Buscar

ADM.2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fundamentos de 
Sociologia Aplicada às 
Organizações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material teórico 
Positivismo, Marxismo e Sociologia Compreensiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Positivismo, Marxismo e 
Sociologia Compreensiva 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
 
Nessa unidade, vamos tratar do tema “Positivismo, 
Marxismo e Sociologia Compreensiva”. 
Trataremos do “Positivismo”: primeiro modelo teórico 
aplicado ao estudo da sociedade e dos fenômenos sociais. 
O Positivismo tem grande importância para o 
pensamento social no Brasil, pois muito influenciou alguns de 
nossos pensadores, principalmente, os do século XIX e início do 
século XX. 
Trataremos também do tema “Marxismo”, não só uma 
das mais expressivas correntes teóricas dentro das Ciências 
Humanas, não apenas da Sociologia; mas indubitavelmente da 
mais significativa força política que ascendeu da nova ordem 
industrial da primeira para a segunda metade do século XIX. 
Já a parte final, que trata de Max Weber, aborda um 
nome de grande importância dentro do pensamento social. 
Suas contribuições teóricas criaram as bases da Sociologia 
moderna, juntamente com Durkheim e Marx. 
 
 
 
 
 
 
O Positivismo e os Primeiros Movimentos Sociológicos 
 
Quando falamos em pensamento sociológico, podemos dizer que a primeira corrente 
teórica sistematizada foi o positivismo, para demonstrar e definir a particularidade do estudo 
científico da sociedade, distinguindo-se das demais ciências existentes e definindo os 
contornos de uma nova ciência, cujo objeto primordial anunciava-se como a sociedade. Com 
isso, o positivismo definiu o objeto, o método e os conceitos fundamentais da nova disciplina. 
A sociologia desenvolveu-se quando a racionalidade das ciências naturais alcançava status de 
substituta da religião e da tradição na explicação do mundo e da realidade, trata-se do 
chamado cientificismo. 
 
O cientificismo caracteriza-se pela crença no poder absoluto, e praticamente 
exclusivo, da razão humana para compreender a realidade e traduzi-la sob a 
forma de leis naturais. Tais leis representariam regras para o funcionamento e 
desenvolvimento da natureza e do ser humano. “O emprego sistemático da 
razão, do livre exame da realidade, representou um grande avanço para 
libertar o conhecimento do controle teológico, da tradição e da ‘revelação’”... 
 
(MARTINS, 1990, P. 18) 
 
Podemos dizer que o positivismo foi, enquanto teoria que propôs uma ciência da 
sociedade fundada a partir de um modelo científico natural, fruto do movimento iluminista, 
mesmo frente ao fato de seu principal formulador, Auguste Comte, vê-lo como reação às 
ideias revolucionárias do Iluminismo. 
Foi provavelmente o francês Condorcet (1753 -1794) o primeiro a formular a proposta 
de uma ciência da sociedade estruturada conforme o modelo das ciências naturais, uma 
matemática social, isto é, precisa, numérica e rigorosa que permitiria um conhecimento 
verdadeiramente objetivo dos fatos sociais. Segundo Condorcet, toda ciência e conhecimento 
sobre a sociedade, até então, estiveram submetidos aos interesses e preconceitos das classes 
poderosas. Esta seria uma marca do positivismo, já colocada por Condorcet, a ciência da 
sociedade, assim como as ciências naturais, deveria desvencilhar-se das paixões e dos 
interesses, elementos que perturbam a produção do conhecimento. 
O primeiro a utilizar o termo positivo ao tratar dessa nova ciência, ao propor uma 
ciência positiva, foi Saint-Simon (1760-1825), discípulo direto de Condorcet do qual 
apreendeu parte de suas principais ideias. Saint-Simon buscou inspiração em outra ciência 
natural que se destacava no período, a biologia; por sua vez, sua ciência da sociedade teria 
por modelo a fisiologia, uma espécie de fisiologia social. 
Material Teórico 
 
 
A ideia de que a ciência e a razão seriam capazes de captar a dinâmica das sociedades 
e de que existiriam leis naturais regulando seu desenvolvimento vai ganhando força durante o 
século XVIII e, aos poucos, minando os antigos princípios de autoridade oriundos da tradição 
e da religião. Neste momento, diversos pensadores conservadores, voltados a restabelecer o 
passado, consideram que o caos e a ausência de moralidade e solidariedade que as 
sociedades nascidas das duas grandes revoluções (francesa e industrial) revelavam eram fruto 
do enfraquecimento das antigas instituições protetoras, destacadamente a Igreja, que haviam 
promovido e sustentado a estabilidade e a coesão social anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comte e o Positivismo 
 
