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2 PROVA OVINOCULTURA Introdução: → Importância do controle da reprodução, planejamento forrageiro, época de parição, parição em blocos, registros, carneiros melhoradores, eliminação de animais com problemas. ASPECTOS FISIOLÓGICOS Poliéstricas estacionais de dias curtos: outono/inverno; Dias longos não há atividade sexual- Anestro: primavera/verão; FUNÇÕES REPRODUTIVAS: Ciclo estral ( 16-17 dias) ocorre no outono e inverno- estação de monta Ciclo anual das atividades sexuais que é mediado pelo fotoperíodo; → Período de atividade sexual X nascimento dos cordeiros Ciclo estral ( 17 dias) – compreende em uma série de eventos endócrinos entre uma ovulação e outra; Duração do cio aprox. 30h e a ovulação ocorrendo prox ao final do estro; MÉTODOS DE ACASALAMENTO Monta natural, inseminação artificial, transferência de embriões. MONTA NATURAL: a campo ou dirigida; número de carneiros 1-4%; Fatores que influenciam no número de carneiros: Tamanho e topografia dos potreiros, idade das ovelhas e dos reprodutores, época do ano, capacidade de serviço dos carneiros, sincronização/indução de cios; Há uma menor taxa de ovelhas cobertas no 1 ciclo quando utilizado 1% de carneiros; Sistema de cores para a monta controlada: colete marcador com giz, tinta no peito do carneiro; INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Vantagens: melhora genética, fácil transporte do material genético, redução no número de reprodutores, prevenção e controle de enfermidades, utilização de machos incapacitados, correta identificação do produto; Desvantagens: diminui a fertilidade, pessoal capacitado, infraestrutura, custos; TIPOS: Vaginal, cervical, intrauterina. VAGINAL: Tiro no escuro, não se tem certeza; Deposito do sêmen na porção anterior da vagina; volume maior e mais concentrado; borregas ou ovelhas com estreitamento vulvar. CERVICAL SUPERFICIAL: Espéculo com fonte de luz, deposição do sêmen no orifício externo da cérvix, sêmen fresco e também resfriado; INTRAUTERINA: Laparoscopia- sêmen é depositado diretamente nos cornos uterinos; Mão de obra especializada, cirúrgico, custos com equipamentos, hormônios, disponibilidade de um sêmen de melhor qualidade. CONTROLE DO ESTRO Permite: concentrações das inseminações/cobrições; sincroniza partos. Diferenciar: sincronização/indução; Sincronização: natural: efeito macho; Artificiais: progestágenos e prostaglandinas; Efeito macho: durante a estação reprodutiva ou próximo ao seu início; feromônios desencadeia um pico de LH; Machos separados do rebanho por 15 dias quando introduzidos as fêmeas ovulam em 24-60h; tratamento com P4 antes da introdução dos carneiros para melhores resultados. Prostaglandinas: uma ou duas aplicações (7 a 11 dias de intervalo); Pico de cios 2 a 3 dias após a aplicação. TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES Multiplicação das fêmeas; superovulação (FSH e CG); sincronia doadora X receptora; alto mérito genético; pessoal capacitado, infraestrutura, custos; EXAME ANDROLÓGICO: Estimativa da fertilidade potencial do carneiro; identificar anormalidades: trato genital, comportamento, ejaculado. Dividido em: Histórico e objetivo do exame; exame clínico geral; exame clínico dos órgãos genitais; exame do sêmen; exame do comportamento sexual; exame microbiológico. Normas do CBRA: aptos, inaptos, questionáveis. Realizar 60 dias antes da estação de monta. DESEMPENHO REPRODUTIVO 3 fatores: Fertilidade, prolificidade, sobrevivência de cordeiros; MANEJO DE CORDEIROS RECÉM NASCIDOS Desempenho reprodutivo/produtivo: fertilidade, prolificidade, sobrevivência de cordeiros; Principais causas de mortalidade de cordeiros no RS: perdas de cordeiros em torno de 25% ( 15-40%); complexo exposição/inanição-frio/fome-30%; causas de origem materna; causas de origem fetal; predadores; MANEJO DA OVELHA PRÉ-PARTO ( 30 dias antes) Nutrição durante a gestação, primeiro, segundo, terceiro terço. Condição corporal mínima no pré parto maior ou gual a 3 ( 1-5 escala) Esquila higiênica; vacinação; vermifugação; avaliação da condição corporal; diagnóstico de gestação; registros anteriores; nutrição. PARTO Sinais do parto: ovelha se separa do lote, não vem se alimentar, levanta a cabeça e reflexo labial- contração uterina; vulva edemaciada, decúbito e contrações. Tempo normal- poucos minutos até meia hora; cordeiros gemelares podem demorar mais de meia hora. APÓS O PARTO Não interferir na ligação ovelha-cordeiro; deixar a ovelha ‘’secar’’ o