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02artigo A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
1 – Ru 
2 orientador (a)
RESUMO
O presente artigo busca ressaltar a importância da leitura nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Pois, sabe-se que é de suma importância despertar o hábito de leitura nas séries iniciais. Sendo que entende por leitor crítico o indivíduo capaz de fazer uma leitura do mundo que o cerca, de seu tempo, de sua história contextualizada. O mesmo é aquele capaz de reler a mensagem. Sua formação permite vislumbrar uma sociedade com possibilidades concretas de libertar-se de ideologias de dominação. Sabe-se que é importante dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos livros é um dos papéis fundamental da escola, seja através dos clássicos infantis, contos, lendas, quadrinhos, dentre vários outros.Desse modo, é fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz-de-conta, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. A metodologia utilizada neste estudo foi de cunho bibliográfico o qual buscou suporte em autores, livros e artigos disponíveis em sites na internet que discorrem do tema em estudo bem como outros artigos como auxílio para a conclusão desse. Apresenta-se o referido trabalho com introdução, fundamentação teórica, análise e discussões do tema abordado, concluindo o estudo com as considerações finais. 
Palavras – Chave:Escola, Leitura, Ensino Fundamental.
1 INTRODUÇÃO
São muitas as mudanças que a educação vem sofrendo durante toda a sua história, sendo assim faz-se necessário rever os pontos que possam dar maior embasamento e profundidade as questões tangentes em relação à Importância da leitura nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.É importante oferecer aos alunos textos do seu interesse, com diferentes estilos e funções, que façam parte de sua realidade, que traduzam seus interesses e que acolham suas necessidades a todos os componentes desse processo, buscando entender essas mudanças dentro do contexto familiar, educacional e social. 
________________________
1.
2
Tem-se como principal objetivo desse estudo demonstrar a importância da leitura nas séries do Ensino Fundamental,propiciando aos alunos a oportunidade de exercitarem-se na descoberta da leitura, interagindo, estimulando a imaginação e desenvolvendo, o gosto pela leitura.
Justifica-se assim a importância de trabalhar a leitura em sala de aula como auxilio no crescimento intelectual das crianças analisado as atitudes dos alunos como algo prazeroso. Todavia, o professor poderá proporcionar a elas momentos de lazer, fazendo uma contação de histórias, utilizando fantoches, aventais ou até mesmo uma encenação teatral, que ajudará a despertar o gosto pela leitura, como estratégia de motivação para a leitura,promovendo o lúdico entre as crianças levando-as através de sua imaginação ao mundo fantástico que a leitura pode propiciar.
Levando em conta que tais métodos de leituras favorecem o desenvolvimento cognitivo, porém não pode haver cobranças nem obrigatoriedade, mas sim, estímulos e incentivos a prática da leitura para que esta se torne prazerosa.
A importância da leitura é de extrema valorização em nossas vidas, podemos destacar alguns benefícios que vêm a oferecer como: ampliar e integrar conhecimentos, enriquecer nosso vocabulário, facilita a comunicação e nos faz diferenciar o certo do errado.
A problemática abordada neste estudo diz respeito à leitura uma vez que esta não é um trabalho fácil, pelo contrário, ler e saber ler são tarefas difíceis, que exige disciplina, ela tem que ser praticada e vivenciada. Pois, sabe-se que é através da leitura que se busca a compreensão do texto, dialogando com ele, recriando sentidos nele explicitados, fazendo interferências, estabelecendo relações, mobilizando seus conhecimentos para dar coerências às possibilidades significativas do texto. Pois, sabe-se que é através dela que busca-se a compreensão do texto, dialogando com ele, recriando sentidos nele explicitados, fazendo interferências, estabelecendo relações, mobilizando seus conhecimentos para dar coerências às possibilidades significativas do texto.
O objetivo geral que auxiliou neste estudo foi compreender a Importância da Leitura nas Séries Iniciais de Ensino.
Alguns dos objetivos específicos: Conceituar a leitura; compreender o papel da leitura no Ensino Fundamental; Abordar o tema em estudo por meio de referências teóricas que discorrem do tema em estudo; Refletir sobre a leitura e o papel escolar.
A escola deve propiciar atividade que promova o conhecimento para seus alunos. A atividade produtiva irá apresentar um conhecimento já adquirido e construído pelo aluno e também o que ele está construindo.
Este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica sobre a Importância da leitura nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, foi produzida a partir de estudos realizados em livros e pesquisas na internet, sites e artigos, com o intuito de maior compreensão a respeito do tema em estudo,pois se sabe que proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático, ler também é importante, porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 CONCEITUANDO LEITURA
O conceito de leitura está geralmente restrito à decodificação da escrita. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê.
