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Trabalho Macroambiente Oficial

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
COMUNICAÇÃO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA 
 
 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ ARAUJO 
GABRIELLE ANTUNES SILVA MAIA 
LEANDRO BUZIOLLI 
LUCAS SIMS MATHEUS 
THAINÁ CRISTINA DE GÓES 
 
3º SEMESTRE - MATUTINO 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE MACROAMBIENTES 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2018 
 
 
ANA BEATRIZ ARAUJO 
GABRIELLE ANTUNES SILVA MAIA 
LEANDRO BUZIOLLI 
LUCAS SIMS MATHEUS 
THAINÁ CRISTINA DE GÓES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE MACROAMBIENTES 
 
 
Pesquisa exigida para aprovação no primeiro 
bimestre do segundo ano do curso de 
Comunicação Social com habilitação em 
Publicidade e Propaganda da Universidade 
Paulista. 
 
Orientador: Prof. Me. José Luiz Muniz Filho 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2018 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução...............................................................................................................4 
2. Ambiente Demográfico............................................................................................5 
2.1. Ameaças...........................................................................................................7 
2.2. Oportunidades..................................................................................................7 
3. Ambiente Econômico..............................................................................................8 
3.1. Ameaças...........................................................................................................9 
3.2. Oportunidades..................................................................................................9 
4. Ambiente Sóciocultural..........................................................................................10 
4.1. Ameaças.........................................................................................................11 
4.2. Oportunidades................................................................................................11 
5. Ambiente Natural...................................................................................................13 
5.1. Ameaças.........................................................................................................14 
5.2. Oportunidades................................................................................................15 
6. Ambiente Tecnológico...........................................................................................16 
6.1. Ameaças.........................................................................................................16 
6.2. Oportunidades................................................................................................16 
7. Ambiente Politico-Legal.........................................................................................17 
7.1. Ameaças.........................................................................................................19 
7.2. Oportunidades................................................................................................19 
8. Referências...........................................................................................................20 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho realizado por alunos da Universidade Paulista visa analisar e 
descrever os fatores macroambientais que podem influenciar o mercado na 
segmentação de produtos e serviços de higiene e beleza infantil, mais 
especificamente crianças com até 6 anos de idade. 
Para tal estudo foi necessário utilizar da pesquisa exploratória com método de 
coleta bibliográfico e webgráfico, para assim juntar e conciliar todas as informações 
sobre os ambientes relacionados, sendo eles Demográfico, Econômico, Político-legal, 
Sócio Cultural, Natural e Tecnológico. 
Após coletar os dados e analisar foi possível fazer as possíveis recomendações 
de ameaças e oportunidades dentro deste segmento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. AMBIENTE DEMOGRÁFICO 
GRUPO 
O elemento mais importante para o mercado em um todo e qualquer tipo de 
estratégia de comunicação, são as pessoas, afinal são elas que formam o mercado. 
Por isso é necessário um estudo sobre onde elas estão, quais as idades, sexo, grupo 
familiar entre outros. É preciso conhecer os consumidores para conseguir atingi-los 
de forma eficiente. Para o segmento de produtos de beleza e higiene para o público 
infantil, foram pesquisados vários fatores que influenciam este ambiente, como a taxa 
de natalidade, porém antes de tudo é necessário saber quantos pessoas existem no 
no país. 
A população brasileira é composta de 203,2 milhões de habitantes, sendo 
98,419 milhões de homens (48,4% do total) e 104,772 milhões de mulheres (51,6%). 
O Estado de São Paulo possui 12,11 milhões de habitantes sendo composta 
também por a maioria mulheres. 
A região Sudeste há quase 4 milhões de mulheres a mais que homens. São 
44,3 milhões de mulheres contra 41 milhões de homens somando os quatro Estados: 
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. 
No Brasil, as taxas de natalidade, acompanhando uma tendência mundial, vêm 
sofrendo reduções nos últimos anos. A população continua aumentando, mas as 
porcentagens de crescimento estão caindo, especialmente por causa da queda nas 
taxas de natalidade. Na década de 1950, a taxa no Brasil era de aproximadamente 
44% (44 nascimentos para cada mil habitantes). Em 2015, o valor é 14%, uma queda 
expressiva em poucas décadas. 
Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são muitos, 
tais como: urbanização, queda da fecundidade, planejamento familiar, utilização de 
métodos contraceptivos, melhoria nas condições de educação sexual, inserção da 
mulher no mercado de trabalho, casamentos tardios, custo de criação dos filhos. 
Nas regiões Sul e Sudeste o número de nascimentos teve queda expressiva, a 
região de São Paulo atualmente (2015) tem uma porcentagem considerada baixa 
devido ao número de habitantes/população, somente 13,3 %. 
A publicação feita no site do IBGE no ano de 2016 nos mostra que a queda das 
taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida da população colaboram para 
que, em algumas décadas, o Brasil seja um país adulto. Também notamos que, nos 
grupos de idade a partir dos 80 anos, o número de mulheres supera bastante o de 
homens. No Brasil, o homem, geralmente, morre antes que a mulher. Isso pode ser 
explicado por alguns fatores, como: maior consumo de álcool, tabagismo, doenças 
ligadas ao sobrepeso e violência urbana. Comparar pirâmides etárias de diferentes 
décadas é uma interessante ferramenta para analisar mudanças nos grupos de idade 
no Brasil. 
A entrevista e reportagem publicada em 2012 no site do G1 mostram os 
números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam que 
6 
 
