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Relatório de estagio supervisionado (serve como modelo)

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FACULDADE MADRE TEREZA
BRENO BATISTA SÁ DA SILVA	
JORGE RAYLAN 
FERNANDO BARBOSA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
SANTANA - AP
2014
BRENO BATISTA SÁ DA SILVA
JORGE RAYLAN 
FERNANDO BARBOSA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Relatório de Estágio Curricular apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática, como um dos requisitos de avaliação da disciplina Estágio(supervisionado) II da Faculdade Madre Tereza, orientado pela Prof.ª Alessandra Furtado de Souza
SANTANA - AP
2014
BRENO BATISTA SÁ DA SILVA
JORGE RAYLAN 
FERNANDO BARBOSA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Em atendimento às determinações constantes do Plano de Estágio supervisionado II, submeto à apreciação de V. Sª o relatório das atividades observadas e desenvolvidas no Estágio de Licenciatura em Matemática no período compreendido entre agosto e dezembro de 2014, na Escola Estadual Augusto Antunes nesta cidade.
AVALIADORA
_____________________________________
Profª Alessandra Furtado de Souza
Aprovado com............... (..............................)
Em, ........./ dezembro / 2014.
DEDICATÓRIA 
Dedicamos este relatório aos nossos pais, sempre nos apoiando e incentivando o nosso crescimento profissional.
Aos futuros professores de quaisquer que sejam as áreas.
A todos os professores e colegas da Faculdade Madre Tereza que colaboraram até o presente momento nesta jornada. 
Enfim, a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS
A DEUS pelo dom da vida, pela fé e perseverança que nos deu para vencer os obstáculos.
Aos nossos pais, pela orientação, dedicação e incentivo nessa fase do nosso curso de graduação e durante toda nossa vida.
Aos professores e colegas da Faculdade Madre Tereza que colaboraram com as diversas discussões sobre a prática docente.
Aos nossos alunos de estágio, pelo respeito e carinho que tiveram pelo tempo que passamos em sua turma.
A todos os funcionários da Escola Estadual Augusto Antunes, que nos atenderam com toda receptividade.
Enfim, somos gratos a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização deste trabalho.
“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano”.
(Isaac Newton)
“Educai as crianças e não será preciso punir os homens”.
(Pitágoras)
“A matemática e o alfabeto com qual Deus escreveu o universo”.
(Pensamento Filosófico)
“Dizem que quem quer segue o caminho certo, ele se espelha em quem está mais perto”
(Racionais Mc’s)
SUMÁRIO
Apresentação
Introdução...........................................................................................................
Identificação .......................................................................................................
Um breve olhar sobre a escola campo...........................................................
Histórico da escola Augusto Antunes...............................................
 O espaço físico da escola campo............................................................
Organização pedagógica da escola Augusto Antunes..................................
Análise das observações na escola campo.......................................................
O início das observações.............................................................................
Considerações finais.......................................................................................
ANEXOS ....................................................................................................................
ANEXOS A: Cópia do oficio de apresentação............................................
ANEXOS B: ficha de avaliação de desempenho do estágio....................
Anexos c: plano de curso....................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS..........................................................................
APRESENTAÇÃO
O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva do acadêmico afirmando os princípios de participação política, dando uma resposta à sociedade ao qual está inserido. Neste enfoque relacionar teoria e prática é um desafio que se apresenta com o intuito de fomentar debates e reflexões acerca da prática do futuro professor Segundo Buriolla (1999 p. 17):
“O estágio supervisionado é uma experiência onde o estagiário tem a oportunidade de aprofundar teoricamente o que se está executando na prática, ou seja, o estágio oferece a oportunidade de exercer a teoria que o aluno aprendeu na faculdade no decorrer do curso. Imprescindível na formação profissional, através dele o aluno desenvolve a sua aprendizagem prática, o seu papel profissional, a sua responsabilidade, compromisso, espírito crítico, consciência, criatividade e demais atitudes e habilidades profissionais esperadas em sua formação.”