Primeiramente buscou-se auxílio em Aurélio 1988, o qual conceitua a Leitura, em: 1. Ato ou efeito de ler; 2. Arte ou hábito de ler; 3.aquilo que se lê; 4. O que se lê, considerado em conjunto. 5. “Arte de decifrar e fixar um texto de um autor, segundo determinado critério” (AURÉLIO,1988, p.390).
Entende-se assim, que: um indivíduo pode ser considerado leitor quando passa a compreender o que lê. Ler é antes de tudo compreender, por isso não basta decodificar sinais e signos, é necessário transformar e ser transformado.
Souza (1997) afirma ainda que leitura é, 
Basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade(SOUZA, 1997, p. 39).
De acordo com Freire (2008), a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. “A leitura é associada à forma de ver o mundo e é possível dizer que a leitura é um meio de conhecer” (FREIRE, 2008, p. 48).
Na obra A Importância do ato de Ler de Paulo Freire (2008) pode-se entender conforme o autor que se faz necessário que torna indispensável que desde os anos iniciais escolares, textos, frases, palavras, sílabas e letras, tudo isso tenha um sentido para a criança, pois é a partir deste processo que ela poderá criar o hábito pela leitura de forma estimulante e fascinadora (FREIRE, 2008, p. 48).
Pode-se dizer que a leitura está presente em nossas vidas de forma muito intensa, ela está relacionada a muitas de nossas atividades, no trabalho, lazer ou mesmo em nossa rotina, como fazer compras ou ler um bilhete.
Conforme define Carleti (2007), a leitura é o meio mais importante para a aquisição de saberes na formação de um cidadão crítico para atuar na sociedade. O ato de ler é uma forma exemplar de aprendizagem: 
Durante o processo de armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais. A combinação de unidade de pensamentos em sentenças e estruturas mais amplas de linguagem constitui, ao mesmo tempo, um processo cognitivo e um processo de linguagem. A contínua repetição desse processo resulta num treinamento cognitivo de qualidade especial (CARLETI, 2007, p.12).
A leituraé um dos meios mais importantes para a construção de novas aprendizagens, possibilita o fortalecimento de ideias e ações, permite ampliar conhecimentos e adquirir novos conhecimentos gerais e específicos, possibilitando a ascensão de quem lê a níveis mais elevados de desempenho cognitivo, como a aplicação de conhecimentos a novas situações, a análise e a crítica de textos e a síntese de estudos realizados. “É algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através da leitura que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação”(CARLETI, 2007, p. 12). Sendo assim, com a leitura, o leitor desperta para novos aspectos da vida em que ainda não tinha pensado desperta para o mundo real e para o entendimento do outro ser assim os seus horizontes são ampliados.
O ato de ler deve ser desenvolvido desde a infância, alimentado durante a adolescência e mantido pelo resto da vida. Essa prática se consolida a partir do momento em que a literatura toma os leitores pelas mãos, e os levam a conhecer o mundo da imaginação.
Quando a criança está aprendendo a ler são necessários alguns requisitos, dentre eles destacam-se saber diferenciar visualmente as letras impressas e perceber que cada símbolo gráfico corresponde a um determinado som.
O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que começa no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora, através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e das escolas(CARLETI, 2007, p. 14).
Desse modo pode dizer que incentivar o gosto e a paixão dos alunos para que possam tirar proveito pessoal da leitura precisa ser objetivo de toda a escola. É muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos capazes de participar como sujeitos do processo de desenvolvimento da aprendizagem. 
E ao iniciar o processo de aprendizagem de leitura, mais chances terá de formar um cidadão crítico que não abandonará o hábito de ler. “A criança que sempre tiver em seu alcance livros e souber lê-los e manuseá-los corretamente, dificilmente irá procurar resumos de obras literárias”. (CARLETI, 2007, p. 14)
É fundamental que as políticas de incentivo à leitura se descolem da mera organização de feiras ou da criação de bibliotecas e salas de leitura. O mais urgente, é investir em material humano, com a formação de mediadores e bibliotecários capazes de semear o prazer da leitura por todo o país.
A educação, sendo uma prática social, não pode restringir-se a ser puramente livresca, teórica, sem compromisso com a realidade local e com o mundo em que vivemos. Educar é também, um ato político. É preciso resgatar o verdadeiro sentido. Numa sociedade letrada, não se lê e se escreve apenas, mas principalmente se fala.
A valorização social de uma pessoa, atualmente, está intimamente ligada ao seu desempenho escrito, mas também ao oral, pela razão da ampla exposição aos meios de comunicação.