57,1% dos brasileiros com mais de 15 anos, cerca de 85,5 milhões de pessoas, vivem 
em algum tipo de união conjugal. Levando em conta somente o estado civil, o número 
de brasileiros solteiros supera o de casados em todas as regiões do país. 
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 
em 2011, o estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, 
família, domicílios e rendimento. A partir dos dados dos entrevistados sobre estado 
civil, foi possível identificar que 42,9 %(64,3 milhões de brasileiros) disseram não estar 
em nenhum tipo de união conjugal, entre os que afirmar estar em um tipo de união, a 
maioria indicou casamento civil/religioso (37,2% no total), diante dos que relataram 
apenas estar em união consensual(19,8%). 
As regiões Sul e Sudeste lideram o percentual de casados: 43,1% da 
população. A região Norte apresenta o menor percentual de casados: 30,3% contra 
60,2% de solteiros. 
 
Foi pesquisado também o Grau de instrução que nada mais é do que o nível 
de escolaridade que cada pessoa possui, sendo estes níveis divididos de 
Analfabetismo até Pós-doutorado (PhD). 
No Brasil a taxa de analfabetismo sempre foi o mais elevado, principalmente 
entra as mulheres, porém segunda a pesquisa realizada pelo PNAD (Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios) entre os anos de 2007 e 2014, houve um 
aumento de escolarização entre pessoa de 6 a 14 anos, dentre este a maioria 
mulheres. 
A mesma pesquisa mostrou o aumento de pessoas com 25 anos ou mais com 
no mínimo 11 anos de estudos sendo uma porcentagem de 42,5% da população. 
Em contraponto, no estado de São Paulo as maiores representações são das 
pessoas que possuem o ensino médio completo, com 48,73% e em segundo lugar 
está o grupo com superior completo e em último lugar está o analfabeto com 0,17%, 
porém ainda são 22 mil pessoas sem saber ler ou escrever. 
Notou-se também a necessidade de pesquisar sobre a faixa etária no Brasil que 
nos mostrou que dentre a população total 15,2% são crianças de 0 a 9 anos segundo 
a pesquisa do IBGE feita em 2010, sendo 3,7% crianças do sexo masculino e 3,6% 
do sexo feminino de 0 a 4 anos, e 4% do sexo masculino e 3,9% do sexo feminino de 
5 a 9 anos, dentro desta pesquisa foi possível reconhecer os grupos familiares e 
constatou-se que algumas mudanças ocorreram no âmbito do grupo familiar e na 
população brasileira geral durante esse período, entre elas, averiguou-se uma queda 
de 1,2% no número de crianças com idade entre 0-9 anos em todo o território nacional, 
e uma alta de 1,6% para pessoas de mais de 60 anos, na mesma população. 
Enquanto o indicador de filho ou enteado indica que as regiões norte e nordeste 
possuem um número maior dos mesmos constituindo o grupo familiar, quando 
comparado à sul e sudeste, regiões com os menores números, sendo 38,8% para o 
norte e 34,1% para o sudeste. O Sudeste representa, porém, a maior concentração 
populacional residente do brasil, com 42% do total, e também a segunda maior renda 
7 
 