A realização de estágios proporciona importante troca de informações entre aqueles envolvidos na sua realização. Permite aos acadêmicos terem contato com a realidade profissional, e o âmbito escolar. 
Assim, o Estágio Supervisionado II com carga horária de 150 horas vem contribuir com o desenvolvimento intelectual e pratico do acadêmico de matemática, pois, um de seus objetivos são subsidiar o acadêmico no momento de transpor seus conhecimentos teóricos no fazer educativo. 
O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante a observação realizada na escola-campo como requisito avaliativo da disciplina Estágio II, no período de 30/08 a 13/09 2014 (observação) e 04/10 a 18/10 2014 (regência) somando um total de 80 horas e às 70 horas distribuídas em orientações e elaboração de relatório, do curso de Licenciatura Plena em Matemática, da Faculdade Madre Tereza – FAMAT. O estágio foi realizado na Escola Estadual Augusto Antunes, nos meses de agosto a dezembro de 2014.
O Estágio consiste em uma análise preliminar do cotidiano escolar, a metodologia utilizada pelo professor regente e sua relação afetiva. Esses pontos nos proporciona redimensionar o que se espera dos futuros professores de matemática, assim como, todos os itens indispensáveis a esta análise, que vão desde o espaço físico, organização pedagógica, administrativa, até o grande momento de sala de aula, onde contribuímos através da regência com o desenvolvimento cognitivo dos alunos e solucionando problemas que ali inferem. 
INTRODUÇÃO
Seres humanos vão à escola com vários objetivos, no entanto a existência da escola cumpre um objetivo antropológico: garantir a continuidade da espécie, socializando as novas gerações aquisições e invenções resultantes do desenvolvimento cultural da humanidade.
Segundo Elvira Souza Lima (2004, p. 17): “A escola foi criada, assim, acerca de 4.500 anos, no momento histórico da invenção da escrita e da matemática, desenvolvimento da geometria e da expansão de certas práticas artísticas”, isso quer dizer que a escola é uma criação recente comparando-se com a escrita e a matemática. Depois disso, o desenvolvimento cultural da humanidade se acelera chegando à invenção da imprensa no século XV. Daí para frente há uma aceleração acentuada no desenvolvimento das ciências.
	Hoje testemunhamos uma mudança enorme nas formas de aprender, exigindo do professor saberes muitos distintos e diferentes do que se ensinava há 20 ou 30 anos passado. Essas inquietações sobre o que ensinar e o que aprender, recai sobre a prática educativa que a escola privilegia, reforçando a ideia de que o futuro professor no período que estar na academia, no momento em que desenvolveseu estágio deve possibilitar o diálogo entre teoria e prática. Nessa perspectiva, o relatório de estágio supervisionado II vem contribuir com os futuros acadêmicos do curso de Matemática, da Faculdade Madre Tereza, uma vez que compõe as observações e o desenvolvimento de regência na Escola Estadual Augusto Antunes no de período de 30/08 à 18/10 2014.
A construção do relatório teve como base o cotidiano de alunos do 10 ano, do ensino médio e quais suas maiores dificuldades em compreender os conteúdos de matemática sobre o estudo de funções, no qual este conteúdo antecede fora vista pelos alunos da 8ª do fundamental. 
Para LOPES (2008 p. 70):
“Algumas vezes, de forma intencional, são retomados assuntos já tratados no ensino fundamental – é o momento de consolidar certos conceitos e idéias da matemática escolar que depende de explicações cuja compreensão exige uma maior maturidade”.
 	Isso vem ressaltar a importância de retornar em conteúdo já estudado pelo aluno para que se torne mais sólida sua base de conhecimento para o conteúdo subsequente. O trabalho, também, apresenta nossas reflexões acerca do papel do professor no momento de desenvolver sua metodologia de ensino, cabendo a nós acadêmico uma nova possibilidade de se ensinar a matemática.
UM BREVE OLHAR SOBRE A ESCOLA CAMPO.
