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Maria Victória Z V Racanicchi Metabolismo dos aminoácidos Todos os tecidos tem alguma capacidade de síntese de aminoácidos não essenciais, remolde e conversão de esqueletos carbônicos PROTEÍNAS COMO SUBSTRATO ENERGÉTICO Fígado: principal local de metabolismo do nitrogênio Dietas com excesso de proteínas • Nitrogênio potencialmente toxico dos aminoácidos é eliminado via transaminação, desaminação e formação de ureia • Os esqueletos de carbono geralmente são conservados como carboidratos – via gliconeogênese – ou em ácido graxo – via síntese de ácidos graxos CLASSIFICAÇÃO • Glicogênicos: dão origem a piruvato ou intermediário do ciclo de Krebs, como o alfa-cetoglutarato e o oxaloacetato -> são precursores da glicose via gliconeogenese • Cetogênicos: lisina e leucina dão origem somente a acetil-CoA ou acetoacetil-CoA, que não podem dar origem a glicose • Glico e cetôgenicos: isoleucina, fenilalanina, treonina, triptofano e tirosina -> dão origem tanto a glicose quanto a precursores de ácidos graxos SOLUÇÕES FISIOLOGICAS EM QUE A PROTEÓLISE É IMPORTANTE • Ingestão de proteínas em excesso • Exercício intenso de longa duração • Degradação normal das proteínas endógenas CATABOLISMO DE AAS • Não há uma via catabólica comum a todos os 20 aminoácidos • Os grupos de aminoácidos possuem vias de degradação distintas GRUPO AMINA • NH4+: tóxico • Mamíferos convertem NH4+ em urei antes de excretá-lo -> a ureia é menos tóxica que o NH4+ • Fígado: ciclo da ureia -> a amônia é transformada em ureia que é filtrada pelos rins e eliminada na urina • As enzimas transaminases transfere amina para o alfa-cetoglutarato, gerando glutamato que serce de substrato para o glutamato desidrogenase -> produzindo NH4+ • Encefalopatia hepática: a hiperamonemia no cérebro afeta os neurotransmissores e, portanto, o funcionamento cerebral Os efeitos da amônia no cérebro incluem redução nos potencias pós-sinápticos, aumento na captação de triptofano -> cujos metabolitos, entre eles a serotonina, são neuroativos Com hiperamonemia o cérebro produz glutamato a partir do alfa-cetoglutarato -> diminuindo o ciclo de Krebs, produzindo menos ATP Aumenta a formação de glutamina, promovendo um aumento na osmolaridade intracelular dos astrócitos -> levando ao inchaço e vasodilatação cerebral GLUTAMATO DESIDROGENASE TRANSPORTE DE AMINA ATÉ O FIGADO • A glutamina e alanina transportam os grupos NH3+ pelo sangue até o fígado • Enzima alanina aminotransferase CICLO DA UREIA • O aminoácido chega e sofre uma transaminação -> o grupo amina vai ser transferido para o alfa-cetoglutarato e forma glutamato • A alanina vai ser transformada em piruvato e vai para gliconeogenese -> o grupo amino é transferido par ao glutamato • A glutamina dos tecidos extra-hepáticos chega ao fígado (tanto a glutamina quanto o glutamato podem entrar na mitocôndria) o grupo amina do glutamato se libera para sintetizar a ureia -> o glutamato se transforma em alfa-cetoglutarato • O glutamato pode se associar ao oxaloacetato e formar um aspartato • O NH4+ liberado da glutamina se associa com o bicarbonato + ADP -> se transforma em carbamoil-fosfato • Sai da mitocôndria e se associa com a ornitina -> formando citrulina (que sai da mitocôndria) que se associa ao AMP • O aspartato libera AMP -> formando agilnilsuccinato • Ocorre uma quebra -> liberando fumarato sobrando arginina • A arginina sofre uma hidrolise liberando ureia ERROS METABOLICOS NO CICLO DA UREIA ERROS NO METABOLISMO DE AAS
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