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Ciclo da Uréia Remoção e Transporte da Amônia DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS PROTEÍNAS ALIMENTARES AMINOÁCIDOS -CETOÁCIDO AMÔNIA EXCREÇÃO URÉIA BIOSSÍNTESE DE AA, NUCLEOTÍDEOS, NT, HORMÔNIOS, HEMOGLOBINA C KREBS CO2 E H2O GLICONEOGÊNESE O organismo não armazena proteínas Os aa da digestão das proteínas são utilizados para a síntese de novos tec. reposição dos antigos, produção de hormônios ou são oxidados para produção de energia O N não pode ser armazenado e os aa em excesso são degradados. Cerca de 95% do Nitrogênio dos aa são eliminados na forma de uréia através dos rins e os outros 5% nas fezes. DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS BALANÇO DO NITROGÊNIO Nitrogênio balanceado: excreção/dia da mesma quantidade de N que consome na alimentação (adulto normal peso constante) Balanço de N positivo: > ingestão do que excreção de N (crianças) Balanço de N negativo: < ingestão do que excreção de N (inanição, desnutrição, febre prolongada, dieta, cirurgias graves e traumas) DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS INGESTÃO DIETÉTICA RECOMENDADA DE PROTEÍNAS O catabolismo de aa leva a uma perda líquida de nitrogênio corporal aproximado de 30 a 55g de proteína a cada dia. A ingesta diária recomendada de proteína é de 56g/dia para um homem de 70kg. Dietas pobres em proteínas promovem deficiência de aa essenciais necessários à síntese de proteínas corporais, com consequente degradação de proteínas teciduais (kwashiorkor). DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Dietas ricas em proteínas: os aa não são armazenados e os aa excedentes são metabolizados, com seus esqueletos carbônicos sendo oxidados ou convertidos em glicose ou gordura e seus grupos amino convertidos em amônia. O primeiro passo no catabolismo de todos os aa envolve a remoção do grupo alfa-amino. PRIMEIRA FASE: remoção dos grupos alfa amino por transaminação e desaminação oxidativa, formando amônia e os alfa-cetoácidos correspondentes uma porção da amônia livre é excretada na urina, mas a maior parte é usada para sintetizar uréia (via mais importante de eliminação do nitrogênio do organismo) - uma vez removido o nitrogênio pode ser incorporado a outros compostos ou excretado DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Aminoácido -cetoácido Aspartato Oxalacetato Alanina Piruvato Glutamato -cetoglutarato Transaminação e Desaminação TRANSAMINAÇÃO: transferência reversível do grupo amino de um aminoácido para um alfa cetoácido (α-cetoglutarato) sem liberação de NH3; coleta os grupos amino de diferentes aminoácidos na forma de apenas um, o L-glutamato DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS GLUTAMATO -CETOGLUTARATO DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS O L- glutamato é um intermediário que funciona como um reservatório temporário de grupamentos amino de vários aminoácidos. Ele é formado pela ação das transaminases, que removem o grupamento amino do aminoácido e o doam para o α –cetoglutarato. O α –cetoglutarato, aceita o grupo amina dos outros aminoácidos, formando glutamato. - o glutamato formado pode ser desaminado, cuja transferência é catalisada pelas aminotransferases OBS.: Aminotransferases mais importantes são alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) transfere grupos amino do glutamato ao oxaloacetato, formando aspartato, usado como fonte de nitrogênio no ciclo da uréia. + + Piridoxal fosfato Aspartato Aminotransf. DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS VALOR DIAGNÓSTICO DAS AMINOTRASFERASES Doença hepática: A (AST ou TGO) aspartato aminotransferase e (ALT ou TGP) alanina aminotrasferase plasmáticas estão elevadas em quase todas as doenças hepáticas. Estão