per capita do país, com R$ 1.712,00, sendo a média brasileira apenas 
R$1.268,00(IBGE, 2017) (ABDALA, 2018). 
2.1. AMEAÇAS 
Observou-se no Brasil uma diminuição no número de crianças entre 0-9 anos, 
configurando uma ameaça ao setor, principalmente a parte de produtos infantis, 
consequências da queda da taxa de natalidade no país nos últimos anos o que 
provocou também os grupos familiares tendo o menor o número de filhos e enteados 
no Sudeste, onde a maior parte da população e da renda per capita se concentra. 
Além de tudo foi constatado que o número de solteiros no Brasil supera o número 
de casados, o que deixa a entender que a possibilidade dessas pessoas querer ter 
filhos é muito baixa. 
2.2. OPORTUNIDADES 
Apesar da diminuição no número de filhos, o Sudeste ainda concentra a maior 
parte da população, sendo o maior mercado nacional e junto disso a renda per capita 
é maior no Sudeste, que, juntamente com sua população elevada, configura uma 
oportunidade para o setor, além disso em São Paulo o número de casados supera o 
de solteiras, tendo maior chances de estes terem filhos. 
Com a facilidade da internet, o acesso à informação está cada vez mais rápido e 
precoce, crianças e adolescentes se interessam e pesquisam sobre os itens que mais 
desejam. Hoje as crianças já demonstram o seu poder de decisão ao entrar em um 
supermercado ou loja, sendo elas muitas vezes influenciadoras dos pais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3. AMBIENTE ECONÔMICO 
THAINÁ CRISTINA GÓES 
A partir da publicação feita no site “Geografia News” com dados atualizados 
pelo IBGE, a visão governamental das classes sociais no censo populacional é 
baseada no número de salários mínimos, divide em apenas cinco faixas de renda ou 
classes sociais. 
Com dados de 2016, quando o salário mínimo era de 880,00 a tabela era 
dividida da seguinte forma: classe A (acima de 20 salários – R$ 18.740,01); classe B 
(de 10 a 20 salários – R$ 9.370,01 a 18740,00); classe C (de 4 a 10 salários – R$ 
3.748,01 a 9.370,00); classe D (de 2 a 4 salários – R$ 1874,01 a 3.748,00); classe E 
(até 2 salários – até R$ 1.874,00). 
A publicação feita no Jornal Folha de São Paulo em 22 de janeiro de 2012 trazia 
outra possibilidade de divisão: classe alta, média-alta, média-intermediária, média-
baixa e excluídos, semelhante como A, B, C, D ou E. O Data Folha no ano de 2016 
estimava que 9% estão na classe alta, 19% 26% e 18% estão na classe média-alta e 
média-baixa e 28% excluídos. 
Com relação aos dados de “Sua Pesquisa.com” o estado de São Paulo tinha 
renda do PIB (produto interno bruto), 607,15 bilhões em 2014, renda per capita de R$ 
52.796 e as atividades econômicas eram indústria, comércio, serviços e construção 
civil. A notícia publicada no Jornal Estadão em 2012 nos traz dados de São Paulo, a 
partir dos rendimentos familiares. 
A maioria dos domicílios paulistas (62,7 %) vive com renda per capita até R$ 
914 pertencendo ao que a Secretaria de Assuntos Estratégicas (SAE) classificava 
como famílias de classes baixa e média na época do censo de 2010, que serviu como 
base de dado para a análise de Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados 
(SEADE). 
No censo mais recente, a proporção de domicílios paulistas consideradas 
pobres ou vulneráveis, usando a classificação do SAE com renda inferior a R$ 261 
equivalia a 16,5 % total, a classe média (entre R$ 261 e 914) respondia por 49% total. 
A classe alta com ganho mensal de R$ 914 per capita responde pouco mais de um 
terço dos domicílios paulistas (34,3%). Assim 83,5% das residências no Estado de 
São Paulo são de classe média ou alta. 
Segundo a matéria publicada no site “Mundo do Marketing”, as empresas têm 
focado no segmento de beleza infantil devido a ascensão da classe C, pela presença 
da mulher no mercado de trabalho e pela valorização do filho na família. 
De acordo com a notícia no ano de 2013, o segmento gerou 3,4 Bilhões 
tornando o Brasil o segundo maior consumidor deste tipo de produto, dados da 
Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 
(ABIHPEC). A estimativa da ABIHPEC é de que o gasto com esse tipo de produto 
atingisse 6,4 Bilhões em 2017.O gasto da população com cosméticos, produtos de 
higiene pessoal e serviços de beleza atingiu mais de 38 milhões em 2013, esse 
número tendia aumentar nos próximos anos. 
9 
 
