosas 45,96 694,96 
Palhas 81,36 311,64 
Bagaço de cana 86,27 86,49 
Consumo de Matéria Seca de Ovinos Lanados e 
Deslanados Recebendo Diferentes Proporções de 
Concentrado:Volumoso na Dieta (GAO, 2002) 
Dieta 
(volumoso:conc.) 
Consumo MS 
(%PV) 
40:60 3,83 
60:40 3,55 
80:20 3,20 
Consumo e Velocidade de Crescimento de Cordeiros 
Alimentados com Dietas com Palha Tratada e Não 
Tratada (GAO, 2002) 
DIETA CONSUMO 
MS (g/dia) 
GANHO PV 
(g/dia 
Conc. + Palha 
Tratada 
908 140 
Conc. + Palha 
Não Tratada 
680 74 
Rações Experimentais e Desempenho de Cordeiros F1 
Confinados comDietas à Base de Cama de Frango 
ITENS T1 T2 T3 
1. Composição da Dieta 8 8 8 
 Cama de Frango 54,60 32,10 14,20 
 Farelo de Soja 35,40 39,00 41,00 
 Milho em Grão 9,00 27,90 43,80 
 Sal comum 0,80 0,80 0,80 
 Farinha de Ossos 0,20 0,20 0,20 
2. Desempenho dos Cordeiros 2,86 3,13 3,26 
 Ganho de Peso (g/dia) 150,00 182,00 205,00 
 Consumo de MS (%PV) 3,15 3,36 3,42 
 Conversão Alimentar 6,50 5,70 5,40 
DESEMPENHO DE CORDEIROS CONFINADOS ALIMEN-
TADOS COM DISTINTOS NÍVEIS DE RESÍDUOS DE 
PANIFICAÇÃO (GAO, 2002) 
VARIÁVEL 0% 33% 66% 100% 
Ganho Médio (g) 276 258 251 191 
Conversão Alim. 3,84 3,89 4,13 4,26 
Consumo MS 1050 1000 1030 810 
Polpa cítrica 45% Monteiro et al (1998) 
Fase Re-Alim. CMS(kg)/dia Tx. Ganho/dia GPV/CMS 
A Vontade(av) 1,187 a 0,199 a 0,124 a 
0,82% av 1,208 ac 0,140 ab 0,132 a 
0,72% av 1,282 ac 0,144 ab 0,131 a 
0,65% av 1,481 b 0,210 c 0,156 a 
0,55% av 1,385 a 0,162 b 0,144 a 
0,45% av 1,188 c 0,109 a 0,126 a 
Fase Restrita CMS(kg)/dia Tx. Ganho/dia GPV/CMS 
A Vontade(av) 0,967 a 0,144 a 0,148 a 
0,82% av 0,790 b 0,101 b 0,131 b 
0,72% av 0,695 c 0,081 c 0,119 b 
0,65% av 0,619 d 0,060 d 0,098 d 
0,55% av 0,534 c 0,045 c 0,085 cd 
0,45% av 0,424 f 0,030 f 0,072 d 
Médias do Consumo de Matéria Seca (Kg) , Ganho de Peso 
Vivo (kg) e Eficiência Alimentar (GPV/CMS) em Ovinos 
DIAS CS SS CS SS 
30 7,0 6,7 8,7 7,3 
40 8,3 7,6 9,0 7,9 
50 8,8 8,0 11,3* 9,3 
60 9,6 8,5 10,6* 8,6 
70 10,6 9,7 11,7 10,4 
80 10,1 9,7 13,3** 10,4 
90 11,4 10,8 13,6** 11,2 
100 11,7 12,3 12,8 11,4 
 IDADE FÊMEAS MACHOS 
Ganho de Peso (kg) de Cordeiros Pelibuey com Sombra (CS) 
e Sem Sombra (SS) de 30 dias até 100 dias 
COMPONENTE PASTAGENS CONFINAMENTO 
Músculo 54,9 a 57,9 a 
Gordura 9,3 b 12,9 a 
Osso 35,8 a 29,1 b 
Percentagens de Músculo, Gordura e Osso do Lombo 
em Cordeiros Conforme o Sistema de Terminação 
Ac. G. Sat. 55,07 a 49,36 b 
Ac. G. Mono 31,37 b 40,68 a 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Algumas Recomendações Práticas 
 A produção de carne caprina e ovina de alta qualidade 
é uma atividade que apresenta excelente perspectiva 
 Classificar o rebanho por categorias de acordo a seu 
estado fisiológico, produtividade e individualidade são 
necessários para adequar uma estratégia alimentar 
 A não adequação da alimentação dos animais (quando 
subnutridos) poderá repercutir na diminuição imediata 
na produção de leite, elevação da mortalidade das crias 
ao nascer, e transtornos reprodutivos. Quando sobre-
nutridos, acumulo de gordura e perdas de dinheiro. 