1.1 HISTÓRICO DA ESCOLA ESTADUAL AUGUSTO ANTUNES. 
Desde sempre o aprendizado faz parte de nossas vidas e é essencial para a boa formação do ser humano. É por essa razão que só se pode falar bem da escola, sendo ela uma das principais fontes da aquisição de conhecimento e cultura. Mas podemos dizer que a escola tem sua importância na sociedade porque é um meio de educar e de fazer com que quem estuda tenha outros objetivos e mais oportunidades de alcançá-los em sua vida, o que tende a formar uma sociedade mais digna e melhor para se viver, afinal, tudo começa pela educação. Para que se entenda melhor esse processo de educar e necessário conhecer a escola como um todo, nesta perspectiva, a Escola Estadual Augusto Antunes que está localizada no bairro Nova Brasília, na cidade de Santana – AP. Criada pelo Decreto n° 04/66 no dia 10 de fevereiro de 1966, tendo como entidade mantenedora o Governo do Território Federal do Amapá, através do SEEC em convênio com a Prefeitura de Macapá na gestão do prefeito Sr. Douglas Lobato Lopes. Um ano após sua criação passa a ocupar o espaço físico do que hoje é o Ginásio Municipal de Santana. Atendendo alunos do Ensino Médio, vê o educando como um sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, que respeita sua cultura e valoriza suas experiências anteriores. Dessa forma, desenvolve seus trabalhos com base nos seguintes valores: Eficácia, Ensino de qualidade, Inclusão social, Criatividade, Participação. Tendo como meta Contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, através de uma educação de qualidade do respeito às diversidades culturais e pessoais.
Inicialmente a Escola Augusto Antunes atende os bairros próximos, como: Remédios, Centro, Nova Brasília onde a mesma está situada e outros pontos da cidade. Uma vez que serve de referência para toda cidade pelo ato de atender ao ensino médio regular, a clientela da escola é composta cerca de 80% pelos moradores de áreas próximas a sua localização e 20% para moradores de outros bairros.
Além disso, a escola atende ainda as demandas da comunidade por espaços para a realização de outras atividades ligadas ao esportes e cultura, a promoção social e a integração da comunidade, atuando como elemento fundamental para a construção de políticas públicas da cidade de Santana. Segundo Arroyo (2006 p.20) “... A escola precisa preparar-se para bem socializar os conhecimentos escolares e facilitar o acesso do(a) estudante a outros saberes.”
	No que se refere o autor afirma, que a escola tem que ter espaço adequado para que o aluno possa discutir conhecimentos construídos no âmbito escolar e facultar acessão de estudos e outros saberes tanto social quanto cultural. 
1.2 O ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA CAMPO.
 	O espaço escolar é um fator muito importante que contribui de forma significativa para a construção de conhecimentos, tornado-se um ambiente formador de personalidades e de representações. Sua estrutura física deve ser atrativa para os alunos de forma que eles possam sentir-se à vontade para desenvolverem suas atividades socioeducativas e desenvolverem seu pensamento crítico. 
De acordo com (FUNDESCOLA/MEC, 2006) ‘O espaço da escola não é apenas um 'continente', um recipiente que abriga alunos, livros, professores, um local em que se realizam atividades de aprendizagem. Mas é também um 'conteúdo', ele mesmo é educativo. Escola é mais do que quatro paredes; é clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar idéias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento; tem que despertar interesse em aprender; além de ser alegre aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. Há uma 'docência do espaço'. Os alunos aprendem dele lições sobre a relação entre o corpo e a mente, o movimento e o pensamento, o silêncio e o barulho do trabalho, que constroem conhecimento’
Vimos que a estrutura de um ambiente escolar é de grande relevância para que se torne um local de construção de conhecimento e que é essencial que o aluno se sinta bem no ambiente escolar. Segundo Vygotsky (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p. 560) “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas, é essencial ao seu desenvolvimento” sendo assim, nada como um local estimulante e ao mesmo tempo um local desafiador para que o aluno possa desenvolver suas atividades estudantis, e acima de tudo, um local onde o aluno possa desenvolver seu senso crítico. 