Apesar da desaceleração da economia nacional, o setor apresentou, ao longo 
dos últimos anos, um crescimento bem mais vigoroso que o restante do PIB, 
registrando 9,8 % de aumento médio, contra 3% do PIB total em 2,2% da indústria 
geral. 
No Estado de São Paulo possui mais fábricas do ramo de beleza do que as 
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul juntas, porém apenas 20 companhias de 
grande porte, com faturamento líquido de impostos acima de R$ 100 milhões, 
respondem a 73% do volume total produzido. 
Mesmo sendo o terceiro maior mercado consumidor dos produtos de beleza 
(atrás dos EUA e Japão segundo o ABIHPEC) O Brasil sofre com a crise atualmente, 
o declínio na economia brasileira fez com que o poder de compra do brasileiro voltasse 
ao nível de 2011, caiu de R$ 3,49 trilhões para 3,17 trilhões; queda de 9,11 % no ano 
de 2016, publicada por Renée Pereira no Jornal “O estado de São Paulo”. 
Este cálculo leva em conta a renda da previdência, o crédito, os juros e a inflação; 
significa dizer que a população estámais pobre, sem condições para aumentar o 
consumo nem fazer poupança. O índice de desemprego e os reajustes salariais e de 
inflação contribuíram para eliminação de marcas e produtos não essenciais e mudam 
os hábitos e padrões de consumo. 
3.1. AMEAÇAS 
Devido a crise e declínio na economia do País e do Estado de São Paulo, somente 
as classes alta e média tem condições de comprar produtos que são considerados 
“luxo” para as crianças, as classes C, D e E têm buscado outros meios e alternativas 
para cuidar da higiene e beleza das crianças. Também tem a questão de que diversas 
marcas reconhecidas de linhas de produtos para adultos estão se adaptando e se 
reposicionando com linhas de produtos “kids”, ou seja, em específico para o público 
infantil. 
As classes média-baixa e baixa têm se adaptado a utilização de produtos de linhas 
adultas em crianças para economizar. 
3.2. OPORTUNIDADES 
Pode se considerar uma ótima oportunidade, a partir do momento da ascensão e 
expansão consumista, quando uma marca famosa e reconhecida lança novos 
produtos de preço acessível e com um valor significante tanto para as mães quanto 
para as crianças. 
Seria relevante o lançamento de uma campanha publicitária com apelo para 
utilização de produtos específicos para as crianças que fornecem bem-estar e 
comodidade. Ou caso a empresa ofereça serviços e produtos de caráter diferenciado, 
que forneçam praticidade e originalidade, se tornando conhecido simplesmente pelo 
modo de reposicionar linha de produto infantil, tanto beleza quanto higiene pessoal. 
 
 
10 
 
4. AMBIENTE SÓCIOCULTURAL 
 
ANA BEATRIZ ARAÚJO 
As variáveis socioculturais, como a própria denominação diz, são fatores de 
ordem social e cultural que, de alguma forma, influenciam e moldam o comportamento 
do consumidor e estão relacionadas ao ambiente em que as pessoas vivem, às 
relações que elas estabelecem e aos costumes que vão adquirindo. 
Dentro dessa variável existem segmentos que são a identificação de 
subconjuntos de compradores dentro de um mercado, o qual divide necessidades 
similares e que demonstra atitudes similares de compradores. 
 O segmento que nos foi designado foram: Produtos de Higiene e Beleza de 
Recém-Nascidos até os 6 anos. Selecionamos alguns produtos específicos, sendo 
eles FRALDAS, SABONETES, PERFUMES E PASTA DE DENTES, e realizamos uma 
pesquisa em diversos sites de notícias e blogs para saber quais eram as preferencias 
dos consumidores, considerando que por mais que o segmento seja composto de 
crianças, o ato da compra é composto pelos pais. 
Iniciamos a pesquisa com as fraldas, segundo uma notícia publicada no 
globo.com (POR GLAUCE CAVALCANTI / LETÍCIA LINS) em 06/10/2014, as fraldas 
descartáveis se tornaram a mais utilizada entre os brasileiros por serem mais práticas 
e de fácil descarte. As fraldas de pano, por sua vez, não deixaram de existir e uma 
notícia publicada no globo.com (Por Crescer online) em 09/05/2017 mostrou que 
muitas famílias estão resgatando o uso das fraldas de pano, que ressurgiram em 
versões mais modernas, com tecidos especiais, mecanismos de ajustes e a 
possibilidade se serem lavadas na máquina. Além de serem mais ecológicas. 
Os bebês costumam usar fraldas até os 24 meses, após esse período os pais 
procuram ensinar os filhos a usar o banheiro e roupas íntimas. 
Entre as marcas preferidas temos: PAMPERS, HUGGIES, POMPOM, MAMY 
POKO E CREMER. 
Em seguida, prosseguimos a pesquisa com os sabonetes, segundo a notícia 
publicada no site Gestaçãobebe.com, as famílias costumam optar por sabonetes 
líquidos para os bebês, pois os pediatras e dermatologistas recomendam, já que 
possuem risco menor de contaminação por bactérias e fungos, além da questão 
econômica: duram bem mais que um sabonete em barra. O ideal é que ele não possua 
cheiro, mas os pais costumam comprar com fragrâncias suaves que tenha o pH 
neutro. 
Recém-nascidos até um ano utilizam sabonetes líquidos, após esse período 
utilizam sabonetes em barra sem uma marca ou componente específico. 
Entre as marcas preferidas temos: GRANADO, JOHNSON'S BABY, NATURA 
11 
 