Então, a leitura passa a ter um papel efetivo nessa questão, pois ao adquirir a prática de ler textos variados, desde simples revistas em quadrinhos, o jornal cotidiano, o indivíduo passa de um simples “leitor-observador” para um “leitor-conhecedor”. E isso ajudará muito no que diz respeito ao seu conhecimento oral e escrito, pois a leitura não só dá “asas à imaginação”: ela faz você interagir socialmente, ativando os seus mais variados conhecimentos, desde o cultural ao linguístico.
2.2 LEITURA: UM PROCESSO HISTÓRICO E CULTURAL
A leitura como uma atividade de linguagem é uma prática social de alcance político. Ao promover a interação entre os indivíduos, a leitura compreendida não só como leitura da palavra, mas também como leitura do mundo.
Portanto, deve ser atividade construtiva de sujeitos capazes de interagir o mundo e nele atuar como cidadão.
A leitura tem como finalidade essencial a formação de sujeitos produtores de história e cultura. Para que isto aconteça, a leitura deve ser viva e presente no cotidiano do leitor, onde seja possível refletir sobre a realidade e tentar recriá-la. Por isto o ato de ler é antes de mais um ato de conhecimento, um ato criador, no qual o leitor é um sujeito com criatividade e responsabilidade na construção de seu conhecimento.
Embora o homem tenha realizado tantas conquistas e progressos, a leitura continua tendo sua importância, e quanto mais surge inovações, mais se identifica que o ato de ler é de fundamental importância para o ser humano.
A leitura foi outrora considerada simplesmente um meio de receber uma mensagem importante. Hoje em dia, porém, a pesquisa nesse campo definir o ato de ler, em si mesmo, como um processo mental de vários níveis, que muito contribui para o desenvolvimento do intelecto. O processo de transformar símbolos gráficos em conceitos intelectuais exige grande atividade do cérebro; durante o processo de armazenagem da leitura coloca-se em funcionamento um número infinito de células cerebrais.
A leitura é essencial, pois, através dela é possível testar os próprios valores e experiências. Através da leitura o individuo entra em contato com vários mundos, várias culturas e várias formas de experiências e conhecimentos.
Paulo Freire (1988) em seu livro “A importância do ato de ler” nos deixa claro que é através da leitura, que o ser humano adquire conhecimentos e visão de mundo. 
O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. Primeiro, a leitura do mundo do pequeno mundo em que se movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo da sua escolarização, foi a leitura da palavra mundo, Na verdade, aquele mundo especial se dava a ele como o mundo de sua atividade perspectiva, por isso, mesmo como o mundo de suas primeiras leituras. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto em cuja percepção experimentava e, quando mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais. 
A leitura do seu mundo foi sempre fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de reescrevê-lo, e transformá-lo através de uma prática consciente.
Esse movimento dinâmico é um dos aspectos centrais do processo de alfabetização que deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador Freire (1988)
A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Assim as palavras do povo, vinham através da leitura do mundo. Depois voltavam a eles, inseridas no que se chamou de codificações, que são representações da realidade. No fundo esse conjunto de representações de situações concretas possibilitava aos grupos populares uma leitura da leitura anterior do mundo, antes da leitura da palavra. O ato de ler implica na percepção crítica, interpretação e “reescrita” do lido (FREIRE, 1988, p. 86).
Segundo o autor pode-se dizer que o processo de ler e escrever extrapola os muros escolares e passam a serem praticadas para muito além, passam a fazer parte da vida cotidiana. 
Por essa razão que nos traz indagações muito mais do que respostas nos seus conceitos, principalmente de ler e escrever.
Leitura é de suma importância para o aprendizado, pois o mesmo é adquirido através de métodos e técnicas bem estruturadas levando o leitor ao conhecimento científico, que refletirá num sentido amplo. É também uma das maiores potências do vocabulário e expressão, envolvendo e informando o leitor com ideias, as quais lhe darão enfoques abrangentes para o conhecimento cultural do qual depende o seu progresso na vida.
A leitura é um dos instrumentos essenciais para que o indivíduo construa seu conhecimento e exerça a cidadania. Ela amplia nosso entendimento do mundo, propicia o acesso à informação com autonomia, permiteo exercício da fantasia e da imaginação e estimula a reflexão crítica, o debate e a troca de ideias. É vista em seu significado mais amplo e pode ser entendido como atribuição de sentidos. Pode-se falar em leitura tanto a fala cotidiana, como um texto científico.
A leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático de linguagem e da personalidade trabalhar com a linguagem é trabalhar com o homem.
Desse modo Silva (2005), ressalta que é através da leitura que o ser humano naturalmente descobre inúmeros aspectos de mundo e de si mesmo.
