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MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR PRODUTIVIDADE ANIMAL ASPECTO QUANTITATIVO ASPECTO QUALITATIVO QUALIDADE DO ALIMENTO CONSUMO VOLUNTÁRIO VALOR NUTRITIVO COMPOSIÇÃO QUÍMICA DIGESTIBILIDADE NATUREZA DOS PRODUTOS DA FERMENTAÇÃO Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br MANEJO CORRETO DA ALIMENTAÇÃO BOM NÍVEL NUTRICIONAL BOM ESTADO CORPORAL DAS FÊMEAS MAIOR TAXA OVULAÇÃO MAIOR PESO AO NASCER MAIOR PESO A DESMAMA MAIOR PROLIFICIDADE MAIOR TX. SOBREVIVÊNCIA (ANI. NASCIDOS/MATRIZ) (> KG ANIM. DESMAMADOS/MATRIZ) NUTRIENTES NECESSÁRIOS NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS PROTEÍNA ENERGIA MINERAIS ÁGUA VITAMINAS Carboidratos nos alimentos • Principal fonte de energia nas dietas Carboidratos Não fibrosos Fibrosos minerais Celulose Hemicelulose Amido Açúcares Lignina pectina Solúveis em detergente neutro CNF Resíduo em detergente neutro FDN Marco Bomfim O O O O O O Celulose (β14) Amido (α 14) Principais polímeros Marco Bomfim Carboidratos C C C C C OH OH H CH2OH H O H OH OH H H C O OH OH OH OH CH2OH H H H H D-GLICOSE Cadeia aberta D-GLICOSE Cadeia fechada H Marco Bomfim Gás Mat ou Raft Partículas intermediárias Líquido Estímulo à atividade mastigatória Retenção seletiva de partículas Manutenção da gordura do leite Carboidratos fibrosos O C CH2 R CH2 CH CH2 O O C CH2 R O O C CH2 R O Glicerol Ácidos graxos H OH C CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 C18:0 ácido esteárico + - H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ ATP Marco Bomfim Lipídios dietéticos Intestino delgado Energia •Energia •Gordura do leite •Gordura corporal Fezes O C CH2 R CH2 CH CH2 O O C CH2 R O O C CH2 R O Rumen Biohidrogenação AGL Marco Bomfim Proteína alimentar NPN alimentar NH3 AA e peptídeos livres Proteína microbiana Intestino delgado Rumen •Carne •Leite •Outros produtos Fezes Marco Bomfim OS MINERAIS CLASSIFICAÇÃO: 1. Macroelementos Minerais: Ca; P; K; Na; Cl e S 2. Microelementos Minerais: I; Mg; Mn; Fe; Cu; Mo, F e Se FUNÇÕES: 1. Formação e mantença do esqueleto 2. Inter-relação com as vitaminas 3. Reações químicas nos tecidos 4. Regulação ácido-base e balanço do fluido extracelular. Ativação enzimática FATORES QUE LIMITAM O SEU CONSUMO: 1. Qualidade da água. NaCl na água e sal 2. Disposição dos cochos e água 3. > 8% P; máx 300 e 500 ppm Cu 4. Função da produtividade e estação do ano A ÁGUA FONTES: 1. Bebida 2. Alimento 3. Metabólica FATORES QUE AFETAM O CONSUMO: 1. Tipo de Dieta. Silagem vs Feno 2. Fisiológia do Animal. Lactantes 3. Meio Ambiente CONSUMO APROXIMADO: 4-12 Litros/dia 4. Tamanho Corporal 5. Nível de Consumo de Alimentos É o nutriente mais barato, perdas > 10% leva a morte idade % H2O corporal Tecidos Corporais + Dieta Á. Acético Á. Butirico Á.Propionico Glicose AGV Triaglicerídeos Aminoácidos ß-Hidroxi-butirato acetato ABHB síntese de proteínas e aminoácidos GLICOSE NADPH energia AGV livre glicogênio glicerol cetoácidos amônia uréia proteína GLICOSE uréia Aminoácidos ABHB usados para a síntese de AGV e energia energia, síntese de ácidos graxos, glicogênio, trigliceraldehído e NADPH Excretados na urina e saliva energia síntese de ácidos graxos, tri- gliceraldeído energia ABHB Triaglicerídeos Triaglicerídeos Condição corporal É um método subjetivo que permite observar o estado nutricional do animal, mediante a palpação da coluna vertebral, logo após a última costela acima da região dos rins. Efeito do Conteúdo Energético da Dieta na Fisiologia Animal ※ Acúmulo de gordura ※ Desequilíbrio com os outros nutrientes. ※ Problemas metabólicos ※ Se prejudica a eficiência de produção e reprodução ※ Acumular gordura corpórea é um processo metabólico mais caro. ※ Crescimento Lento A※ Aumenta a idade para atingir a puberdade ※ Fertilidade comprometida ※ Diminui o ganho de peso e produção de leite ※ Os animais são menos resistentes a doenças e parasitas Qualidade do Produto ※ Quando suficiente energia resulta em uma maior produção ※ Perdas de nitrogênio na forma de amônia por meio da urina, usada como fonte de energia. $ ※ Desequilíbrio com os outros nu- trientes ※ Diminuição no consumo voluntário Efeito do Conteúdo Protéico da Dieta na Fisiologia Animal ※ Abaixo de 6% PB existe uma diminuição da ingestão voluntária dos alimentos ※ Redução da função ruminal ※ Retardamento do crescimento, produção de leite e afeta negativamente a reprodução Qualidade do Produto Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br PRINCIPAIS ALIMENTOS PARA CAPRINOS E OVINOS CLASSIFICAÇÃO 1. Forragens secos e palhadas 2. Pastagens naturais, melhoradas e forragens verdes 3. Ensilagens e tubérculos 4. Alimentos energéticos 5. Alimentos protéicos 6. Suplementos protéicos – energéticos 7. Suplementos vitamínicos e minerais IDADE DIGESTIBILIDADE CONSUMO FIBRA LIGNINA EFEITO DA IDADE SOBRE A QUALIDADE DA FORRAGEM Espessura da Parede Celular Conhecimentos Básicos para Uma Alimentação Correta dos Ovinos: Exigências Nutricionais Composição Química, Valor Energético e Degradabilidade da Proteína e Carbohidratos dos Alimentos Custos, Disponibilidade Consumo Voluntário Fatores que Influem nas Exigências Nutricionais em Ovinos e Caprinos Espécie Animal, Grupo Genético Conformação e Estrutura Corporal Sexo Peso do Animal Estado Fisiológico Atividade Física Nível de Produção (carne, leite,etc) Condições Ambientais Alimentação e Manejo Anterior Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Ruminantes: Bovino de Leite Bovino de Corte Ovinos de Corte Caprinos de Corte Caprinos de Leite Bubalinos Não Ruminantes ou Monogástricos: Aves, Suínos, Eqüinos, etc., Ovinos de Leite IDADE CRESCIMENTO DOS TECIDOS PESO VIVO GORDURA MÚSCULO OSSO