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Capítulo elaborado por Michelle Teixeira aumentar conforme a tolerância, pois são descritos casos de distensão abdominal no início do tratamento. A gestante deve ser informada que o efeito da Íibra pode não ser imediato, pois não é medicamento, mas seu uso prolongado é eÍicazi * Dar ênÍase a frutas secas no lanche (Chemin); * Observar tolerância a alimentos flatulentos. São eles: alho, batata doce, brócolis, cebola, couve, couve- Ílor, ervilha, feijão, milho, ovo, rabanete e repolho (ricos em enxofre - Chemin); l. Orientar para o atendimento ao estímulo retal e criar o hábito sanitário diário, de preÍerência após o cafe da manhã (Accioly e Chemin), * Aumentar a ingestão de líquidos - mínimo de 4 copos de água/dia (Krause); .:. Mastigar bem os alimentos, evitar falar durante as refeições e comer devagar; .:. Fqzer as refeições em ambiente calmo * NAO é recomendado o uso de laxantes (Chemin); * Quando estes não apresentam bons resultados, pode ser indicado o uso de laxativos, entretanto muitos são contra indicados durante a gestação Fazer caminhadas regulares m(Vitolo) .,,-.".,í*il) de nas ser{.4 cãibras podem levar ã »i Ill $,{l[(mffl sars Hemorroidas: constipaçãoj por: tremor muscúÍãɧ Alguns autores sugereiii 203 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira RECOMENDAÇOES NUTR|CtONAtS Na gestação o atendimento das recomendações nutricionais maternas tem grande influência no ganho ponderal e no resultado obstétrico - peso ao nascimento e idade gestacional ao nascer (Accioly). Accioly: O requerimento energético está aumentado na gravidez são necessários para: . Promover adequado ganho de peso gestacional r Promover adequado desenvolvimento fetal . Para o desenvolvimento da placenta e dos tecidos maternos . Para atendimento das demandas metabólicas . Para manutenção do peso materno, composição corporal e atividade física r Permitir constituição de reservas para a lactação . Atividade física materna. Na maioria das..veaesrr:â;ir novos tecidos (t 4780kcal) - energia depositada como gordura em mulheres bem nutridas (t 35.800kcat) - energia requerida para manutenção de novos tecidos(r 35.800kcar) receber seu metabolismo basal, considerando-se o peso real(Vitolo). Cálculo das exigências energéticas: Accioly: '1o passo: avaliar o estado nutricional pré-gestacional ou inicial e determinar o ganho de peso até a 4Oa semana gestacional 2o passo: calcular o VET, iniciando pelo cálculo do gasto energético (GE), a partir da estimativa da TMB, segundo idade materna. VET = gasto energético (GE) + adicional energético da gestação GE=TMBxNAF Cálculo da TMB, segundo a idade: / 18 a 30 anos: :. . TMB.(kcal/dia) = 14,818 (kS)* +40,0 / 30 a 60 anos: lillli iriii:.:.:::i"'' TMB (kcal/dia) = 8,126,(kS) +845,6 Níyel dê Atividâde ÍíSica: i: ,,,,. ,,:':, , ,, , : tJível cle Atiyidade Físiça {F{ÂF} para ãdulras3 §stilo de vida serienrári* ou leve [stilo dc vida arivo ou ntocleraciarnente ari\,tr Estilo de vida vigoroso ou lrrodrradarncnte vig()r.oso r,40 * 1,6§ {'t,53} 1 ,70 = 1,?9 (t,76) 2,00 - ?.40 {2,25) Notas: l. Valores de NAF extremamenfe baixos só clevem seri,a adotados"enr situações especiais, pois não são compatíveis, ;; tr" com a saúde dos indirríduos. O valor de NAF mínimo íii#; reconrenclado pelo comitê é 1,4 para intervenções a curto ,,:jlL11 Prazo' 'É 2. Considera-se que valores cle NAF > Z,4}são dificeis de serent mêntidos por longo período. 3. Valores de NAF muito elevados, como 4,5 a 4,7 gerallnente são adotaclos em.curto período de tempo e em s.it_uaçôes especiais como as de competições, pois áo dificeis de serem nranridos por longos plríodos. ,,li OBS: Para gestantes COM: * Peso normal+ usar o peso desejável ou o peso pré_ gestacional * Baixo peso pré-gestacional + usar o peso desejável * Sobrepeso ou obesa + usar o peso pré-gestacional A FAO/OMS sugere que o custo energético total dagestação seja de B0.000Kcal para ganho de peso de 12,5k9, com recém-nascido de 3,0kg e menores índices de complicações (Vitolo). O adicional eneroético total recomendado para um qanhq de oeso de 12ko, é de 77.000kca1. ou seia. para 'l kq de qanho ponderal oastam-se 6.4'l Tkcal (Acóiolv ), No primeiro trimestre a gestante deve manter sua ingestão energética semelhante ao período pré- gestacional. Já no final da gravidez, aquela que necessite de repouso absoluto ou esteja internada deve Adicional energético: 'p*n Peso=lMCxEst2 *P aceitável (Accioly)= emprega-se IMC de 1,B,S a 24,g ou adoção da mediana de 21 kglm2 (Vitolo: Escolher IMC entre 19 e 24 204 Referência: Adicional: Chemin e Vitolo 285 I 250 Kcal/dia Desde o 1o trim FAO com ativ física 200 Kcal/dia Desde o 1o trim FAO sem ativ física Chemin e Vitolo 300 Kcal/dia A partir do 20 trim RDA Accioly 'S'*n 1o trim: 85 kcal/dia FAO 2004 20 trim: 285 kcalldia 30 trim: 475 kcalldia Krause Dan Chemin 20 trim: 340 a 360kcal/dia DRt 2002 30 trim: + 112 kcalldia = 4S2kcalldia r' Chemin: RDA - peso, esse "Oiçtp-dno caso de soüiêül , #ffiffik ; - ^t:,8,* ,*s:r: iiÍ,,ffiâ#Íffi.,ffi.§.iftl"e&.Sxts-Íff Hffi,êIffi ã. "útili2ado dé§{q o"t" trlmestre, é du bbesidadepnão"rse empreoa o ;il Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Adicional energético: [[R para adolescentes ('14 a 18 anos) EER sesÍaçao = EER pre.s*st«;o*q + ôdicional de ener- giâ pâra o gâsto durante ã gestaçao + energia ne- ces§ária parâ depósitos le trimestre = fER 1p,*serracionary * 0 * 0 2q trimestre e 3e trimestres = IER (pré.sestaoonatr + (8kcal x lü em semanas) + lB0kcal 10 passo à Avaliar o estado nutricional pré- gestacional (lMC) e determinar o peso que se ganhou até o dia da consulta e o ganho de peso restante por semana recomendado até a 40" semana gestacional. Exemplo: data da consulta: 154 semana Ganho até a consulta: 2,1 kg Supondo IMC normal: Íaltam 25 sem x 0,42k9 = 10,5 kg Ganho de peso total da gestação será: 2,1+'1 0,5k9 ::a.;:i a:r r,,r,,i.,1 ?'6 kg ; "",2!passo') Cálculo do gasto energético 'll,íÍàl|!l:! Ê, Í.TM B (pé-gestacional) x fator,,ativldade f ís ica 3o passo, à Cálculo do,adicional eneigético 12,6kg ---77.000kca1 1 kg -----6.417 Kcal X kg que faltam --;-i.Y Kcal Exemplo: Faltam 25 semanas x 0,42k9 = 10,5k9' 1 0,5kg x 6.417 = 67.378,5kca1 40 passo )Dividir ! pelo 1lrnero d9 dias,,qrre f m para cômpletár'4O semana§ =:adiciohal diário',, ..,-. Exemplo: Faltam 25 semanâ§ = 25x7;;,'= 175:dias, ''i", 5o passo )GET final = GE + adicional diário individual YEf = 2342, 97 + 385 = 2728'kcal Recomendação de proteínas Funções proteicas: + Síntese de proteínas teciduais .i. Fornecem aminoácidos essenciais para construção e manutenção epitelial :iili t : t:..a!::.a.::t::::::.:!::. a. nâÊrã#,,tl,j§lêí o itreri;àiãíltoional dêüe.. Êer dei'-ú,âi§, os tiiúestre; à Se a gestante apresentar obesidade e mais um fator de risco (p ex. hipertensão), deve-se utilizar 25 a 30 kcal/kg de peso ideal - hipocalórica à Para adolescentes, o valor energético vai variar de acordo com a idade cronológica, idade da menarca, intervalo entre a menarca e a gestação. Quanto mais fatores de risco presentes, maior deve ser o valor energético recomendado, que pode variar de 40 a 50 kcal/kg do peso ideal. Utilizar o IMC médio de 22 para calcular o peso ideal pre gestacional Recomendação segundo as DRls Cálculo de adicional energético - individualmente (Accioly): lipossolúveis no sangue * Contribuem parc a homeostase através da manutenção da pressão osmótica normal t Contribuem para o equilíbrio ácido-base do sangue e tecido A gestação é um periodo de intenso crescimento e desenvolvimenio onde a necessidade proteica aumentada visa incluir as necessidades associadas à deposição de tecidos ou à secreção de leite. Durantea 20 metade da gestação existe aumento dos tecidos Íetais, placentários e dos tecidos e sangue maternos, assim a retenção é maior, na ordem de 50%. Pelo maior crescimento do feto, expansão acelerada do volume sanguíneo e aumento dos anexos fetais (Chemin) A eficiência da utilização de proteÍna na gestante e no bebê é cerca de70% e as necessidades atingem um pico no 30 trimestre (Krause). E vão de 0,69 no 1o trimestre a 6,19 no 30 (Vitolo). 