MAMÃE&BEBÊ, POMPOM E BABY DOVE. 
Seguimos a pesquisa para os perfumes, o uso de perfume em recém-nascidos 
não é recomendado pelos pediatras pois os bebês possuem a pele muito sensível e 
também pela questão do cheiro. Após os 6 meses do bebê o uso está liberado, porém 
não é um item obrigatório para higiene do bebê, mas costuma ser um habito entre 
algumas mães. 
Bebês de 6 meses até um ano utilizam perfumes específicos, neutros e sem 
álcool. De 2 até até 6 anos usam perfumes com embalagens mais chamativas e com 
personagens para chamar atenção da criança e sem componentes específicos. 
Entre as marcas preferidas temos: JOHNSON'S BABY, NATURA 
MAMÃE&BEBÊ, BABY BOTI (BOTICÁRIO), BEBÊ NATUREZA (NATURA). 
E para finalizar a pesquisa partimos para o creme dental. Segundo uma notícia 
publicada no site Terra.com.br em 12/08/2013, é por volta dos 6 meses que o bebê já 
deve ter seus dentes escovados, mas é a partir de 1 ano que as mães costumam 
escovar pois eles começam a ter uma quantidade maior de dentes e por as mães se 
sentirem mais confortáveis pôr o bebê já ter um tamanho considerável. 
6 meses até 1 ano o creme dental indicado é com 1000 ppm a 1100 ppm de 
flúor, com sabores e personagens para atrair mais e incentivar mais a criança. De 2 
até 6 anos já é liberado o uso das pastas comuns de adultos. 
Entre as marcas preferidas estão: TANDY, ORAL B STAGE E COLGATE 
SMILES. 
4.1. AMEAÇAS 
Com o brasileiro começando a tomar consciência sobre a importância de sua 
participação em relação a questões ambientais as fraldas de pano são uma 
oportunidade no mercado. Além de ecológicas, elas são mais econômicas e bem 
confortáveis para os bebês. Agora que podem ser lavadas na máquina, estas quase 
se equivalem as fraldas descartáveis por serem muito práticas e de fácil ajuste. 
Outra oportunidade a se destacar são as indústrias de sabonetes líquidos. 
Considerando que a pele do bebê está em processo de formação até os 12 meses 
de idade, os sabonetes líquidos são os mais indicados pelos pediatras e 
dermatologistas. Portanto, como durante os primeiros anos de vida os cuidados com 
os pequenos são muito importantes, é uma grande viabilidade para o segmento. 
4.2. OPORTUNIDADES 
Os perfumes no segmento infantil não são um item de higiene/beleza obrigatório 
e isso de certa forma pode ser uma ameaça para as empresas que o fabricam. 
Levando em consideração que os perfumes e colônias possuem componentes muito 
fortes para a pele de uma criança, o fabricante deve fazer um produto com 
12 
 
elementos específicos e isso pode gerar gastos incalculáveis para as empresas. 
Outra ameaça provém do segmento de cremes dentais. A maioria dos pais não 
sabem que já podem escovar os dentes dos filhos assim que os mesmos começam 
a nascer, por conta disso as compras das pastas de dentes são bem pequenas entre 
os 6 meses até um ano e isso diminua a participação do mercado nesse segmento. 
 
 
 
13 
 
5. AMBIENTE NATURAL 
LUCAS SIMS MATHEUS 
O segmento de beleza e higiene gera resíduos em todas as etapas de vida de seus 
produtos, seja no uso de água e na eliminação de monóxido de carbono, e outras 
substâncias químicas durante sua produção, na liberação de resíduos que ocorre no 
uso e aplicação, ou no descarte inadequado de frascos e embalagens. Os produtos 
deste segmento representam, se não tomadas as devidas precauções, uma ameaça 
tangível ao macroambiente natural. 
Durante a produção, além do uso de grandes quantidades de água para lavagem 
e resfriamento das máquinas, e da queima de óleo combustívelem caldeiras, para 
geração do calor e da energia necessários para o processo, alguns produtos deste 
segmento geram também resíduos químicos, que, despejados na natureza, 
promovem um grande impacto ambiental, entre eles, perfumes e shampoos se 
destacam, por terem uma quantidade grande de tais substâncias (ORTEGA et al., 
2010). 
Para os perfumes, efluentes como óleos e graxas de baixa solubilidade, utilizados 
durante a produção dos mesmos, representam um risco para o ambiente, quando 
depostos em mananciais, especialmente os utilizados para abastecimento público, 
geram problemas no tratamento da água, ou, despejados em córregos e rios, 
diminuem a absorção de oxigênio pelos mesmos, necessária para o prosseguimento 
da vida aquática (ORTEGA et al., 2010). Ainda existe a eliminação de substâncias 
conhecidas como compostos orgânicos voláteis (ou COVs), que levam esse nome por 
derivarem da decomposição de matéria orgânica, transformando-se em gás muito 
facilmente, como ocorre, por exemplo, com a queima de petróleo para combustível de 
automóveis. Estudos recentes apontam que, apesar de 95% do petróleo ser destinado 
à produção de combustível, a eliminação de COVs por outras fontes, entre elas a 
perfumaria, representa um grau de poluição comparável ao da queima de combustível 
(ELER, 2018). 
Outro produto preponderante no segmento são os shampoos, que possuem em 
sua fórmula, entre outras substâncias nocivas ao ambiente, o tenso ativos, que, 
quando não tratados e eliminados na natureza, são responsáveis pela diminuição da 
absorção de oxigênio na água, e também pela redução na incidência de luz no fundo 
14 
 
