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A diferenciação social é uma configuração que categoriza de maneira específica

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A diferenciação social é uma configuração que categoriza de maneira específica, problemas comuns da humanidade que prevalecem desde o início da organização social. Esse fato implica a rigidez dos seres humanos, estes incapazes de lidar com o que é diferente, e o tratam como estranho e muitas vezes recorrem a intolerância, que em seu mais grave grau, é chamada de “violência”. 
Também está relacionada às classes, ao que é alcançável por alguns e para outros, inefável. Exemplo disso é o acesso à educação, que está previsto e assegurado na própria Constituição Federal Brasileira.
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990)”
Porém, milhões não têm acesso à educação, ou evadem as escolas pela falta de segurança, ou para buscar alimento, ou ainda, impossibilitados pela falta de saúde. Todos estes direitos fundamentais. 
A ocorrência da diferença social é um problema, não uma questão para ser abordada quando os acadêmicos buscam algo para ser seu objeto de estudo. Por que, só alguns de nós seres humanos, que compartilhamos da mesma estrutura genética, dos mesmos sentimentos e da mesma Terra, conseguem estudar em escolas privadas, viajar, comer alimentos saudáveis e desfrutar do luxo? 
A diferença social está presente em todos os lugares. Há, em geral, nas situações diversas, um soberano, que ostenta muito ou pouco quando comparado a massa, ou a elite. Um exemplo de local em que há uma discrepante diferença social é a Universidade. Veja com a implantação do vestibular e hoje o Exame Nacional do Ensino Médio que através do Sisu garante vagas nas universidades federais do Brasil, a concorrência se tornou gigantesca, pois em geral o ensino é de boa qualidade e é muito caro financiar uma faculdade para pessoas de classe baixa. Pais de classe média alta e de elite pagam escolas particulares de ponta caríssimas para seus filhos estudarem a fim de ingressarem em uma Universidade Federal, mas não pelos motivos citados acima, mas sim pelo glamour que sentem ao afirmar que seus filhos estudam em uma federal. Por este motivo, nos estacionamentos de faculdades públicas há tantos carros de luxo de alunos, que mesmo tento condições de pagar, ocupam o espaço que poderia ser às vezes, de alguém que não tem condições de pagar a faculdade. 
O governo falha e depois tenta remediar: falha na educação básica, e mais tarde, oferta o ProUNI e FIES para alunos de classe baixa ingressarem em universidades privadas.
Norbert Elias traz o conceito “outsiders” para aqueles que se encontram à margem, ao descaso e a não-inclusão dentro da sociedade e vivem “de fora” das convenções sociais. E é isto que a diferenciação social forma, os maiores e menos importantes outsiders. 
A exclusão social também é uma relação de poder, em que há um submisso e um usuário de falo velado. Segundo Max Weber em seu livro “Ciência e Política: Duas vocações”, o poder prevalece porque o outro é dominado por sentir medo ou interesse, ou seja, as pessoas se sentem oprimidas e na situação atual do Brasil, sentem tanto medo, que fazem de tudo para conservarem a própria vida.
Quando falamos de diferenças culturais, as abordamos não somente quanto ao modo de vestir, falar e agir, mas também na visão de mundo. Relaciona-se com o otimismo, o preconceito, no pessimismo e resiliência.

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