205 Capítulo elaborado por Michelle TeixeiraA restrição proteica pode levar a reduÇão do crescimento durante a blastogênese e levar a um feto pequeno para idade gestacional (Dan). r {. Krause e Dan: 'g?'n*u A RDA atual é de 719, que e 2S9 a mais que a RDA de mulheres não grávidas. Ela baseia-se em 1,1g/kg/dia utilizando-se o peso pré-gravídico.l. Krause 10: 0,66 g/kg/dia na primeira metade da gestação Krause 13: 0,8 g/kg/dia na primeira metade da gestação * Chemin: Segundo a OMS a recomendação é de: 0,7S g/kg/dia com digestibilidade de 82% = 0,91 g/kg/dia(considerando o peso pré-gestacional). * Vitolo: Adicional recomendado: * FAO ) 0,75 a lglkg peso + 69 " , i::!,,.1,=ii Não há DRI específica, mas o tOM (2002) propôs uma Al de '1 3gidia para ácidos graxos poliinsaturados ômega 6 (linoleico) e uma Al de 1, gtdia de ômega 3 (o- linolênico) na dieta (Krause). A ingestão materna de ácidos graxos essenciais tem sido associada com crescimento fetal e maturação pulmonar. A suplementação de DHA tem demonstrado proteção no processo visual e no desenvolvimento do cérebro (Dan). O ômega 6 e 3 são importantes para o funcionamento do sistema uteroplacentário e desenvolvimento do sistema nervoso e retina fetal (Chemin). A recomendação na gravidez é de pelo menos 200m9 de DHA, que pode ser alcançado com 1 a 2 porções de oeixe de água salgada por semana (Dan). Accioly: Distribuição de macronutrientes em relação ao VET recomendados para a populaçâo adulta que pode ser adotados para a gestante: ,CHO 55 a75o/o PTNI 10 a 15% LIP 15 a 30% Agua 3 L/dia ede semana kcal/dia, além'a mulheres de gesl de gestações múltiplas""'pà 259 de proteína são É.êr{ Recomendaçãode-águá,,, : : : ;t:'.:''',i:,,. Aproximadamente '15% das mulheres com gestação normal apresentam edema generalizado e gãnho -de peso adicional de 2,Skg sobre os í2kg de ganÍô medio (Vitolo). O principal indicador de hidratação é a osmolaridade plasmática que diminui Oé A a 1OmOsm/kg durante a gêstação hormal, pêrlodo que é' caracterizado,rlrp§la diminuição da tonicidade corporal (Vitolo). A Al paia água total de mulhereg grávidás (14 a 50 anos) é de 3,0L por dia, sendo que 2,3L deüem ser ingêridos em forma de líquido-s (água e behidas) trVitoto; x A recomendação de água é de 3l/dia (Chemin). Beber de 8 a '10 copos de líquidos de qualidade diariamente, principalmente água. A hidratação subótima predispões as mulheres à contrações preúaturas: e volume àe: tiquioo',âmnióliCô reduzido (Krause). necessitar de até 2,Zglkgldia (Dan). Recomendação de carboidratos e fibras A necessidade média estimada (EAR) é de 135g/dia e a ingestão adequada (Al) e de 175gldia. Essa quantidade recomendada de 135 a lTSgldia é suficiente para prevenir a cetose e manter os níveis de glicose apropriados durante a gravidez (Krause). A DRI de fibras durante a gravidez é de 2gq/dia(Krause). Recomendaçâo de fibras: > 25qldia (Acciolv) O açúcar de adição deve ser inferior a 10% do VET(Accioly). Recomendação de lipídios Os lípidios não devem representar além de 30% das calorias diárias da gestante, dando bastante ênfase à gordura poliinsaturada (Chemin). Recomenda-se de 15 a 30% do VET e deve-se evitar ácidos graxos saturados, trans e colesterol (Accioly). A hidrâtação ideal tem benefÍcios de reduzir os úrinário, pedras no rim ede infecções do trato ) Accioly e Chemin: 3 litros/dia Recomendações de vitaminas e minerais: O uso rotineiro de suplementos é necessário em gestaçÕes de alto risco em mulheres subnutridas, mulheres fazendo uso abusivo de certas substâncias, mães adolescentes, mulheres com intervalo curto entre gestações, mulheres com história de nascimento de um bebê BPN e gestações múltiplas (Krause). Quanto mais comprometido o estado nutricional da mulher, maior será o benefício para o êxito da gravidez com dieta melhorada e suplementação nutricional(Krause). As necessidades de riboflavina, tiamina, vit 86, niacina e cobalamina aumentam de 30 a 40% (Chemin). Vitamina A Funções: Papel na visão, reprodução e desenvolvimento fetal, na função imune, na regulação da proliferação e diferenciação celular, na manutençãodo tecido esquelético, formação de esperma e manutenção da placenta. E indispensável para o Vitolo: São '1 0g adicionais, totalizando-.609/ 50% de alto valor biológico,.- '' ;* .,ffiffi.i. Accioly: i:. :1s "Í; '-o - É' o*u':l' 1#^.'ff *#"*,,lb lq:'" dad;s:;, Em*câ.ü$ii§í;#ffiü1ài1ffi rl,àrffiarffi ãIltü§ii,Í illjli il 1 jril ll ii ';í!Ml ipql roteica nUtfioionai§ 206 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira crescimento e desenvolvimento fetal normais, Funções: Síntese e manutenção do colágeno, ação constituição da reserva hepática Íetal, para o antioxidante, atua na função dos linfócitos, na melhora crescimento tecidual materno e participa da síntese de da resposta imune e da reação alérgica, importante no hormônios esteróides, metabolismo do ácido fólico, na oxidação da fenilalanina e da tirosina e na redução do ferro férrico a ferroso. Deficiência:/ MáÍormação congênita ou teratogênica Deficiência (Accioly):/ Defeitos no SNC / Ruptura prematura de membrana/ Reabsorção de embriões / Parlo prematuro (Accioly e Chemin)/ Morte fetal / Pré-eclâmpsia (Accioly e Vitolo)/ Contribui para baixa reserya de vit A na criança / Pior resposta à infecções (Accioly e Vitolo)/ Aumenta chance de infecçÕes e morte materna/ Diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e Seu consumo deve ser frequente, pois não se anorexia formam reservas. Os níveis plasmáticos maternos estão/ pré-eclâmpsia e eclâmpsia reduzidos de 10 a 15% devido aos ajustes hormonais e/ Anemia e baixo peso dos bebês (Vitolo) expansão do volume sanguíneo (Accioly e Chemin). E/ Maior vulnerabilidade dos recém-nascidos aos tambem devido a passagem para o feto (Vitolo 14)' ''ltivo do nascimento, qr" poJã --.,9' adicional de 1Omg/dia é recomendado paraETEIIOS OO CSITESSE OXIOEcausardanoaosrstemaresprraroro(v*oro). mulheres grávidas (Krause 10 x Krause 13: não há r' Maior susceptibitidade a infecção por HtV durante u l"^ti3::11?:::"."T,"-,,-i"1s]t:T,,,^Í,.. xigff." : Íiii-!rl= N t':.i::=,ar tt,' - maS qUandO A quAntidAde é CêrCa de 19' a abSOfçãO €m . doses reduz para sor (vitoto;.Íonai.s.(Chemin O consumo máximo de vit C e de 2gldia (DRl- Vitolo) processos infecciosos associados.coTp HFrl,,,, . ,i:.i,,!"/ ,'ffi: ",W*./ RcIu (chemin' D"n 9j.L;*;#**,,, itl iÍirrillffi:dÉilbfi"rüiiɧââ'rn r/ Atteraçõesvisuaisrffir,#ffigiAffi" * , .",,Ww" ixirriát llffiuúll.lllllllll't' .,,, ',;,,. Gestanteg Oyeitfumâm,,mâi§ldê.20. ôiganos por diaittE4:'.:-\ts"' , necêgsitam.de 2 vezes mái§ de vit C dô que as não 9""!^?f,1,W,,ft#f1§[{j$$í$ii 1.{líi,i;í;,:, i= i;;;hiü';'-ó,i,,ôi=.Àiüàii";L-r"üiiíü;;";; lúuiool' P9r,,--ff==9j"_Y9,$'9, 1!"$*t,§$flroq,,@Eirf,$ssp;l,lf,"lÍfdÍê lÍ},?-7+ aúiniótico menores desta vitamina (vnoto).dentro linftêkoon§idefuo §êgúro páia as qúlheres para alcançar essa reóomenáação basta ter na ".,íi,l#,ffi#ffirl ,"",,S,$fl- #Í*: g.â 1ffi{111§e'r,í da atimentação diária a presença dê petô menos 1 atimentogesta§âbTffitiBé de 10.000u1/diáqú?5.000U1/seúána. ôÀtu, .á, o consumo tem'q, ç,ffi,B#r@J1#arP-onsüffiitítld"4.I.=4,jc"pên§=!3-rhô de3ígado, reserva desta vitamina (Viroto)§dg 1q,|flfl,fr,,$ l{difi,ià8.},3§.r0,9-,19!ill{f,pnl}'z u fonte, más o consumo têm-que ser díário pois não há ffiiB$iB,B.ED,}arp-on§itslffiefl.f.§$..iid,o!1ê;ô,d#í9ado,';;;,;;;;.ú"it,*.,«vit"ro)'---pmjrequêncía ded vezlsemana em uma das refeições euantidaàe de alimenio necessário paê o ,i*l lLlio c{§§um }fle afiffie1tQf.iffie dB. vit A * fornecimento de bom aporte de vitamina C: Fruta - 1 os de leite 1t'itâgrall'ovos, folhosos v_erde-escuros porção (Vitolo).