Em termos de estruturas físicas, a instituição escolar passou por grandes mudanças, tendo desde a década de setenta espaço físico próprio que foi ampliado e estruturado ao longo de sua história. A ampliação ou criação de novos ambientes e espaços seguiu sempre a política de atender sua clientela e oferecer um ensino de qualidade, voltado para as atualizações e demandas do sistema educacional brasileiros, as particularidades regionais e a formação de cidadãos ativos e participativos.
1.3 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA AUGUSTO ANTUNES. 
A organização proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento da escola e de seus funcionários. As gestões estratégicas cada vez mais estão inseridas nas organizações educativas e, portanto devemos estar atentos para que este “gerencialismo” não interfira nas práticas educacionais, empobrecendo a qualidade do ensino escolar. As instituições escolares abordam esta estrutura como “administração escolar”, a qual é constituída de atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e avaliação, surgindo então a necessidade de um conceito com maior abrangência e que descreva a administração escolar e suas alternativas, numa linha que podemos chamar de gestão.
A escola representa a transição da criança (individualmente) com o mundo (social), por isso, lhe cabe um papel de inserção da criança na sociedade. Portanto, a escola precisa repensar sua estrutura e evoluir dentro de novos paradigmas, assumindo a responsabilidade de não transmitir conteúdo, mas de desenvolver habilidades, competências, valores e atitudes. Para que se possa emergir em uma nova realidade escolar é preciso estruturar a base organizacional das instituições educativas, onde segundo Ferraz, “cada membro escolar deve estar atento à cada habilidade do aluno, assim como: 
- Diretor → Processos - Coordenador → Talentos - Professor → Conhecimento - Administrador → Recursos, assim sendo, os gestores educacionais são membros de uma equipe que constitui a escola”. 
O quadro funcional da escola é incerto, uma vez que houve algumas mudanças no quadro. 
2. ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES NA ESCOLA CAMPO.
2.1 O INICIO DAS OBSERVAÇÕES.
Visto queos objetivos das unidades de ensino, tem como meta contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, através de uma educação de qualidade do respeito às diversidades culturais e pessoais vimos que a escola oferece as condições necessárias para alcançar tais objetivos e que estágios permitem preparar o aluno para uma realidade profissional através da complementação e aprimoramento educacional, consolidando a união entre o ensino teórico e prático, na busca do aperfeiçoamento profissional.
O estágio permite também ao aluno obter informações que favoreçam a compreensão crítica do processo de produção do seu trabalho e participação consciente dos rumos da sociedade. É através desse entendimento e da certeza de que o estágio é um instrumento imprescindível para a formação do acadêmico e que nos dirigimos a uma turma do 1 ano do ensino médio no qual era constituído de 24 alunos, sendo 19 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, sendo regida por um professor formado em licenciatura plena em matemática no qual estava ministrando o conteúdo de Estudo de Funções. 
2.2 A SALA DE AULA COMO LOCÚS INVESTIGATIVO.
Aprender é uma atividade complexa que exige do ser humano procedimentos diferenciados segundo a natureza do conhecimento.
Para adquirir o conhecimento formal, que é mais elaborado que os outros tipos de conhecimento, principalmente no campo matemático, o aluno deve estar realmente envolvido no processo de apreender. É função da escola oferecer um ensino que possibilite esse fazer. Para refletir sobre o papel da escola, se faz necessário conhecer como e quais fatores contribuíram para seu sucesso ou seu fracasso e a sala de aula é o espaço ideal para se refletir.
Para lima (2004 p 390) “O ENSINO Deve: fornecer situações em que se possibilite a formação de novas categorias de pensamento e de novos conceitos, a partir das informações e experiências novas trazidas pelo professor.”
È nesse momento que o estagiário pode contribuir com a classe de estudante, uma vez que sua ação é novidade, vindo trazer aulas muito mais interativas e dinâmicas que façam com que o aluno venha a interagir é possibilitar a construção de novos conhecimentos.