 ALIMENTAÇÃO REPRESENTA 50-75% CUSTOS 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Algumas Recomendações Práticas 
 Para melhorar a eficiência produtiva e lucrativa dos 
rebanhos de caprinos e ovinos, é necessário produzir 
ou comprar a baixo custo, volumosos de boa qualidade 
devem ser a meta de todo pequeno produtor. 
 A dietas quando balanceadas evitam os desperdícios e 
deficiências, inclusive, evitam-se transtornos 
fisiológicos, reprodutivos e produtivos, podendo 
alterar a qualidade do produto quando não são 
observadas a regras de inclusão mínima de alguns 
produtos na dieta 
 
Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA 
Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA 
Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL 
Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Algumas Recomendações Práticas 
 Aplicação de diversas estratégias alimentares vão a 
depender dos custos dos insumos e valor do produto 
final e exigências do mercado a ser atingido. 
 A produção de carne caprina e ovina de alta qualidade 
é uma atividade que apresenta excelente perspectiva 
 A terminação no confinamento deve ser dedicada para 
animais geneticamente aptos a apresentarem alta 
velocidade de ganho de peso e boa conversão 
alimentar, dependendo dos custos dos ingredientes e 
preço do produto vendido. 
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Ing. Agr. DSc. Luis Humberto 
Castillo Estrada 
E-mail: castillo@uenf.br 
Algumas Recomendações Práticas 
 O cruzamento industrial de ovinos entre raças 
deslanadas e raças exóticas de recente introdução 
(lanadas ou deslanadas) pode ser uma alternativa para 
a melhoria da qualidade da carcaça. Cabe ressaltar que 
a produção destes animais é somente dirigida para 
abate, diminuindo com isso, a oportunidade do 
crescimento do rebanho de matrizes. Outro aspecto 
importante é que para produzir animais cruzados, 
aumenta as exigências nutricionais e 
conseqüentemente uma melhor alimentação dos 
animais. 
PROBLEMAS DE NUTRIÇÃO 
• Falta de informação de 
fontes energéticas 
regionais 
• Falta de dados sobre 
valor nutritivo de 
forrageiras nas 
condições do 
Amazonas 
• Implementação do 
CNPCS 
• Falta de dados sobre 
o manejo apropriado 
das forrageiras para 
manter a qualidade da 
forragens 
MANEJO REPRODUTIVO 
MANEJO GERAL 
DOS OVINOS E OVINOS DE 
CORTE 
Estabelecimento de Estações de 
Monta ao Longo do Ano 
j f m a m j j s d o n d 
Estação de Monta 1 
Gestação 1 
Partos 1 
Período de Engorda 
Abate Lote 1 
Estação de Monta 2 
Estação de Monta 3 
MANEJO GERAL 
DOS CAPRINOS E OVINOS 
DE LEITE 
j f m a m j j s d o n d 
• Estabelecimento de Estações de 
Monta ao Longo do Ano 
Estação de Monta L III 
L II L I L III 
Gestação L III 
Partos L III 
MANEJO CORRETO DA ALIMENTAÇÃO 
BOM NÍVEL NUTRICIONAL 
BOM ESTADO CORPORAL DAS OVELHAS 
MAIOR TAXA 
OVULAÇÃO 
MAIOR PESO 
AO NASCER 
MAIOR PESO 
A DESMAMA 
MAIOR PROLIFICIDADE MAIOR TX. SOBREVIVÊNCIA 
(CORDEIROS NASC/OVELHA) (> KG CORD. DESMAMADOS/OVELHAS) 
parto 
Perda de Peso no Parto 
13,5 
9,0 
4,5 
Parto Simple 
Parto 
Duplo 
- 4,5 
- 9,0 
meses 
parto 
Cobertura 
Gestação 
Desmame 
 Manejo das Ovelhas em Regime 
de Pasto ao Longo do Ano 
FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) 
Condição corporal 
É um método subjetivo 
que permite observar 
o estado nutricional do 
animal, mediante a 
palpação da coluna 
vertebral, logo após a 
última costela acima 
da região dos rins. 