De acordo com Silva (2005)
Numa época em que o olho eletrônico da televisão esta ai no mundo ao redor, padronizando o conteúdo das informações, barrando as possibilidades de escola do receptor, criando obstáculos ao aparecimento de indivíduos mais idiossincráticos, homogeneizando consciências e massificando a população, seria importante trazer à luz algumas funções da leitura dentro de um contexto educacional mais abrangente (SILVA, 2005, p. 36)
De acordo com o autor na atualidade ler tornou-se uma atividade de poucos leitores, como que para conceber a leitura na sua totalidade fosse um dom, uma aptidão particular de intelectuais, escritores somente.
Ensinar a ler não é uma questão simples, torna-se uma reflexão de fundo sobre os objetivos do ensino e da aprendizagem da leitura e o esforço por situá-los no contexto mais amplo das funções que a escola na sociedade atual deve desempenhar.
De acordo com Solé (1999)
Por trás de muitos argumentos expostos, palpita uma reflexão desta natureza, assim como uma determinada concepção do currículo escolar e das condições e exigências que devem estar presentes em seu desenvolvimento e posta em prática nas instituições escolares (SOLÉ, 1999, p.11).
Parafraseando a autora é importante que as instituições escolares ampliem seu projeto curricular dando maior ênfase a prática e estimulação da leitura, em todos os níveis de escolarização, é de fundamental importância que todos docentes participem e transmitam aos seus educando o objetivo e a importância da leitura na vida dos indivíduos.
A autora continua dizendo que os bons leitores não são apenas os que compreendem mais e melhor os textos que leem, mas os que sentem prazer e gosto pela leitura.
Para Solé (1999, p. 12) “a capacidade de desfrutar a leitura é uma característica intrínseca do bom leitor. E para aprender a desfrutar lendo servem as mesmas coisas que para aprender as outras estratégias de compreensão.” Segundo a autora, é fundamental que o educador transmita a seus educandos o gosto pela leitura através de todos os conteúdos, ele deve propiciar ao educando a oportunidade da leitura.
A leitura faz parte de um complexo processo linguístico de desenvolvimento da linguagem.
Para Emilia Ferreiro (2003)
Este processo tem etapas bem definidas, que vão avançando gradativamente. A leitura e a escrita representam as etapas superiores. Os primeiros estímulos da linguagem que a criança recebe são auditivos, visuais, táteis, olfativos e gustativos, portanto, estímulos sensoriais. Estes estímulos se associam e formam a linguagem interna do indivíduo (FERREIRO, 2003,p. 26)
Sabe-se que o processo de aprender é bastante complexo, envolve vários fatores, tais como afetivos, sociais, econômicos e até políticos. Por outro lado, o ensinar envolve também inúmeras variáveis e pode ser considerado, digamos, como algo estático, ou, por outro lado, aberto a experiências dialógicas, nas quais questões da comunicação são consideradas como essenciais.
O ensino da leitura e, particularmente, a importância da literatura na formação pessoal e intelectual do ser humano ainda nas séries iniciais, encontram pouco espaço nos programas de formação inicial e continuada das escolas brasileiras. Este estudo pretende desenvolver atividades que convergem para ações voltadas diretamente para alunos e professores das séries iniciais do ensino fundamental.
Ferreiro (2003) considera que:
O processo de aquisição da leitura e da escrita tem início quando a criança, mesmo sem ainda frequentar uma escola, começa a identificar e reconhecer sons diversos, apenas pelas semelhanças que possuem. Após essa etapa, ela passa a estabelecer contato visual com imagens de materiais escritos, encontrados em vários locais: em casa, na rua, em outdoors, propagandas, imagens da televisão, jornais, livros ou qualquer lugar onde possam ser visualizados (FERREIRO, 2003, p. 26-27).
Assim, como a escrita, a leitura também se desenvolve gradualmente e é um hábito a ser adquirido. Podemos, portanto, motivar as crianças para que sintam prazer em iniciar suas práticas de leitura, as quais devem ser apresentadas o mais cedo possível pela família, pelos pais e por outros que mantenham relacionamento afetivo com a criança.
Esses são os primeiros incentivadores, que promovem a aproximação com a linguagem desde o momento em que cantam para os bebês, brincam através da contação de histórias, de adivinhações, rimas e expressões folclóricas, ou folheiam livros e revistas buscando figuras conhecidas e perguntando sobre seus nomes. 
Os adultos que participam e contribuem da vida da criança têm papel fundamental na aquisição da linguagem. Por isso, é importante que sejam modelos de leitura, que leiam frequentemente para a criança e que introduzam a leitura em sua vida o mais cedo possível. Afinal, ler é um hábito a ser desenvolvido e, como todos os demais hábitos, só se instalam com a repetição e se for realizado muitas vezes.
