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A PROVA PERICIAL E O PERITO 1 (1)

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A PROVA PERICIAL E O PERITO
A PROVA PERICIAL
1. Conceito
A prova pericial é desenvolvida mediante a aplicação de procedimentos técnicos à parte da verdade formal e produzida com objetivos de estabelecer o nexo causal do dano ao abjeto de pedir da ação, se torna certeza jurídica para dar suporte ao magistrado quanto a sua decisão no ato processual de juntada da peça elaborada pelo perito nos autos do processo. Entretanto tem como objetivo a demonstração da verdade, a respeito de fatos que estão sob julgamento. Ela interessa ao juiz processo pela sua “expressividade”, pois dependem de conhecimentos técnicos especializados. Esse conhecimento técnico é exigido de perito, que são os profissionais que subsidiam com informações técnicas ou cientificas. Estes possuem conhecimento diferenciado do saber dos juízes, não fazendo julgamento, mas explicitando a realidade, muitas vezes ocultas das partes conflituosas. O perito deve ser especializado na matéria para a qual foi solicitada a sua intervenção. Este profissional é nomeado pelo juiz dirigente do processo, conforme o Artigo 421, da Lei n.º 5869, de 11/01/73, que diz:
“O juiz nomeará o perito. 1º Incumbe às partes, dentro em cinco (5) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito: I – Indicar o assistente técnico. II – Apresentar quesitos. 2º Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento…” (NEGRÃO, p. 327).
2. Funções Complementares
Até aqui, abordamos algumas funções peculiares da contabilidade. Do exercício dessa disciplina derivam, entretanto, funções corretivas que complementam sua utilidade, tais como:
Função administrativa 
Função revisora
Função pericial 
São, portanto fatos patrimoniais a registra de acordo com os preceitos contábeis, revelando se, então, em função previsora ou preditiva, que prefixos direitos e obrigações atinentes a um ou mais componentes de riqueza individualizada.
2.1 Função administrativa 
A função administrativa traduz-se como cooperação na gestão administrativa va/patrimonial, isto é no conjunto de atos que tendem à consecução dos objetivos previstos para cada organização.
E assim que se traduz a elaboração do planejamento contábil da sistematização de controles, desenho de impressos necessário à atividade administrativa, das normas pera orientação da vigilância sobre os elementos patrimoniais dos cálculos das operações, do inventario dos bens e seus processos de avaliação, da elaboração de orçamentos, da relação ou compilação de atos contratuais das operações, enfim do que signifique colaboração justificada com os meios da contabilidade e aptidões de seus técnicos.
2.1 Função revisora
Registro e demonstrações contábeis devem expressar rigorosamente a verdade dos fatos. E para que esse trabalho mereça maior confiança, e indispensável certificar a fidedignidade de tais registros. 
O exame dos lançamentos, a verificação dos cálculos, o rigor das transcrições, a critica e a formulação das partidas fazem parte da função revisora. Elas assumem deferentes formas segundo as características da matéria, ao apreciar circunstancia que motivam o exame e exigem tratamento especifico. 
2.3 Função pericial
E comum invocar os contares para que certifiquem os fatos registrados, em determinadas situações cujos interesses estejam em oposição. E a informação esclarecedora do contador que orienta os litigantes. Em outros casos, é a opinião ou parecer desse profissional que habilita a decisão sobre a matéria em que litigam interesses. Caracterizam-se, assim, as funções informativas ou opinativas dos contadores, tendo em vista os registros contábeis.
3. Classificação da prova pericial
Conforme nos ensina Marcelo de Abelha Rodrigues (2003, p.402.), o art. 464 do NCPC (art. 420 do CPC/73), a prova pericial consiste em:
a) Exames: ou verificação, pode se dizer que é a perícia propriamente dita consiste na inspeção, por meio de perito sobre pessoa ou coisa (móveis e semoventes), para desvendar aspectos técnicos ou científicos;
b) Vistoria: consiste na mesma atividade do exame, mas esse recai sobre bens imóveis;
c) Avaliação: é a atribuição de valor a bens jurídicos, de coisa, direitos ou obrigações. Nos ensinamentos de Teixeira Filho (2003, p. 388), partindo do ponto da existência ou não do processo em curso, pode se classificar a perícia em:
d) Judicial: a mais comum resulta da ação proposta, sendo determinada de ofício ou a requerimento de uma ou de ambas as partes, com perito nomeado pelo juiz, esse tipo que se referem os art. 464 a 480 do NCPC (arts. 420 a 439 do CPC/73), e art. 195, § 2º da CLT e 3º da Lei n. 5.584/70, dentre outros;
e) extrajudicial: embora a perícia extrajudicial não seja tão comumente usada, veio com a Lei. 8.455/1992, que autoriza as partes a instruírem a inicial e a contestação com pareceres técnicos a fim de se evitar a perícia judicial, sendo uma prova pré-constituída, razão essa que a parte contraria poderá requerer, em juízo, que seja efetuada nova perícia, por perito indicado pelo magistrado. Produzida antecipadamente, contudo, a prova pericial será judicial, porquanto requerida ao juiz e por este deferida; Wambier (2014, p. 580) ainda tem uma mais uma divisão:
f) Informal: espécie de perícia judicial, onde está dispensado o laudo. Quando o fato a se verificar o permitir, pode o juiz determinar que seja feita apenas a inquirição do perito e dos assistentes técnicos a respeito daquilo que eles verificaram, sem o formalismo da confecção do laudo.
