Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Anderson J. Franzen Farmacologia – Biomedicina - IBMR TERMINOLOGIA DROGA, FÁRMACO, MEDICAMENTO E REMÉDIO Os termos acima são frequentemente empregados com o mesmo significado. São sinônimos? Droga designava primitivamente toda substância orgânica ou inorgânica empregada como ingrediente de tinturaria, química ou farmácia. As drogas usadas em medicina eram chamadas drogas medicinais, compreendendo as de origem animal, vegetal ou mineral. As mais comuns eram as de origem vegetal. Os árabes manipulavam com eficiência as drogas medicinais, tendo introduzido ou aperfeiçoado várias operações químicas, como a filtração, a evaporação, a destilação. O termo droga, entretanto, só começou a ser usado na Idade Média e a sua origem é controversa.e várias possibilidades têm sido admitidas; as mais verossímeis são: 1. Do baixo alemão droghe vate, expressão que designava o recipiente onde se guardavam as ervas secas.[1] 2. Do neerlandês droog, que quer dizer seco.[2] 3. Do céltico, com a acepção de má qualidade. Falam a favor desta hipótese os vocábulos droug em bretão, e droch em irlandês.[3] Qualquer que seja o seu étimo, o termo droga, de acordo com a maioria dos léxicos, designa a substância ou matéria da qual se extrai ou com a qual se prepara determinado medicamento. Pedro Pinto, professor de Farmacologia e profundo conhecedor de nosso idioma, assim define droga: "Farmacógeno. Depois de certa manipulação, ou de manipulações, se transmuda em medicamento, ou em profármaco.[4] De droga formou-se drogaria. É interessante seguir ao longo do tempo a evolução semântica de palavra drogaria. Drogaria significava inicialmente uma coleção de drogas.[5] De coleção de drogas passou a designar o local onde se guardavam as drogas e, finalmente, o comércio de drogas.[6] Atualmente chamamos drogaria ao estabelecimento comercial onde se vendem medicamentos e outros produtos acabados, como cosméticos e perfumarias, prontos para serem usados. Torna-se, assim, compreensível a mudança de significado que está ocorrendo com a palavra droga. Droga também quer dizer coisa de pouca valia. Esta acepção é bem antiga em nossa língua, o que traduz, sem dúvida, a sabedoria popular. No século XX a palavra droga ganhou um novo significado, passando a ser empregada como sinônimo de tóxico. O verbo drogar e o seu particípio passado, drogado, expressam, respectivamente, o uso de tóxicos e o estado decorrente da ação deste. Medicamento provém do latim medicamentum, vocábulo que tem o mesmo tema de médico, medicina, medicar, etc., e que se liga ao verbo medeor, que significa cuidar de, proteger, tratar. Medicamentum, em latim, tinha também o sentido de beberagem mágica, bruxaria, feitiço.[7] O termo fármaco é a tradução do grego phármakon, que tanto designa medicamento como veneno, ou seja, qualquer substância capaz de atuar no organismo, seja em sentido benéfico ou maléfico. Este duplo sentido demonstra a arguta percepção dos gregos. Fármaco, como sinônimo de medicamento, é pouco empregado em linguagem comum, estando ausente da maioria dos dicionários contemporâneos. Em linguagem médica tem sido utilizado de preferência com sentido restrito, para designar uma substância única, orgânica ou inorgânica, de composição conhecida. Nesta acepção não pode ser considerado sinônimo de medicamento. De phármakon derivam várias palavras, tais como farmacologia, farmacognosia, armacotécnica, farmacodinâmica, farmacopéia, farmacoquímica e muitas outras. Farmácia veio do grego pharmakía, através do latim pharmacia. Significava originalmente a arte de preparar medicamentos e, por extensão, passou a designar os estabelecimentos onde se preparam e se vendem medicamentos. Em sua grande maioria são estabelecimentos comerciais em tudo semelhantes às drogarias, das quais se distinguem apenas por serem de menor porte. Remédio provém do latim remedium, aquilo que cura. Remédio e medicamento também não são sinônimos perfeitos. "Remédio tem um sentido mais amplo que medicamento. O remédio compreende tudo que é empregado para a cura de uma doença... O exercício pode ser um remédio, porém nunca é um medicamento".[6] "Remédio é termo mais extensivo que medicamento, é o gênero de que este é a espécie".[8] Remédio é termo de uso predominantemente popular e literário, pouco empregado em linguagem científica. Terminando estas considerações podemos concluir que cada um dos termos assinalados possui significado próprio e só de modo genérico podem ser considerados equivalentes. Percebe-se, contudo, nos textos médicos atuais, uma clara tendência de conferir à palavra droga o mesmo significado de fármaco, sobretudo quando se trata de substância química sintetizada pela indústria farmacêutica. FONTE: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/droga.htm FARMACOCINÉTICA 1) Absorção 2) Distribuição 3) Metabolização 4) Excreção FORMULAÇÕES Coberturas 1) Proteção 2) Mascarar gosto e odores desagradáveis 3) Facilitar a passagem 4) Codificação por cor Drágeas Comprimi dos Cápsulas Matriz liposso mal Comprimid os de liberação prolongada Vias de Administração 1) Oral 2) Sublingual 3) Intravenosa 4) Intramuscular 5) Inalatória 6) Retal 7) Tópico Alvos Farmacológicos Barreiras Externas Junções Ocludentes Desmossomos Barreira tecidual-sanguínea Endocitose e transcitose fenestrações Transcelular Coeficiente de Partição Tipos de Transportes 1) Difusão 2) Transporte mediado por proteínas 3) Endocitose mediada por receptor 4) Transporte vesicular Distribuição Corporal 1) Característica da Droga 2) Tipo de tecido Transporte Sangúineo 1) Proteínas Plasmáticas X Receptores alvos 2) Interações entre drogas Metabolização Administração X Eliminação Metabolismo pelas Citocromos P450 Excreção Renal Concentração Plasmática - Cinética de Primeira ordem Cinética de Ordem Zero Biodisponibilidade Manutenção da Concentração Plasmática Eliminação X Reposição Fase Estacionária Concentração Estacionária (Css) Dosagem (D) Intervalo de tempo da dosagem (τ) Clearance (Cl) Influência das Alterações na Eliminação da Droga Relação Dose- resposta Relação Concentração Efeito Curva de Concentração Efeito Curva de Concentração Ligante-receptor Tipo de Interações Químicas Enantioseletividade Agonistas e antagonistas Sinalização Celular Tipos de Receptores
Compartilhar