do leito, necessária para que a fotossíntese ocorra. Há também shampoos que fazem 
uso de aditivos, como o álcool isopropílico, que impede o crescimento de fungos e 
bactérias no produto, mas, quando absorvido pelo organismo, é confundido com o 
hormônio estrogênio, sendo apontado como possível causa de câncer de próstata e 
mama, o efeito de desregularem de estrogênio é ainda mais acentuado em crianças 
quando o aditivo usado é o ácido cítrico ou o ftalato, que, no shampoo, servem para 
balancear o PH e concedem o aroma (EQUIPE ECYCLE, 2013). 
As fraldas descartáveis contam, além do uso de água para lavagem e resfriamento 
das máquinas, e da queima de óleo combustível, com dois recursos amplamente 
utilizados durante sua criação, já que são feitas basicamente de plástico e pasta de 
papel, a produção de fraldas requer o corte de árvores, e a utilização de um recurso 
não-renovável, o petróleo. Outro ponto sensível ao meio ambiente está relacionado 
com o descarte desses itens, estima-se que, em 2012, cerca de 2% dos lixões 
brasileiros eram compostos unicamente por fraldas, que demoram cerca de 450 anos 
para se decomporem, mas, quando recicladas, podem se transformar em telhas e 
capacetes, como feito na Inglaterra, em uma usina específica para reciclagem (FILHO, 
2012). 
O segmento de beleza e higiene é intrinsecamente poluidor, a produção e o 
descarte de produtos com resíduos e substâncias químicas nocivas ao meio ambiente 
precisa ser acompanhada do começo ao fim da vida de cada produto, para que assim, 
o risco e os danos sejam minimizados. 
5.1. AMEAÇAS 
O uso de água para lavagem e resfriamento das máquinas representa uma 
ameaça ao setor, visto que, em qualquer momento de escassez desse recurso, seja 
por causas naturais, econômicas ou jurídicas, a produção será prejudicada; 
De forma semelhante à água, a queima de óleo combustível para geração de 
energia e calor também desenha uma ameaça, já que está suscetível à mesma 
escassez, está, agravada pelo fato do recurso em questão não ser renovável; 
Para perfumes, colônias e fragrâncias, os materiais insolúveis utilizados em sua 
produção, como graxa e óleo, tornam-se uma ameaça se despejados na natureza sem 
os cuidados corretos; 
15 
 
Ainda em perfumaria, a eliminação de compostos orgânicos voláteis (ou COVs) 
representa também uma ameaça à atmosfera, ja que sua poluição é comparável à 
gerada por veículos automotivos; 
Aos shampoos, o descarte inadequado do mesmo em rios ou mananciais, sem 
tratamento, aponta uma ameaça ao ambiente, gerada pela substância tensa ativa 
presente no produto; 
Os shampoos ainda possuem uma ameaça que não só afeta diretamente ao meio 
ambiente, mas também aos consumidores, já que os aditivos álcool isopropílico, ácido 
cítrico e ftalato podem gerar desregulação hormonal em várias espécies; 
Para as fraldas, a carência de reciclagem no Brasil e a impopularidade no uso de 
fraldas reutilizáveis ou semi descartáveis, ocasiona um alto número de exemplares 
descartados em lixões, e seu tempo longo de decomposição representa uma ameaça 
ao setor. 
5.2. OPORTUNIDADES 
Todos os pontos supracitados são tomados como ameaças, pois são intrínsecos 
ao setor, porém, diferentes pontos de vista podem enxergá-los como oportunidades, 
já que a solução de qualquer um destes problemas criaria um aspecto positivo para a 
empresa deste ponto em diante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
6. AMBIENTE TECNOLÓGICO 
LEANDRO BUZIOLLI 
Sustentabilidade, é um termo cada vez mais utilizado pelas empresas de diversos 
setores, também é um conceito que vem sendo responsável por mudança de 
comportamento dos consumidores e empresários 
Os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a importância de 
preservar o meio ambiente, e essa preocupação inclui o consumo de cosméticos. 
Grande parte das empresas da indústria HPPC vem investindo em pesquisas e 
inovações que permitam a redução do uso de água na formulação, seja por meio da 
inovação nos processos, como a emulsão a frio, ou da utilização de ingredientes ricos 
em água, como bambu e alcachofra, e a produção de embalagens inteligentes, como 
as retornáveis que tem menor impacto no meio ambiente, e os refis, que além de 
menos impactantes, geram menos custos para o fabricante e consequentemente 
aumentam os lucros. Ao mesmo tempo, as empresas vêm buscando desenvolver 
tecnologias novas, como os sabonetes syndets, que tem o pH mais baixo do que os 
sabonetes convencionais, e são ideais para peles sensíveis como a dos bebês, e 
também ampliar o portfólio de produtos sem enxágue, como xampu a seco que é feito 
no formato de spray para se borrifar nos cabelos, lenços umedecidos, que por sua vez 
são fáceis de carregar e podem ser usados a qualquer hora. 
6.1. AMEAÇAS 
Apesar de gerar lucro a longo-prazo, e evitar uma certa perca de dinheiro, pode 
levar algum tempo até o lucro se materializar, isso porquê, investir em produtos 
ecologicamente corretos e biodegradáveis, custa caro, pois isso requer uma reforma 
completa no processo de produção. 
Às vezes pode ser difícil encontrar a opção ecológica, pois pontos de vendas locais 
podem não ter produtos ecologicamente corretos. Portanto, buscar a alternativa 
ecológica pode levar tempo e dinheiro, uma vez que não a encontramos em qualquer 
lugar. 
6.2. OPORTUNIDADES 
Os produtos fabricados têm menor necessidade de água e de energia gastos no 
seu processo de fabricação. 
Produtos que são menos agressivos ao corpo, pois possuem menos química em 
suas composições são mais atraentes aos olhos dos consumidores. 
 