Sistemas de acasalamento 
• Monta natural: 
– método mais simples e pode ser realizada de 
forma livre, onde os reprodutores são 
introduzidos junto às fêmeas na proporção de 
3%. 
– Muito usado em criações extensivas 
Manejo Reprodutivo 
Monta Natural 
Ovelhas e carneiro juntos, 1-2 % depende da NA 
Taxa de Natalidade 
80-90% índice bom para monta natural. Iero Cio 
70-75% índice bom para inseminação artificial 
TODO DEPENDE DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL 
No segundo cio, este índice atinge o 90 – 100% 
Controle de Fêmeas Cobertas 
Besunta-se na região do prepúcio dos carneiros 
(4 partes de graxa e 1 parte de tinta em pó) 
Sanidade e Nutrição 
Recomenda-se bom estado de sanidade. As 
helmintoses devem ser controladas. Animais bem 
nutridos, não gordos 
Sistemas de acasalamento 
• Monta controlada: 
– é necessária a detecção do cio através dautilização de “rufiões”, sendo cobertas as 
fêmeas identificadas. 
– Este tipo de procedimento há o controle por 
parte do criador. 
Sistemas de acasalamento 
• Inseminação artificial: 
– Coleta do sêmen do reprodutor e sua posterior 
deposição na genital da fêmea; 
– Por temporada de reprodução um macho 
utilizado em monta natural produz em média 50 
filhotes. Com a utilização da I.A pode obter-se 
até 500 filhotes de um único reprodutor; 
Indução e Sincronização de Cios em Ovelhas 
Biotécnica permite [parições], principalmente nos 
sistemas intensivos, gerando > desfrute do rebanho. 
Efeito Macho 
Em determinadas raças é possível a [] de cios 
As fêmeas ovulam após 24 a 60 horas. 
Métodos Hormonais 
Combinação de sustâncias em várias dosagens. 
Esponjas 2,5 cm X 3,0 cm com 1 ml (50mg) de 
AMP (Acetato de Medroxi-progesterona- Pronome 
E). Método de baixo custo, simples e eficiente. 
As esponjas ficam por 14 dias nas vaginas das 
ovelhas. Após retiradas, 200UI de PMSG ou eGG. 
Gonadotrofina Coriônica Equina. 55-60 horas. 
 
Inseminação Artificial na Espécie Ovina 
Vantagens da Inseminação Artificial 
As primeiras experiências datam de 1932. 
No RJ, UENF/FENORTE 2000. 