Teixeira Filho (2003, p. 388-389) preleciona como critério existência de norma Legal impositiva ou não que poderá dividida em:
g) Perícia obrigatória: nada mais é que a perícia necessária ao processo;
h) Facultativa: quando a mesma pode ser feita através de outro meio de prova que não seja a perícia.
Os fundamentos da pericia contábil, logo tecnologia da ciência contábil são um dos meios de prova que se utilizam para o conhecimento da verdade real, que visa identificar no processo judicial, seus aspectos essenciais à formação de uma decisão, sentenças. Esses fundamentos estão dividido em 8 partes: o compromisso com a justiça o método, a ciências e a tecnologia, a objetividade, a concisão, o sustentáculo da apreciação, a exatidão, a clareza de um laudo e a precisão com limites.( Zappa Hoog cap.5). 
3.1 Cabimento da perícia
Para Wambier (2014, p. 580), a perícia trata-se de um meio de prova oneroso e que causa atraso no andamento do processo, por esse motivo que a perícia se se realiza e se faz necessária que ela seja:
a) Útil: somente ocorrera a perícia para o afastamento de dúvida, ou seja, quando o fato a que se deve ser esclarecido se envolve de questões que não podem ser verificadas sem o devido conhecimento técnico ou científico que somente um perito tem. Da mesma forma, não tem utilidade a perícia de fato que não tenha utilidade para a influência da decisão, um fato impertinente.
b) Necessária: como meio de prova que ela é, encontra-se a perícia paralelamente situada no campo do direito probatório. Assim, se a compreensão do fato já tiver sido esclarecida por outro meio de prova utilizado, será dispensada a perícia.
c) Praticável: não se defere prova pericial quando seu objeto não permite mais o exame, seja pelo motivo que não mais existe, ou por ter sofrido alterações substâncias, não deixando vestígios, exemplo, é inviável a perícia de veículo sinistrado, se ele já tenha sido reparado.
4. Normas relativas ao perito e assistente técnico 
4.1 Compromisso com a justiça.
E o meio destinado a levar para o processo a reconstituição dos fatos, poderá ter falhas e não cumprir com exatidão esse fim, situação na qual haverá a verdade real (concreta), diferente da realidade formal (imaginária), e está prevalecerá. De nada adianta ter ocorrido ou não um fato se não pode ser provado.
Assim, finalidade da prova judiciária é a formação da convicção quanto à existência dosfatos da causa. Em primeiro lugar, verifica-se a correção dos fatos afirmados, ou seja, cria-se a natureza quanto à sua existência.
O destinatário da prova é o juiz. Para esse fim é que se produz a prova, pela qual o juiz virá a formar sua
Convicção. Na maneira que o juiz, aceitará a sentença. Desse modo a importância da prova e da sua analise pelas partes é fundamental para que o processo possa cumprir os seus fins.
4.2 Importâncias do perito judicial
O perito judicial e o profissional que se pressupõe que tenha conhecimento cientifico e tecnológico, motivo pelo qual ilumina os magistrados nas questões de ciências e tecnologia. Deve também exalar sabedoria, pelo seu faro pericial, isso e condições primaria para ser merecedor da mais alta honraria de auxiliar a justiça, esse e cerne da questão filosófica. 
O perito e o agente “provedor do equilíbrio da justiça e não o operador do direito”. Tem a responsabilidade filosófica de aplicar a sabedoria sobre os conhecimentos cientifico adquirido nos bancos escolares, graduação e pós-graduação. 
O perito, portanto, o resultado do seu afazer, está comprometido com a justiça, isto é uma condição sene qua non, o que implica revelar sempre verdade real, essência, ainda que em detrimento da verdade formal contida que é seu por direito, a justiça, ou seja, a virtude de dar a cada um aquilo que é seu por direito, é possível para todos, inclusive está prevista na Constituição a gratuidade para que seja permitido o acesso à justiça. E o Juiz pericial contábil como sendo uma protensão a sentença, por representar as amarras de uma viripotente força ciêntifica que seguramente dará sustentação a uma outra força, que há de vi, ou seja a decisão judicial. (Zappa Hoog cap. 5). 
 
5. Laudo da pericia judicial, elaboração e entrega.
O laudo da pericial é elaborado individualmente pelo perito. Os assistentes técnicos oferecerão pareceres (CPC, art, 433, paragrafo único). É o laudo que consubstancia o trabalho pericial nos aspectos de exposição e documentação, principalmente nos proposito de expressa a opinião de perito sobre questões formuladas nos quesitos. 