A transição do positivismo de concepção crítica e de oposição à ordem estabelecida 
para filosofia da ordem e da harmonia social completou-se com Auguste Comte (1798-1857). 
Discípulo direto de Saint-Simon em seus primeiros anos de estudo, rompeu com seu mestre 
por considerá-lo, juntamente com Condorcet, demasiadamente crítico e negativo. Na 
concepção comteana, o pensamento teria que ser totalmente positivo, não havendo dimensão 
crítica ou negativa na análise social, acreditando que Condorcet não descobriu, como ele fez, 
as leis da sociologia devido a sua postura e preconceitos revolucionários. 
Comte, com o positivismo, foi o primeiro a sistematizar o pensamento sociológico, 
definindo seu objeto, estabelecendo conceitos e métodos de investigação. Acreditava no 
poder exclusivo da razão, sua capacidade de conhecer a realidade e traduzi-la na forma de 
leis naturais; tais leis permitiriam regular e controlar o comportamento e a vida humana. 
Inicialmente, Comte denominou a sociologia de física social, sob a influência do êxito e 
reconhecimento obtidos pelas ciências naturais, aplicando seus métodos de investigação às 
ciências da sociedade. 
Fonte: HULTON DEUTSCH/Stock Photos 
 
Ao promover a Revolução 
Francesa com a qual 
alcança o almejado poder 
político a burguesia deixa 
de ser uma classe 
revolucionária para se 
tornar a classe dominante 
na França. 
A desordem e a anarquia 
social denunciada por 
diversos pensadores 
correspondem aos novos 
conflitos gerados agora 
entre a burguesia e o 
proletariado. 
 
 
Conforme indicou Löwy (1985), são três as ideias principais do positivismo: 
1. A hipótese fundamental de que a sociedade humana é regulada por leis naturais, 
portanto, invariáveis e independentes da vontade e da ação humana. Assim como a lei 
da gravidade, não é possível impedir ou modificar as leis da sociedade. Deste modo, “o 
que reina na sociedade é uma harmonia semelhante à da natureza, uma espécie de 
harmonia natural” (LÖWY, 1985, p. 36) 
2. Em consequência da primeira hipótese, os métodos e procedimentos para se conhecer 
a sociedade são exatamente os mesmos utilizados para conhecer a natureza. 
3. Assim como as ciências da natureza são ciências objetivas, neutras, livres de juízos de 
valor, também as ciências da sociedade devem funcionar segundo este modelo de 
objetividade científica 
 
A idéia fundamental do método positivista é de que a ciência só pode ser objetiva e 
verdadeira quando eliminar totalmente qualquer interferência de preconceitos e prenoções. 
Para os positivistas, portanto, as ciências sociais não teriam vínculo com classes 
sociais, posições políticas ou ideologias. 
Ao estudar a história da humanidade para compreender melhor as leis que regulam seu 
desenvolvimento, Comte, herdeiro das idéias de Condorcet de que a humanidade está em 
permanente desenvolvimento ou evolução, formulou o quechama de lei fundamental, 
 
 
“Essa lei consiste em que cada uma de nossas concepções principais, cada 
ramo de nossos conhecimentos, passa sucessivamente por três estados de 
históricos diferentes: estado teológico ou fictício, estado metafísico ou abstrato, 
estado científico ou positivo. Em outros termos, o espírito humano, por sua 
natureza, emprega sucessivamente, em cada uma de suas investigações, três 
métodos de filosofar, cujo caráter é essencialmente diferente e mesmo 
radicalmente oposto (...) Daí três sortes de filosofia que se excluem 
mutuamente: a primeira é o ponto de partida necessário da inteligência 
humana; a terceira, seu estado fixo e definitivo; a segunda, unicamente 
destinada a servir de transição” (COMTE, 1983, p. 4) 
 
 
Para Comte, nesta evolução do pensamento e das ciências a Sociologia representa o 
ápice do desenvolvimento, o coroamento do pensamento científico, é a ciência capaz de 
coordenar e condensar o saber das demais ciências. De acordo com a lei dos três estados, 
portanto, todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se a partir de três fases, são 
eles: 
 
 
 
• Estado teológico: neste momento, a explicação da realidade ocorreria a partir da 
crença na intervenção de seres sobrenaturais, exercedo papel relevante de coesão 
social. 
• Estado metafísico: a metafísica impõe o abstrato na explicação dos fatos, não a 
natureza, bem como a argumentação no lugar da imaginação. O espírito metafísico 
corresponderia à substituição dos reis pelos juristas, compreende-se a sociedade como 
originária de um contrato. 
• Estado positivo: neste momento do desenvolvimento das ciências ocorreria a 
subordinação da imaginação e da argumentação à observação dos fatos concretos. 
Cada observação deveria, necessariamente, corresponder a um fato. 
 