 Máx. aproveitamento dos reprodutores; 
 Obtenção de prole em curto tempo; 
 Preservação de transmissão de doenças da MN; 
 Cruzamento entre raças de diversos portes; 
 Mais econômica: menor manutenção; 
 Assistência técnica,  genética 
Desvantagens da Inseminação Artificial 
 Resultados muito variados, depende manejo 
reprodutivo, nutricional e sanitário 30-95% 
 Capacitação, custos adicionais no sistema 
Pessoal 
Treinamento, aptidão, noções de manejo 
Colheita do Sêmen 
Vagina artificial, água 45 ºC  40 ºC 
Dados: volume, cor, natureza dos flocos, 
motilidade dos flocos, outras características 
Fracionamento do sêmen 1:1 e 1:4 
Volume de sêmen e número de espermatozóides 
1 ml encontra-se 2 a 3 bilhões de espermatozóides 
20 fêmeas x 100 milhões  1:4 25 milhões 
Sêmen conservado: 2-5 ºC 24 horas 
Manejo do rebanho 
Programa de Melhoramento Genético de 
caprinos e ovinos para o Amazônia 
 
 
Esquema de repasse genético 
MANEJO SANITÁRIO 
Manejo Sanitário 
dos 
Caprinos e Ovinos 
“Para se obter um bom desempenho produtivo 
e econômico na criação, é de suma 
importância a condição sanitária do plantel. 
Se a saúde não estiver bem, haverá queda na 
produção, comprometimento da reprodução, 
gasto para atender os animais doentes e, em 
alguns casos, até a morte” 
CARÁTER PREVENTIVO 
CARÁTER CURATIVO 
É conveniente adotar um manejo preventivo, 
muito mais barato e eficiente do que tentar de 
erradicar algum problema já instalado. 
Invariavelmente, “é melhor prevenir do que 
lamentar” 
Animais bem nutridos são mais 
resistentes a várias doenças. 
Sempre estar vigilante para qualquer 
anormalidade 
São os procedimentos relacionados à 
aplicação de medidas profiláticas, ou seja, que 
evitam o aparecimento ou a introdução de 
enfermidades no rebanho. 
VACINAÇÕES 
VERMIFUGAÇÕES 
Procedimentos Preventivos 
MEDIDAS DE HIGIENE E ASSEPSIA 
ISOLAMENTO E QUARENTENA 
PROTEÇÃO CONTRA VETORES 
TESTES SEROLÓGICOS, 
AMOSTRAGEM, EXAMEN, ETC 
SEMIOLOGIA 
SEMIOLOGIA, representa o estudo dos sinais e sintomas 
que os doentes apresentam. Embora, existam sintomas 
específicos, vários deles são de ordem geral e servem para 
alertar a uma avaliação mais detalhada. 
 O animal se torna triste e/ou assustado; 
 Perda de apetite, seguida ou não de 
paralisação do rúmen; 
 Alteração da temperatura e/ou pulsação 
e/ou movimentos respiratórios; 
 Alteração na aparência das mucosas, podendo-
se apresentar, palidas ou avermelhadas 
SEMIOLOGIA 
 Diminuição da produção e/ou ganho de 
peso; 
 Pêlos arrepiados, ásperos e sem brilho; 
 Aspecto das fezes alterado, pastosas a 
líquidas (diarréias) ou duras e 
brilhantes (constipação); 
 Tosse; 
 Presença de líquidos ou secreções nas 
narinas, olhos ou vagina; 
 Região do vazio com volume aumentado ou, 
ao contrario, muito funda. 
SI PERCEBER ISTO, CHAME UM VETERINÁRIO 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS: 
Manejo Sanitário 
dos 
Caprinos e Ovinos 
Doenças de Caráter Orgânico: 
Carênciais ou Metabólicas 
Doenças Parasitárias: 
Endoparasitos e Ectoparasitos 
Doenças Infeto-contagiosas: 
Causadas por vírus, bactérias, 
protozoários e fungos 
VACINAÇÃO PREVENTIVA 
AFTOSA 
Vacinar a cada 6 meses, a partir dos 120 dias. 