Para Ferreiro (2003) 
O desenvolvimento da leitura e da escrita começa muito antes da escolarização. Desde que nascemos somos construtores de conhecimento, no esforço de compreendermos o mundo que nos rodeia. Levantamos problemas muito difíceis e abstratos e procuramos descobrir respostas para eles. Construímos objetos complexos de conhecimento, e o sistema de escrita é um desses objetos complexos que construímos (FERREIRO, 2003, p. 28).
Portanto, as capacidades necessárias para a aquisição da leitura e escrita como coordenação viso-motora, memória imediata, memória auditiva, memória motora, memória lógica, prolação, coordenação motora e o mínimo de atenção e fatigabilidade são elementos importantes para a aquisição dessa leitura e escrita.
2.2.1 Expansão livre para libertar o conhecimento a partir da leitura
A leitura nem sempre é um ato agradável, muitas vezes ela se torna uma necessidade, lê-se para ampliar os limites do próprio conhecimento, para obter informações simples e complexas, lê-se para mais sobre o universo factual, em busca de diversão, descontração, para chegar ao prazer do texto. 
A capacidade de ler é essencial à realização pessoal, pois o sujeito- leitor interage com texto relacionando-se com o mesmo, tornando-se um sujeito conhecedor e crítico, propiciando a ampliação do seu universo cultural.
O leitor criativo não é apenas um decifrador da palavra, a palavra, para ele, é signo e não sinal. A leitura propicia ao leitor conhecimento, visão de mundo e expansão de ideias para imaginar, sonhar, criar e recriar emoções e fantasias. As quais só são possíveis através da leitura (CHARTIER, 1999, p.77).
Através da leitura busca-se a compreensão do texto, dialogando com ele, recriando sentidos nele explicitados, fazendo interferências, estabelecendo relações, mobilizando seus conhecimentos para dar coerências às possibilidades significativas do texto.
Dá-se condição de encontro com novas maneiras de interpretar a sociedade, seus conflitos e a própria natureza humana Chartier diz que:
Na escola predomina o espaço utilitário, como se educar fosse depositar conhecimentos; a arte traz a emoção e a sugestão que educam espírito, ela constitui a matéria essencial na formação do individuo, possibilitando-lhe não só a assimilação de conhecimentos, mas a sua transformação e adaptação à vida pessoal e social (CHARTIER, 1999, p.77).
Mas uma vez que torna-se leitores da palavra, invariavelmente estaremos lendo o mundo sob a influênciadela, quer tenhamos consciência disso ou não. Nesse momento, a leitura, até então oral e ágrafa, amplia-se, oferece-nos outras perspectivas para ler o mundo. 
A partir de então, mundo e palavra permearão constantemente nossa leitura e inevitáveis serão as correlações, de modo intertextual, simbiótico, entre realidade e ficção.Ler é um exercício intelectual, quanto mais lemos melhor lemos. Ler, como tudo na vida, requer vontade e esforço (CHARTIER, 1999, p.77).
No início teremos dificuldades, que com o tempo iremos aprendendo a contornar. Se você sente sono ao ler, não leia deitado ou sentado. Se você se cansa, leia aos poucos e escolha livros com capítulos curtos. 
Aos poucos vá tentando ler livros mais complexos, não fique com um só tipo de livro. Se dê a oportunidade de crescer, buscando desafios em termos de leitura. Se você leu algo e não entendeu, vá em frente, continue lendo, não pare; muitas vezes a resposta estará adiante no próprio livro, ou até mesmo em outros livros que você ainda não leu. Isto ocorre principalmente quando começamos a ler sobre um assunto totalmente desconhecido para os alunos, faz parte do processo de aprendizado (CAGLIARI, 2002, p.148).
As coisas vão se clareando ao longo da leitura ou na volta para a segunda leitura.
A leitura passou a ser uma atitude individual ou em grupo, silenciosa ou em voz alta, adaptando-se ao hábito das famílias que a tinham como passatempo e através do mesmo proporcionou assim criando-se as bibliotecas com objetivo de expandir esse hábito.
O historiador francês acredita que os gestos mudam segundo os tempos e lugares, os objetos lidos e as razões de ler. Novas atitudes são inventadas, outras se extinguemo gosto do leitor passou a ser laico, distanciando cada vez mais de textos religiosos (CHARTIER, 1999, p.77).
O leitor passou a se interessar por texto de “informação substancial que apresentava uma miscelânea de assuntos, que iam desde receitas culinárias até charadas”.
