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Faculdade de Direito, Ciências Administrativas e Econômicas - FADE CURSO DE DIREITO Kátia de Paula Oliveira 2º. Período – Turma U – Disciplina: Direito Civil II – Profa. Rosemary Mafra Nunes Leite. 01 – Quanto aos Negócios Jurídicos, podemos afirmar que: a) são seus elementos essenciais: agente capaz, objeto lícito, possível determinado ou determinável, consentimento e forma prescrita e defesa em lei. b) o erro, o dolo e a coação os tornam nulos de pleno direito. c) as pessoas absolutamente incapazes, para praticá-los, devem ser assistidas. d) se ambas as partes agiram com dolo, nenhuma pode alegar esse eventual defeito para tentar anular o ato. e) se o erro for acidental o ato é reconhecidamente anulável. 02 – Dadas as seguintes hipóteses: I – Quero comprar um vinho italiano, mas comprei um vinho nacional. II – Quero comprar um quadro do mestre Picasso, mas o vendedor, entrega uma cópia, sabendo deste fato. III – Faço uma escritura de compra e venda, mas na realidade desejo doar um bem. Temos, respectivamente, os seguintes vícios dos negócios jurídicos: a) erro, dolo e fraude contra credores. b) dolo, erro e simulação. c) erro, dolo e fraude contra credores. d) dolo, fraude contra credores e simulação. e) erro, dolo e simulação. 03 – É causa de anulação de um negócio jurídico: a) erro acidental. b) dolus bônus c) coação moral d) simulação e) temor reverencial 04 – Assinale a alternativa incorreta: a) O Código Civil admite o erro de direito como inescusável, mesmo não implicando recusa à aplicação da lei, sendo o motivo único ou principal do negócio jurídico; b) Em tema de obrigatoriedade das leis a teoria da necessidade social defendida por Clóvis Bevilacqua é a mais aceita porque encontra-se fundamentada no fato de ser a lei obrigatória, devendo ser cumprida por todos, não de forma presumida ou ficta, a fim de se garantir a paz social e a garantia das relações jurídicas; c) A lei tem como regra geral o caráter permanente, mantendo-se em vigor até ser revogada por outra lei, caracterizando assim o princípio da continuidade; d) Quanto à natureza jurídica da Pessoa Jurídica a corrente majoritária acolheu a tese da Teoria da Realidade Técnica, onde a pessoa jurídica existe de fato e não como uma mera abstração. 05 – Assinale a alternativa correta: a) o erro de cálculo impede uma visão clara do negócio jurídico, por isto autoriza a sua anulação; b) se ambas as partes, quando da celebração do negócio jurídico, procederem com dolo a nulidade do negócio poderá ser argüida por qualquer das partes; c) configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa; d) ocorre a lesão, nos termos do Código Civil, quando uma pessoa tem o seu patrimônio desfalcado em razão do cumprimento de vultosa obrigação assumida; 06 - Assinale a alternativa incorreta: a) Dentre as inovações mais marcantes do Código Civil está a inserção do negócio jurídico como conceito e modelo de ato jurídico peculiar ao direito civil, em que predomina a autonomia da vontade, com as exceções cabíveis; b) Tanto o testamento, que é unilateral, como o contrato, que é bilateral, são espécies de negócios jurídicos; c) O negócio jurídico é anulável por erro, dolo, coação, simulação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores; d) Partindo da premissa de que o negócio jurídico é o ato voluntário de efeitos também voluntários e de que o ato jurídico, em sentido estrito, é o ato voluntário de efeitos legais, pode-se afirmar que o dirigismo contratual provoca uma redução do âmbito de incidência do conceito de negócio jurídico. 07 – A emissão de título de crédito que não representa qualquer negócio, feita pelo marido, em favor de amigo, antes da separação judicial, para prejudicar a mulher na partilha de bens, é passível de nulidade absoluta, por estar configurada a: a) simulação relativa objetiva. b) simulação absoluta objetiva c) reserva mental. d) simulação relativa subjetiva. e) simulação inocente. 08 – Assinale a alternativa correta: a) a coação física é causa de anulação do ato jurídico. b) o dolo positivo causa anulabilidade do ato enquanto o negativo não causa repercussão quanto à validade do ato. c) a fraude contra credores é causa de nulidade do ato. d) quando as partes fingem fazer um ato que é mera aparência, mas que na verdade não existe, trata-se da simulação absoluta, que causa nulidade do ato. e) agindo uma das partes com dolo, o negócio será reputado inválido, não importando qual a modalidade do dolo em questão, pois a parte sabia do defeito e insistiu que o negócio fosse feito mesmo assim. 09 – Sob premente necessidade, Antônio adquire à vista um bem móvel de Paulo com preço manifestamente superior ao seu real valor de mercado. Nesse caso, é correto afirmar que esse negócio: a) pode ser anulado por conter vício de consentimento denominado dolo. b) não pode ser anulado apenas por este fato. c) pode ser anulado por conter vício de consentimento denominado lesão. d) pode ser anulado por conter vício de consentimento denominado erro. e) pode ser anulado por conter vício social denominado fraude contra credores. 10 - Estabeleça Associação: a) Erro ou Ignorância; b) Dolo; c) Coação; d) Estado de Perigo; e) Lesão; f) Simulação; g) Fraude contra Credores. 1 – ( e ) sob premente necessidade ou por inexperiência uma pessoa se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 2 – ( g ) pratica maliciosa pelo devedor de atos que desfalcam seu patrimônio com o fim de colocá-los a salvo de uma execução por dívidas em detrimento dos direitos do credor. 3 – ( b ) artifício empregado para levar alguém à prática de uma ato que o prejudica, beneficiando o autor do ato ou uma terceira pessoa. 4 – ( f ) declaração enganosa de vontade com vistas à obtenção de um resultado diverso do que se manifesta ostensivamente. 5 – ( c ) pressão física ou psicológica exercida sobre alguém para obrigá-lo a praticar ou deixar de determinado ato. 6 – ( a ) falsa noção ou completo desconhecimento que se tem acerca de um objeto ou pessoa. 7 – ( d ) sob premente necessidade de salvar a si ou pessoa de sua família de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 11 – Tendo em vista as inovações introduzidas pelo atual Código Civil, escreva sobre a BOA FÉ como cláusula geral das obrigações, enfocando sua relação com o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana e sua importância no processo de construção de decisões justas. O princípio da boa fé tendo como sustento a cláusula geral da dignidade da pessoa humana inserida no art. 1º, da CF/1988, que ao lado da cidadania, compõe a atual padrão praticado pelo Direito Civil Contemporâneo. Assim sendo, o princípio da boa-fé atuará como modo de enquadramento constitucional do Direito das Obrigações, na medida em que a consideração pelos interesses que a parte contrária espera obter de uma dada relação contratual, mais não é que o respeito à dignidade da pessoa humana em atuação no âmbito negocial, pois os contratos não devem ser vistos apenas como meio de circulação de riquezas, mas e principalmente como uma maneira de se respeitar os direitos da personalidade.
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