Maturidade Fisiológica CRESCIMENTO O crescimento varia em função: Grupo Genético Tipo de Animal Condições de Manejo Peso e Tipo de Nascimento 50 até 500 gr dia Cto linear 10 sem. Nutrição Líquidae Sólida Meio Ambiente Sanidade Animal Habilidade Materna Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Composición Corporal de Ovinos Santa Ines de 5 kg a 30 kg de Peso Vivo (FURTADO, 1999) 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1 2 3 4 5 6 Mineral, gr/kg PV Grasa, gr/kg PV Proteínas, gr/kg PV 5 10 15 20 25 30 kg de PV Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Potencial Genético de los Animales para Retención de Nitrógeno en la Masa Corporal Animales con mayor potencial genético para acumular masa muscular, responden mejor a incrementos de EM que animales con menor potencial genético, acumulando menos grasa. Esto podría estar influenciado por el nível de alimentación, sexo, peso de las madres para alcanzar la madurez sexual y por la utilización hormonal. 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) Composição Corporal (EL g) do Ganho de Peso Vivo de Ovinos de Acordo com a Maturidade Fisiológica dos Animais 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) Requerimentos de Energia Líquida para Ovinos (NRC , 1985) • EL m (Kcal/d) = 56 Kcal x PV 0,75 • Baseados na Maturidade Fisiológicas dos Pais • EL g (Kcal/d) = • Precoce (95 kg PV) = 317 x PV0,75 • Intermediária (115 kg V) = 276 x PV0,75 • Tardia (135 kg PV) = 234 x PV0,75 • Por cada 10 kg de PV na Maturidade 21 Kcal • Eles não fazem nenhum ajuste a condição sexual Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Conversión Alimenticia vs Estructura Corporal de Ovinos Lanados de 25 a 37 kg de PV (HUERTA, 2001) Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Conversión Alimenticia vs Tipo y Sexo de los Ovinos en Función de la Concentración Energética de la Ración (HUERTA, 2001) 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 1 2 3 4 5 6 Carnero (P) Castrado (P) Hembra (P) Carnero (L) Castrado (L) Hembra (L) 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 Alim/Gan Mcal/kg de MS Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 Carnero (P) Castrado (P) Hembra (P) Co nv er sió n A lim en ta r 2,0 Mcal/kg MS 2,2 Mcal/kg MS 2,4 Mcal/kg MS 2,6 Mcal/kg MS 2,8 Mcal/lg MS 3,0 Mcal/kg MS Conversión Alimenticia vs Sexo de los Ovinos en Función de la Concentración Energética de la Ración (HUERTA, 2001) Manejo das Ovelhas em Regime de Pasto ao Longo do Ano FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) Gastos de Energía Adicionais para a Manutenção de Caprinos em Diversos Sistemas de Produção horizontal vertical MJ/ día MJ/día Pastagem Exelente 3000 0,68 100 0,18 1,36 18,86 Pastagem Boa 5000 1,14 100 0,18 1,82 25,24 Past. em Semi-árido 20000 4,55 900 1,64 6,69 92,79 Past. Montanha 20000 4,55 1500 2,73 7,78 107,90 1 Incluyen 0,5 MJ/día , oriundas de 0,325 MJ/día para 12 horas de descanso, y 0,17 por diez veces de cambio de posición. 2 Se aceptan como un gasto líquido para metabolismo en ajuno de 0,315 MJ/ kg PV 0,75 para un caprino de 65 kg de PV. Distância Medio Ambiente Custo Energia Total % Ex. Mant. Produção e Composição do Leite As necessidades para produção do leite são baseadas na sua composição e produção: EM (MJ/d)= VEL x Producción de Leche 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DE LEITE (KG/D ) POR MÊS DE LACTAÇÃO DE ACORDO COM O TIPO DE PARTO E ATIVIDADES FÍSICAS DOS OVINOS EM TERRENOS PLANOS E MONTANHOSOS TIPO DE PARTO TIPO DE TERRENO MESES DE LACTAÇÃO I II III SIMPLES MONTANHOSO 1,25 1,05 0,70 PLANO 2,10 1,70 1,05 GÊMEOS MONTANHOSO 1,90 1,60 1,10 PLANO 3,00 2,25 1,50 parto Perda de Peso no Parto 13,5 9,0 4,5 Parto Simple Parto Duplo - 4,5 - 9,0 meses parto Cobertura Gestação Desmame Manejo Espécie Disponibilidade Digestibilidade Aceptabilidade Estado de maturação Nível suplementar Estrutura das pastagens CLIMA Tamanho, Peso Capacidade do TGI Estado Fisiológico Nutrição Anterior Nível de Produção Fatores Relativos aos Animais Fatores Relativos as Pastagens Fatores Relacionados ao Consumo Voluntario de Forragem Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Formas de expressão: Kg / día; % PV ; gr MS Kg 0,75 Raças de corte: 2,5 – 4,0 % PV Raças leiteiras: 3,0 – 8,0 % PV 200 gr PB 3,0% PV (50Kg) = 1,5 Kg MS 13,33% PB 2,8% PV = 1,4 Kg MS 14,28% PB “A pesar de existir equações que permitem estimativas muito boas, é necessário o monitoramento constante do consumo voluntário dos animais. Esta prática podría-nos levar a maiores retornos econômicos ” 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) Consumo de Matéria Seca (kg/dia) de Ovinos em Crescimento Alimentados com Dietas Finas e Gosseiras Peso Vivo dos Ovinos (kg) [EM] 20 30 4050 60 70 80 Mcal/kg MS Dietas Grosseiras 2,15 0,39 0,57 0,75 0,95 1,15 1,37 1,60 2,39 0,44 0,64 0,84 1,05 1,27 1,50 1,75 2,62 0,59 0,71 0,93 1,16 1,39 1,64 1,89 2,87 0,64 0,78 1,02 1,26 1,51 1,77 2,04 3,10 0,69 0,85 1,11 1,37 1,63 1,91 2,19 Dietas Finas 2,15 0,99 1,29 1,54 1,74 1,91 2,04 2,15 2,39 0,95 1,24 1,47 1,66 1,82 1,94 2,04 2,62 0,91 1,18 1,41 1,58 1,73 1,84 1,93 2,87 0,87 1,13 1,34 1,51 1,64 1,74 1,82 3,10 0,83 1,08 1,27 1,43 1,55 1,64 1,70 Somente Silagem 0,44 0,59 0,73 0,86 0,99 1,11 1,23 Recomenda-se alimentar aos animais com 15% acima dos valores apresentados no quadro, para estimular o consumo “ad libitum” 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) Consumo de Matéria Seca de Alimentos Grosseiros (kg/d) de Ovelhas Adultas Não Gestantes, Gestantes Ovelhas adultas, não gestantes Gestantes PV Mcal/kg MS meses 2,15 2,39 2,62 2,87 3,10 1– 4 5 30 0,71 0,80 0,89 0,97 1,06 0,94 0,84 40 0,94 1,05 1,16 1,27 1,39 1,07 0,96 50 1,19 1,31 1,45 1,57 1,71 1,20 1,08 60 1,44 1,59 1,74 1,89 2,03 1,34 1,21 Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br 1 Dados obtidos do ARC (1980) e AFRC (1991). 