|iiifii ni.êfl j9 dê alfmento§=!ffiadors Lg.tq qr" ,""r"u ,de 7! a e07o, da insestão de , ü;L;;. ; iOe 1llE,l\ trtwÉ/lru/xri tpordiffililll 25.ooCIqllx{d ,Y .,;;,i I =,.,,1:- ^li. vitamina C é absorvida pelo orgánismo quando at([ra339.13-) 3000ncg) quantidade ingerida está na faixa d'e 30 a 18b mg/dia, 25 .0.9Ü.#r,l{#,W,#,fr,lfififtlg#r,à-\ryJ,Êfflg Çi § (Ohep.in o àonsumo maximó de vit c e de 2sldia (DRr- Vitoro) eVitordfl 111[ffi lllff!,WtrÍ,ffi{#$,j}il{Hil0.fliCIoüi.Íl}r ndff m aumentaroffiIFded-ffis,flfctistaneural,r : para o Íornecimento de bom aporte de vitamina A a base de ácido retinóiàii#g iífinnm {iiiiii l1iir#,àZA"gilàilji,"*â;àá-rr;'iiti'â'üái}i; ã;;"'i;;ir{'oã".ãpurMulheres que tomam o àná@o de;lyit A, Acbútaríd$. iútofoi. -paraacneeengravidameStãoemiiscÜ"extremamente-:.Yi!::.,,: Segundo a OMS sua suplementaçãolraz benefÍcios laranja, mamão, pimentão, bertalha, espiúfre, couve como a redução da mortalidade materna desde que,em refogada, couve_flor cozida. ._l--_- doses que não aumentem os riscos teratogênicos, além -(à- de melhoria da anemia podendo estar ássociada ao FolatoouÁcidofólico êfEHUtRferro e ao tratamento de verminoses (Chemin). Funções: requerido para crescimento normal, formação A suptementação de vitamina A está associada ao *.f,t[:::??;,"r:J.,?lí1ilÍrr 3o,,,..il51Í13,"ã!'3*oo§ aumento de progesterona, trazendo benefícios para o de RNA. E vital para divisão celular e síntese proteica edesenvolvimento fetoplacentário, além de estar participa na conversão da homocisteína para cisteína. associada a redução da morbimortalidade, prevenindo os agravos infecciosos de maior gravidade. Causas da deficiência: * Necessidades aumentadas em resposta às Alimentos-fonte: retinol -fígado de boi, azeite de dendê, demandas de eritropoiese materna, crescimento fetal eleite e derivados integrais e queijos amarelos; placentário. E para prevenção de defeitos do tubo neural carotenóides - couve, agrião, espinafre, brócolis, iOtru; lfrause;bertaha, abóbora, cenoura, manga, mamão, caqui, ;. Dieta inadequadapequi. * Hemodiluição fisiológica Vitamina. + Alteraçõeshormonais .:. Drogas que podem causar sua insuÍiciência) antagonistas de folato) anticonvulsivantes ou 247 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira antiepiléticos (dilantin, fenitoÍna, carbamazepina e difenilidantoína), anticoncepcionais orais e alguns antibióticos (trimetoprin e triantereno) (Krause) * Consumidoras de bebidas alcoólicas em quantidade moderada ou grande (Krause) * Usuárias de drogas (Krause) * Mulheres com deficiência de Brz) reduz a captação de ácido fólico Deficiência: r' Ligada a defeitos do tubo neural ou malformações congênitas (Krause) ) anencefalia, hidrocefalia, espinha bÍfida, deÍeitos no SNC (quando no início da gestação) / Anemia megaloblástica (quando no final da gestação) / Aborto espontâneo r' RCIU e BPN/ Parlo prematuro/ Descolamento de placenta (Vitolo)/ Hipertensão específica da gravidez (u,l'o'',1).. iri*!,,, rrrrl Prevalência de DTN'. têm de 2+ltlilôf. ê 6','rli ri':1000 embriogênese e por ele f embriões gemelares (que normalmente mortalidade). O baixo nível de Brz também é um fator de risco independente para DTN. O CDC recomenda que todas as mulheres em idade fértil devem aumentar sua ingestão de ácido fólico, pois o tubo neural se fecha em torno dos 28 dias de gestação, antes da maioria das mães saber que está grávida (Krause). FDA: 0,4m9/dia de folato para todas as mulheres em idade fértil; para atingir essa dose recomendada, indica- se a utilização de alimentos fonte, alimentos Íortificados ou suplementação medicamentosa, fora do horário das refeições. Também determinou-se que produtos de grãos como pão, arroz e massa fossem enriquecidos com ácido fólico (Krause). O Brasil determinou a suplementaçáo das farinhas na dose de 150pg de ácido fólico por 100 g de farinha (Accioly e Vitolo). 1- suplementação: EW No contexto da avaliação concepação, o Ministério da Saúde recomenda a administração oral preventiva de folato no período pré-gestacional para a prevenção de ,. .!l Opçâo 2: lentilha: 1 §únaha mêdia {2&§pg} + bâtelrebÉ.oãi.' *".qu: t, unidade poqu€na (s0pg) + cowe-{lor cozida:3 colhores Sbiô" sopa cheias (39yg) + laranja: 1 unidado médis (4?[,g) = k;lutun gi-p.p.ç{o 3; marnão-papai*: 1 unidade rnêdk {§4pgü +í§adodep1i,O. p.çâo 3: marnáo-papaia: 1 unidade rÍrêdiâ (§4irgll + rísado d6 ffS-.bôl l bile pequeno (t6spg) + grào.de-bico: I coflçlranÉdía ffi-4iâÕôid - seops, defeitos do tubo neural, especialmente em mulheres com história de má-formação, à Dosaqem de 5 mq/dia. no período de 60 a 90 dias antes da concepcão (Acciolv). Na assistência pré-natal é recomendada a suplementação diária simultânea de ferro e ácido fólico para a prevenção de anemra gestacional a partir da 20â semana de gravidez. A dose recomendada parc prevenção ou tratamento e de 400 u/dia. Segundo as novas recomendações, mulheres em idade fertil devem consumir 400p9/dia de ácido fólico através de suplementos e/ou alimentos fortificados além de uma dieta com fontes naturais de folato e mulheres grávidas devem consumir 600p9/dia (Vitolo). A APP tem recomendado a dose diária de 4 a Smg/dia pelos menos 1 mês antes e nas primeiras 8 semanas para gestantes consideradas de alto risco para DTN, como por exemplo as que tiveram ocorrência deste tipo na família, o uso destas quantidades indiscriminadas podem levar ao cancer (Vitolo). ,ii# ne ssária a suplementação alé a 12o semana ge'Stãcional e a dose recomendada e de 0,6m9/dia, iniciando se possível antes da gestação (Dan). A folacina não é estável ao calor e por isso o processamento de alimentos à, ternperaturas elevadas resulta em perdas consideráveis de áêido fólico (cocção reduz 50% seu teor) (Dan). A oferta de 600pg/dia por meio de ingestão alimentar e suplementação reduz em7oY, os casos recorrentes e em 50% os casos primários, o que tem melhor: resultado se combinado com vit Brz, havendo redução de 90% (Chemin). Recomenda-se que todas as mulheres em idade reprodutiva tenham o hábito de ingerir de forma regular frutas e vegetais e que lactantes e gestantes sejam suplementadas com 200pg/dia (Chemin). ).. Vilolo: : $riÀil*elntoe que devern fa.rer parle do eequerna alimeotar diário i ffijiriorni"*"* boa quantidade de ácido lólbo: I lj"ilg: 1: leiião: I concha rnédia (200pg) + brróçolic:3 remâ$ i í-:,iSO"l,§t,+ larânja: 1 unidsde nrédia {a?Fgi + abacato: S co i de *op* {6t pgl a espinafre: 2 coÍheres da *opa 63}rd i AlimentosJonÍe: vegetais verde-escuros e folhosos, leguminosas, suco de laranja, soja, germe de trigo, amendoim e amêndoas, levedo de cerveja, fígado de boi e repolho cru. Vitamina D ou calciferol Funções: Homeostase do cálcio e fósforo, essencial para o crescimento ósseo, como fator imunológico e está envolvido na reprodução humana e na imunidade(Chemin e Accioly). Também participa do desenvolvimento cerebral (Krause). As mulheres com risco de engravidar tendo baixo nível de vitamina D são as com IMC > de 30 e as que usam muito protetor solar (Krause '1 3). Deficiência: :STN2 a 5o/o. Por outro 95% dos casoellr (Accioly) recé.m;.