No laudo está à documentação da pericia nele se documentam fatos, as operações realizadas e as conclusões devidamente fundamentadas a que chegou o perito. A redação do laudo deve ser feita com objetividade, evitando simples resposta positiva ou negativas ( sim ou não ), mas esclarecendo suas resposta, fundamentando-as, enunciando as fontes.
A apresentação do laudo pericial é fator de grande importância, pois mesmo que perito tenha realizado um excelente trabalho técnico ou cientifico, se não apresenta de maneira adequadae com boas estéticas, isento de erros, rasuras e rabisco, a respectiva por parte do juiz e das (advogados) pode ser afetada. É recomendável que o Laudo Pericial seja apresentado a indicação do numero dos autos, vara, comarca, em papel tamanho oficio, sem timbre com observação de margem convencional para arquivamento datilografado ou editado em computador, em espaço duplo e com a identificação do perito. 
Portanto é recomendável, quando houver mais de um quesito, que a sequência deles seja observada na elaboração do Laudo Pericial, e, também, é fundamental que todos os quesitos sejam respondidos. Como resposta aos quesitos entende-se que o perito deve esclarecer as questões formuladas pelo juiz ou pelas partes.
 Revisão do laudo – É recomendável criteriosamente revisão do laudo para evitar omissão de alguma informação ou erros comuns de datilografia ou digitação. Concluída a revisão, o laudo deve ser rubricado em todas suas folhas e assinado na ultima sobre a identificação do perito. 
Entrega do laudo – O laudo deve ser entregue no cartório ou secretaria que serve ao juiz, acompanhado petição endereçada ao juiz e com a identificação dos autos. A entrega deve ser feita no prazo legal ou observada a prorrogação estipulada pelo juiz ( CPC, art, 432 ), se houver. 
5. Honorários 
Com relação a fixação dos honorários nos molde previsto na Resolução 558, de 22.05.2007 do conselho da Justiça Federal, salientamos a douta posição exarada pelo Dr. Konker. ‘‘No que diz respeito à fixação dos honorários nos moldes previstos na Resolução 558, de 22/05/2007 do Conselho da Justiça Federal, registro que esta normativa refere-se a casos onde há o deferimento do benefício da justiça gratuita, não sendo o caso dos autos”. Portanto, não se implica como referencia ou qualquer forma de parâmetro. (Zappa Hoog. Pag.191).
5.1 Proposta de Honorários. .
Portanto, para um melhor desempenho, o perito contábil deve estabelecer seus horários mediante a avaliação dos serviços, considerando e informando ao juiz os seguintes fatores:
A relevância, o vulto e a complexidade dos serviços a executar. 
As horas que serão consumidas em cada fase da realização do trabalho; 
A qualificação do pessoal técnicos que irá participar da execução dos serviços;
O prazo fixado, quando indicado ou escolhido, ou o prazo médio habitual da liquidação, se nomeação judicial;
A forma de reajuste se houver;
O lugar em que os serviços serão prestados e consequentemente, custo de viagens, estadias e locomoções, se for o caso.
OBS: Os honorários são diferentes das despesas. E possível que os horários sejam arbitrados pelo MM. Dr. Juiz de direito e que as despesas fiquem esquecidas estas podem e devem ser custeadas pela parte interessada na pericia. 
Uma vez entregue o laudo, não se pode retira-lo para forçar o pagamento dos honorários, razão pela qual recomendamos que o Sr. Perito requeira que os honorários sejam depositado em juiz antes do inicio dos trabalhos. O deposito antes do inicio do trabalho está previsto no CPC,art, 33. Cabe a extinção do processo se o autor pessoalmente intimado não efetuar o deposito da remuneração do perito. ( TRF – 6° T.- AC 75. – Rel. Min.Carlos Madeiras –j. em 30.05.1883 – DJU 25.08.1983). 
 
BIBLIOGRAFIA
Magalhães, Antonio de Deus F. Pericia Contábil:Uma Abordagem Teórica, ética, legal, Processual e Operacional. 5ª edição. São Paulo: Atlas S.A - 2006
NEGRÃO, Theotônio. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. 28ª edição. São Paulo: Saraiva, 1996.
RODRIGUES, Marcelo Abelha, Elementos de direito processual civil, v. 2. 2ª Ed. rev., atual. E ampl. – São Paulo: editora Revista dos Tribunais, 2003.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. TALAMINI, Eduardo. Curso avançado de processo civil. Vol. 1: teoria geral do processo e processo de conhecimento. 14. Ed. Ver. E atual. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014
ZAPPA HOOG, Wilson .Prova Pericial Contabil: Aspectos Práticos & Fundamentais. 7ª edição, ver. E atual./Curitiba: Juruá, 2009.
http://www.tomislav.com.br/prova-pericial/

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