ECTIMA CONTAGIOSO 
Em casos de surtos, utilizar autovacinas preparadas 
com suspensão, em glicerol salina. Vacinar os animais 
com um mês de idade e revacinar aos três meses 
ANTI-RÁBICA 
Vacinar o rebanho, todos os anos, em regiões onde há 
diagnostico da doença e existência de morcegos 
hematófagos 
VACINAÇÃO PREVENTIVA 
CARBÚNCULO SINTOMÁTICO 
Carbúnculo Sintomático, Enterotoxemia e Gangrena 
Gaseosa. - Vacinar todos os animais de 2 a 6 meses, 
em duas vacinações, com intervalo de 2 semanas. Em 
áreas endêmicas, vacinar antes da prática de 
castração, descorna, ou causem traumatismo. 
TÉTANO 
Vacinar as matrizes no quarto mês de gestação. 
Vacinar as crias a partir dos 60 dias, ou aos três 
meses em dose única. 
DOENÇAS PARASITÁRIAS 
GRUPOS 
ARTRÓPODES 
INSECTA 
Moscas e 
piolhos 
ARACNIDA 
Carrapatos 
ácaros 
octopodos 
HELMINTOS 
NEMATODA 
CESTOIDEA 
TREMATODA 
ECTOPARASITÁRIAS 
MIÍASES ou Bicheiras 
Ocasionada por larvas de moscas 
Lucilia Caliphora Cochliomya Sarcophaga 
Limpeza com larvicida, controle da mosca 
OESTROSE ou Falso Torneio 
Caracterizada por rinite parasitária, pneumonia 
Oestrus ovis Bicho da cabeça 
Tratamento com Fosforados e Ivermectin 
PIOLHEIRA 
Caracterizada por pruridos 
Anaplura (piolhos sugadores):focinho, orelhas e membros. 
Mallofaga (piolhos masticadores): partes cobertas de lã 
Tratamento igual ao da sarna, com carbamatos ou piretróides 
ECTOPARASITÁRIAS 
IXODIDOSE ou Carrapatos 
Boophilus microplus 
Tratamento com banhos quando necessário 
SARNA ou Psoríase, Escabiose 
Psoroptes ovis, Demodex ovis, Sarcoptes ovis 
Lesões infra-orbitária, escroto e rugas da pele 
Tratamento com banhos quando necessário com 
sarnicida ideal, estável e econômico (fosforados, 
piretróides e amitraz) cada 10-12 dias 
BERMES 
Dermatobia hominis ou mosca berneira 
Lesões causam desvalorização do couro e esterilidade 
em machos caprinos. Utilizar fosforados. 
ENDOPARASITÁRIAS 
HELMINTOS: Nematoda, Cestoidea y Trematoda 
VERMINOSE 
EM 
CAPRINOS E OVINOS 
Principais Problemas 
e 
Importância Econômica 
“As verminoses causam mais prejuízos 
do que todas as outras enfermidades 
juntas” 
 Crescimento 
  Custos de Medicação 
 Produção de Carne, Leite e Lã 
  Infecções Secundárias: 
Morbilidade e Mortalidade 
EPIDEMIOLOGIA 
AMBIENTE (Clima, localização geográfica; 
solos, pastagens) 
PARASITO (Oviposição, resistência, evasão 
da resposta imune, 
patogenicidade) 
HOSPEDERO (Idade, sexo, estado 
fisiológico, hábitos 
alimentares) 
DIAGNÓSTICO 
QUANTITATIVO : OPG 
CONTROLE 
 VERMIFUGAR (Controle estratégico) 
– Anti-helmintos: Ivermectin, 
albendazol, levamisol, fenbendazol, 
oxfendazol, etc. 