Para Comte, representando os novos interesses da burguesia interessada na ordem, as 
sociedades européias estavam em estado de profundo “caos social”. Crítico das idéias 
iluministas, viu nelas o “veneno da desintegração social”, ou seja, ideias iluministas, na 
sociedade industrial, somente poderiam levar à desunião entre os homens. Para superar esta 
situação seria necessário atingir e estabelecer definitivamente o “estado positivo”, deixando 
para trás os preconceitos e noções equivocadas, fruto da imaginação ou do fervor religioso, e 
estabelecendo definitivamente o domínio da ciência e da razão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com Comte, com a supremacia do estado positivo e da ciência estabelece-se 
como consenso que não deve haver liberdade de consciência com relação às questões sociais. 
Assim como na física, na matemática e na biologia, cabe aos sábios determinar os princípios. 
Aos sociólogos cabe a análise isenta da realidade e a elaboração das medidas necessárias à 
sociedade, ao Estado cabe a execução destas medidas. 
 
 
HULTON DEUTSCH/Stock Photos 
 
Comte vê os estados 
teológico e metafísico 
como etapas necessárias 
ao desenvolvimento da 
humanidade, mas sua 
perpetuação causa 
entraves à ciência e ao 
verdadeiro conhecimento 
do real 
O estado positivo 
deve estabelecer sua 
superioridade 
 
 
Durkheim: Fatos Sociais, Solidariedade e Coesão 
 
Mesmo com o reconhecimento devido a Comte por sua contribuição para a instituição 
da Sociologia enquanto ciência, foi sem dúvida Émile Durkheim (1858-1917) um dos 
pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia como ciência empírica e 
para sua instauração no meio acadêmico, tornando-se o primeiro professor universitário dessa 
disciplina. Ele é referência metodológica obrigatória de boa parte da literatura positivista na 
área das ciências sociais. 
A Sociologia pode ser definida, segundo Durkheim, como a ciência das instituições, da 
sua gênese e do seu funcionamento. Na fase positivista que marca o início de sua produção, 
considera que, para tornar-se uma ciência autônoma, essa esfera do conhecimento precisava 
delimitar seu objeto próprio, os fatos sociais e o método adequado a sua observação. 
Definir e descrever um método próprio à sociologia, capaz de tornar o conhecimento 
da vida social científico, superando as dificuldades do senso comum, permeado pela 
interferência das tradições e valores pré-científicos, foi uma das primeiras preocupações do 
autor. Tal método deveria ser semelhante ao adotado nas ciências naturais, contudo, com as 
adaptações necessárias ao reino social. Com base em suas experiências práticas na 
observação da realidade social, Durkheim elaborou regras para a observação dos fatos sociais, 
são elas: 
• Considerar os fatos sociais como coisas 
• Afastar os preconceitos e as noções pré-concebidas 
• Definir previamente tais fatos pelos caracteres exteriores que lhes são comuns 
• Considerá-los sem tomar em consideração suas manifestações individuais 
 
Fatos sociais compreendem “toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer 
sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma 
sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações 
individuais que possa ter”, (DURKHEIM, 1971, p. 11). 
Alguns aspectos permitem caracterizar um fato social. Primeiro, são “maneiras de agir, 
de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das consciências 
individuais” (DURKHEIM, 1971, p. 2), ou seja, são exteriores ao indivíduo, definidos fora dele 
e independentes de sua existência, têm por substrato a sociedade, são práticas, crenças e 
modos de agir que existem antes do indivíduo nascer e continuarão a existir após sua morte. 
 
