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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE QUÍMICA PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS determinação das frações molares em síntese de amônia Disciplina: Química Industrial Inorgânica Discentes: Isadora Silveira, José Devisson, Samuel Ferreira Prof. Dr. Edilson de Jesus Santos São Cristóvão – SE 2019 Deseja-se estipular as frações molares de NH3, H2 e N2 quando o equilíbrio é atingido em um reator operando a 450 K e 300 atm. A reação reversível é descrita pela Equação 1. (1) A alimentação do reator é dada por 75 mol de H2, 25 mol de N2 e 2 mol de NH3. Simplificando as espécies hidrogênio, nitrogênio e amônia serão descritas pelos subscritos 1, 2 e 3, respectivamente. Tomando o nitrogênio como espécie limitante, os seguintes balanços molares podem ser descritos: (2) (3) (4) (5) Em que: : quantidade de matéria de hidrogênio; : quantidade de matéria de nitrogênio; : quantidade de matéria de amônia; : quantidade de matéria inicial de nitrogênio; : quantidade de matéria total; : conversão de equilíbrio. A constante de equilíbrio é definida em função das atividades dos compostos como expresso pela Equação 6. (6) Foi determinado que a constante de equilíbrio K vale 0,004. A atividade da espécie é definida pela Equação 7. (7) Sendo: : fugacidade da espécie; : fugacidade de referência da espécie. As fugacidades de referência de todas as espécies foram definidas em 1 atm. Substituindo a informação conjuntamente com a Equação 7, a Equação 6 é rescrita como mostra a Equação 8. (8) A fugacidade da espécie é definida pela Equação 9. (9) Onde: : coeficiente de fugacidade da espécie i; : fração molar da espécie i; : pressão do sistema. A fração molar da espécie em um sistema é definida pela razão entre as quantidades de matéria da espécie e de matéria total. As frações molares de hidrogênio, nitrogênio e amônia em função da conversão de equilíbrio que são representadas nas equações 10, 11 e 12, respectivamente: (10) (11) (12) O coeficiente de fugacidade de misturas gasosas é determinado por meio de regra de mistura e equação de estado. Para o problema proposto, optou-se por utilizar a equação de estado do virial. O coeficiente de fugacidade para misturas multicomponentes é dado pela Equação 13 (SMITH; VAN NESS; ABBOTT, 2001). (13) Sabe-se que: (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22) (23) (24) (25) A Tabela 1 apresenta os valores para as constantes críticas dos compostos. Tabela 1 - constantes críticas Espécie Vc (cm³/mol) Tc (K) Pc (bar) Zc 1 64,1 33,19 13,13 0,305 -0,216 2 89,2 126,20 34,00 0,289 0,038 3 72,5 405,70 112,80 0,242 0,253 Fonte: SMITH; VAN NESS; ABBOTT (2001) As Tabelas 2 e 3 sintetizam os resultados determinados para as constantes dos pares gasosos advindos das Equações 14 a 25. Tabela 2 - Constantes críticas para pares gasosos Par Vc (cm³/mol) Tc (K) Pc (bar) Zc H2-H2 64,1 33,19 13,30 0,305 -0,216 H2-N2 75,96 64,72 20,76 0,297 -0,089 H2-NH3 68,2 116,04 38,18 0,274 0,019 N2-N2 89,2 126,20 33,56 0,289 0,038 N2-NH3 80,6 226,27 61,19 0,266 0,146 NH3-NH3 72,5 405,70 114,30 0,242 0,253 Tabela 3 - Constantes determinadas Par Tr B0 B1 Bij (cm³/mol) δij (cm³/mol) H2-H2 13,558 0,076 0,139 9,515 0,00 H2-N2 6,953 0,064 0,139 13,216 6,716 H2-NH3 3,878 0,035 0,138 9,304 87,011 N2-N2 3,566 0,028 0,138 10,202 0,00 N2-NH3 1,989 -0,057 0,129 -11,725 44,266 NH3-NH3 1,109 -0,275 0,028 -77,917 0,00 Para determinar o coeficiente de fugacidade de uma espécie em uma mistura gasosa é usado a Equação 13. Sendo que as Equações 26, 27 e 28 são derivadas da Equação 13 para cada espécie. (26) (27) (28) A constante universal dos gases para os cálculos nesse trabalho é de aproximadamente 82,06 cm3.atm.K-1.mol-1. A Equação de restrição para as frações molares é descrita pela Equação 29. (29) Um sistema de equações não lineares 7x7 é obtido com as Equações10, 11, 12, 26, 27, 28, 29 e pela equação originada da combinação das Equações 8 e 9. A solução obtida por meio do software Excel é sintetizada na Tabela 4. Tabela 4 - Resultado Variável Resultado obtido 0,328 0,109 0,563 1,083 1,096 0,536 0,709 Por meio da conversão de equilíbrio disposta na Tabela 4, foi possível determinar a quantidade de matéria de cada espécie envolvida por meia das Equações 2 a 4. A Tabela 5 resume os resultados obtidos. Tabela 5 – Quantidade de matéria Espécie Fração molar (%) Quantidade de matéria (mol) H2 32,77 21,805 N2 10,92 7,268 NH3 56,30 37,463 TOTAL 100 66,537 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SMITH, J. M.; VAN NESS, H.V.; ABBOTT, M. M. Introduction to chemical engineering thermodynamics. 6. ed. New York: Mcgraw-hill, 2001. 731 p. Anexo
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