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Trabalho Direito Ambiental - Samela

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Multivix Cachoeiro de Itapemirim
O MEIO AMBIENTE DIANTE DA PERSPECTIVA DO DIREITO A VIDA
Cachoeiro de Itapemirim/ES
2015�
 
O MEIO AMBIENTE DIANTE DA PERSPECTIVA DO DIREITO A VIDA
Cachoeiro de Itapemirim/ES
2015�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................003
DEFINIÇÃO DE MEIO AMBIENTE ....................................................004
CARACTERÍSTICAS .........................................................................004
CLASSIFICAÇÃO DE MEIO AMBIENTE ...........................................004
PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL ...........................................005
5.1 	Princípio Do Direito À Sadia Qualidade De Vida ...............................005
5.2 	Princípio Do Acesso Equitativo Aos Recursos Naturais ....................005
5.3	 Princípios Usuário-Pagador E Poluidor-Pagador ..............................006
5.4	 Princípios Da Precaução E Prevenção .............................................006
5.5 	Princípios Da Participação .................................................................006
5.6	Principio Da Ubiquidade .....................................................................007
6	DIREITOS HUMANOS E O MEIO AMBIENTE ..................................007
7	GERAÇÕES DOS DIREITOS DO MEIO AMBIENTE E O DIREITO A VIDA .............................................................................................................008
8	CONCLUSÃO ....................................................................................010
9	REFERÊNCIAS ..................................................................................011
�
Introdução
O presente trabalho tenciona abordar o meio ambiente como um direito fundamental pertencente a todos. Iremos ver que o meio ambiente é resguardando tanto pela Constituição Federal, como pelos Direitos Humanos, pois a sobrevivência humana depende de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
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Direito a Vida e a dependência ao Meio Ambiente
Definição de Meio Ambiente:
O meio ambiente possui um conceito muito simples, significa dizer que encontramos no meio em que vivemos. O meio ambiente relaciona-se com tudo aquilo que nos circunda, ele é o bem jurídico que pertence a todos e a ninguém em particular, porque possui uma grande difusidade, pois na Constituição Federal, dispõe que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo e um direito de todos os cidadãos, das gerações presentes e futuras, cabendo o Poder Público e a coletividade protegerem e preservar.
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988).
Característica:
Considerando que o meio ambiente é um direto fundamental de todos, este tem por características os direitos difusos, já que se trata de um bem transindividual, que ultrapassa o limite da esfera de direitos e obrigações, ou seja, transcendem os indivíduos, e é indivisível, pois a todos pertence, mas não tem ninguém determinado que o possui, e também estão ligadas entre si por circunstâncias de fato.
Classificação do Meio Ambiente:
Meio Ambiente Natural: conhecido também como meio ambiente físico, consiste no equilíbrio ecológico, é constituído por solo, água, flora, fauna, atmosfera, etc.
Meio Ambiente Artificial: esta relacionada com conceito de cidade, pois consiste num conjunto de espaço urbano fechado ou aberto, espaço este que foi construído.
Meio Ambiente Cultural: consiste num conjunto de patrimônio cultural de bens materiais e imateriais, que faz a historia do povo, tendo a própria identidade cultural.
Meio Ambiente Digital: é o processo de adaptação que é necessária na sociedade, devido o processo de modernização, relacionada como, por exemplo, a informação que é transmitida por meio eletrônico.
Meio Ambiente do Trabalho: é meio em que as pessoas desempenham suas atividades laborais relacionadas à saúde.
Princípios do Direito Ambiental
O direito ambiental é autônomo, pois na Constituição Federal de 1988, traz no art. 225, os próprios princípios que o rege. Os principais princípios que orientam o ordenamento jurídico ambiental brasileiro são:
5.1	Princípio do Direito à Sadia Qualidade de Vida: A sadia qualidade de vida constitui-se como uma verdadeira aspiração, conseqüência de um desejo social de proteção e conservação ambiental manifestado no artigo 225, da Constituição Federal de 1988. O reconhecimento do direito à vida já não é mais suficiente. Passa-se a uma nova concepção de que o direito à vida não é completo se não for acompanhado da garantia da qualidade de vida. O meio ambiente ecologicamente equilibrado é pressuposto de concretização de satisfação deste princípio. O direito ambiental consagrada o princípio da sadia qualidade de vida como decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana, que pauta o regime constitucional brasileiro. A vida é um direito fundamental que apenas se completa com as garantias sociais, econômicas e ambientais.