 
Descrevê-los pelos seus 
caracteres exteriores que 
possam ser descritos 
pela observação 
 
 
Segundo, são capazes de se impor às consciências individuais, “são também dotados 
de um poder imperativo e coercitivo, em virtude do qual se lhe impõe, quer queira, quer não. 
Não há dúvida de que esta coerção não se faz sentir, ou é muito pouco sentida quando com 
ela me conformo de bom grado, pois então torna-se inútil” (DURKHEIM,1971, p.2). Fatos 
sociais, portanto, se impõem aos membros da sociedade, sendo a coerção maior ou menor 
conforme a resistência que se opõe aos mesmos. 
Assim, pois, o fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da 
sociedade e que exerce sobre seus corações e mentes uma autoridade que os leva a agir, a 
pensar e a sentir de determinadas maneiras. É por isto que o “reino social” está sujeito a leis 
específicas e necessita de um método próprio para ser conhecido, diferentemente do que 
acontece no “reino psicológico” que pode ser entendido por meio da introspecção. 
Da perspectiva do autor, a sociedade não é o resultado de um somatório dos 
indivíduos vivos que a compõem ou de uma mera justaposição de suas consciências. Ações e 
sentimentos particulares, ao serem associados, combinados e fundidos, fazem nascer algo 
novo e exterior àquelas consciências e às suas manifestações. A sociedade, então, mais do 
que uma soma, é uma síntese e, por isso, não se encontra em cada um desses elementos, 
assim como os diferentes aspectos da vida não se acham decompostos nos átomos contidos 
na célula: a vida está no todo e não nas partes. 
Segundo Durkheim, todos possuem duas consciências: uma individual, que é única a 
cada indivíduo e lhe coloca problemas de ordem individual; outra coletiva ou comum, 
caracterizada como um conjunto de idéias, sentimentos e hábitos que exprimem em cada 
indivíduo o grupo do qual faz parte. 
Essa consciência comum ou coletiva corresponde ao “conjunto das crenças e dos 
sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade [que] forma um sistema 
determinado que tem vida própria” (DURKHEIM, 1983, p. 52), isto é, independente dos 
indivíduos 
Os laços que unem os membros entre si e ao própriogrupo constituem a solidariedade, 
a qual pode ser orgânica ou mecânica; de acordo com o tipo de sociedade cuja coesão 
procuram garantir. Quando a personalidade individual quase inexiste, quando os indivíduos 
se identificam uns com os outros por semelhanças mútuas sentindo-se atraídos para 
manterem-se unidos, ocorre entre eles aquilo de Durkheim denomina solidariedade 
mecânica. 
Em sociedades onde se desenvolve a divisão do trabalho a unidade do organismo é 
maior quanto maior é a individualidade das partes, isto é, uma solidariedade mais forte e 
efetiva surge da interdependência entre os membros da sociedade. À esta solidariedade, na 
qual cada membro individual executa uma função para a manutenção do todo, Durkheim deu 
o nome de solidariedade orgânica. 
 
 
 
O Marxismo 
 
Pode-se dizer que no final da primeira metade do séc. XIX, particularmente no ano de 
1848 com a publicação do “Manifesto do Partido Comunista”, dos alemães Karl Marx (1818-
1883) e Friedrich Engels (1820-1895), tenha se desenvolvido o que posteriormente seria 
nominado como marxismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A obra é uma espécie de divisor de águas no pensamento de Marx, marcando o fim de 
um longo período de reflexões filosóficas (desde a elaboração de sua tese de 
doutoramento: "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro", defendida em 
1841 na Universidade de Berlim); para uma etapa de estudos políticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesta segunda fase, Marx resolveu um antigo problema na cisão entre idealistas (que 
pensavam modelos ideais de sociedade, por exemplo), e materialistas (alicerçados nas 
condições materiais de transformação das sociedades), propondo aquilo que definiu como 
práxis: a ação transformadora da realidade, rumo à concretização da idealidade. Obviamente, 
o ideal vicejado por Marx só se constituiria, em sua teoria, diante das possibilidades materiais 
de tornar-se real. 
Portrait of Karl Marx 
Karl Marx (1818-1883), German political philosopher, 
author of Das Kapital. 
Imagem: © Bettmann/CORBIS 
Data da Fotografia ca. 19th century 
Coleção Bettmann 
Friedrich Engels Working in His Office 
Título original: Illustration of Friedrich Engels (1820-
1895), German socialist philosopher. Undated. 
Imagem: © Bettmann/CORBIS 
Data de Criação ca. 1880's 
Coleção Bettmann 
 
 
 