*àê' Hs viü+§ (vi.!.9lo).i;.1,1 r?i :i'ii 9,?iiiiui#$#r,#ffin"' significativo de seiiàl 208 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira/ AÍeta crescimento Íetal/ Causa tetania neonatal/ Hipocalcemia neonatal r' Hipoplasia de esmalte r' Osteomalácia materna/ Ganho de peso insuficiente na gravidez (Vitolo)/ Aíela crescimento fetal e reduz a mineralização óssea (Krause) = massa óssea e aumenta o risco de fraturas nas crianças (Vitolo)/ Pré-eclâmpsia(Krause) Excesso ) pode causarhipercalcemia infantil (Krause) Essa vitamina e seus metabólitos atravessam a placenta e por isso mantêm-se a mesma concentração no sangue fetal e materno. Lactentes nascidos de mães com deficiência de vit D com frequência têm baixas concentrações desta vit, isto ocorre com frequência em pessoas de pele escura e naquelas que usam véu ou cobrem seus corpos (Krause). Deficiência: prejuízo no desenvolvimento cerebral Alimentos-fonÍe: farinha de aveia, flocos de cereais, macarrão com ovos, amendoim, avelã, castanha do pará, gergelim, feijão fradinho, lentilha, alho, açaí, tamarindo, coração, carne de porco, rim e guando. Vitamina Bz ou riboflavina Funções: laz parte da FAD (componente da cadeia respiratoria e necessária para conversão do triptofano em niacina), e do FMN (conversão da piridoxina em sua co-enzima funcional), Íormação das células vermelhas e regulação de enzimas tireoidianas e no processo da neoglicogênese. DeficÍência (em estudos experimentais) :/ BPN/ Morte fetal "/ Defeitos congênitos Pelo seu envolvimento no metabolismo energético, el,gj,, ngcessária em quantidades proporcionais ao dur -êrÍto ;iÍo req uerimento energético. Al i m e n tos-fo nfe.' fl ocos de cêreais ; Castan h a po rt u g u es a, amêndoa, avelã, castànha de ôaju, feijão fradinho, lentilha, couvê, carne seca, figado, ovo de codorna e galinha, queijo minas, prato, requeijão, folha de mandioca, taioba, rim e couve nabiça Vitamina Br oü niacina ou nicotinamida ou ácido nicotinico Funções: Componente da NAD e NADP (participam de processos metabólicos como gliólise, respiração tecidual) Pode ser sintetizado pela florâ intestinal e/ou a partir do triptofano. Equivalente de niacina = 1mg de niacina ou 60mg de triptofano í ,'lnêôrnürni ,. pô1s,..p êce,:,'que, .á, ge§-tantê tem ôgOgôUa0ê aÊmêntÊdá: de converter triptofanb em Aliménto§rm:nÍeii,r alroz :lntêüial, flô@si de cereais, #alairâôfàom ónóli bao intàsúi, ámêndoa, amendoim, ,::,,i carne bovina, fígado, frango, miolo, queijo minas, rim, abiu, coelho e enchova Vitamina Bo ou piridoxina Funções: participa do metabolismo proteico, conversão de triptofano em niacina, conversão de ácido graxo linoléico em ácido graxo araquidônico e desenvolvimento do SNC. Essa vitamina ajuda a gestante a sintetizar os aminoácidos não essenciais necessários para o crescimento e sintetizar a vit Bs dependente de niacina a partir do triptofano (Krause). S u ple me ntação)tratamento de hi perêmese qravídica(25mq 3 vezes/dia) e náuseas (Krause) e melhora do índice de apgar. Tanto a deficiência quanto o excesso estão relacionadas com SHG, diabetes gestacional, convulsão, hiperêmese gravídica, parto prematuro, natimorto, RNBP, baixo apgar, malformações (Chemin). Todas as formas de 86 . atravessam a placenta e alcançam o sangue fetal com concentrações de 2 a 5 satq..llna âituÍErL ê r,ir;titr:l Ír;#i: liilllrilr óleo de Na criança: Deficiência:/ Doença hemorrágica do recém-nascido - contribuem para o desenvolvimento desta doença ) dificuldade na transferência placentária, reduzida flora intestinal da criança, baixa concentração no leite materno e imaturidade do figado para sÍntese de protrombina. Recomendação: administração de dose profilática parenteral imediatamente após o nascimento Alimentos-fonte: couve, espinafre, brócolis, alface, repolho, couve-nabiça, agrião, ervilha verde, fÍgado bovino, queijos e manteiga Vitamina Br ou tiamina (anti-neurítica) Funções: necessária no metabolismo de proteÍnas, ácidos nucleicos, gorduras e carboidratos e tem funções essenciais no sistema nervoso. Alimentos-fonte: arenque enlatada, fígado de frango óleo de peixe (Vitolo) . . ri gástrico (Krause I 3). -'+.:.',1t17 A dieta típica fornece vit K, entretanto recentemente fez-sê'âs vit K e a saúde óssea, por isso a ingestií'"ÃiÀtiiiÁn adequada é apoiada (Krause). 209 CapÍtulo elaborado por Michelle Teixeira vezes mais altas que o sangue materno, mecanismo chamado de deficiência bioquímica de Bo. Por participar do metabolismo proteico o aumento da ingestão desse nutriente eleva sua necessidade (Accioly e Chemin). Alimentos-fonÍe: fígado, cereais integrais, leguminosas, frango, banana, aveia, carne de porco e batatas. Vitamina Brz ou cianocobalamina Funções: conversão da homocisteína em metionina e regeneração da forma ativa de ácido fólico Accioly: A vitamina Brz é encontrada em alimentos ligada a outros compostos, a ação da cocção e do suco gástrico e/ou da tripsina libera a vitamina para ser absorvida. A vitamina livre se liga ao fator intrínseco, formando um complexo que se une aos receptores no íleo, liberando a vitamina para ser transportada pela circulação portal. A vit Brz é excretada na bile, sendo a maior parte reabsorvida pela circulação entero-hepática. O fígado é o principal órgão de armazenamento comportando ate 80% da reserva orgânica da vitamina 9tz. i:,r:!r: :::r: Alimentos-fonÍe.' carne bovina, peixe, ovos, leite e derivados, nozes e leguminosas, cereais e grãos Cálcio Funções: cerca de 99% do cálcio encontra-se nos ossos e dentes, o restante participa da contração e vasodilatação vascular, contração muscular, transmissão nervosa e secreção glandular No 30 trimestre, 300m9 de Ca são transportados/dia para o feto. Durante a gestação aproximadamente 25 a 309 de Ca são transferidas para o feto, principalmente no 30 trimestre (Krause e Accioly). Alterações hormonais da gestação aumentam a absorção de cálcio, assim, a partir do 20 trim há aumento da taxa de absorção intestinal por ação do hormônio paratireóideo, aumento e do turnover do Ca ósseo por ação da somatotropina coriônica e diminuição da reabsorção óssea pelo estrógeno e aumentoda reabsorção renal (Chemin, Accioly e Krause). A taxa de absorção intestinal aumenta de 27o/o para 54ok a partir do 5o ou 6o mês de gravidez. Também se observa aumento da calciúria devido ao aumento da TFG (Accioly). Esses efeitos ocorrem antes da mineralização esquelética para atender às necessidades do esqueleto fetal crescentes de mineralização (Krause). A recomendação é a mesma de mulheres não grávidas!! 1000m9/dia para adultos e 1300m9/dia para adolescentes. A ingestão diária de 2 copos de leite, 1 copo de iogurte e 309 de queijo proporciona alcance das necessidades (Chemin). No guia de alimentação, proposto por Krause, 3 porções de 1 xíc de leite ou o equivalente fornecem 249 de proteínas, 900m9 de cálcio e um adicional de 270kcal se for desnatado ou 480kcal se for integral. Deficiência: r'...fr.e1uizo no crescimento e desenvolvimento fetal ;,,,,"r|; llefa'Dermeabilidade da membrana e excitabilidade :111r:!/--'- {fg{2 preSSãO Sanguínea r' Propicia contraçôes uterinas prematuras v Osteomalácia materna (Krause) --*-]íwmv Suplementação de 2g/dia - protege o esqueleto fetal, aumentando a densidade óssea e em adolesôentes reduz a incidência de RNBP. Está relacionada com prevenção de SHG, amenização da hipertensão pre-existente, menor risôo de parto prematuro e melhôra das queixas de cãibias, entretanto, avaliar o risco de nefrolitíase (Chemin).A suplementação ,,de. cálcio e. ma§né-sio têm demonstrado aumento na duração da gestação e redüção da preúaturidade (Dan). . i Alimentos-fonte: lelte pastêuri2ado, sardinha, ostras, salmão e Íeijão de soja Ferro Funções: síntese de hemoglobina; distribuição de Oz e da sintese de dependentes :,9,1 dêri.vados, ilg-*mt participa da enzimas ferro- lmiiortância na gestação: írLiii;Repót ' perdas basais maternas (nas fezes e descamação das mucosas)/ Expansão da massa de hemácias/ Suprir necessidades para o crescimento do feto, da placenta e perdas de sangue no parto O requerimento total de ferro na gestação e de 700 a 1400m9 (1000m9 - Chemin), ele aumenta de 0,8m9/dia no início da gestação ate 6,3m9/dia durante o 30 trimestre. As reservas fetaischegam a 290m9 (Chemin). Ou 340m9 ao nascimento (Vitolo) A absorção de ferro intestinal pela mãe aumenta de 10 a mais de 50% durante o último trimestre de gestação (Accioly e Chemin). A eÍiciência na absorção de ferro está aproximadamente triplicada (Chemin). De um modo geral, as demandas materno e fetal são maiores após a 204 semana de gestação, por isso prematuros têm maiores chances de