2 Considerou-se um consumo de matéria seca (MS) de 2,2% do peso vivo (PV) Fig. 1. Estimación del consumo de materia seca por ovinos 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 0.6 1 1.4 1.8 2.2 ENm de la dieta, Mcal/kg C on su m o di ar io d e M S , g /k g P M Molidas Comprimidas Leguminosas Gramíneas Lana Pelo Requerimentos Nutricionales de Ovinos Pelibuey e de Lana (HUERTA, 2001) ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS • Sistemas de Produção a Ser Adotado: Confinamento Total Confinamento Parcial ou Semi-Confinamento Suplementação a Pasto MERCADO PREÇO FACILIDADES Raça ou Cruzamento Alimentos ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS Período de Aleitamento O principal objetivo desta etapa: desaleitamento rápido Colostro suficiente. Alimentos Sólidos 21 d Peso ao Nascer Triplicado e CC min de 200g 40 a 50% do Total da Lactação ocorre nas primeiras 3S após da 6-8 semanas, a produção cai. Consumo de Alimentos Sólidos Creep-feeding: Rações 20-22% PB a partir dos 15 dias Feno de boa qualidade e concentrado Creep-grazing: Animais desmamados precocemente Volumosos de alta qualidade ração concentrada 18-20%, 2-3%PV Período de Lactação (semana) Ganho Devido ao Consumo de Leite (%) 0-4 90 4-8 80 8-12 51 Influencia do Consumo de Leite no Ganho Médio de Peso Diário de Cordeiros em Diferentes Períodos de Lactação 31 8 61 36 5 59 55 6 39 63 5 32 70 4 26 71 5 24 68 6 26 73 6 21 69 8 23 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Abomaso Omaso Retículo-Rúmen 1 14 20 30 42 49 99 112 210 DIAS Percentagens Relativos do Trato Digestivo de Cordeiros Durante a Fase de Amamentação em Função da Idade Efeito da Suplementação de Cordeiros e Ovelhas sobre o Desempenho de Cordeiros em Fase de Aleitamento (GAO, 2002) Ganho de Peso Diário (g/dia) Com creep Sem creep Ovelha Suplementada com Feno 300 150 Ovelha Sup. Com Feno e Grãos 330 200 ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS Utilização de Úreia: Úreia não é tóxica: quantidade e nível (1,5-2%) Volumosos: SILAGENS NÃO SÃO INDICADOS Fornecer o volumoso inteiro, acima das cabeças Terminação em Confinamento: Pressupõem investimentos em alimentação, instalações. Deve ser bem planejado INTEGRAÇÃO: Genética x Alimentação x Manejo Pontos a serem observados: Duração do Confinamento, Utilização de Sub-produtos, Potencial Genético, Preço de Venda. Análise de Mercado e custo/benefício EFICIÊNCIA kgPV/kg alimento CONVERSÃO Kg alimento/kgPV 20 40 60 80 100 120 semanas EFICIÊNCIA E CONVERSÃO ALIMENTAR EM OVINOS 0,30 0,10 20 10 5 15 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 20 40 60 80 100 120 semanas crescimento kg/semana VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (KG/SEMANA) EM FUNÇÃO DA IDADE NOS OVINOS REGRAS BÁSICAS PARA ALIMENTAR AS OVELHAS EM REPRODUÇÃO • As matrizes na primeira fase de gestação, devem receber alimentação apenas para suprir suas necesidades de mantença • As matrizes devem sofrer restrição alimentar por 2 a 3 dias na época de desmame • O planejamento alimentar deve ser rigoroso e planejado, pois os custos nesta etapa, são significativas para a totalização dos custos totais do cordeiro REGRAS BÁSICAS PARA ALIMENTAR AS OVELHAS EM REPRODUÇÃO • O estado físico da ovelha no momento da cobertura pode comprometer a taxa de ovulação • É imprescindível o conhecimento das exigências nutricionais das ovelhas em cada fase produtiva, pois um manejo inadequado poderá levar a uma diminuição no peso dos cordeiros ao nascer, maior mortalidade, menor taxa de crescimento dos cordeiros, menor produção de leite pela ovelha. Diminuindo a produtividade do rebanho Os períodos em que as matrizes devem receber a melhor alimentação, em qualidade e quantidade: Pré-acasalamento (mínimo 30 dias antes) Durante o Acasalamento (45 a 52 dias) Segunda Fase da Gestação, último 1/3 (após 100 dias) Aleitamento (45 a 52 dias, pós-parto, até demame) ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS Cordeiras para Reposição: acima dos 4 meses Devem receber volumosos de boa qualidade a vontade e quantidade moderada de concentrado (1,5 – 2% PV) com 14- 16% de PB. A partir dos seis meses podem ser adaptadas às pastagens e devem atingir o peso de cobertura (70% do peso adulto) entre os 8-12 meses, Os níveis do nascimento ao primeiro parto influenciam o potencial reprodutivo da ovelha. 150 g/dia Existem evidências de que borregas com peso maior na idade de um ano terão maior vida produtiva. 12-14 meses. Pode-se fazer uso de quantidades restritas de concentrado.ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS Borregas em Fase de Cobertura Fatores que afetam a taxa de ovulação: Idade, estação de monta, condição corporal e nutrição FLUSHING Mudança de Alimentação 4-5 semanas antes do encarneiramento Diferenças nas Resposta: Raça, Condição Corporal, Ingredientes, Tempo de Suplementação 2 semanas antes da estação de monta e 2-3 após ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS Cordeiras Gestantes (Primíparas) O score corporal devera estar entre 2-3. Se estiver obesa, RA Dependendo da raça, pastagens, estado de carnes ao início 200- 300g/animal/dia, com concentrado de 13-14% PB 15 dias antes do parto ou 90 DG, dar feno e concentrado extras Ovelhas Gestantes (Multíparas) Os dos primeiros 2/3 da gestação, estas não necessitam cuidados Ao final da gestação, o consumo de energia exerce um a grande influência sobre o peso ao nascer dos cordeiros. Deve-se tomar muito cuidado à condição corporal da fêmea Condição corporal É um método subjetivo que