Com base nisso, Marx, nesta fase, centrou seus esforços na crítica política ao modelo 
de sociedade vigente ao seu tempo, perscrutando suas raízes mais longínquas na História da 
humanidade para defender um modelo de sociedade que superaria os antagonismos de suas 
precedentes, levando o Homem ao desenvolvimento máximo de suas potencialidades. 
Sendo assim, há uma dimensão fundamentalmente sociológica na elaboração teórica 
de Marx, pois lançou as bases do marxismo que, para além da Sociologia, constituiu um dos 
mais significativos cabedais teóricos da contemporaneidade. Serviu tanto como instrumento 
para organização da classe trabalhadora e para o surgimento dos partidos políticos de 
esquerda em todo o mundo, como para influenciar revoluções sociais como a Revolução 
Chinesa e a Russa, por exemplo; e, ainda, para conformar uma intelectualidade engajada com 
a transformação da realidade social em nome dos menos favorecidos, aquela que se 
denomina: marxista. 
O princípio fundamental do marxismo é o materialismo, ou seja, a única realidade seria 
a matéria e suas forças, em transformação contínua. Sendo assim, a matéria, para Marx, não 
consistiria em uma composição estática, inerte, mas em constante movimento e 
transformação. 
De fato, o princípio já estava na filosofia pré-socrática (estudada pelo “jovem Marx”), 
no materialista Heráclito de Éfaso (540 a.C. - 470 a.C.) e seu célebre exemplo de que um 
homem nunca se banharia no mesmo rio duas vezes, pois, na segunda vez, nem as águas do 
rio seriam as mesmas, nem o homem permaneceria o mesmo. Para ele, tudo flui. 
 
 
Materialismo Econômico 
 
Para Marx, a base econômica seria determinante para o desenvolvimento das 
sociedades. 
Sua visão contrapôs-se à de Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831, foi professor 
e reitor da Universidade de Berlim, onde Marx estudou), para quem “as idéias determinam 
todas as condições da sociedade”; para Marx e Engels “a economia determina inclusive as 
idéias”, sendo assim, para o marxismo “a economia molda a sociedade”. 
Marx entendia que as relações econômicas de produção de determinada sociedade 
permitiriam compreender todos os seus demais aspectos. Para isso, focou sua análise nos 
modos de produção, a partir dos quais se conformariam os demais aspectos da vida social, de 
forma adaptativa ao sistema econômico vigente. 
 
 
 
 
O estudo dos processos tecnológicos empreendidos nas atividades produtivas, a divisão 
do trabalho decorrente da organização da produção, a estratificação social resultante da 
divisão do trabalho, a distribuição dos bens e produtos, seu consumo, a própria organização 
social, a remuneração da mão-de-obra, o regime de propriedade e as leis que legitimam essas 
relações, são elementos fundamentais para a compreensão das sociedades. 
Segundo esta visão, a estrutura econômica exerceria um papel determinante no 
processo de transformação das sociedades humanas. Dela adviriam mudanças no cotidiano 
dessas sociedades, moldando seus aspectos político-ideológicos e culturais, pois se constituiria 
fundamentalmente das próprias formas de relação de produção que as regeriam. 
A transformação das sociedades estaria, portanto, intrinsecamente relacionada com o 
movimento de suas estruturas econômicas, ou seja, com a forma como o Homem interfere na 
natureza para atender as suas necessidades de sobrevivência. 
 
 
Materialismo Histórico 
 
Para Marx, as sociedades, ao longo da História, também estariam em perene 
transformação, conforme vimos, determinadas pelas mudanças em sua base econômica. 
Essas transformações se dariam por meio de uma marcha triática, ou seja, a partir de 
três elementos: tese, antítese e síntese. Essa formulação advém de uma re-apropriação que 
Marx fez da dialética proposta por Hegel, daí dizer-se: da dialética hegeliana. 
O movimento se daria da seguinte forma: tudo o que existe na natureza constitui tese; 
porque tudo está em movimento (como vimos), tudo o que existe em natureza se transforma, 
em especial, em direção ao seu oposto (exemplo: a madeira se transforma naturalmente de 
forma a deixar de ser madeira, quando começa a se decompor), a esse contrário, que nega a 
tese, chamamos de antítese (anti+tese); o choque da tese com seu contrário (ou suas 
contradições, como no exemplo dado, de a madeira naturalmente se decompor), teria como 
resultado a síntese, ou seja, algo novo (uma matéria nova, no exemplo dado, produto da 
decomposição da madeira). 
Essa mesma lógica verifica-se, segundo Marx, na mudança das sociedades, que 
também se decompõem e se transformam em algo novo. Essas transformações seriam 
determinadas, como vimos, pela base econômica. Sendo assim, uma base econômica 
determinada, como o capitalismo, por exemplo (ao tempo de Marx, que era o tempo da 
industrialização), seria a tese dessa sociedade: o chamado modo de produção capitalista. Seus 
antagonismos ou contradições, ou seja, sua antítese, seriam exatamente as condições de 
penúria e extrema exploração vivida pelo proletariado, a classe trabalhadora nas fábricas. No 
momento em que o proletariado não suportasse mais sua condição de exploração e se 
voltasse contra o explorador - a burguesia -, ocorreria o choque que produziria um novo 
modo de produção, ou seja, a síntese. 
 
