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PÓS POSITIVISMO

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PÓS-POSITIVISMO
“Se não há o solo das verdades absolutas, o mar revolto de incertezas nos impele à eterna viagem do saber.” Ricardo Maurício
O ESTADO DE DIREITO			
Criado e regulado por uma Constituição
Exercício do poder político dividido entre órgãos independentes e harmônicos, que controlam uns aos outros – 3 PODERES
A lei produzida por um dos poderes tenha de ser necessariamente observada pelos demais 
Os cidadãos, sendo titulares de direitos, possam opô-los ao próprio Estado
CF - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito.
DIREITO PÓS-MODERNO
Plural - MULTIPLICIDADE
Reflexivo – ABERTO, INCONCLUSO, SUSCETÍVEL A CONSTANTES INFLUXOS AXIOLÓGICOS (DINÂMICO, INSERIDO NA HISTÓRIA)
Prospectivo – TEXTURA ABERTA, NORMA INDETERMINADA
Discursivo – MANIFESTAÇÃO DA LINGUAGEM 
Relativo – SEM VERDADES JURÍDICAS ABSOLUTAS
INTERPRETAÇÃO – INSTÂNCIAS INTERSUBJETIVAS DE VALORAÇÃO. OBJETO CULTURAL.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO PROBABILÍSTICO
(IMPOSSÍVEL FUNDAMENTAR RACIOCÍNIOS JURÍDICOS EM PREMISSAS ABSOLUTAS)
INTERPRETAÇÃO DO DIREITO PRINCIPIOLÓGICO – PÓS-POSITIVISTA
PERELMAN E DWORKIN
DWORKIN - 2000
PRINCÍPIOS GERAIS É A BASE INTERPRETATIVA E NÃO O ATO DE VONTADE DISCRICIONÁRIO
PROBLEMA: QUANDO PRINCÍPIOS RELEVANTES APONTAM PARA SENTIDOS DIVERSOS – INTÉRPRETE DEVE ANALISAR O CASO CONCRETO E SOPESAR OS PRINCÍPIOS
EQUILIBRAR
CONTRABALANÇAR
PROCESSO DE PONDERAÇÃO
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança.
Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende
a)
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
b)
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito.
c)
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais.
d)
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.
a)
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
b)
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito.
c)
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais.
d)
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.
PERELMAN - 1998
CRÍTICA AO MODELO CARTESIANO
CRÍTICA À TEORIA PURA DO DIREITO
ARGUMENTAÇÃO RACIONAL DOS VALORES
RACIOCÍNIO JURÍDICO É ESCOLHIDO
OBJETIVA O CONVENCIMENTO
BASE NOS PRINCÍPIOS GERAIS
RECONHECIDOS INTERNACIONALMENTE
“O mundo é feito por nós quando nos apropriamos dele interpretativamente.” Ricardo Maurício.

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