5.2	Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais: Esta equidade seria buscada não apenas entre gerações presentes, mas também com as gerações futuras. Assim, passa-se a adotar a noção de que a utilização dos recursos naturais no presente somente será aceita em quantidades que não prejudiquem a capacidade de regeneração do recurso, a fim de garantir o direito das gerações vindouras. 
5.3	Princípios Usuário-Pagador e Poluidor-Pagador: Os princípios do usuário-pagador e do poluidor-pagador, embora fundamentais para o direito ambiental, são muito mais instrumentais do que materiais. Isso quer dizer, que estão intimamente conectados à implementação do princípio do acesso equitativo aos bens, recursos e serviços ambientais. É através dos princípios usuário-pagador / poluidor – pagador que o gestor público lança mão de instrumentos para garantir a razoabilidade e a racionalidade na utilização dos bens, recursos e serviços ambientais. O termo poluição está intimamente ligado à noção de uma conduta ilícita. Ao passo que, impacto, ainda que em prejuízo das condições naturais do meio, pode ser admitido em graus e medidas previstas em normas e regulamentos próprios.
5.4	Princípios da Precaução e Prevenção: Trata-se de um dos princípios mais importantes que norteiam o direito ambiental. O direito ambiental inaugura um tipo de demanda específica pela regulação de condutas antes mesmo da efetiva ocorrência de um dano ou da mera potencialidade de dano. Com isso, passa a exigir instrumentos sofisticados de decisão diferenciados de outras áreas do direito. O simples risco, ligado ou não à concretude e à iminência da ocorrência de um dano, é suficiente para demandar uma resposta regulatória em matéria ambiental.
5.5	Princípios da Participação: é uma atuação em conjunto, como por exemplo, organizações ambientalistas, sindicatos, indústrias, e etc. A Constituição Federal brasileira de 1988, no caput do seu art. 225, impõem ao Poder Público e à coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Ou seja, se à coletividade é previsto o dever de defender e preservar o meio ambiente, esta obrigação somente poderá ser exigida com a garantia da participação da sociedade como um todo. Dentro deste principio ainda esta presente a informação que deve ser entendido em sua concepção geral, abrangendo o acesso a informações sobre atividades e materiais perigosos, assim como o direito às informações processuais, tanto no âmbito judicial quanto na esfera administrativa.
5.6	Principio da Ubiqüidade: Este princípio vem evidenciar que o objeto de proteção do meio ambiente deve ser levado em consideração toda vez que uma atuação, legislação,política, etc. tiverem que ser criadas e desenvolvidas deve passar por uma consulta ambiental, para saber se existe possibilidade de degradar o meio ambiente. Porque quando tratamos de direito humano, deve ser observada a qualidade e a preservação da vida.
Direitos Humanos e o Meio Ambiente
Os direitos humanos já conduzem a sua caminhada desde a idade da Revolução Francesa (1789), e desde este período histórico, vem lutando pelas garantias individuais. Falar em direitos e garantias do homem, com base nos Direitos Humanos, é falar primeiramente em prioridade á vida humana, gerente de todo o processo exposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O direito ambiental está intimamente conectado aos Direitos Humanos, e a construção deste ramo do direito resulta da luta dos povos pelo direito de viver. Como já foi dito, o direito ao meio ambiente é um direito de todos, desta forma a utilização dos recursos devem ser de forma responsável para garantir a qualidade de vida do ser humano, que necessita amplamente destes recursos para manter a sua sobrevivência. A prioridade nos últimos tempos é o da sobrevivência do homem, e esta depende da preservação e cuidado com o meio em que vive.
Tanto nos Direitos Humanos quanto nos direitos fundamentais a inclusão da proteção ao meio ambiente equilibrado é dado como uma determinação de respeito e preservação da vida, vida esta base de toda a estrutura da sociedade. 