ter anemia, pois há um encurtamento da aquisição das reservas (Accioly e Chemin). Até a primeira metade da gravidez, a demanda de ferro não é muito significativa e a alimentação é 21.0 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira suficiente para suprir a perda basal de 1 a 2mg por dia. Já na segunda metade da gravidez, a necessidade de ferro aumenta e a suplementação se torna importante (Dan). A OMS recomenda que todas as gestantes suplementem 4Omg/dia no último trimestre (em outro capítulo se refere a 30 a 40mg - Vitolo). Não deve ultrapassar 45mgldia (Vitolo e Chemin). Deficiência:/ Aumenta a mortalidade perinatal/ BPN/ Prematuridade (Accioly e Dan) r' Morte materna/ Gestante torna-se menos capaz de tolerar hemorragias (Krause)/ Gestante torne-se mais propensa a desenvolver infecção puerperal (Krause) z RCIU (Dan)/ Alterações no sistema imune (Chemin) (Chemin)/ Quando os ní cardíaca de alto débito a2 por com ferro suÍlcientes e os requerimentos da gestação são difíceis de serem alcançados pela dieta. Mulheres no pós-parto ou pós-aborto devem receber 60mg de Fe elementar/dia até o 30 mês (Accioly). _-i '@'-r*u QUÂDRO I *'l'ratament<i eia anenria ferrcpriva na gestaçâo > llg/dL- Àusência de aneüla à8g/dLe< 1lg/dL-Ârremia ieve a moderada < I gfdl* Anemia grave . Suplementar com 60 mg/dia d,e , ferro elementar e 5 mg de ácido fólico, a partir da 2Oê sematra, :, rdêrridoà,maior intolerãçciâ i,;:,' , diges{.iva'no início da, g;raviderr i.o; Reconrenda-se ingestão uma hora antes das refeições . Solicitar exame parasitológico de fa/ê§ e iiltai parásitos r i. 1 iiliii Í;' t p,estrà+ei *ui6tl fe*ôso, éS]'üücê".; de tratâment{) ( I 20 a 240 mg de fàlro elemeítarldia), rle 3 a 6 .-r, , drágeas de sulfato ferroso/dia, via ' oral; t hora ahtês'dàs'piinçipais-', , refeiçôes:, , . :.::, ;iil)r .:rexrir exáme êm 60 aiatr til§Ul estiver subindo, manter.trâtamento at§ Hb aiin'gir t 1gldl, assândo:,:, : ,.- ::para a doie'de supleme çã4 (60::, mg Fe/diai.:RePetir êxam[l.,ri§ 30ê " ]'] semana. (2) Se ltb pertnanecei estacionário ou ern quedg;;{,S§jit á9 pré-natal de alto risco t Referi1:ao pr§;nata| dl afio;.1it! ,, Suplementação ) reduz a prevalência de anemia e melhora estoques de Fe durante a gestação, já que raramente as mulheres engravidam com estoques de Fonte: Ministério da §aúde , ?006.60 Nota: tenrporariamente, os comprimidos disponíveis para o Programa Saírde de Ferro contêrn 40 mg de ferro elementar, âté que os comprinridos de 60 mg cle íerro estejam disponíveis para distribuiçâo na rede de saúde.6? iiiiil;ri:lri iiiÉ "'''"' '""'Chemin - 60 a 120m9 de ferro elementar em duas doses diárias. Para Krause, essa dosagem deve ser feita em doses divididas durante todo o dia. E aconselhável a suplementação de cobre (2mg) e de zinco (15m9), quando a prescrição de ferro elementar for maior que 60m9, pois a absorção destes nutrientes íica prejudicada (Chemin e Vitolo). A ferritina sérica materna deve ser rotineiramente avaliada para dar mais suporte à correta suplementação (Chemin). Em caso de anemia grave deve-se repetir a dosagem de Hb em 30 dias (Chemin). Recém-nascidos de mães deÍicientes podem desenvolver anemia no 1o ano de vida (Accioly) x Mesmo nos casos em que a gestante está anêmica ou desnutrida, o feto consegue eltrair a quantidade necessária para fazer suas próprias reservas de ferro, utilizando as reservas maternas o que agrava o estado da gestante (Chemin). Hemoglobina l§l.rimestre (0a 12 senranas) 1 I,0 g/dl , 2§ trirneste (13 a 28 sernanas) 10,5 g/dL 3e trimeíre {29 semanâs a termo) I'l,0 g/dl Hemarócrito la rimestre (O a 12 semânas) 33,ry" Zs trimestrê itr 3:á:,28'semanas) 3l ,5§ 3a trimestre (29 i'emanas a ternro) 33,09 Volume Corpuscular Mêdio IVCM] ,,,1ríi9q!!itosê.1.,,, :,,rrj, .r, ','Nrtii,o.é=ci.to,,l,,,i1 l Macr§eiia§9,i r,iil Fonte; Yr'HO, 20ô1.3 <85ÍL §ntre 8l e 95 ÍL >85& QIJÀDRO 7 - lnclicadores bioquímicos de anemia na gestaçãc) 2tr Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Quantidade excessiva de ferro deve ser evitada devido a sua implicação na patogênese de pré- eclâmpsia e diabetes gestacional. Concentrações elevadas de hemoglobina (> 13,29/dl) estão associadas a risco fetal aumentado e hipertensâo materna e frequentemente são observadas em gestantes fumantes (Krause). Diversificação alimentar: Orientações nutricionais (Accioly): . Estimular a ingestáo de vitamina C ,junto às grandes refeições . Estimular consumo de alimentos fontes de ferro (heme - Vitolo) . Estimular o consumo de alimentos fortificados . Desestimular o consumo de café, chá, mate, refrigerante, leite e derivados e alimentos ricos em fibras junto às grandes refeições - Potencializam a absorção do ferro: ácido ascórbico e outros ácidos orgânicos (ácido cítrico, málico, tartárico e lático ) ex. brócolis, beterraba, couve-flor, abóbora e A suplementação com zinco em mulheres com baixo peso pré-gravídico e baixas concentrações plasmáticas resultaram em aumento de peso ao nascimento do bebê, mas essa suplementação deve ser até a RDA (Krause). Suplementação - leva ao maior peso de nascimento dos bebês (Chemin e Vitolo). O estado materno de Zn pode estar inversamente proporcional ao grau de suplementação de ferro pré- natal, pois a ingestão em excesso de ferro inibe a absorção de Zn (Chemin). Por isso em situação de anemia, doses maiores que 60mg de ferro diárias devem ser acompanhadas de suplementação de zinco (Vitolo). Alimentos-fonle: carne bovina, peixe, aves, leite e derivados, ostras, mariscos, fígado, queijos, cereais integrais, leguminosas e nozes lodo Funções: componente dos hormônios tireoidianos (essenciais para o crescimento e desenvolvimento humano, principalmente da concepção até os 2 anos de idade) Deficiência = Distúrbios por Deficiência de lodo (DDl)/ Maior incidência de natimortos r' Abortos espontâneos/ Anormalidadescongênitas/ Cretinismo endêmico - surdo-mudismo, deficiência mental e diplegiaespástica/ Cretinismo mixedematoso - hipotireoidismo e nanismo/ lnsuficiente produção de hormônios tireoidianos = hipotireoidismo (Chemin)/ Comprometimento da função cerebral (Chemin) Podem contribuir para teores baixos de iodo (Krause): O baixo consumo de produtos marinhos e peixe, o consumo de produtos cultivados em solos deficientes de iodo, a indústria de alimentos que utiliza sal não iodado, a exposição ao fumo de cigarros que contém cianeto, o ,,,,,,,,..,9-ual inibe a captação de iodo e a iodação variável det' §Eil- , ,,*n súpiéúàntação com iodo pré-concepção previne o iiifiítl'õietinismo,endêmico, se esta acontecer antes do finalrlrr' dó: 2ô seúestiê lârrioem pode proteger o cérebro fetal dos efeitos da deficiência de lodo (Krause). Alimentos-fonÍe: frutos do mar, ovo, queijo ricota e sal iodado. Magnésio :,: 1 ,,. , , Funções: participa do metabolismó gticidico, lipídico, proteico e de ácidos nucleicos, transmissão e atiyidade neuromuscular (relaxamento muscular), estabilizaÇão estrutural do ATP hâs reaçÕes,,.,enzimáticas ATP- dependentes. Tem propriedade anestésica, cicatrizante e anticonvulsivantê're participa na hidioxilàção do 25- colecalciferol para formar a vit D ativa. r' Malformaçãô fetal (Accioly, e Chémiçr)',1/ Malformação esquelética Suplomontação ) reduz ,a freqüênciâ de pré- eclâmpsia ê dê RCIU (Accioty e Chemin). O IOM ;=i,.,gstabelêce uma Ul-,:a partir de suplementos ou agentes ii;ii;,;Í,*Egpac-o-"l...q9icos(n âo' af i mênto o u be b i d as ) d u ra n te a [iiiiir,iià'ÉÍÍd.f; ,ià:,Hê,:1sB0ltr§/dia(Krause)tt(. tttitt;.:=::6'íêto a termo acumula 'l g de magnésiO durante a gestação. Alimentos-fonÍe.' sementes, nozes, leguminosas, grãos de cereais, vegetais verde-escuros Cobre Funções: Essencial nos mecanismos de defesa imunológica e contra radicais livres, maturação de leucócitos e hemácias, transporte e utilização do ferro, síntese de norepinefrina e compostos neuroativos, metabolismo da glicose e do colesterol, contractilidade miocárdica, formação e resistência óssea e crescimento e desenvolvimento infantis. O excesso de ferro inibe a absorção de cobre. As dietas de mulheres grávidas com frequência têm teores reduzidos de cobre; a RDA e 100p9/dia a mais do que para mulheres não grávidas (Krause). Deficiência:/ Não há relatos em humanos, pois a melhora a retenção de Cu em 4%; gravidez 212 do farelo de aveia, tomate) *; :-- l:: - Fatores inibidores: polifenóis, presentes gm c"há e.q,aféi j.' mas também em espinaÍrê,líFÊ:El"4jHÍ#-.,lffilljfrfÍH;iiíffi.