 
 
 
 
Sendo assim, a expressão do materialismo histórico seria a luta de classes: o momento 
de choque entre uma classe dominante (cuja ordem seria a tese) e as classes dominadas (cujacondição de exploração seria antítese). 
Com base na dialética hegeliana (tese + antítese = síntese), Marx elaborou sua teoria 
explicativa sobre a sucessão dos modos de produção da vida social: “Todo modo de 
produção já traz em si o germe que provocará sua deterioração e o surgimento de um modo 
de produção novo”, tendo como motor dessas transformações a “luta de classes”. 
Para Marx, a luta de classes seria então o motor da História, da transformação da base 
econômica das sociedades e, assim sendo, das próprias sociedades. 
A origem da divisão da sociedade em classes sociais estaria na 
propriedade privada dos meios de produção. 
No momento em que um indivíduo se outorga proprietário de 
um determinado meio de produção, como a terra, por exemplo, ele se 
distingue de todos os demais que não são proprietários. Decorre daí a 
divisão do trabalho social, entre os proprietários dos meios de produção 
e aqueles que são proprietários apenas de sua força de trabalho. Trata-
se, para Marx, de uma relação fundamentalmente de exploração, na 
qual há exploradores e explorados. Percebemos então que, segundo 
essa perspectiva, a divisão do trabalho social determina papéis e identidades sociais e, 
segundo o marxismo, estão na base das desigualdades, por parte daqueles que são 
proprietários dos meios de produção e expropriam a força de trabalho alheia. 
Em determinado momento, então, essa condição de exploração se tornaria de tal 
forma insuportável que adviria daí a consciência dessa condição, chamada por Marx de 
“consciência de classe”: o combustível necessário para ativar a luta de classes, o motor das 
transformações sociais subsequentes. 
 
 
Revolução Social 
 
A luta de classes encontra expressão máxima na forma da revolução social, que então 
cria a nova ordem de produção, síntese do velho e do novo. 
Trata-se da síntese dialética que vimos em Hegel e depois em Marx: a nova ordem já 
trás em si o germe de sua ruína, suas contradições internas que provocarão a antítese, que em 
choque com a tese gerarim a síntese (o novo). 
 Tese X Antítese = Síntese 
(o que existe) (suas contradições) o novo 
MEIOS DE PRODUÇÃO: 
São os meios necessários 
para garantir a existência 
material do Homem, como a 
terra e os instrumentos / 
ferramentas para a 
transformação da natureza 
naquilo que possa saciar as 
necessidades humanas (uma 
enxada, um arado, uma 
máquina numa indústria, por 
exemplo). 
 
 
 
A história da humanidade seria então a história da luta de classes, e a luta de classes 
dependeria por sua vez da consciência de classe. Sendo assim, compreende-se porque para 
Marx “a violência é a parteira das novas sociedades”. 
A revolução como expressão da luta de classes, dada pelas contradições do 
CAPITALISMO (expressão máxima da exploração a que teriam chegado as relações entre 
proprietários dos meios de produção e proprietários de sua força de trabalho), levaria ao 
SOCIALISMO (propriedade dos meios de produção centradas no Estado), fase transitória para 
o COMUNISMO (ausência de propriedade privada dos meios de produção e, com isso, 
ausência de relações de exploração). 
 
 
Estrutura Social 
 
A estrutura social, no marxismo, é formada pelas relações de produção: o fator 
econômico é portanto o determinante fundamental na configuração das sociedades, pois o 
papel do indivíduo na sociedade advém do papel que desempenha na divisão do trabalho 
social. 
As relações de produção determinariam as formas de consciência, organizações 
políticas, religião, lei, filosofia, ciência, arte, literatura e até mesmo a moralidade. 
Nessa perspectiva, o Estado (que não fosse o Socialista) seria a superestrutura criada a 
serviço da classe dominante, proprietária dos meios de produção, para manter essas relações 
inalteradas em favor dos dominadores. 
 