Em 1972, na cidade de Estocolmo, surgiu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada pela ONU, o direito ao meio ambiente e o seu reconhecimento como um direito fundamental. Foi elaborada a “Declaração de Estocolmo”, que reúne princípios comuns que ofereçam aos povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano.
No Princípio 01 e 02 dessa Declaração proclama-se:
“1 - O homem tem direito fundamental à liberdade, à igualdade e condições de vida adequadas, em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna, gozar de bem-estar e é portador solene de obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente, para as gerações presentes e futuras.
2 - Os recursos naturais da Terra, incluídos o ar, a água, o solo, a flora e a fauna e, especialmente, parcelas representativas dos ecossistemas naturais, devem ser preservados em benefício das gerações atuais e futuras, mediante um cuidadoso planejamento ou administração adequada.” (Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano, junho 1972, princípios).
Gerações dos Direitos do Meio Ambiente e o Direito a Vida
O meio ambiente pode ser caracterizado como direito de terceira geração, pois não exclui as gerações passadas, mas dar uma ideia de complementação. As garantias constitucionais esta evoluindo desde o principio da Revolução Francesa, sendo que a primeira geração tinha a ideia de liberdade, a segunda geração a igualdade e a terceira traz a ideia de fraternidade. Existem doutrinadores que acreditam que tem a quarta e quinta gerações ou dimensões como também é conhecido, já que vivemos em uma sociedade mutável, e que tem tendência de evoluir cada vez mais.
Segundo Norbeto Bobbio:
“Já os Direitos Humanos de Terceira Geração, são mais recentes, e tratam especificamente dos direitos difusos. Sua primeira manifestação ocorreu durante e após a Segunda Guerra Mundial e estão consubstanciados na Carta das Nações Unidas e outras tantas convenções internacionais. A doutrina entende como direitos humanos de Terceira Geração, os direitos de solidariedade, a proteção do patrimônio histórico, cultural e ambiental, com a intenção de repreender os danos ambientais, e assegurar uma vida digna, para as gerações presentes e futuras. Assim, como a doutrina passou a considerar como Direito Humano de Terceira Geração o direito a um ambiente digno e sadio, quando se viola o direito ao meio ambiente, também se viola os direitos humanos.”
A terceira geração destaca principalmente o direito ao meio ambiente, já que são considerados direitos fundamentais destinados a humanidade. Devendo todos ter consciência de preservação e manter o equilíbrio ecológico, para obter uma melhor qualidade de vida na sociedade, não só para os presentes como também na geração futura. É importante ressaltar que a ideia de desenvolvimento sustentável foi criada pela Conferência de Mundial de Meio Ambiente realizada em 1972 em Estolcomo e é caracterizado como uma forma de preservar o meio ambiente, podendo a sociedade se desenvolver desde que não comprometa o meio ambiente e as gerações futuras.
“Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza.” (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, junho de 1992, princípios).
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Conclusão
Visto que o meio ambiente é importante e tem caráter fundamental com relação à vida humana. Este trabalho buscou observar que para a sobrevivência humana depende do meio ambiente e para que isto ocorra é necessário a preservação deste. Sendo que a preservação e a proteção é um direito fundamental, protegido pela Constituição Federal e também pelos Direito Humanos, que devem ser usado de forma consciente para que a geração futura também possa desfrutar um meio ambiente saudável e equilibrado.
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REFERÊNCIAS
ABELHA, Marcelo. Ação Civil Pública e Meio Ambiente. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004;
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos, tradução de Carlos Nelson Coutinho. 4. Ed. Rio de Janeiro: campus, 1995.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental brasileiro. 13. ed. Ver. Atal. Amp. São Paulo: Saraiva, 2012;
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 10. ed. São Paulo: Malheiros, 2002;
SAMPAIO, Rômulo. Direito Ambiental. Graduação. 1. ed. Fundação Getúlio Vargas: Direito Rio, 2014.
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Ambiental do curso de Direito da Multivix Cachoeiro de Itapemirim/ES, como requisito para avaliação.
Orientadora: 
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