êtpêti11;ií,i*;!,i:t:!, do farelo de aveia, g;gteffisictiffirlo dâE.legunijirosgg_e g. rffi albumina do ovo e€leniBhtos lnorgâniôos ó'mo.dÍàifl" r- ": : : *: ,1,: '4+ .,:, A t i m e n "té.§-,§ffitW'gíg''€d l 1 tr,i[ ffi i*#i bà,,V,,,,i ij#ii: àjüê§, ovos, r4banáríà #pratâ) vegetal§' veiô'é-esôüros, ::#w"emetQôW'unuw;.,â ,,, ,* ,AÍ|GO,ffi- +tua ."#. 'N. --, -a -@: .:ffi- :,@ lw^ ::::t:i::t ;; t\: : Wffiff,tr;,{fuip{lnas,(hjese.-e','-desr{Sáçâ§do§ácidos ffi{§lcori RNA e"DNA e ribossorfias', participa do i'tí4aàõ+ismôr!' e pgote í n ádli; qãffi p i d r$t,-d# üi6 I i $íd ios, é qss"_e;lcffi hffi p rocê§sos de diíejren ciação e rep I i cação #lHÍffi rffiii f essffi:§üé'i.transpgrtê' funçSo imuno|ógica CapÍtulo elaborado por Michelle Teixeira/ Mas é teratogênica em animais (Krause); Alimentos-fonle: ostras, Íígado, rim, chocolate, nozes, leguminosas, cereais, frutas secas, aves e mariscos. Selênio AFunções: E um componente da glutationa peroxidase agindo como antioxidante e atua na prevenção de doenças degenerativas. Concentra-se no sangue, fÍgado, baço, coração, cabelo, unha e testículos. Deficiência:/ Doença de Keshan (miocardiopatia endêmica) em mulheres em idade fértil e crianças na China. Alimentos-fonÍe; fÍgado, rins, frutos do mar, cereais, cogumelos e alho )depende do teor do solo Flúor (Krause) O desenvolvimento da dentição primária começa da 10a a 12 semana de gravidez, ao fim, 32 dentes se desenvolvimento de prejuÍzo à memória em Íllhos de mães alcoólatras. Acidos graxos essenciais (Accioly): O n-3, n-6 e n-9 estão diretamente relacionados à resposta imunológica. Parece não haver uma redução nas concentrações plasmáticas durante a gestação, embora ocorra uma pequeno declínio no pós-parto, principalmente de DHA que pode ser revertido com a suplementação de 200 a 400m9/dia de DHA. Alguns comitês internacioais sugerem que gestantes deveriam ingerir pelo menos 200 mg/dia de DHA ou 2 a 7gldia de PUFA. lsso deve-se ao fato de que os ácidos graxos poliinsaturados estão diretamente ligados à formação do SNC Íetal e representam componentes estruturais da retina. O uso de 39 é seguro e os eÍeitos na criança são mais relevantes que os observados na gestação, a recomendaçãoo de DHA e de 200m9/dia (Vitolo). não srávidas. -""":i].l,ijjiíi;ji;;,8;;ííi;ííj-;i!.ii"iiil,iÍ , ,;:, ii,: .,t A colina também se mostra prôÍêtorafrãdh[lq pé1da,i ;,,il*:::,::, de memória após grande mal estar e prêüinê. ô : ;::+i:::: l llllll iriÀl,iid; 213 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira A (r:sldia) 600/700t700t700 7501770t770 800 D (pg/dia) 5 à 5 5 E (o{ocoferol mg/dia) 11t15t15t15 15 10 800 a '1000 K (pg/dia) 60t75/90/90 75l90/90 65 ND .Vitáminas ,. ' : Hidrossolúveis B1 (mg/dia) 0,9/1,0t1.1 t1,1 1A 1,4 82 (ms/dia) 0,9/1,0 11,4t1,4 1,4 1,4 86 (mg/dia) 4 O: i.a.\.:. l: rl :::: r , l: Í,9 80 a 100 812 (pg/dia) ;#,WW "ffi"i!tl,'111;' 2,6 il,B,fl;pffios:ao1il8ã 50 anos: 85 70 í**rs 18 f 600 600 800 a 1000 ::::,. :l . iiLiill t$,/ rill t27 30 45 1300,/1300"11ü00 r/1ooÚ. o' ,, 1300/1000/1000 1300 /1000 t'l000 2500 '*ffiffiffiffi f.425014250.,/ 700 /+),§:or:*,,* *r. àr, < 18 anos. 1250 i1t!8 a 50 anos: 700 1250t7A0t700 3500 15 34a40 Cobre (pg/dia).ü H_ f:, :1: l . ntwirl:. ::8000 â't0000 Cromo (pg/dia) ítitu Magnésio (mg/dia) 240 I 360131üfl 020li ;46O1350 350 Manganês (mg/dia) 1,61 1,6t 1,81 1,8 2 lodo (pg/dia) 120t150t150t150 220 175 900 a 1100 Flúor (mg/dia) 2t3t3t3 ó J '10 Selênio (pg/dia) 40/55t5st55 60 65 21_4 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira NPT NA GRAVTDEZ (DAN) A nutrição parenteral pode ser dada inicialmente por via periÍérica, uma vez que o quadro de hiperêmese frequentemente se resolve apos 2 a 3 semanas. Quando há necessidade de NP por período mais prolongado, a avaliação precisa da necessidade de nutrientes é dificultada pela falta de dados científicos relacionados às necessidades nutricionais da NP na gravidez. A necessidade calórica diária é GEB x 1 ,76 - 2,0. A relação grama de nitrogênio /kcal não nitrogenada deve ser de 1:'1 56. E a gordura deve representar 20% das calorias. A recomendação é que as emulsões lipídicas devam ser oÍertadas durante 20 a24 horas, como parte da NP, fornecendo 30 a 45ok das calorias totais, além dos ácidos graxos essenciais necessários ao d es en vo I vi m e nto d o f eto. E ssa co n d u ta aj u da.,a..e,.v.ilql.,,,q1;; A resposta à terapia nutricional na gravidez deve ser analisada através de exame clínico, do balanço nitrogenado, do nÍvel de albumina sérica e de variação no número de linÍócitos. O prognóstico fetal com NP demonstra que o peso dos fetos ao nascimento atinge e, inclusive, supera a média de peso paridade gestacional. Complicações da NPT na gravidez: * Relacionadas ao cateter E relatado risco de infecção ou trombose associada ao uso de cateter central de inserção periférica, o que dificulta a utilização deste dispositivo na mulher grávida. * Relacionadas à glicose - a hiperglicemia é uma complicação comum na NP na gravidez. Poderá ocorrer coma hiperosmolar e óbito do concepto. Taxas altas de glicose podem acarretar Íeto macrossômico, com óbito por volta da 37" semana de gestação. * Relacionadas aos aminoácidos - poderá ocorrer acidose metabólica hiperclorêmica com óbito do concepto. * Relacionadas às gorduras - a gordura pode causar contração uterina em decorrência do aumento na síntese de ácido araquidônico, a partir do ácido linoléico, antecipando o trabalho de parto. * Relacionadas às vitaminas e oligoelementos: * Carência de zinco - anorexia, diarreia, alopecia, dermatite facial e retardo de cicatrização. t Carência de cobre - anemia, leucopenia, desmielinização, degeneração do sistema nervoso e alterações cardiovasculares. * Carência de manganês - dermatite, perda de peso, náusea e vômito. * Excesso de vitamina D - hipercalcemia fetal com retardo de crescimento, estenose aórtica e depósito de cálcio no cérebro e em outros órgãos. * Excesso de vitamina A - lesão obstrutiva do uretér fetal e má formação do trato urinário, podendo ainda estar associada a defeitos do tubo neural. _i :14.;,, Altéiáçoes hepáticas - são mais intensas e : "Jrequentes do que fora da gravidez, manifestam-se por iliiitii;i ,' aumôntô dãs transaminasês glutâmico-pirúvica e "' glutârnico-oxalácéticâ,r â Íosíâtâie: alcalina e as bilirrrúbinas mbérrl jpoderão estar elevadas. Tais alter:ações dêsapareCêm í0'â:15 d!ãs:após a suspensão da NPT. alsii$,1 ariffíiHÍ 2L5 (B) Glicose, água, ácidos graxos (C) Acidos graxos, água, oxigênio Capítulo elaborado por Michelle Teixeira QUESTOES: 1) A transferência de nutrientes pela placenta é umprocesso complexo. O transporte ativo exige tanto uma proteína transportadora comoenergia meiabólica para movimentar um nutriente contra um gradiente eletroquímico. As substâncias que cruzam a placenta através desse mecanismo são (UERJ): (A) Oxigênio, ácidos graxos, cálcio e fósforo (B) Aminoácidos, ácidos graxos, cálcio e fósÍoro (C) Aminoácidos, vitaminas hidrossolúveis, cálcio e ferro(D) Oxigênio, vitaminas hidrossolúveis aminoácidos e ferro (E) Vltaminas hidrossolúveis, glicose, oxigênio e ácidos graxos 2) A difusão simples, difusão facilitada e transporte ativo são, respectivamente, mecanismos de transferência transplacentária das seguintes substâncias (UERJ1997): (A) Agua, glicose, aminoácidos (A) baixo peso ao nascer e anomalias congênitas;(B) baixo peso ao nascer e macrossomia fetal;(C) maiores índices de morbimortalidade neonatal e anomalias congênitas, (D) diabetes gestacional e desproporção céfalo-pélvica. 