particularmente elevadas em hepatite viral e colapso circulatório prolongado. As aminotrasferases também podem estar elevadas em infarto do miocárdio e distúrbios musculares. Transaminação - Reversível - Transferência de grupamento amino de um aminoácido para um -cetoácido -Substratos: aa + -cetoácido -Produtos: aa + -cetoácido - Coenzima: Piridoxal Fosfato - Aceptor de grupo amino geralmente é o -cetoglutarato Características: DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS DESAMINAÇÃO OXIDATIVA: Reações de remoção do grupamento amino dos aminoácidos e sua liberação como amônia livre. Ocorre principalmente no fígado e rim. Remoção do grupamento amino do glutamato através da ação da glutamato desidrogenase, que usa NAD+ ou NADP+ como coenzima, regenerando -cetoglutarato e liberando amônia (NH3) L glutamato α-cetoglutarato Amônia NH4+ Glutamato desidrogenase Glutamato desidrogenase usa NAD ou NADP como coenzima Glutamato Desidrogenase Regulação da atividade DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Desaminação Oxidativa Glutamato desidrogenase GDH DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS DEGRADAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Síntese da URÉIA Degradação dos 20 aminoácidos NH4+ e aspartato precursores Fluxo do nitrogênio dos aminoácidos para a uréia Os grupos amino para a síntese da uréia são coletados na forma de amônia e aspartato Proteína Uréia SÍNTESE DA URÉIA Mitocôndria Citosol Ciclo da uréia Argininossuccinato liase METABOLISMO DA AMÔNIA A concentração de amônia no sangue deve ser mantida baixa, pois concentrações levemente elevadas são tóxicas ao sistema nervoso central (hiperamonemia). Deve haver, um mecanismo metabólico pelo qual o nitrogênio é removido dos tecidos periféricos ao fígado para a eliminação final como uréia. Fontes de NH3 Glutamato Glutamina GDH Aminoácidos URINA NH3 glutaminase NH4+ Toxicidade da amônia Livrar a célula do excesso de amônia: a) Transaminação e desaminação b) Conversão do glutamato em glutamina- glutamina sintetase METABOLISMO DA AMÔNIA Glutamato Aminoácidos GLUTAMINA (músculo, fígado e SNC) No rim – há formação de amônia por ação da glutaminase Ciclo da Uréia METABOLISMO DA AMÔNIA Transporte de amônia na circulação Glutamina Sintetase Aminoácido neutro Não-tóxico [plasmática] Principal forma de transporte de amônia dos tecidos para o fígado Glutamina METABOLISMO DA AMÔNIA METABOLISMO DA AMÔNIA HIPERAMONEMIA Concentrações elevadas de amônia no sangue produzem sintomas como tremores, fala arrastada e visão embaçada. HIPERAMONEMIA ADQUIRIDA Em cirrose hepática induzida pelo alcoolismo, hepatite ou obstrução biliar podem formar circulação colateral em torno do fígado. O sangue porta é desviado diretamente à circulação sistêmica sem acesso ao fígado, reduzindo a retirada de amônia da circulação. Principais formas de transporte para amônia Glutamina Do metabolismo tecidual dos aminoácidos para o fígado Alanina Do metabolismo do músculo em exercício para o fígado Glutamina Glutamina Sintetase Aminoácido neutro Não-tóxico [plasmática] Principal forma de transporte de amônia dos tecidos para o fígado Glutamina Transporte do NH3 dos tecidos extra-hepáticos para o fígado Glutamato Aminoácidos GLUTAMINA Tecidos extra-hepáticos Na mitocôndria do hepatócito - por ação da glutaminase Ciclo da Uréia Síntese de proteínas Amoniagênese para excreção de próton regulação do pH da urina Outras Funções da Glutamina Outras Funções da Glutamina Doador de nitrogênio para síntese de Purinas,Pirimidinas NAD+ Aminoaçucares - glicosaminoglicanos Asparagina.... Doador de glutamato para síntese de Glutationa GABA Ornitina, Arginina, Prolina.... Outras funções metabólicas da glutamina GLUTAMINA Acidose metabólica SEPSE Alanina Transporte