 INTERCALAR PRINCIPIOS ATIVOS 
 MANEJO DE PASTAGENS 
(Mudanças de piquetes) 
 INTERVALOS DE TEMPO CONSTANTES 
Coccidioseou eimeriose 
Causada por protozoários: Eimeria 
Sua ocorrência vai depender da alteração do 
equilíbrio existente entre o agente e o 
hospedeiro 
Devem-se separar os animais por faixa etária e 
evitar a contaminação dos alimentos e água 
Evitar o acúmulo de fezes em áreas sombrias e 
úmidas 
HELMINTOSES 
As helmintoses ocorrem na forma de infestações 
mistas, apresentando um quadro clínico variável, 
dependendo do parasito prevalente, da idade, e do 
estado nutricional do animal 
Os Nematódos: Vermes redondos ou lombrigas 
Existem nematódos gastrointestinais e pulmonares 
Se manifestam com anemias e hipoproteinemia 
Nos segundos, broncopneumonia 
Os Cestódos: Parasitas em fitas ou solitárias 
Os Trematódeos: Que tem aspecto de folhas 
ETIOLOGIA Nematódeos TGI 
Haemonchus contortis Abomaso 18-21dias 
Oesophagostomun Int Delg 5 Sem 
Ostertagia circumcincta Abomaso 20 dias 
Trichostrongylus axei Abomaso, Int Delg 
Neoscaris 
Coopera spp Int Delg 20 dias 
Tricuris ovis Ceco 6-12 Sem 
Strongyloides papillosus Int Del 
Bunostomum phlebotomun In Del 1-2 Meses 
Oestrum ovis 
CONTROLE 
PRINCIPAIS MEDIDAS: 
 Limpeza das instalações diariamente 
 Desinfecção 
 Remoção das fezes 
 Rotação de pastagens 
 Controle de superlotação nas pastagens 
 Incorporação ao rebanho de animais adquiridos 
em outros locais, somente após a sua 
vermifugação 
Conclusão 
ENFERMIDADES CAUSADAS 
POR MICROPARASITOS 
VIRUS 
BACTERIAS 
Epidimite, Febre Aftosa, Linfadenite Caseosa, Raiva, Tétano, 
Estomatite Vesicular, Leptospirose, Enterotoxemia, Maedi visna, 
Língua Azul, Scrapie, Artrite-encefalite caprina - CAE e Ectima 
Bactérias das infecções abortivas, mastites, infecções urinárias, 
respiratórias, nervosas, septicemias e cutâneas 
MAMITE ou MASTITE 
È uma inflamação da glândula mamária que 
pode ocorrer por vários agentes etiológicos: 
Staphylococcus sp., Streptococcus sp., 
Actinomycex pyogenes 
Prejuízo muito grande, por contaminação 
durante a ordenha e contato com o meio 
físico (solo, pastagens, cama, piso, etc) 
Na forma aguda, depressão e febre, dor e 
aumento da temperatura local, alteração nas 
características do leite 
MAMITE ou MASTITE 
Na forma crônica, apresenta ligeira apatia, dimi-
nuição da produção de leite, sem mudanças na 
características do leite 
PROPOSTA DE CONTROLE 
 Linha ou seqüência de ordenha 
 Pré-ordenha – solução iodada 
 Ordenha 
 Pós-ordenha- iodo glicerinado 
 Período entre ordenha 
DOENÇAS METABÓLICAS 
TOXEMIA DA GESTAÇÃO OU ACETONEMIA 
UROLITÍASE OBSTRUCTIVA 
A toxemia da gestação tem como causa uma 
deficiência de energia. O tratamento usualmente é 
ineficaz. Manter os animais bem alimentados e 
monitorar a condição corporais das matrizes. 
A urolitíase é caracterizada pela formação de 
pequenas pedras, principalmente de fósforo. 
Geralmente, em machos. Dificuldade e dor para 
urinar. Uremia e morte. Desequilíbrio nutricional. 
ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA – (CAE) 
È uma doença infecciosa é contagiosa 
provocada por um vírus. Sua manifesta por um 
quadro articular “junta inchada” e, nos 
cabritos, por uma síndrome nervosa. Não existe 
vacina nem tratamento. Evitar comprar animais 
de criatórios livres da doença. 
CONTROLE: Colostro – via de transmissão. 
Pasteurização do leite. Esterilização dos 
equipamentos. 