7) Dentre os efeitos adversos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas na gestaÇão no desenvolvimento fetal, podemos citar (UFRJ 201'1): (A) efeito tóxico para o feto e anomalias congênitas (B) restrição do crescimento intra-uterino (C) síndrome alcoólica fetal (D) todas as opções estão corretas 8) Vitolo (2008) refere que o uso de edulcorantes e chás durante o período gestacional deve ser baseado em informações cientificas. Assinale a alternativa correta a respeito desse assunto (PMRJ 2010). (A) O edulcorante aspartame e considerado nocivo, pois a presença de fenilalanina em grande quantidade causa dano neurológico do feto. iiiy»t:;;:::i,rlt,1tt|t:::::;jfifl)ttttf i;7 ?1tr.g,9,a13kge6a7kçà'lSkg,9a13kge6a7kg (D) Aminoácidos, (E) Acidos graxos considera seu uso seguro.(C) O üso da camohila (Matricaria chamomitta) esta liberado, no ,período gestacional, pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. .:l (D) Os chás de erva. doce e:db erva cidreita, apesar de serem utilizados em unidades.'hospitàlàrés;,nao devem ser usados pelas gestantes, segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. ' ,,,, ,', 9) A gestante que normalmente está associada com nascimento de crianças de baixo peso aô nascer, prematuridade e retardo do crescimento intra uterino é(NovâFriburgo2}}T): ., ,: ..l(A) de idade superior a 45 anos (B) adolescente ,:r .,:i.::,r (C) diabética (E) obesa 10) Para as gestantes magras, de peso normal e obesas t- il- lll- a lV- aumd Os itens (A) l, ll, e lV; (B) I e ll;(C)ll e lll; (D)le lV; (E) l, ll e lll. *,""l,,&"* tenham melhores -prognóáticos obstetricos, ,, . , ' 'wo*.,_ recomendam-se ganhos de peso, iespectivamente, de ,...r ,*r Y":cerca de (UERJ 1995): ,r;Í_I,ffir"iy.,. $":- ;, "*'"d*i- i, (A)''1* 4.]7R9, 9,a 1 3kg e 6 a 7kg:"",' ,, ":" ;/rR\1À'Â4qva oaíluaaAa7t^ 5) A manutenção da eritropoiese é uma das poucas situações durante a gravidez em que o feto age como verdadeiro parasita. A causa mais comum pela qual o bebê pode nascer anêmico é (UERJ 1995):(A) lngestão materna deficiente de feiro de origem animal. (B) lngestão materna rica em ferro de origem vegetal, tipo dieta vegetariana. (C) Prematuridade, pois é no último trimestre que o feto acumula mais ferro. (D) Carência materna de ácido íólico e vitamina 812, importante para a produção de hemácias.(E) Hemodiluição materna, onde o volume plasmático aumenta mais rapidamente que o número de hemácias. 6) Um dos fatores que interferem no resultado dagestação é o ganho de peso gestacional. Assinale a alternativa que apresenta desfechos associados somente com o ganho de peso inadequado durante a gestação (Caxias 2008): (C)menos de'10k9, 10 a lSkg e mais de 1Okg (D) em torno de 15k9, entre 10 e 12kg e entre 6 e 7kg(E) 10 a 12k9,7 a 1Okg e menos de 6kg 11) O gráfico de Rosso é utilizado na operacionalização do cartáo (São Gonçalo, 2003): (A) Da criança (B) Da gestante (C) Da mulher (D) Do adolescente 12) O índice antropométrico recomendado para avaliação de gestantes pelo Ministério da Saúde, adotado pela Vigilância Alimentar e Nutricional, é(Cantagalo, 2006): (A) lndice I altura por semana gestacional (B) Relação cintura / quadril (C) lndice de massa corporal por semana gestacional (D) Peso por semana gestacional ..;. * .,.:,.,... 18) Q gOufcorante acessulfame-K e um sal de potassio ' ,, ilgue- t'ám êstrutura química semelhante a da sacarina, . , pôr isso a Associação Americana de Dietética não 21.6 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira 13) No diagnóstico nutricional de gestantes, o SISVAN atualmente preconiza como índices e parâmetros (UFF 2009):(A) Índice Massa Corporal por semana gestacional e ganho de peso por semana gestacional; (B) lndice Massa Corporal pré-gestacional e por semana gestacional;(C) peso por estatura por semana gestacional e circuferência de cintura; (D) índice de Massa Corporal por idade e sexo e Índice de Massa Corporal pré-gestacional; (E) índice de Massa Corporal e perÍmetro de quadril. 14) A velocidade do aumento de peso durante a gravidez no primeiro trimestre corresponde a um aumento na faixa de (UERJ): (A) 3s0 a 450s (B) 500 a 600s (C) 750 a 900s (D) 900 a 23009 (E) 2500 a 3500s se para gestacional peso (A)7 a (B) 17) Marina, grávida de quatro meses e com diagnóstico de obesidade, procurou, seguindo a orientação de seu obstetra, o auxílio de uma nutricionista. A conduta nutricional deverá levar em conta que o ganho de peso mínimo (Kg/mês) recomendado para paciente gestante obesa é de (PreÍeitura Bom Jardim - 2007): (A) 0,e; (B) 0,3; (c) 0,5; (D) 1,0; (E) 1,5, 18) Náuseas e vômitos são comuns ao início da gravidez, desta forma o nutricionista deverá orientar estas gestantes para que as refeiçÕes sejam (UERJ): (A) Frequentes, regularmente secas, ricas em proteínas (B) Frequentes, à base de líquido, ricas em hidratos de carbono (C) Com intervalos maiores, regularmente secas, ricas em lipídios (D) Frequentes, regularmente secas, ricas em hidratos de carbono (E) Com intervalos maiores, à base de líquidos, ricas em proteínas 19) Para as gestantes que apresentam pirose, não é recomendado (IABAS 201 0): (A) Evitar café, chá, mate, álcool, doces e frituras (B) Substituir os alimentos que causem desconforto ou intolerância (C) lncluir o leite na dieta, evitando sua utilização para tamponamento gástrico (D) Elevar a cabeceira da cama e evitar deitar-se após as grandes refeições (E) Faiôi dibta menos fracionada, evitando a hipotonia ltrffi ôsÍÍncter esofagiano inferior, acarretando o reíluxo e a prrose 20) Marque a alternativa que representa ,uma condição comum em oâsos,de gê§tação §emefar ôu no último trimêstre de gestação devido à,,compiessão gástrica pelo útero aumentado (UNlRlO 20.11): (A) §ensaçãó de. plenitudê;' :i , .t. ., (B) Picamalácia. (C)Eructação. (D) Náuseas e refluxo, (E) Ptialismo. 21) .Durante a gestação, os' cuidados nutricionâis correlacionam;se côm oâdâ períodô gestacionaf e com as principais :r queixas das gestantes, Sobrê i§so, assinale a alternativa correta (UFPR):(A) Durante os episódios de vômitos mais frequentes deve-se Íracionar a alimentação e Íornecer grandes volumes de liquidos.(B) A azia pode ser provocada pêlo consumo de alimentos condimentados, frituras e excesso de gorduras, evitando-se refei@es volumosas. :tq A constipação intestinal' pode ser aliviada pelo "çglflsuúc deo{ibras, végetais folhosos e frutas como: lllllâ-1ffá"iliH1'1ábãóaxi, m a mão, caj u e go i a b a. (D) Durante a gravidez, o ganho de peso deve se situar no máximo em 7 Kg, no total da gestação, exigindo um acompanhamento de dieta hipocalórica para perda de peso nas gestantes com sobrepeso.(E) O álcool e o café devem ser estimulados em quantidades pequenas. 