 
 
17 
 
7. AMBIENTE POLITICO-LEGAL 
GABRIELLE ANTUNES SILVA MAIA 
Para toda e qualquer empresa qualquer tomada de decisão é sempre um sinal de 
arriscar-se em algo, mas nada nunca será feito com 100% de certeza de que dará 
certo. Portanto, para que a margem de erro seja sempre a mínima possível, é preciso 
analisar a sua empresa, a concorrência, o mercado e a sociedade em que se está 
investindo. 
A Análise de Macroambiente nada mais é do que umaanálise daqueles 
acontecimentos que a empresa não pode controlar, como a economia, hábitos 
culturais, avanços tecnológicos e a legislação. 
É muito importante averiguar o ambiente político-legal em que se situa, pois 
qualquer alteração de lei ou organização que tenha alguma ligação como produto ou 
serviço oferecido para a empresa pode prejudicar ou favorece-la. 
“Leis e regulamentos podem influenciar vários aspectos de uma organização, sendo 
alguns deles: a embalagem do produto, a política de preços, a divulgação, as relações 
trabalhistas, e outros. Estas limitações da lei devem ser analisadas não só como uma 
limitação para a empresa, mas podendo ser também uma grande fonte de 
oportunidades, já que, manter-se dentro das leis não só ajuda a evitar multas e 
processos, mas também auxiliar na manutenção de uma boa relação de confiança 
com os clientes. ” (CHURCHILL, 2000) 
Quando falamos de produtos ou serviço de higiene e beleza para o segmento 
infantil, mais especificamente crianças até os seis anos de idade é preciso atentar-se 
para as leis que proíbem propagandas diretas para crianças, além da proibição das 
propagandas abusivas e enganosas. 
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, lei nº 8.078, artigo 37, é 
considerada propaganda enganosa toda aquela que omitir algum dado essencial do 
seu produto ou que induzir o consumidor ao erro sobre quaisquer dados. Já a 
propaganda é abusiva quando usar de violência ou medo para coagir seu consumidor 
a comprar, também se aproveitar de alguma deficiência ou julgamento de uma criança 
ou que faça o consumidor a tomar atitudes prejudiciais a sua saúde ou segurança. 
Essa lei vale para qualquer segmento, porém quando se trata de segmento 
infantil deve-se atentar mais ainda a proibição da publicidade abusiva para crianças, 
que segundo o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 
(Conanda) é abusiva toda publicidade direcionada a criança com a intenção de 
persuadi-la a consumir qualquer produto ou serviço. Para que este abuso não 
aconteça fica proibido o uso de linguagem infantil, efeitos especiais, uso excessivo de 
cores, músicas infantis ou cantadas por crianças e participação de celebridades com 
forte público infantil. Estas proibições valem para propagandas impressas, sonoras ou 
visuais. 
“Ainda de acordo com o documento, as propagandas voltadas às crianças e 
aos adolescentes, a partir da publicação da resolução, não poderão induzir, mesmo 
implicitamente, sentimento de inferioridade, caso determinado produto ou serviço não 
18 
 