do NH3 NH4+ Aminoácidos -cetoglutarato Piruvato Glutamato Alanina URÉIA do músculo em exercício intenso para o fígado GLICOSE Ciclo da Glicose-Alanina Forma de transportar amônia de tecidos extra-hepáticos (músculo) para o fígado Ciclo da Uréia Ciclo da Uréia Fontes de amônia Compostos nitrogenados na urina Estrutura da uréia Origem dos nitrogênios da uréia Reações do ciclo da uréia Relação entre o ciclo da uréia e o ciclo de Krebs Estequiometria do ciclo da Uréia Regulação do ciclo da uréia Produção de uréia durante o jejum Deficiências das enzimas do ciclo da uréia Função do ciclo - Toxicidade da amônia Uréia GLUTAMATO Metabolismo Dieta Proteína Corporal Urina GLUTAMINA NH3 Urina Metabolismo da Amônia Compostos Nitrogenados na Urina Compostos Nitrogenados na Urina Composto Quantidade excretada (g/dia) Uréia 12-40 NH4+ 0,4-1 Creatinina 1-1,8 Ácido Úrico 0,5-1 Uréia Fontes de nitrogênio para síntese de uréia 1. Reação da GDH - Glutamato desidrogenase Fontes de nitrogênio para síntese de uréia Purinas e Pirimidinas Outros compostos contendo nitrogênio Reação da glutaminase Fontes de nitrogênio para síntese de uréia 5. Aspartato aminoacid -ketoacid Fluxo do nitrogênio dos aminoácidos para a uréia Os grupos amino para a síntese da uréia são coletados na forma de amônia e aspartato Proteína Fluxo do nitrogênio dos aminoácidos para a uréia Alanina Fenilalanina Leucina Triptofano Arginina Glicina Metionina Valina Asparagina Glutamina Prolina Aspartato Histidina Serina Cisteína Isoleucina Tirosina NH4+ Aspartato Transaminação * Não transaminam Síntese da URÉIA Degradação dos 20 aminoácidos NH4+ e aspartato precursores O ciclo da uréia inicia pela síntese de carbamoilfosfato Carbamoilfosfato sintetase I Reação limitante da velocidade do ciclo 1a enzima da via - alostérica Enzima mitocondrial Essencial para a síntese de uréia Usa amônia como doador da nitrogênio Ativada por N-acetilglutamato Síntese de N-acetilglutamato N-acetilglutamato sintase Mitocôndria Citosol Ciclo da uréia Argininossuccinato liase Ciclo da Uréia Understand biochemistry Lehninger Principles of Biochemistry 3th version, 2000 “Bicicleta de Krebs” 3 ATP Destinos do Fumarato do Ciclo da Uréia 2/3 fumarate 1/3 Esquema geral da síntese da uréia Balanço energético do processo CICLO DE KREBS CICLO DA URÉIA Glicose Regulação do Ciclo da Uréia Disponibilidade de substrato a curto prazo: Regulação alostérica da Carbamoil fosfato sintetase I (CPS I) a longo prazo Indução das enzimas do Ciclo dieta altamente protéica jejum prolongado Regulação do Ciclo da Uréia Reação da Carbamoil fosfato sintetase I Produção de Uréia e Jejum Deficiência das enzimas do Ciclo da Uréia Toxicidade da Amônia Encefalopatia Hepática Lesões severas no fígado ou deficiências genéticas atividade do Ciclo da Uréia Hiperamonemia Tratamento para pacientes com deficiências nas enzimas do Ciclo da Uréia Limitar a ingestão protéica Limitar a formação potencial de amônia Remover o excesso de amônia fonte bacteriana que produz amônia pode ser diminuída pela acidificação do cólon (levulose-dissacarídeo sintético pouco absorvido) bactérias o metabolizam produzem ácidos protonação do NH3 conversão a íon amônio não pode ser absorvido excreção de NH4+ nas fezes uso de antibióticos Remover o excesso de amônia Tratamento para pacientes com deficiências nas enzimas do Ciclo da Uréia Remover o excesso de amônia Compostos que se ligam covalentemente a aminoácidos formando moléculas prontamente excretadas pelos rins Inter-relações entre os Ciclos de Krebs e da Uréia Trabalho com peso 1 na nota da área de Metabolismo dos Aminoácidos Questões para estudo 3 Questões para estudo 2 Metabolismo das cadeias carbonadas dos aminoácidos PRÓXIMA AULA
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