permite observar o estado nutricional do animal, mediante a palpação da coluna vertebral, logo após a última costela acima da região dos rins. PERÍODO DA LACTAÇÃO • O desenvolvimento mamário se inicia no final da gestação (30 dias antes do parto). Primeira Fase • O períodos pós-parto, até 4 semanas (pico lactação) Segunda Fase • A primeira e segunda fase para o desenvolvimento do cordeiro. Após disto, depende de alimentos sólidos e leite. Desmame 60-90 dias. • Desde o nascimento até desmame os cordeiros deverão ser alimentados com leite materno e suplementados com ração inicial (21 dias) • Alimentação adequada aumenta o ritmo de crescimento, reduz a mortalidade e favorece o crescimento futuro. ALIMENTAÇÃO DAS OVELHAS Ovelhas Lactantes A quantidade de leite produzida é de suma importância sobre o crescimento dos cordeiros. Dependendo este, nas primeiras quatro semanas, principalmente, se estiver amamentando 2 ou e cordeiros. O pico de lactação ocorre 3-5 após parto Mudanças nas reservas corporais Além da energia, a proteína, exerce um papel fundamental A nutrição de etapas anteriores afetam diretamente a produção láctea No final da lactação as necessidades nutritivas são menores que durante a fase anterior e levemente inferior no terço final da gestação 0 20 40 60 80 100 % Mortalidade 2,0 kg 2,5 kg 3,0 kg 3,5 kg 4,0 kg 4,5 kg 5,0 kg 5,5 kg 6,0 kg Efeito do Peso ao Nascer sobre a Mortalidade de Cordeiros Merino Precoce ALIMENTAÇÃO DE CARNEIROS Devem ser alimentados preferencialmente a base de volumosos de boa qualidade e pequena quantidade de ração concentrada com 14% de PB na quantidade de 0,5 a 0,8 kg/dia dependendo do peso do animal. Dietas com excesso de ração concentrada e pouco volumoso levam a ingestão acentuada de fósforo e, muitas vezes, baixa em cálcio, que pode levar ao aparecimento de urolitíase obstrutiva, caracterizada por dificuldade para urinar ou obstrução total da urina, inviabilizando o reprodutor. Taxa de Crescimento Sugerida, Peso Desejado e Exigências Nutricionais para Borregas do Nascimento à Parição, em Torno de um Ano de Idade (SUSIN, 2002) Período GPV (kg/d) PF (kg) NDT (%) PB (%) Con. (%) Forr. (%) Nasc até Desm (1 a 80 dias) 0,25 25 80 16,9 90 10 Cto Inicial (81 a 156 dias) 0,20 40 65 12,9 35 65 Cresc. Final e Repr. (157 a 223 dias) 0,16 50 65 10,2 35 65 Início da Gestação (224 a 342 dias) 0,14 67 59 10,6 15 85 Final de Gestação (343 a 370 dias) 0,23 73 66 12,8 40 60 ALIMENTOS UTILIZADOS PARA OVINOS Forrageiras de boa qualidade e quantidades variadas de concentrado, apenas, para animais em final de gestação, lactação e para animais em crescimento acentuado. ALIMENTOS VOLUMOSOS: VERDES OU CONSERVADAS Pastagens : estoloníferas vs cespitosas; corte; leguminosas Silagens : milho vs sorgo. 70 a 100 ovelhas x 100 dias Fenos : gramíneas vs leguminosas Cana-de-açúcar : suplementação = animais menos exig CONCENTRADOS : ENERGÉTICOS OU PROTÉICOS Energéticos : Milho, Polpa cítrica 85%, mandioca etc Protéicos : Farelos de soja, algodão, trigo; cama de frango, úreia 10x1 adaptação Distribuição Vertical de Larvas Infestantes no Perfil da Forragem FONTE: SANTOS et al (2002) Efeito do Plano Nutricional de Cordeiros Abatidos aos 120 dias Tratamento PVF (kg) RC (%) GPV (g/dia) Produção Kg/ha Pastagem Nativa 15,6 39,1 130 39,1 Pastagem Melhorada 27,1 44,7 225 67,8 FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) sc ALGUNS EXEMPLOS DE GANHO DE PESO DE OVINOS QUANDO ALIMENTADOS EXCLUSIVAMENTE DE PASTO Forragem GPV (g/dia) Forragem GPV (g/dia) Buffel 46 Alfalfa 212 Past Nativa 70-113 Trevo 209 Coast cross 82 Azevém 129 Azevém 52-122 Trevo Branc 144 Past Nat.+ca 30-60 Az. +Trevo 174 Aveia/Trevo 252 Orchargrass 127 BRASIL EUA e NOVA ZELÂNDIA FONTE: SUSIN (2002) Resultados de Ganhos de Peso Vivo de Ovinos Confinados Animais PI (kg) PF (kg) DC Conc (%) GPV g/d CA Hampshire F1 26 49 58 100 407 3,3 Hampshire F1 29 48 63 100 316 4,3 Targhee 22 48 88 100 291 3,6 Santa Inês 21 46 84 80 297 4,3 Santa Inês 20 44 84 80 278 4,3 Santa Inês 20 35 56 80 268 3,7 Santa Inês 18 31 56 80 230 4,3 FONTE: SUSIN (2002) RESULTADOS DO DESEMPENHO DE CORDEIROS DE RAÇAS PURAS E SEUS CRUZAMENTOS (GAO, 2002) 150d Ideal 112 24,50 41,50 Suffolk x Ideal 193 36,60 43,82 Ile de France x Ideal 162 28,50 41,50 Hamp. Down x Ideal 334 45,30 46,46 Corriedale 154 26,90 38,90 Suffolk x Corriedale 199 31,70 40,80 Ile de France x Corriedale 174 30,20 42,60 Hamp. Down X Corriedale 278 39,96 44,71 Suffolk x Santa Inês 258 32,00 46,50 Ile de France x Santa Inês 215 31,00 46,70 Poll Dorset x Santa Inês 196 30,00 49,50 GRUPO GENÉTICO GPD (g) PA (kg) RC (%) RESULTADOS DO DESEMPENHO E CARACTERISTICAS DA CARCAÇA DA RAÇA CORRIEDALE E SEUS CRUZAMENTOS E ALIMENTADOS COM 80% DE CONCENTRADO E ABATIDOS COM 30 KG PV (GAO,2002) Grupo Genético GPD (g) CA RC (%) EGS (mm) Santa Inês 261 4,20 47,56 2,75 Texel x Santa Inês 277 3,50 48,12 2,20 Ile de France x Santa Inês 307 3,50 44,79 2,27 Bergamacia x Santa Inês 167 5,10 46,25 2,98 RESULTADOS DO DESEMPENHO E CARACTERISTICAS DA CARCAÇA DA RAÇA CORRIEDALE E SEUS CRUZAMENTOS E ALIMENTADOS COM 40% DE CONCENTRADO E ABATIDOS COM 35 KG PV (GAO,2002) Grupo Genético GPD (g) CA RC (%) EGS (mm) Corriedale 129 6,78 42,19 2,67 Suffolk x Corriedale 168 5,76 41,67 1,10 Ile de France x Corriedale 142 6,18 42,42 0,87 Contéudo de FDN e Consumo Médio de Diferentes Volumosos por Ovinos (GAO, 2002) Forragens % FDN CMS (g) Gramíneas 73,14 508,80 Leguminosas 45,96 694,96 Palhas 81,36 311,64 Bagaço de cana 86,27 86,49 Consumo de Matéria Seca de Ovinos Lanados e Deslanados Recebendo Diferentes Proporções de Concentrado:Volumoso na Dieta (GAO, 2002) Dieta (volumoso:conc.) Consumo MS (%PV) 40:60 3,83 60:40 3,55 80:20 3,20 Consumo e