 
A Sociologia Compreensiva de Max Weber 
 
Max Weber é um nome de grande importância dentro do pensamento social. Suas 
contribuições teóricas criaram as bases da Sociologia moderna, juntamente com Durkheim e 
Marx. O estudo do seu pensamento vai possibilitar a aquisição de uma importante ferramenta 
na compreensão das ações humanas e das sociedades. 
Para Weber, o objeto da sociologia é a ação social. A ação social é a conduta humana 
à qual o próprio agente associa um sentido. É aquela ação orientada subjetivamente pelo 
agente levando em conta a resposta ou a reação de outros indivíduos. É preciso ver o que 
Weber entende por sentido. Ele estava mais preocupado com enfatizar que o sentido é aquele 
subjetivamente visado pelo agente e não um sentido correto da ação ou algum sentido 
definido como verdadeiro. Interessa, enfim, aquele sentido que se manifesta em ações 
concretas e que envolve um motivo sustentado pelo agente como fundamento da sua ação. 
Para Weber, a sociologia é uma ciência voltada para a compreensão interpretativa da ação 
social, para sua explicação causal e para seus efeitos (COHN, 2003). 
 
 
Em Economia e sociedade, Weber distingue quatro tipos de ação social: 
1) ação racional em relação a um fim (por exemplo, o desempregado que procura um 
emprego); 
2) ação racional em relação a um valor (quando o sujeito age racionalmente não para 
alcançar um resultado, mas para permanecer fiel a um valor, como no caso do capitão 
que vai a pique com o navio que afunda ao invés de abandoná-lo); 
3) ação afetiva (aquela ditada pela emoção ou pelo humor do agente); 
4) ação tradicional (aquela ditada por hábitos, costumes e crenças). Esses tipos de ação 
encontram-se mais ou menos mesclados na vida social, mas sua classificação é 
necessária para se poder interpretar a vida social (REALE; ANTISERI, 2003). 
 
O conceito de motivo permite estabelecer uma ponte entre o sentido da ação social e 
a compreensão dessa ação por parte do cientista social. Do ponto de vista do agente, o 
motivo é o fundamento da ação. Para o sociólogo, cuja tarefa é compreender essa ação, a 
reconstrução do motivo é fundamental, porque, da sua perspectiva, ele figura como a causa 
da ação (COHN, 2003). 
A tarefa do cientista social é descobrir os possíveis sentidos das ações humanas 
presentes na realidade social que lhe interesse estudar. O sentido, por um lado, é expressão da 
motivação individual. O caráter social da ação individual decorre da interdependência dos 
indivíduos. Uma pessoa age sempre em função de sua motivação e da consciência de agir em 
relação a outras pessoas. Por outro lado, a ação social gera efeitos sobre a realidade em que 
ocorre. Muitas vezes, tais efeitos escapam ao controle e à previsão do agente (COSTA, 1998). 
Ao cientista social compete captar o sentido produzido pelos diversos agentes em todas 
as suas conseqüências. As relações que o cientista estabelece entre motivos e ações sociais 
revelam as diversas instâncias da ação social – políticas, econômicas ou religiosas (COSTA, 
1998). 
Weber distinguiu a ação social da relação social. Para ele, a relação social é uma 
ação cujo sentido é compartilhado pelos agentes envolvidos nessa ação. Por exemplo, um 
sujeito que pede uma informação a outro estabelece uma ação social: ele tem um motivo e 
age em relação a outro indivíduo, mas tal motivo não é compartilhado. Numa sala de aula, 
onde o objetivo da ação dos vários agentes é compartilhado, existe uma relação social 
(COSTA, 1998). 
O cientista, como todo indivíduo em ação, também age guiado por seus motivos, sua 
cultura, sua tradição, sendo impossível descartar as suas pré-noções. Existe sempre uma 
parcialidade na análise sociológica, como em toda forma de conhecimento. As preocupações 
do cientista orientam a seleção e a relação entre os elementos da realidade a ser analisada. Os 
fatos sociais não são coisas, mas acontecimentos que o cientista percebe e cujas causas 
procura desvendar.Uma vez iniciado o estudo, este deve se conduzir pela busca da maior 
objetividade na análise dos acontecimentos. A realização da tarefa científica não deve entrar 
em conflito com as crenças e as idéias pessoais do cientista. O que garante a cientificidade de 
 
 
uma explicação é o seu método. Weber lembra que, embora os acontecimentos sociais 
possam ser quantificáveis, a análise do social envolve sempre uma questão de qualidade, 
interpretação, subjetividade e compreensão (COSTA, 1998). 
 