A partir de então, instituiu-se uma nova atitude de leitura, caracterizada por uma nova relação do leitor com os textos de diferentes conteúdos. 
Com o fortalecimento da leitura e de sua propagação, os livros, principalmente os romances passaram a ser visto como um objeto de lazer por representarem uma das formas mais baratas e fáceis de entretenimento entre as todas as classes (CHARTIER, 1999, p.77).
A partir de então, instituiu-se uma nova atitude de leitura, caracterizada por uma nova relação do leitor com os textos de diferentes conteúdos. Com o fortalecimento da leitura e de sua propagação, os livros, principalmente os romances passaram a ser visto como um objeto de lazer por representarem uma das formas mais baratas e fáceis de entretenimento entre as todas as classes.
As bibliotecas circulantes facilitaram o acesso de leitores de romances das camadas sociais baixa, incluindo os lavradores, as criadas, o açougueiro, o padeiro, o letreiro, comerciantes e os demais trabalhadores a esse respeito Chartier diz que:
A literatura do século XVIII se dirige a um público mais amplo deve ter diminuído a relativa importância daqueles leitores que dispunham de instrução e tempo ociosos suficientes para se interessar, profissional ou semi profissionalmente, pelas letras clássicas e modernas; e em contrapartida deve ter aumentando a importância relativas daqueles que desejavam uma forma mais fácil de entretimento literário, ainda que gozasse de menor prestigio entre os intelectuais (CHARTIER, 1999, p.77).
À leitura passou a ser feita de modo individual, solitária, silenciosa dentro e fora das escolas, dentro ou fora dos gabinetes de leitura a nova figura do leitor adquiriu novas maneiras de ler. O leitor não é mais caracterizado como passivo dos textos lidos, ele além de ler diversos gêneros, também é visto pelos livreiros como um consumidor que passou a fazer exigências do que quer comprar e ler.
A expansão do conhecimento é uma das principais vantagens da leitura. Aumentar seu repertório cultural é de fundamental importância em qualquer âmbito da vida. Certamente é preciso escolher o conteúdo necessário para aquele momento, mas, de forma geral, ler jornais, revistas e bons livros é uma atividade que só tem a acrescentar com o tempo.(CAGLIARI, 2002, p.148).
A leitura além de ser o ponto de partida de toda a aprendizagem, propriamente dita, auxilia também na compreensão do mundo a nossa volta, da cultura de cada sociedade e certamente a compreensão da própria sociedade.
Assim, vem defendendo Cagliari que a leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola. 
A leitura é uma herança maior do que qualquer diploma. 
Não é apenas de responsabilidade da escola o ato da leitura, porém a escola tem papel fundamental devendo propiciar e oferecer esse conhecimento, para que o indivíduo possa sobreviver com qualidade em meio a sociedade, é preciso “saber ler”, cada sujeito é responsável por sua formação acadêmica por sua formação quanto pessoa (CAGLIARI, 2002, p.148).
A leitura é uma prática que deve ser iniciada desde cedo com as crianças, e esta a princípio se dá através do contato com o mundo da fantasia, do imaginário dos livros infantis.
2.3 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO.
Resgata-se, portanto, o papel da escola como ambiente motivador em potencial para os futuros leitores. Dessa maneira o ambiente escolar deve ser preparado e pensado para proporcionar inúmeras interações com a língua oral e escrita. Para isso é necessário que os educadores, especificamente alfabetizadores, estejam engajados para o incentivo dessa no cotidiano da criança, fazendo com que os livros não façam parte apenas no âmbito escolar e sim, as acompanhe nas instâncias da vida. 
A leitura é uma maneira de se aprender o que é escrever e qual a forma correta das palavras. Para conseguir esse objetivo da leitura é preciso planejar as atividades de tal modo que se possa realizar o que se pretende. A leitura não pode ser uma atividade secundária na sala de aula ou na vida, uma atividade para qual o professor e a escola não dedicam mais que alguns míseros minutos, na ânsia de retornar aos problemas da escrita, julgados mais importantes (CAGLIARI, 1994, p.17). 
Para o autor a escola precisa priorizar a leitura, e se preocupar menos com a escrita, principalmente com a ortografia, pois muitas dificuldades de aprendizagem são decorrentes da leitura, ou melhor, a falta dela, tudo o que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende dela para se desenvolver.
A leitura não pode ficar restrita à literatura. Deve fazer parte como um todo juntamente com o processo ensino-aprendizagem, apropriando-se de teorias que irão subsidiar sua prática pedagógica para desenvolver o ensino da leitura entre outros.