INTERVENÇÕES VETERINÁRIAS 
CASTRAÇÃO 
CORTE DOS CASCOS E UNHAS 
DESCORNA 
DERRABAGEM 
Para poder garantir a saúde dos 
rebanhos caprinos e ovinos do 
Amazonas, é necessário de ter um 
órgão1/ que permita apoiar a cadeia 
produtiva, monitorar e certificar a 
idoneidade dos animais dedicados a 
produção de alimentos e derivados 
1/ Dentro das finalidades deste órgão temos: Detectar doenças 
endo e ectoparasitarias; ser base de apoio e assistência 
técnica a sanidade animal; facilitar a coleta de amostras, para 
o analise laboratorial e elaboração de diagnósticos precisos; 
detectar doenças infecto-contagiosas oriundas de animais 
adquiridos (compra, troca) pelos produtores de caprinos e 
ovinos é o objetivo deste órgão. 
CONCLUSÕES 
CONCLUSÕES 
É possível produzir carne e leite 
oriundos de caprinos e ovinos de corte na 
Região Amazônica, sendo necessário que 
se estruture a cadeia produtiva da 
caprinovinocultura através da 
implantação de Programas como: 
Amazônia devido a seus características 
agroecologicas e posição geográfica 
privilegiada, tem um alto potencial para 
a produção constante e abundante de 
produtos da caprinovinocultura. 
CONCLUSÕES 
Programa de Melhoramento Genético e 
Biotecnologia da Reprodução 
Programa de Sanidade Animal e 
Controle Epidemiológico 
Programa de Nutrição e Alimentação 
Muito Obrigado 
Luis Humberto Castillo Estrada 
dpresidente@cico.org.br 
castillo@uenf.br 
055-022-27251040/9913-7481/9846-465 
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DOS CAPRINOS E OVINOS 
Reino: Animal 
Sub-reino: Vertebrata 
Filo: Chordata 
Classe: Mammalia 
Ordem: Ungulata 
Sub-ordem: Artiodactyla 
Grupo: Ruminantia 
Família: Bovidae 
OVINOS 
Sub-família: Ovinae 
Gênero: Ovis 
Espécie: Ovis aries 
 (ovinos domésticos) 
 
CAPRINOS 
 Sub-família: Caprinae 
Gênero: Capra 
Espécie: Capra aegagrus 
 (caprinos domésticos) 
 
Diferenças Ontogênicas 
  Os ovinos apresentam de 3 a 32 vérte-
bras caudais, os caprinos de 12 a 16 
  Os caprinos possuem 60 pares de cromo- 
somos no seu DNA, os ovinos 54 
  Os metacarpos e metatarsos acessórios 
dos ovinos são bastantes reduzidos, os 
caprinos, estes são desenvolvidos 
Diferenças Ontogênicas 
  Os ovinos possuem fossas lacrimais e 
glândulas interdigitais 
  Os caprinos apresentam uma bolsa escrotal 
estreita, de forma ovalada, muitas vezes 
bilobada. Os ovinos aredondada 
  Os estomago do caprino é bem maior 
que o dos ovinos 
  Os machos caprinos têm um forte cheiro 
rícino produzido pelas glândulas Schietzel, 
situadas junto à base dos chifres 
Diferenças quanto a Seletividade 
Natural ou Artificial 
  Os ovinos armazenam gordura subcutâ-
nea, os caprinos armazenam esta, na 
região abdominal, com exceção dos da 
raça Bôer 
 
  Os caprinos apresentam barba, os ovinos 
não 
  Os o nasal é curto e plano ou mesmo semi-
côncavo. Os ovinos semi-convexo a 
convexo. Raça caprina exóticas. Exceto 
os da raça Bhuj que é longo e semi-
convexo 
Diferenças quanto a Seletividade 
Natural ou Artificial 
  Os ovinos a testa é plana ou semi- 
côncava. Os caprinos é convexa 
  Os ovinos andam com a cauda caída, os 
caprinos a maioria das vezes, inclinada 
para acima 
  Os tetos das cabras são mais longos, mais, 
á seleção em algumas raças ovinas leiteiras 
  Os caprinos utilizam as patas traseiras para 
auxiliar-se na alimentação 
Diferenças quanto a Seletividade 
Natural ou Artificial 
  Os lábios superiores dos ovinos são 
fendidos e moveis podendo ser usados com 
a língua e dentes para alimentação 
  Os caprinos preferem folhas largas, 
adequando sua alimentação. Os ovinos 
folhas estreitas, são menos exigentes. Os 
ovinos comem plantas baixas. Os 
caprinos arbustos. 