 
Metodologia Weberiana 
 
As reflexões metodológicas de Weber têm uma clara dívida com a filosofia do 
Iluminismo. O ponto de partida e de chegada da sua análise é o indivíduo. Weber considerava 
o indivíduo e a sua ação como uma unidade básica. Ele incorporou o problema da 
compreensão da ação social em sua abordagem sociológica e chamou sua sociologia de 
sociologia compreensiva ou interpretativa (GERTH; WRIGHT MILLS, 1971). 
Para poder compreender os fenômenos sociais, Weber propôs um instrumento 
metodológico que chamou de tipo ideal. Trata-se de uma construção teórica abstrata a partir 
dos casos particulares analisados. O cientista constrói um modelo pelo estudo das diversas 
manifestações particulares do fenômeno, acentuando aquilo que lhe pareça característico 
desse mesmo fenômeno (COSTA, 1998). Para Weber, o tipo ideal “obtém-se pela acentuação 
unilateral de um ou de vários pontos de vista e encadeando uma quantidade de fenômenos 
isolados, difusos e discretos, existentes que se encontram ora em grande número, ora em 
pequeno número, por vezes até ausentes, que se ordenam segundo aqueles pontos de vista 
unilateralmente evidenciados, em um quadro conceitual homogêneo. Em sua pureza 
conceitual, esse quadro nunca poderá ser encontrado empiricamente na realidade: ele é uma 
utopia. E ao trabalho histórico se apresenta a tarefa de verificar, em cada caso individual, a 
maior ou menor distância da realidade daquele quadro ideal” (Apud REALE; ANTISERI, 
2003, p. 473). 
O tipo ideal não existe na realidade. É um instrumento de análise científica, uma 
construção do pensamento que permite conceituar fenômenos sociais e identificar na 
realidade observada suas manifestações. Pode-se ver que o tipo ideal é instrumento 
metodológico de pesquisa. Com ele, construímos um quadro ideal (por exemplo, de 
protestantismo, de economia urbana, de capitalismo, da Igreja, de dominação, etc.) para 
depois com ele medir ou comparar com a realidade efetiva, controlando a sua proximidade 
ou o seu distanciamento em relação ao modelo. Resumidamente, pode-se dizer que: 1) o tipo 
ideal não se identifica com a realidade, não a reflete nem a expressa; 2) ao contrário, em sua 
idealidade, o tipo ideal se afasta da realidade efetiva para afirmar melhor os seus diversos 
aspectos; 3) o tipo ideal não deve ser confundido com avaliação ou valor; 4) o tipo ideal, 
repetindo, pretende ser instrumento metodológico, os conceitos típicos-ideais são 
uniformidades limites (REALE; ANTISERI, 2003). 
 
 
 
 
 
Positivismo 
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 
2002. 
 
COMTE, Auguste. Discurso sobre o espírito positivo. São Paulo: Martins Fontes, 1990. 
 
RIBEIRO, João. O que é positivismo. São Paulo: Brasiliense, 1996. 
 
Sobre a influência e importância do Positivismo no Brasil os seguintes textos podem ser 
consultados: 
BOSI, Alfredo. O positivismo no Brasil: uma ideologia de longa duração. Disponível on-
line em: http://www.machadodeassis.org.br/abl/media/prosa43c.pdf 
 
LINS, Ivan. História do positivismo no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 
1967. 
 
Marxismo 
No site da Biblioteca Virtual de História do Marxismo no Brasil, da Universidade 
Federal de Minas Gerais e da Pontífice Universidade Católica de Minas Geraos, é possível 
acessar os clássicos do marxismo, em formato digital, no link: 
http://www.fafich.ufmg.br/marxismo/ . 
O Centro de Estudos Marxistas (CEMARX) da Universidade Estadual de Campinas 
mantém uma publicação intitulada “Revista Crítica Marxista”, no site: 
http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/. 
 
Indico ainda os filmes, disponíveis no Youtube: 
• A Teoria Marxista - http://www.youtube.com/watch?v=bjIuO1EMR7E&feature=related 
• Alienação - http://www.youtube.com/watch?v=n2vFecjCNWs&feature=related 
 
 
 
 
Material Complementar 
 
 
Weber 
Para conhecer a biografia de Weber acesse o site: 
• http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm 
 
Para conhecer um pouco mais do pensamento de Weber acesse o site: 
• http://www.cejur.ufpr.br/revista/artigos/001-2sem-2006/artigo-02.pdf 
• http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/45/42 
• http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
93131996000200004&script=sci_arttext&tlng=en 
 
Assista ao vídeo: 
• http://www.youtube.com/watch?v=hSHsMEpNyHU 
• http://www.youtube.com/watch?v=BYp6uZpdP3Q&feature=related 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________Anotações

Outros materiais