 Durante a observação notou-se que a realidade da sala de aula é um pouco mais peculiar do que é repassado para nós na Faculdade, especialmente se tratando de ensino público. Nos primeiros dias de observação notamos que os alunos em sua grande maioria têm deficiência no conteúdo nos quais já deveriam ter uma base já que foram vistos na 8° série do ensino fundamental, mas tendo um fator muito importante e relevante no ensino aprendizagem que e a boa relação entre aluno e professor o que contribui muito na aprendizagem dos alunos e durante o período de observação pudemos verificar a preocupação do professor na hora de socializar os conteúdos. Visto as dificuldades que os alunos enfrentam devido não ter uma base sólida de conhecimento de conteúdo que antecedem o que estava sendo ministrado pelo professor, surgiu-se a necessidade de uma intervenção pedagógica proposta pelo professor regente. 
	O professor sugeriu para que nós apresentássemos em nossa regência uma revisão para as provas que estavam por vir, uma vez que estávamos na semana de provas. Antes da regência, preparamos o plano de aula por que segundo MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.40,
 “É um instrumento direcional de todo o processo educacional, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos da educação.” 
Apresentamos para o professor regente o plano, o qual aprovou e autorizou o início da regência. Com muita calma e procurando sempre que possível utilizar uma linguagem acessível ao padrão dos alunos, conseguimos expor de maneira clara e objetiva o conteúdo proposto. Através de uma aula expositiva e dialogado, apresentamos questões de exercícios e antigos simulados da referida escola, no qual tivemos o êxito de observar a real dificuldade dos alunos e que logo mais conseguiríamos resolver essa situação. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é o momento de colocarmos em prática o que aprendemos, é também um momento intrínseco de reconhecimento do nosso perfil profissional, das nossas opções relacionadas à matemática. É em suma, um grande momento de autoconhecimento perante a futura profissão, onde colocamos também em prática nossos valores morais e éticos, nossa personalidade e nossos sentimentos.
Estágio nos permite que em quanto graduando vivencie na escola a prática docente e tenha contato com os alunos sendo um agente ativo no processo de construção do aprendizado. Esse contato é de suma importância para o acadêmico em formação, pois possibilita ao mesmo, o aperfeiçoamento profissional e o aprendizado prático indispensável para lecionar.
Podemos considerar está experiência como um processo satisfatório em nossa jornada de formação, pois podemos adquirir um melhor conhecimento da realidade escolar, e a real responsabilidade que o professor tem quanto educador o que nos levou a pensar com muito mais responsabilidade na profissão na qual estamos ingressando.
Diante do trabalho desenvolvido através de uma aula expositiva e dialogada, podemos observar que os alunos no momento da resolução de exercício se interessaram de forma significativa em aprender as resoluções e aplicações daquele referido assunto, vindo a se relembrar de conteúdos já visto em anos anteriores, que possivelmente aconteceu no 8° ano do fundamental.
Também detectamos que os alunos estavam suma mente interessados pela aula, vindo acarretar um resultado bastante satisfatório.
ANEXO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICOS
ARROYO, M. G. Os educandos, seus direitos e o currículo. In: PRESIDÊNCIA DA REPÚPLICA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Indagações sobre currículo. Versão preliminar. Brasília, 2006, p.51-81. 
BRASIL Padrões Mínimos de Qualidade do Ambiente Escolar, Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA / MEC.2006
BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Estágio Supervisionado. 2 ed. São Paulo: Cortês, 1999. p 176 
DAVIS, Claudia. OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1993.
FERRAZ, Marco Antonio. Administradores ou Gestores Escolares: Competência de Administrar ou Liderar. Disponível em: www.prof.com.br/Textos.aspx. Acesso em:19 de dezembro de 2010 
MENEGOLLA, Maximiliano. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? 10ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Indagações sobre currículo, conhecimento e cultura / (Antônio Flávio Barbosa Moreira, Vera Maria Candau) ; organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. – Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 48p.
Ciência da Natureza, matemática e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. 135 p. (orientações curriculares para o ensino médio; volume 2).

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