  Os caprinos sua alimentação é rápida, re- 
mastigação curta 
 
Diferenças quanto a Seletividade 
Natural ou Artificial A retenção de nitrogênio e água é maior 
nos caprinos que nos ovinos. Em estudos 
de restrição hídrica por 48 horas os 
caprinos, ovinos e bovinos, perderam 
1,5; 4 e 8% de seu peso corporal, 
respectivamente 
  Os caprinos se alimentam no inicio da 
manha e final da tarde, os ovinos tudo o 
dia, com exceção ao meio dia. Os ovinos 
pastejam em lotes grandes 
 
Diferenças quanto a Seletividade 
Natural ou Artificial 
  Os caprinos tem uma taxa metabólica maior 
  As cabras de alta produção consomem até 
duas vezes mais MS em relação ao seu peso 
vivo que as vacas caprinos tem uma taxa 
metabólica maior 
  As cabras digerem quase tudo, escolha do 
alimento, diferencia sabores 
  Os caprinos retem o alimento no trato 
digestivo por maior tempo, isto, da como 
resultado, uma maior taxa de fermentação 
Diferenças Etológicas ou 
Comportamentais 
  Os caprinos são mais inteligentes e dispostos 
à luta e serem independentes 
  Os caprinos comem com maior freqüência 
que os ovinos 8 vs 6 vezes 
  Os caprinos secretam muito maior 
quantidade de saliva que os ovinos 
  Os caprinos não aceitam predadores 
  Dieta pobre em caprinos é ruim em tempo 
frio 
Diferenças Etológicas ou 
Comportamentais 
  Os ovinos apresentam certa estupidez, 
teimam em permanecer como estão. Andam 
em grupos. As cabras viram antílopes diante 
uma ameaça 
  Os ovinos pastejam em lotes grandes, os 
caprinos não interessa o lote 
  As cabras suportam altas temperaturas, mais 
detestam umidade. Os caprinos enfrentam 
menos as durezas do clima, os ovinos 
enfrentam melhor as chuvas. 
 Dente de leite ate 1 ano de idade 
2 Dentes 1 a 1 ½ anos 
4 Dentes 2 anos 
AVALIAÇÃO DA IDADE PELA DENTIÇÃO 
NOS CAPRINOS E OVINOS 
Boca cheia 2 ½ a 3 anos 
Dentes quebrados + de 3 anos 
Muito velha 
6 Dentes 2 ½-3 anos 
DESGASTES DA DENTIÇÃO 
PINÇAS 
SEGUNDOS 
MÉDIOS 
PRIMEIROS MÉDIOS 
CANTOS 
DENTES 1era 2da Desgaste 
Pinças 3-5 dias 12-18 mês 4 anos 
Primeiros 3-5 dias 18-22 mês 5 anos 
Segundos 8-12 dias 24-30 mês 6 anos 
Cantos 25-30 dias 34-38 mês 7 anos 
DENTIÇÃO NOS OVINOS 
PINÇAS 
SEGUNDOS 
MÉDIOS 
PRIMEIROS MÉDIOS 
CANTOS 
DENTES Animais 
comuns 
Precocidade 
baixa 
Precocidade 
média 
Precocidade 
Baixa 
Pinças 16 16 14 13 
Primeiros 22 20 18 16 
Segundos 30,34,36 27 21 19 
Cantos 42,44,48 36 32 26

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