Velocidade de Crescimento de Cordeiros Alimentados com Dietas com Palha Tratada e Não Tratada (GAO, 2002) DIETA CONSUMO MS (g/dia) GANHO PV (g/dia Conc. + Palha Tratada 908 140 Conc. + Palha Não Tratada 680 74 Rações Experimentais e Desempenho de Cordeiros F1 Confinados comDietas à Base de Cama de Frango ITENS T1 T2 T3 1. Composição da Dieta 8 8 8 Cama de Frango 54,60 32,10 14,20 Farelo de Soja 35,40 39,00 41,00 Milho em Grão 9,00 27,90 43,80 Sal comum 0,80 0,80 0,80 Farinha de Ossos 0,20 0,20 0,20 2. Desempenho dos Cordeiros 2,86 3,13 3,26 Ganho de Peso (g/dia) 150,00 182,00 205,00 Consumo de MS (%PV) 3,15 3,36 3,42 Conversão Alimentar 6,50 5,70 5,40 DESEMPENHO DE CORDEIROS CONFINADOS ALIMEN- TADOS COM DISTINTOS NÍVEIS DE RESÍDUOS DE PANIFICAÇÃO (GAO, 2002) VARIÁVEL 0% 33% 66% 100% Ganho Médio (g) 276 258 251 191 Conversão Alim. 3,84 3,89 4,13 4,26 Consumo MS 1050 1000 1030 810 Polpa cítrica 45% Monteiro et al (1998) Fase Re-Alim. CMS(kg)/dia Tx. Ganho/dia GPV/CMS A Vontade(av) 1,187 a 0,199 a 0,124 a 0,82% av 1,208 ac 0,140 ab 0,132 a 0,72% av 1,282 ac 0,144 ab 0,131 a 0,65% av 1,481 b 0,210 c 0,156 a 0,55% av 1,385 a 0,162 b 0,144 a 0,45% av 1,188 c 0,109 a 0,126 a Fase Restrita CMS(kg)/dia Tx. Ganho/dia GPV/CMS A Vontade(av) 0,967 a 0,144 a 0,148 a 0,82% av 0,790 b 0,101 b 0,131 b 0,72% av 0,695 c 0,081 c 0,119 b 0,65% av 0,619 d 0,060 d 0,098 d 0,55% av 0,534 c 0,045 c 0,085 cd 0,45% av 0,424 f 0,030 f 0,072 d Médias do Consumo de Matéria Seca (Kg) , Ganho de Peso Vivo (kg) e Eficiência Alimentar (GPV/CMS) em Ovinos DIAS CS SS CS SS 30 7,0 6,7 8,7 7,3 40 8,3 7,6 9,0 7,9 50 8,8 8,0 11,3* 9,3 60 9,6 8,5 10,6* 8,6 70 10,6 9,7 11,7 10,4 80 10,1 9,7 13,3** 10,4 90 11,4 10,8 13,6** 11,2 100 11,7 12,3 12,8 11,4 IDADE FÊMEAS MACHOS Ganho de Peso (kg) de Cordeiros Pelibuey com Sombra (CS) e Sem Sombra (SS) de 30 dias até 100 dias COMPONENTE PASTAGENS CONFINAMENTO Músculo 54,9 a 57,9 a Gordura 9,3 b 12,9 a Osso 35,8 a 29,1 b Percentagens de Músculo, Gordura e Osso do Lombo em Cordeiros Conforme o Sistema de Terminação Ac. G. Sat. 55,07 a 49,36 b Ac. G. Mono 31,37 b 40,68 a Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Algumas Recomendações Práticas A produção de carne caprina e ovina de alta qualidade é uma atividade que apresenta excelente perspectiva Classificar o rebanho por categorias de acordo a seu estado fisiológico, produtividade e individualidade são necessários para adequar uma estratégia alimentar A não adequação da alimentação dos animais (quando subnutridos) poderá repercutir na diminuição imediata na produção de leite, elevação da mortalidade das crias ao nascer, e transtornos reprodutivos. Quando sobre- nutridos, acumulo de gordura e perdas de dinheiro. ALIMENTAÇÃO REPRESENTA 50-75% CUSTOS Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Algumas Recomendações Práticas Para melhorar a eficiência produtiva e lucrativa dos rebanhos de caprinos e ovinos, é necessário produzir ou comprar a baixo custo, volumosos de boa qualidade devem ser a meta de todo pequeno produtor. A dietas quando balanceadas evitam os desperdícios e deficiências, inclusive, evitam-se transtornos fisiológicos, reprodutivos e produtivos, podendo alterar a qualidade do produto quando não são observadas a regras de inclusão mínima de alguns produtos na dieta Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Algumas Recomendações Práticas Aplicação de diversas estratégias alimentares vão a depender dos custos dos insumos e valor do produto final e exigências do mercado a ser atingido. A produção de carne caprina e ovina de alta qualidade é uma atividade que apresenta excelente perspectiva A terminação no confinamento deve ser dedicada para animais geneticamente aptos a apresentarem alta velocidade de ganho de peso e boa conversão alimentar, dependendo dos custos dos ingredientes e preço do produto vendido. Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias-CCTA Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal-LZNA Campos dos Goytacazes-RJ-BRASIL Ing. Agr. DSc. Luis Humberto Castillo Estrada E-mail: castillo@uenf.br Algumas Recomendações Práticas O cruzamento industrial de ovinos entre raças deslanadas e raças exóticas de recente introdução (lanadas ou deslanadas) pode ser uma alternativa para a melhoria da qualidade da carcaça. Cabe ressaltar que a produção destes animais é somente dirigida para abate, diminuindo com isso, a oportunidade do crescimento do rebanho de matrizes. Outro aspecto importante é que para produzir animais cruzados, aumenta as exigências nutricionais e conseqüentemente uma melhor alimentação dos animais. PROBLEMAS DE NUTRIÇÃO • Falta de informação de fontes energéticas regionais • Falta de dados sobre valor nutritivo de forrageiras nas condições do Amazonas • Implementação do CNPCS • Falta de dados sobre o manejo apropriado das forrageiras para manter a qualidade da forragens MANEJO REPRODUTIVO MANEJO GERAL DOS OVINOS E OVINOS DE CORTE Estabelecimento de Estações de Monta ao Longo do Ano j f m a m j j s d o n d Estação de Monta 1 Gestação 1 Partos 1 Período de Engorda Abate Lote 1 Estação de Monta 2 Estação de Monta 3 MANEJO GERAL DOS CAPRINOS E OVINOS DE LEITE j f m a m j j s d o n d • Estabelecimento de Estações de Monta ao Longo do Ano Estação de Monta L III L II L I L III Gestação L III Partos L III MANEJO CORRETO DA ALIMENTAÇÃO BOM NÍVEL NUTRICIONAL BOM ESTADO CORPORAL DAS OVELHAS MAIOR TAXA OVULAÇÃO MAIOR PESO AO NASCER MAIOR PESO A DESMAMA MAIOR PROLIFICIDADE MAIOR TX. SOBREVIVÊNCIA (CORDEIROS NASC/OVELHA) (> KG CORD. DESMAMADOS/OVELHAS) parto Perda de Peso no Parto 13,5 9,0 4,5 Parto Simple Parto Duplo - 4,5 - 9,0 meses parto Cobertura Gestação Desmame Manejo das Ovelhas em