A leitura não é mais considerada mera decifração de sinais, letras, palavras. Ela vai além do que está escrito no papel ou em qualquer outro veículo de comunicação. O ato de ler deve ser desenvolvido desde a infância, alimentado durante a adolescência e mantido pelo resto da vida(CAGLIARI, 1994, p. 17).
Essa prática se consolida a partir do momento em que a literatura toma os leitores pelas mãos, e os levam a conhecer o mundo da imaginação. O processo de aprendizagem da leitura e da escrita precisa ter significado, para que ela possa se interessar pelo que está aprendendo.
Por meio da leitura, o indivíduo é levado a diferentes lugares e tempos, a fantasia, a emoções e tem a possibilidade de ampliar seu repertório literário. Contribui, também, de forma decisiva para a autonomia das pessoas. A capacidade de desfrutar a leitura é uma característica intrínseca do bom leitor. 
E sobre isso Aguiar destaca que:
A leitura aciona uma cadeia humana em direção à imaginação. [...] Lendo me ligo a todos aqueles que vieram antes de mim e projetaram o tempo em que vivo, no que ele tem de resistência à dor,à violência e a injustiça. Isso porque, se o dia a dia ensina a viver o que tenho pela frente, o livro literário desenha para mim outras realidades, possíveis de acontecer e, portanto, verdadeiras (AGUIAR, 2007, p. 34). 
A leitura nos conecta a tempos passados e nos projeta ao futuro. Lendo desvendamos mistérios, conhecemos culturas antigas, “viajamos” em diferentes lugares e resgatamos histórias. 
Segundo Foucambert (1994, p. 56), “ler não é apenas passar os olhos por algo escrito; não é fazer a versão oral de um escrito; ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se tem”. Os primeiros contatos que a criança tem com a leitura se produzem através de formas orais, mediante narrativas audiovisuais.
E é através de distintos canais, como livros infantis e das atividades proporcionadas pelos adultos, que as crianças começam a fixar as bases de sua educação literária.
O desenvolvimento de interesses e hábitos de leitura é um processo constante, que começa no lar, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida afora. Nos primeiros anos de escolarização o aluno precisa ser incentivado e instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo.
O desafio maior é convencer as crianças a lê-los. E com essa intenção, nos últimos anos, multiplicaram-se campanhas, concursos, jogos e visitas de autores. (FOUCAMBERT, 1994, p. 56) “uma das novidades é que as campanhas públicas não se detêm a doação de livros, mas incluem programas diversificados de dinamização da leitura”.É necessário que ocorra o compartilhamento educando/educador, pois a leitura compartilhada é à base da formação de leitores.
A importância da leitura feita por outros contribui para a familiarização da criança com a estrutura do texto, além de abrir um leque de informações e aprendizagem. Solé (1999) argumenta que:
Nenhuma tarefa de leitura deveria ser iniciada sem que as meninas e meninos se encontrem motivados para ela, sem que esteja claro que lhe encontrem sentido. E para encontrar sentido, a criança tem de saber o que deve fazer - sentir que é capaz de fazê-lo e achar interessante o que se propõe que ela faça (SOLÉ, 1999, p. 38).
De acordo com Solé, é importante que a criança inicie desde cedo o contato com os livros percebe que o escrito diz coisas e que pode ser divertido e agradável conhecê-las. E, finalmente, quando chega à escola e se depara com a linguagem escrita percebe, então, que está diante de algo conhecido, sobre o que já aprendeu várias coisas. 
A fim de favorecer o aprendizado da leitura, cabe à escola disponibilizar espaços, tempos e oportunidades para que o mesmo se efetive. Deve oferecer bibliotecas com acervo literário incentivador, banco de textos, sala de leitura e pelo menos uma biblioteca em sala de aula. 
De acordo com Silva (1999), os professores do Ensino Fundamental têm uma séria responsabilidade e um gostoso privilégio de incentivar o gosto pela leitura através da leitura em voz alta para as crianças. Pois através deste ato cria nas crianças consciência dos aspectos da expressão escrita e menor relutância para se auto exprimirem.
A escola parece ter estacionado o ensino da leitura sob os parâmetros da 2ª metade do século passado, tal que nos dias atuais, é notada a valorização ainda da decodificação, realizada por meio de textos chatos e empobrecidos, fora de contexto, que não contribuem para a formação de um cidadão letrado, e tão pouco, para que os alunos adquiram prazer pelo ato de ler.
O professor precisa mostrar que é um amante da leitura, a fim de formar nos alunos um desejo de conhecer e se apaixonar pelo ato de ler. Para que isso ocorra, ele precisa criar um ambiente favorável, reservar um momento para a mesma e apresentar aos alunos uma variedade de histórias e gêneros literários. 