seja adquirido. Também não será permitido que a influência do anúncio leve a criança 
ou o adolescente a constranger seus responsáveis ou a conduzi-los a uma posição 
socialmente inferior. ” (PORTAL DO BRASIL) 
Estar sempre atendo aos órgãos regulamentadores é primordial, como exemplo 
a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), afinal ela fiscaliza as embalagens 
dos produtos e todo o material e processo realizado para sua produção. Então além 
de não fazer embalagens com muitas cores chamativas e com apelo na linguagem 
infantil, assim como a legislação não permite, é necessário também ficar atento as 
normas a serem seguidas para que a sua embalagem seja aceita pela Anvisa, que 
exige que quando a embalagem do produto for pequena, deverá ser produzida uma 
embalagem secundária, com todas as informações obrigatórias (Nome do produto, 
Marca, Validade, Lote etc), com a seguinte indicação “Advertências e Restrições de 
Uso: ver embalagem externa”, o mesmo deverá ser feito com as instruções de uso. 
Caso a empresa não queira fazer uma segunda embalagem, é válido também anexar 
ao produto um folheto com todas essas informações, sendo assim tendo as indicações 
“Advertências e Restrições de Uso: ver folheto anexado” ou “Instruções de Uso: ver 
folheto anexado”. Lembrando que quando o produto for importado deverá ser feita a 
tradução desses dados para o português. 
 
O descarte correto dessas embalagens e de produtos descartáveis também são 
importantes, pois poderá prejudicar a marca perante aos consumidores e grupos de 
pessoas que reúnem para protestar contra este tipo de ação com acusação de 
poluição ao meio ambiente, cabe a empresa tomar as devidas providencias para evitar 
o descarte em vias públicas ou junto aos lixos recicláveis. 
 
Outro ponto importante são os testes em animais, todo produto antes de ser 
lançado é submetido há vários testes para que seja devidamente utilizado por seus 
consumidores, sem nenhum risco para saúde etc. E alguns destes testes são 
realizados em animais de laboratórios, porém de acordo com a lei nº 9.605 sancionada 
em 1998, é proibido o teste em animais quando existir outra alternativa para estes 
experimentos. 
“Seção I - Dos Crimes contra a Fauna 
Art. 32º Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, 
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: 
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa. 
§1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal 
vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos 
alternativos. 
§2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. ” 
Depois de fabricado o produto, testado e lançado, tudo conforme a lei, é hora 
de enfrentar a concorrência, com isso é preciso estar atendo a lei da livre 
concorrência, uma forma de garantir um preço justo ao consumidor e constante 
inovação das empresas. 
 
“O princípio da livre concorrência está previsto no artigo 170, inciso IV da Constituição 
Federal e baseia-se no pressuposto de que a concorrência não pode ser restringida 
por agentes econômicos com poder de mercado. 
Em um mercado em que há concorrência entre os produtores de um bem ou serviço, 
os preços praticados tendem a manter-se nos menores níveis possíveis e as 
19 
 
empresas precisam buscar constantemente formas de se tornarem mais eficientes 
para que possam aumentar os seus lucros. 
À medida que tais ganhos de eficiência são conquistados e difundidos entre os 
produtores, ocorre uma readequação dos preços, que beneficia o consumidor. ” 
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica) 
 
Respeitar todas essas leis não é apenas uma questão de não ser multado ou 
preso, mas também de Ética com o consumidor e com o concorrente e apesar de não 
possuir uma lei especifica sobre a ética, existe o CONAR (Conselho Nacional de 
Autorregulamentação Publicitária), muito respeitado e procurado por consumidores 
quando não estão de acordo com alguma propaganda, fazendo pressão para que a 
mesma seja retirada do ar. 
 
Estar com sua empresa legalmente e moralmente em ordem é um dos critérios 
para que o negócio seja bem-sucedido. 
 
7.1. AMEAÇAS 
 
Apesar de ser permitida em alguns casos, testes em animais é muito mal visto pela 
sociedade, tendo apoio de ambientalista, biólogos e pessoas em geral para que 
empresas que fazem esta praticada sejam prejudicadas de alguma forma, muitos 
fazem campanhas em redes sociais, param de comprar os produtos da empresa e 
denunciam aos órgãos responsáveis. Portanto se para lançar o seu produto é 
necessário fazer a experimentação em animais, isso pode se tornar um ameaça. 
Outra possível ameaça é se o seu produto já possui uma embalagem com bastante 
cores, linguagem infantil ou personagens, algumas ações proibidas por lei para 
produtos ou serviços destinados ao público infantil, pois assim a empresa terá que 
modificar toda a sua campanha e produto para que esteja dentro da lei e ainda venda 
como antes ou até mais. 
 
 
7.2. OPORTUNIDADES 
 
Quando se trata da lei da livre concorrência, pode ser considerado uma 
oportunidade para aqueles que estão entrando no mercado ou que precisam manter 
uma média de vendas do produto, bastasaber investir na comunicação do mesmo. 
Outra oportunidade é a proibição de testes em animais, pois algumas práticas 
alternativas são mais baratas e eficientes. 
 
 
 
 
 
20 
 
8. REFERENCIAS 
 
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