cordeiro; deixar o cordeiro mamar o colostro; QUANDO INTERFERIR? Se apenas a cabeça aparecer; membros posteriores; a bolsa estourou a mais de 30 minutos e não evoluiu; o tempo total de parto excedeu 90 minutos. Sempre avaliar bem antes de interferir: cordeiro vivo; esperar mais 15-30 minutos; agir de maneira errada pode machucar a ovelha e o cordeiro. OVELHAS X BORREGAS Tempo de trabalho de parto; habilidade materna; produção de leite; exigências nutricionais; distocias. Problemas maternos: distocias, toxêmia da gestação; hipocalcemia/magnesemia; prolapsos de vagina e útero; abortos. CORDEIROS: problemas comuns em recém nascidos: Entrópio; diarreias; hipotermia ( complexo exposição 5h/inanição 12h, temperatura normal 39 graus, primeiras 5 horas de vida). Glicose 20%- 10ml/kg; Colostro principal fonte de alimento de cordeiros nas primeiras horas de vida; deve ser ingerido nas primeiras 12 horas de vida; água, energia e imunoglobulinas. QUANTIDADE DE COLOSTRO PARA GUACHOS SUBSTITUTOS DO LEITE E COLOSTRO Congelar o colostro de alguma ovelha que tenha perdido o cordeiro ou que produza demais; colostro de vaca; leite de vaca; substitutos do leite apenas com mais de 24h com restrições; rotina de alimentação de cordeiros- 3x ao dia; quantidade regulada pela sobra no balde/mamadeira; a partir de 10kg entrada de sólidos. Administração de medicamentos/castração/descole; ESTRATÉGIAS PARA A DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE PERINATAL Manejo nutricional do rebanho; suplementação pré-parto; esquila pré-parto; doenças metabólicas; melhoramento genético. Manejo nutricional do rebanho: planejamento forrageiro para a parição; pastagens de inverno; pastagens livres de ovinos- verminoses e problemas podais; Avaliação da condição corporal; Dividir por lotes: borregas, baixa CC, gemelares, ovelhas com histórico de problemas. Suplementação pré-parto (7 dias): Aumentar a quantidade e a qualidade do colostro produzido; mais eficiente em ovelhas de baixa CC Ovelhas em boa CC não é tão relevante.; Esquila pré-parto ( 90 dias): maior peso corporal e mais vigor; melhor qualidade do velo; mais eficiente em ovelhas de baixa CC Doenças metabólicas: bom manejo nutricional, mineralização. Melhoramento genético: medir-registrar-selecionar; manutenção das fêmeas com boa habilidade materna e boa produção de leite; partos gemelares; carneiros; manutenção de fêmeas provenientes de partos gemelares; eliminação de animais com problemas. Controle de predadores; MANEJO NUTRICIONAL Alimentos: energia, proteína, minerais, água, fibra; aditivos. Volumosos: + de 18% de fibra bruta na MS Concentrados: - de 18% de fibra bruta na MS Proteicos: + de 20% de proteína bruta na MS Energéticos: - de 20% de proteína bruta na MS Fibra: componente mais importante na dieta dos RU; bom funcionamento ruminal- saúde do trato digestivo; salivação; motilidade intestinal; tamponante; digestibilidade da fibra. Fontes de fibra: pastagem, feno, silagem; Energia: obtida dos carboidratos- açucares, amido, gorduras e fibras; manutenção da temperatura corporal e atividades fisiológicas; milho; trigo; cevada; aveia; Proteínas: aminoácidos e nitrogênio não proteico; tecidos e células; animais em crescimento; proteína bruta; Fontes de proteína: farelo de soja, farelo de girassol, feno de alfafa/tifton; Minerais: suplementos: farinha de ostras; calcário calcítico; fosfato bicálcio; sal branco; minerais industrializados; injetáveis e orais. Água: ovelha adulta- aprox. 4 litros/dia; ovelha lactante – aprox. 8 litros/dia; ovelha confinada- aprox. 12 litros/dia; Sempre em fácil acesso, limpa e de nível constante. NECESSIDADES NUTRICIONAIS: Fases reprodutivas:prenhez, lactação, crescimento, terminação. Idade: cordeiros, reprodutores. Necessidades diárias Fase produtiva Objetivo produtivo De acordo com o peso dos animais; •KgMS PB; NDT; EM; Ca; P. PASTAGENS: ovinos possuem habilidade para pastorear próximo ao solo; campo nativo- altura x qualidade; tempo de pastejo, número de bocados, verminose. SUPLEMENTAÇÕES Baixa disponibilidade de forragem; baixa condição corporal; épocas chave do processo produtivo; estratégias para melhora dos índices produtivos; suplementação mineral; Creep- Feeding: sistema de alimentação preferencial do cordeiro; auxilia no desenvolvimento do rúmen; diminui estresse de desmame; primeiros dias de vida; antecipação do desmame. Flushing: aumento da prolificidade; Pré parto: aumento da produção de colostro.
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