Assim, Silva (1999) afirma que é importante: Apresentar aos estudantes das séries iniciais muitos, muitos livros e textos que eles possam ler e compreender. Livros didáticos, paradidáticos, literários, revistas, jornais... da escola, de sua biblioteca pessoal, da biblioteca pública etc...podem compor um acervo de classe, que seja de fácil acesso e manuseio pelas crianças (SILVA, 1998, p. 19). 
É imprescindível que a escola prepare um ambiente favorável ao estímulo à leitura, um local bem arejado, atraente e com uma gama de material que esteja disponível aos alunos e que seja renovado constantemente.
A leitura espontânea, pessoal e selecionada pela criança é de fundamental importância para a formação do hábito. A troca de livros entre alunos e professores, ou seja, o circuito do livro é outra proposta válida no desenvolvimento da leitura (SILVA, 1998, p. 20).Mais desafios devem ser propostos a fim de fortalecer o gosto pela leitura, como leitura em voz alta, dramatizações e jograis. A iniciativa e o fazer das crianças devem ser acentuados, individualmente ou em situações de grupo.
Esta é a tarefa da escola na atualidade, formar cidadãos críticos, que sejam capazes de fazer leituras críticas da realidade. Hoje as mensagens dos meios de comunicação divulgam o tempo todo conhecimentos, crenças, estilo de vida, ideias, fatos, normas e valores cujos efeitos são vistos claramente na vida de cada pessoa.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se que é papel da escola auxiliar na formação de leitores por meio do diálogo com os diversos gêneros literários. Assim sendo, o hábito da leitura é um dos requisitos básicos para que a mesma se torne importante nas séries iniciais do Ensino Fundamental, proporcionando aos alunos o estímulo e o desejo de outras leituras, fazendo disso um hábito.
É essencial que esta seja estimulada logo nos primeiros anos da escola, de maneira a tornar o aluno capaz de compreender o que lê e de associar esse estudo ao prazer. Verifica-se que a leitura, quando estimulada e evidenciada desde o primeiro ano escolar, fortalece a formação do sujeito tornando-o apto a atuar em seu meio social, favorecendo plenamente, o desenvolvimento integral do educando.
Conclui-se que a leitura é de fundamental importância para a criança desde pequena e o hábito de ler deve partir de toda a sociedade, especificamente no sistema educacional, ou seja, o campo escolar como já citado anteriormente, a escola destina essa função ao professor que está no posto de mediação do conhecimento, para isso devendo assim chamar a atenção dos alunos, para esses conteúdos, que são básicos, porém essenciais para a vida. 
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Vera. Ler é pra cima! Porto Alegre: Projeto, 2007. Disponível em: http://editorauss.artigos.uss.br/index./pdf. Acesso em: 22/04/2017. http://www.culturatura.com.br/artigos/ler.html. 
AURELIO, DICIONÁRIO. Aurélio Escolar Da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira. 1988. p. 634. p. 390.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguísticas. São Paulo: Scipione, 2002.http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/ARRUMADAS/A-Leitura-Uma-necessidade.pdf.
Acesso em: 29/04/2017
CARLETI, Rosilene Callegari. A leitura: um desafio atual na busca de uma educação globalizada. ES, 2007; Disponível em http://www.univen.edu.br/revista. Acesso em junho de 2011.
FERREIRO, Emília. Alfabetização e Cultura Escrita. Revista Escola. Fala Mestre 9 entrevista, Maio de 2003. Disponível em: http://www.arteducacao.pro.br/o-ensino-de-arte-e-a-leitura-de-imagens.html. Acesso em: 26/04/2017.
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artmed, 1994. Disponível em: http://editorauss.artigos.uss.br/index./pdf. Acesso em: 27/04/2017.
Freire, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
MAGNO, Rocha. Pesquisa Bibliográfica. Petrópolis – Rio de Janeiro: vozes, 1971.
SILVA, Theodoro, Ezequiel. O ato de ler. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1999. Disponível em: http://editorauss.artigos.uss.br/index./pdf. Acesso em: 27/04/2017.
SOUZA, Renata Junqueira de. Leitura do professor, leitura do aluno: processos de formação continuada. UNESP – PresidentePrudente. São Paulo, 1997. Disponível em: file:///C://Downloads/leituraprofessor.pdf. Acesso em: 26/04/2017.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre, ArtMed, 1999.Disponível em: http://editorauss.artigos.uss.br/index./pdf. Acesso em: 27/04/2017.
TRUJILLO Ferrari, Alfonso: Metodologia da Ciência, 2 ed. Rio de Janeiro, Kennedy, 1974.

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