Regime de Pasto ao Longo do Ano FONTE: SILVA SOBRINHO (2001) Condição corporal É um método subjetivo que permite observar o estado nutricional do animal, mediante a palpação da coluna vertebral, logo após a última costela acima da região dos rins. Sistemas de acasalamento • Monta natural: – método mais simples e pode ser realizada de forma livre, onde os reprodutores são introduzidos junto às fêmeas na proporção de 3%. – Muito usado em criações extensivas Manejo Reprodutivo Monta Natural Ovelhas e carneiro juntos, 1-2 % depende da NA Taxa de Natalidade 80-90% índice bom para monta natural. Iero Cio 70-75% índice bom para inseminação artificial TODO DEPENDE DAS CONDIÇÕES DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL No segundo cio, este índice atinge o 90 – 100% Controle de Fêmeas Cobertas Besunta-se na região do prepúcio dos carneiros (4 partes de graxa e 1 parte de tinta em pó) Sanidade e Nutrição Recomenda-se bom estado de sanidade. As helmintoses devem ser controladas. Animais bem nutridos, não gordos Sistemas de acasalamento • Monta controlada: – é necessária a detecção do cio através dautilização de “rufiões”, sendo cobertas as fêmeas identificadas. – Este tipo de procedimento há o controle por parte do criador. Sistemas de acasalamento • Inseminação artificial: – Coleta do sêmen do reprodutor e sua posterior deposição na genital da fêmea; – Por temporada de reprodução um macho utilizado em monta natural produz em média 50 filhotes. Com a utilização da I.A pode obter-se até 500 filhotes de um único reprodutor; Indução e Sincronização de Cios em Ovelhas Biotécnica permite [parições], principalmente nos sistemas intensivos, gerando > desfrute do rebanho. Efeito Macho Em determinadas raças é possível a [] de cios As fêmeas ovulam após 24 a 60 horas. Métodos Hormonais Combinação de sustâncias em várias dosagens. Esponjas 2,5 cm X 3,0 cm com 1 ml (50mg) de AMP (Acetato de Medroxi-progesterona- Pronome E). Método de baixo custo, simples e eficiente. As esponjas ficam por 14 dias nas vaginas das ovelhas. Após retiradas, 200UI de PMSG ou eGG. Gonadotrofina Coriônica Equina. 55-60 horas. Inseminação Artificial na Espécie Ovina Vantagens da Inseminação Artificial As primeiras experiências datam de 1932. No RJ, UENF/FENORTE 2000. Máx. aproveitamento dos reprodutores; Obtenção de prole em curto tempo; Preservação de transmissão de doenças da MN; Cruzamento entre raças de diversos portes; Mais econômica: menor manutenção; Assistência técnica, genética Desvantagens da Inseminação Artificial Resultados muito variados, depende manejo reprodutivo, nutricional e sanitário 30-95% Capacitação, custos adicionais no sistema Pessoal Treinamento, aptidão, noções de manejo Colheita do Sêmen Vagina artificial, água 45 ºC 40 ºC Dados: volume, cor, natureza dos flocos, motilidade dos flocos, outras características Fracionamento do sêmen 1:1 e 1:4 Volume de sêmen e número de espermatozóides 1 ml encontra-se 2 a 3 bilhões de espermatozóides 20 fêmeas x 100 milhões 1:4 25 milhões Sêmen conservado: 2-5 ºC 24 horas Manejo do rebanho Programa de Melhoramento Genético de caprinos e ovinos para o Amazônia Esquema de repasse genético MANEJO SANITÁRIO Manejo Sanitário dos Caprinos e Ovinos “Para se obter um bom desempenho produtivo e econômico na criação, é de suma importância a condição sanitária do plantel. Se a saúde não estiver bem, haverá queda na produção, comprometimento da reprodução, gasto para atender os animais doentes e, em alguns casos, até a morte” CARÁTER PREVENTIVO CARÁTER CURATIVO É conveniente adotar um manejo preventivo, muito mais barato e eficiente do que tentar de erradicar algum problema já instalado. Invariavelmente, “é melhor prevenir do que lamentar” Animais bem nutridos são mais resistentes a várias doenças. Sempre estar vigilante para qualquer anormalidade São os procedimentos relacionados à aplicação de medidas profiláticas, ou seja, que evitam o aparecimento ou a introdução de enfermidades no rebanho. VACINAÇÕES VERMIFUGAÇÕES Procedimentos Preventivos MEDIDAS DE HIGIENE E ASSEPSIA ISOLAMENTO E QUARENTENA PROTEÇÃO CONTRA VETORES TESTES SEROLÓGICOS, AMOSTRAGEM, EXAMEN, ETC SEMIOLOGIA SEMIOLOGIA, representa o estudo dos sinais e sintomas que os doentes apresentam. Embora, existam sintomas específicos, vários deles são de ordem geral e servem para alertar a uma avaliação mais detalhada. O animal se torna triste e/ou assustado; Perda de apetite, seguida ou não de paralisação do rúmen; Alteração da temperatura e/ou pulsação e/ou movimentos respiratórios; Alteração na aparência das mucosas, podendo- se apresentar, palidas ou avermelhadas SEMIOLOGIA Diminuição da produção e/ou ganho de peso; Pêlos arrepiados, ásperos e sem brilho; Aspecto das fezes alterado, pastosas a líquidas (diarréias) ou duras e brilhantes (constipação); Tosse; Presença de líquidos ou secreções nas narinas, olhos ou vagina; Região do vazio com volume aumentado ou, ao contrario, muito funda. SI PERCEBER ISTO, CHAME UM VETERINÁRIO CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS: Manejo Sanitário dos Caprinos e Ovinos Doenças de Caráter Orgânico: Carênciais ou Metabólicas Doenças Parasitárias: Endoparasitos e Ectoparasitos Doenças Infeto-contagiosas: Causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos VACINAÇÃO PREVENTIVA AFTOSA Vacinar a cada 6 meses, a partir dos 120 dias. ECTIMA CONTAGIOSO Em casos de surtos, utilizar autovacinas preparadas com suspensão, em glicerol salina. Vacinar os animais com um mês de idade e revacinar aos três meses ANTI-RÁBICA Vacinar o rebanho, todos os anos, em regiões onde há diagnostico da doença e existência de morcegos hematófagos VACINAÇÃO PREVENTIVA CARBÚNCULO SINTOMÁTICO Carbúnculo