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Pediculose: Agente, Ciclo, Transmissão e Tratamento

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Pediculose
Agente etiológico: Pediculus humanus captis (couro cabeludo) e Pediculus humanus humanus (corpo todo)
Ciclo biológico: Na pediculose as fêmeas põem seus ovos sete a dez por dia. Os ovos são depositados no interior do couro cabeludo junto ao cabelo. O período de incubação é em torno de nove dias e o período entre a primeira ninfa e piolho adulto gira em torno de quinze dias e o adulto vive por aproximadamente um mês. Os ovos do Pediculus humanus sp. eclodem liberando ninfas mudas, mais precisamente três mudas, até que se tornem adultos. 
Transmissão: Sua transmissão se dá principalmente através do contato. Lugares aglomerados ou apertados como salas de aula ou transportes coletivos facilitam a transmissão, enquanto que os chatos (Pediculus humanus humanus) são transmitidos por contato sexual. A temperatura, umidade e odor servem como estímulos para que os piolhos mudem de hospedeiro. A transmissão indireta dos piolhos por meio de pentes, bonés, fronhas, é limitada, pois a sua sobrevivência fora do sitio de parasitismo é curta.
Patogenia: O piolho ao picar as pessoas, afim de se alimentar, produz lesão que juntamente com a saliva, que contém substancias anticoagulantes, produz coceiras intensas e podem desenvolver reações de sensibilidade. Já na pediculose pubiana os sintomas dessa doença sexualmente transmissível (DST) têm início de uma a duas semanas após o contato com o parasita. A principal queixa é a coceira. Nos locais da picada, podem ocorrer alterações da pele semelhantes à urticária, bolhas e manchas azuladas.
Diagnóstico: Feito por meio da identificação do parasita ou de seus ovos eclodidos, que emergem do couro cabeludo com o crescimento dos cabelos ou nas áreas afetadas.
Aspectos epidemiológico: A pediculose da cabeça é distribuída mundialmente, e acompanha a história da humanidade. A partir da metade do século XX, com um intenso controle baseado no uso de piolhicidas, notou-se uma diminuição dos casos. No entanto, na década de 1960 houve o recrudescimento da pediculose, tendo como possíveis causas: fatores socioeconômicos, hábitos culturais, aumento da população e a resistência aos piolhicidas. Variações regionais nos níveis de importância destes fatores têm gerado estudos de caráter epidemiológico em vários países.
Profilaxia: O meio mais simples de prevenir o piolho é observar quando as crianças coçam frequentemente a cabeça. Principalmente a nuca e atrás das orelhas. A informação sobre uma contaminação deve ser imediatamente passada para as pessoas que tenham contado direto com o infectado. Assim, o caso dos piolhos é combatido. Para se evitar o chato, é aconselhável o cuidado com locais de uso público, não usar roupas e toalhas de outras pessoas e evitar manter relações com muitos parceiros sexuais.  Assim que os sintomas iniciarem, a pessoa deve procurar um médico e parar com suas relações sexuais evitando a transmissão para seus parceiros. 
Tratamento: Escabicidas utilizados em aplicação única durante 6 horas e, após, lavar o couro cabeludo. As lêndeas devem ser retiradas com pente fino. Ivermectina, na dose de 100 mg/kg em dose única, repetida após uma semana efetiva para matar os piolhos. O tratamento para pediculose pubiana deve ser feito com a depilação da região genital, remoção dos piolhos com pinça e uso de remédio para pediculose pubiana, como Ivermectina, segundo indicação do médico

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