Sintomático, Enterotoxemia e Gangrena Gaseosa. - Vacinar todos os animais de 2 a 6 meses, em duas vacinações, com intervalo de 2 semanas. Em áreas endêmicas, vacinar antes da prática de castração, descorna, ou causem traumatismo. TÉTANO Vacinar as matrizes no quarto mês de gestação. Vacinar as crias a partir dos 60 dias, ou aos três meses em dose única. DOENÇAS PARASITÁRIAS GRUPOS ARTRÓPODES INSECTA Moscas e piolhos ARACNIDA Carrapatos ácaros octopodos HELMINTOS NEMATODA CESTOIDEA TREMATODA ECTOPARASITÁRIAS MIÍASES ou Bicheiras Ocasionada por larvas de moscas Lucilia Caliphora Cochliomya Sarcophaga Limpeza com larvicida, controle da mosca OESTROSE ou Falso Torneio Caracterizada por rinite parasitária, pneumonia Oestrus ovis Bicho da cabeça Tratamento com Fosforados e Ivermectin PIOLHEIRA Caracterizada por pruridos Anaplura (piolhos sugadores):focinho, orelhas e membros. Mallofaga (piolhos masticadores): partes cobertas de lã Tratamento igual ao da sarna, com carbamatos ou piretróides ECTOPARASITÁRIAS IXODIDOSE ou Carrapatos Boophilus microplus Tratamento com banhos quando necessário SARNA ou Psoríase, Escabiose Psoroptes ovis, Demodex ovis, Sarcoptes ovis Lesões infra-orbitária, escroto e rugas da pele Tratamento com banhos quando necessário com sarnicida ideal, estável e econômico (fosforados, piretróides e amitraz) cada 10-12 dias BERMES Dermatobia hominis ou mosca berneira Lesões causam desvalorização do couro e esterilidade em machos caprinos. Utilizar fosforados. ENDOPARASITÁRIAS HELMINTOS: Nematoda, Cestoidea y Trematoda VERMINOSE EM CAPRINOS E OVINOS Principais Problemas e Importância Econômica “As verminoses causam mais prejuízos do que todas as outras enfermidades juntas” Crescimento Custos de Medicação Produção de Carne, Leite e Lã Infecções Secundárias: Morbilidade e Mortalidade EPIDEMIOLOGIA AMBIENTE (Clima, localização geográfica; solos, pastagens) PARASITO (Oviposição, resistência, evasão da resposta imune, patogenicidade) HOSPEDERO (Idade, sexo, estado fisiológico, hábitos alimentares) DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO : OPG CONTROLE VERMIFUGAR (Controle estratégico) – Anti-helmintos: Ivermectin, albendazol, levamisol, fenbendazol, oxfendazol, etc. INTERCALAR PRINCIPIOS ATIVOS MANEJO DE PASTAGENS (Mudanças de piquetes) INTERVALOS DE TEMPO CONSTANTES Coccidioseou eimeriose Causada por protozoários: Eimeria Sua ocorrência vai depender da alteração do equilíbrio existente entre o agente e o hospedeiro Devem-se separar os animais por faixa etária e evitar a contaminação dos alimentos e água Evitar o acúmulo de fezes em áreas sombrias e úmidas HELMINTOSES As helmintoses ocorrem na forma de infestações mistas, apresentando um quadro clínico variável, dependendo do parasito prevalente, da idade, e do estado nutricional do animal Os Nematódos: Vermes redondos ou lombrigas Existem nematódos gastrointestinais e pulmonares Se manifestam com anemias e hipoproteinemia Nos segundos, broncopneumonia Os Cestódos: Parasitas em fitas ou solitárias Os Trematódeos: Que tem aspecto de folhas ETIOLOGIA Nematódeos TGI Haemonchus contortis Abomaso 18-21dias Oesophagostomun Int Delg 5 Sem Ostertagia circumcincta Abomaso 20 dias Trichostrongylus axei Abomaso, Int Delg Neoscaris Coopera spp Int Delg 20 dias Tricuris ovis Ceco 6-12 Sem Strongyloides papillosus Int Del Bunostomum phlebotomun In Del 1-2 Meses Oestrum ovis CONTROLE PRINCIPAIS MEDIDAS: Limpeza das instalações diariamente Desinfecção Remoção das fezes Rotação de pastagens Controle de superlotação nas pastagens Incorporação ao rebanho de animais adquiridos em outros locais, somente após a sua vermifugação Conclusão ENFERMIDADES CAUSADAS POR MICROPARASITOS VIRUS BACTERIAS Epidimite, Febre Aftosa, Linfadenite Caseosa, Raiva, Tétano, Estomatite Vesicular, Leptospirose, Enterotoxemia, Maedi visna, Língua Azul, Scrapie, Artrite-encefalite caprina - CAE e Ectima Bactérias das infecções abortivas, mastites, infecções urinárias, respiratórias, nervosas, septicemias e cutâneas MAMITE ou MASTITE È uma inflamação da glândula mamária que pode ocorrer por vários agentes etiológicos: Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Actinomycex pyogenes Prejuízo muito grande, por contaminação durante a ordenha e contato com o meio físico (solo, pastagens, cama, piso, etc) Na forma aguda, depressão e febre, dor e aumento da temperatura local, alteração nas características do leite MAMITE ou MASTITE Na forma crônica, apresenta ligeira apatia, dimi- nuição da produção de leite, sem mudanças na características do leite PROPOSTA DE CONTROLE Linha ou seqüência de ordenha Pré-ordenha – solução iodada Ordenha Pós-ordenha- iodo glicerinado Período entre ordenha DOENÇAS METABÓLICAS TOXEMIA DA GESTAÇÃO OU ACETONEMIA UROLITÍASE OBSTRUCTIVA A toxemia da gestação tem como causa uma deficiência de energia. O tratamento usualmente é ineficaz. Manter os animais bem alimentados e monitorar a condição corporais das matrizes. A urolitíase é caracterizada pela formação de pequenas pedras, principalmente de fósforo. Geralmente, em machos. Dificuldade e dor para urinar. Uremia e morte. Desequilíbrio nutricional. ARTRITE-ENCEFALITE CAPRINA – (CAE) È uma doença infecciosa é contagiosa provocada por um vírus. Sua manifesta por um quadro articular “junta inchada” e, nos cabritos, por uma síndrome nervosa. Não existe vacina nem tratamento. Evitar comprar animais de criatórios livres da doença. CONTROLE: Colostro – via de transmissão. Pasteurização do leite. Esterilização dos equipamentos. INTERVENÇÕES VETERINÁRIAS CASTRAÇÃO CORTE DOS CASCOS E UNHAS DESCORNA DERRABAGEM Para poder garantir a saúde dos rebanhos caprinos e ovinos do Amazonas, é necessário de ter um órgão1/ que permita apoiar a cadeia produtiva, monitorar e certificar a idoneidade dos animais dedicados a produção de alimentos e derivados 1/ Dentro das finalidades deste órgão temos: Detectar doenças endo e ectoparasitarias; ser base de apoio e assistência técnica a sanidade animal; facilitar a coleta de amostras, para o analise laboratorial e elaboração de diagnósticos precisos; detectar doenças infecto-contagiosas oriundas de animais adquiridos (compra, troca) pelos produtores de caprinos e ovinos é o objetivo deste órgão. CONCLUSÕES CONCLUSÕES É possível produzir carne e leite oriundos de caprinos e ovinos de corte na Região Amazônica, sendo necessário que se estruture a cadeia produtiva da caprinovinocultura através da implantação de Programas como: Amazônia devido a seus características agroecologicas e posição geográfica privilegiada, tem um alto potencial para a produção constante e abundante de produtos da caprinovinocultura. CONCLUSÕES Programa de Melhoramento Genético e Biotecnologia da Reprodução Programa de Sanidade Animal e Controle Epidemiológico Programa de Nutrição e Alimentação Muito Obrigado Luis Humberto Castillo Estrada dpresidente@cico.org.br castillo@uenf.br 055-022-27251040/9913-7481/9846-465 CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DOS CAPRINOS E OVINOS Reino: Animal Sub-reino: Vertebrata Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Ungulata Sub-ordem: Artiodactyla Grupo: Ruminantia Família: Bovidae OVINOS Sub-família: Ovinae Gênero: Ovis Espécie: Ovis aries (ovinos domésticos) CAPRINOS Sub-família: Caprinae Gênero: Capra Espécie: Capra aegagrus (caprinos domésticos) Diferenças Ontogênicas Os ovinos apresentam de 3 a 32 vérte- bras caudais, os caprinos de 12 a 16 Os caprinos possuem 60 pares de cromo- somos no seu DNA, os ovinos 54 Os metacarpos e metatarsos acessórios dos ovinos são bastantes reduzidos, os caprinos, estes são desenvolvidos Diferenças Ontogênicas Os ovinos possuem fossas lacrimais e glândulas interdigitais Os caprinos apresentam uma bolsa escrotal estreita, de forma ovalada, muitas vezes bilobada. Os ovinos aredondada Os estomago do caprino é bem maior que o dos ovinos Os machos caprinos têm um forte cheiro rícino produzido pelas glândulas Schietzel, situadas junto à base dos chifres Diferenças quanto a Seletividade Natural ou Artificial Os ovinos armazenam gordura subcutâ- nea, os caprinos armazenam esta, na região abdominal, com exceção dos da raça Bôer Os caprinos apresentam barba, os ovinos não Os o nasal é curto e plano ou mesmo semi- côncavo. Os ovinos semi-convexo a convexo. Raça caprina exóticas. Exceto os da raça Bhuj que é longo e semi- convexo Diferenças quanto a Seletividade Natural ou Artificial Os ovinos a testa é plana ou semi- côncava. Os caprinos é convexa Os ovinos andam com a cauda caída, os caprinos a maioria das vezes, inclinada para acima Os tetos das cabras são mais longos, mais, á seleção em algumas raças ovinas leiteiras Os caprinos utilizam as patas traseiras para auxiliar-se na alimentação Diferenças quanto a Seletividade Natural ou Artificial Os lábios superiores dos ovinos são fendidos e moveis podendo ser usados com a língua e dentes para alimentação Os caprinos preferem folhas largas, adequando sua alimentação. Os ovinos folhas estreitas, são menos exigentes. Os ovinos comem plantas baixas. Os caprinos arbustos. Os caprinos sua alimentação é rápida, re- mastigação curta Diferenças quanto a Seletividade Natural ou Artificial A retenção de nitrogênio e água é maior nos caprinos que nos ovinos. Em estudos de restrição hídrica por 48 horas os caprinos, ovinos e bovinos, perderam 1,5; 4 e 8% de seu peso corporal, respectivamente Os caprinos se alimentam no inicio da manha e final da tarde, os ovinos tudo o dia, com exceção ao meio dia. Os ovinos pastejam em lotes grandes Diferenças quanto a Seletividade Natural ou Artificial Os caprinos tem uma taxa metabólica maior As cabras de alta produção consomem até duas vezes mais MS em relação ao seu peso vivo que as vacas caprinos tem uma taxa metabólica maior As cabras digerem quase tudo, escolha do alimento, diferencia sabores Os caprinos retem o alimento no trato digestivo por maior tempo, isto, da como resultado, uma maior taxa de fermentação Diferenças Etológicas ou Comportamentais Os caprinos são mais inteligentes e dispostos à luta e serem independentes Os caprinos comem com maior freqüência que os ovinos 8 vs 6 vezes Os caprinos secretam muito maior quantidade de saliva que os ovinos Os caprinos não aceitam predadores Dieta pobre em caprinos é ruim em tempo frio Diferenças Etológicas ou Comportamentais Os ovinos apresentam certa estupidez, teimam em permanecer como estão. Andam em grupos. As cabras viram antílopes diante uma ameaça Os ovinos pastejam em lotes grandes, os caprinos não interessa o lote As cabras suportam altas temperaturas, mais detestam umidade. Os caprinos enfrentam menos as durezas do clima, os ovinos enfrentam melhor as chuvas. Dente de leite ate 1 ano de idade 2 Dentes 1 a 1 ½ anos 4 Dentes 2 anos AVALIAÇÃO DA IDADE PELA DENTIÇÃO NOS CAPRINOS E OVINOS Boca cheia 2 ½ a 3 anos Dentes quebrados + de 3 anos Muito velha 6 Dentes 2 ½-3 anos DESGASTES DA DENTIÇÃO PINÇAS SEGUNDOS MÉDIOS PRIMEIROS MÉDIOS CANTOS DENTES 1era 2da Desgaste Pinças 3-5 dias 12-18 mês 4 anos Primeiros 3-5 dias 18-22 mês 5 anos Segundos 8-12 dias 24-30 mês 6 anos Cantos 25-30 dias 34-38 mês 7 anos DENTIÇÃO NOS OVINOS PINÇAS SEGUNDOS MÉDIOS PRIMEIROS MÉDIOS CANTOS DENTES Animais comuns Precocidade baixa Precocidade média Precocidade Baixa Pinças 16 16 14 13 Primeiros 22 20 18 16 Segundos 30,34,36 27 21 19 Cantos 42,44,48 36 32 26
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