22) O custo energético total e o adicional energético diário para gestantes sem redução da atividade física, segundo as recomendações da FAO/OMS (1985) são, respectivamente: (Mesquita 2006) (A) 80.000 Kcal totais e 200 Kcal/dia;(B) 56.000 Kcal totais e 285 Kcal/dia; (C) 56.000 Kcal totais e 200 Kcal/dia; (D) 80.000 Kcal totais e 285 Kcal/dia; (E) 135.000 Kcal totais e 500 Kcal/dia. 23) O custo energético para o desenvolvimento de uma gestação normal, adotado pelo comitê da FAOA/VHO/ONU desde 2004 é de aproximadamente (UFRJ 2011): 217 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira (A) 85.000kca1, associado com adequado ganho de peso gestacional total, variando entre 10 a 14kg, com média de 12kg e com maior chance de recém-nascido com peso de 3,3k9 e menores índices de complicaçôes materno-fetais (B) 67.000kca1, associado com adequado ganho de peso gestacional total, variando entre 10 a 14k9, com media de 12kg e com maior chance de recém-nascido com peso de 3,3k9 e menores índices de complicações materno-fetais (C) 77.000kca1, associado com adequado ganho de peso gestacional total, variando entre 7 a 12kg, com média de 1Okg e com maior chance de recém-nascido com peso de 2,5k9 e menores índices de complicações materno-fetais(D) 77.000kca1, associado com adequado ganho de peso gestacional total, variando entre "l 0 a 14k9, com média de 12kg e com maior chance de recém-nascido com peso de 3,3k9 e menores Índices de complicações materno-fetais 24) A ingestão calórica adicio RDA/89 na gravidez é (A) 300kcal nos 3 (B) 30Okcal (C) 300kcal (D) (E) (A) há expansão da massa eritrocitária durante a gestação(B) há redução da absorção de ferro no terceiro trimestre de gestação (C) há formação da placenta (D) há perdas basais de ferro durante a gestação 30) O Ministério da Saúde recomenda que a suplementação de ferro para todas as gestantes deve ser feita após a seguinte semana de gestação (Residência UERJ, 2004): (A) 20a(C) 12a (B) 16a(D)8a 31) A anemia materna, frequente em algumas gestantes que não utilizam suplementos de ferro, é definida por um valor de hematócrito e hemoglobina, inferiores, respectivamente (Marinha 2006): (A)aO% e 139/dL (B) 38% e 12 s/dl (C)36% e 1Zgldl (D) 34% e 11g/dL(E)32% e 1'1g/dl 34) As mulheres, com peso na faixa de normalidade, recomenda- se um ganho de peso total durante a gestação de, aproximadamente (Cam Deputados 2007): (A) 7,5 a 11 ks. (B) 10 a 14 kg. (C) 11,5 a 16 kg. (D) 12 a 18 ks. (E) 16 a 20 ks 35) Dentre as deficiências nutricionars consideradas de risco durante a gestação, a de vitamina A tem sido destacada na literatura, e a ingestão desta está fortemente associada à reprodução normal, ao crescimento Íetal, à constituição da reserva hepática fetal e ao crescimento tecidual materno. Acredita-se também que esteja envolvida na síntese de hormônios esteroides, tendo sido demonstrado que a suplementação em níveis seguros de vitamina A traz benefícios para a função fetoplacentária pelo aumento dos nÍveis de (São Gonçalo 2011): A) prolactina 2L8 nos primeiros seis meses de vida da ciiànça; (C) Deve-se evitar o uso de leite de vaca nos primeiros àeís mêses de vida oà eiiançs,,.;,rs àpô§ este período o leite materno deve ser substituído gradativamente pelo leite de vaca;(D) Deve-se evitar o consumo de leite, derivados de leite, chá preto e café no almoço e no jantar; (E) O almoço e o jantar devem ser acompanhados de algum alimento fonte de vitamina C a fim de aumentar a biodisponibilidade do ferro não-heme da refeição. 33) Considere uma gestante com 12 semanas gestacionais, com BP pré gestacional, que apresenta quadro de náuseas e vômitos" Para amenizar o desconforto relatado, deve.se suplementar ê incentivar, respectivamente, o consumo de vitamina (Marinha, 2011): (A) 812 ê cravo , ;, . (B) 81 e gengibre(C) 86 e cravo . , ,, {D) BJ e cravo ,. ,i; (E) B6,e gengibró t::a):-ilia,i r:il ;;;i1,1pl;1l1tt,: ':= a;.ir..r,l: 27) Vitolo (2008) refere que a necessidade de folato aumenta substancialmente durante a gestação. A deficiência de folato na gestante tem sido relacionada a diversas alterações, EXCETO (PMRJ 2010): (A) sangramento no terceiro trimestre e descolamento placenta. (B) hipertensão especifica da gravidez e prematuridade. (C) hidrocefalia e baixo peso ao nascer. (D) macrossomia e anemia sideroblástica. 28) A vitamina que tem seu requerimento aumentado na gravidez e é capaz de prevenir a depressão gestacional e pós gestacional é denominada (UERJ 2003): (A) tiamina (C) ácidofólico (B) piridoxina (D) cianocobalamina 29) Os requerimentos de ferro durante a gestação estão aumentados em função dos seguintes aspectos, EXCETO (UFRJ 201 1 ): Capítulo elaborado por Michelle Teixeira B) oxitocina C) progesterona. D) estrogênio. E) insulina. 36) De acordo com a FAO/OMS, 2004, a distribuição energética diária do adicional energético no 1o trimestre (idade gestacional<14 semanas), 20 trimestre (idade gestacional >=14 a <28 semanas) e 30 trimestre (idade gestacional >=28 semanas) são, respectivamente (SES 2011): A) 100 Kcal/dia,285Kcalldia e 575 Kcal/dia B) 85 Kcal/dia, 285 Kcal/dia e 475 Kcalldia C) 185 Kcal/dia, 355 Kcal/dia e 575 Kcal/dia D) 85 Kcal/dia, 385 Kcal/dia e 575 Kcal/dia 37) Segundo orientações publicadas no Manual do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), do Ministério da Saúde, o ganho de peso recomendado durante a gestação depende do estado nutricional inicial da mulher. E recomendável o seguinte ganh-.o=..:dei pe.§o.. total, em Kg, para o primeiro os segundo e terceiro uma mulher que 1 adequado ( A) 2,3 e 0,5. B) 4,5 e c) 0,e D)1 E) recomendação de i Em um dos exemplos para as jovens Íoram orientadas a co uma quantidade mínima, em ml, de(HUPE, 2OÔSi): (A) 650 (B) 850 (c)1050 (D) 1250 40) Arminda, 30 anos, tabagista, realizou gastroplastia. Dois anos subsequentes a esta cirurgia, mantendo um IMC de 28 kglm2, engravidou. No ambulatório de pré- natal, estando na Ba semana de gestação, relatou ao nutricionista fazer reÍeições regulares e, nos intervalos, tomar milkshakes. A orientação quanto à suplementação de vitaminas e o ganho de peso máximo para Arminda são, respectivamente (HUPE, 201 1): a) Folato e 86; 12,5k9 b) Niacina e B1; 6kg c) Riboflavina e biotina, 15,0k9 d) Acido ascórbico e 812, 1 1 ,Skg GABARITO: 1C 1í B 21B, 3íE 2A 12C 22D 32C JU 134 23D 33E 4D 14D 248 34C 5C 15D 25Á. 35C 6B 168 26C 36B 7D 17C 27D 37D 8D 18D 288 38D 9B 19E 298 39C 10D 204 304 408 3e) A de um um curso trimestre de 2t9 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira GESTANTE ADOLESCENTE Entende-se por adolescente o indivíduo com idade entre de 10 e 19 anos. E um perÍodo de crescimento, maturação e estabelecimento dos padrões adultos. Em apenas 2 décadas, a idade das mulheres ao experimentarem a 1o relação sexual reduziu 2 anos, a associação da precocidade da iniciação sexual feminina à falta ou inadequação das informaçÕes a respeito da sexualidade e uso dos métodos contraceptivos tem sido apontada como principal causa da gravidez na adolescência (Accioly). Aspectos epidemiológicos (Accioly): No mundo, a cada ano cerca de 15 milhões de mulheres de í5 a 19 anos de idade têm filhos, Destas, 80% vivem em países em desenvolvimento. No Brasil houve aumento da taxa de fecundidade e 25% das 5 milhões de internaçôes por gravidez no SUS, são de adolescentes. A taxa de mortalidade torno de 20% nos EUA e Brasil, a mortalidade ranking de óbitos acidentes no I Dados prevalênçj# ,, ,,,,. * Risco aumentado de abuso físico e maus tratos .illi ;fir,,' ti. RN peguênos para idade gêstaciônal (PlG) l)!,...i i r',,;{1;;,,,1i; Apgar baiXo no 50 minuto '#,i'l;|íí;i1,6 ;flff'ts'f-.'*"r agudo ii4n?)nlit Fátores que interferem no resultado obstétrico: * ldade materna Gestantes brancas, mais jovens (< 15 anos) e multíparas são as de maior risco. Quanto mais jovem, maior o risco de RCIU e BPN (estão associados com mortalidade neonatal), por serem mais susceptíveis à subnutrição, já que se encontram em rápido processo de crescimento e desenvolvimento.A suplementação neste caso pode ter um efeito benéfico sobre o peso do bebê. Gestantes de 10 a 16 anos têm crescimento fetal mais lento e uma diminuição no fluxo sanguíneo placentário, o que causa prejuízo no desenvolvimento fetal (crescimento mais lento), isso pode ser justificado pela hipótese de competição entre mãe e feto pelos nutrientes. A mãe jovem, por ser imatura, é incapaz de atmazenat, sob o estresse físico imposto pela gravidez, a mesma quantidade de tecido materno e fetal que as gestantes adultas, o que resulta nesta competição pelos associação da adolescência com risco obstétrico, pois frequentemente há influência de outras variáveis como baixo nível sócio econômico, pouca escolaridade, abuso físico e psicológico, falta de assistência pré-natal e apoio social insuficiente. RepercussÕes maternas : * Risco aumentado para parto cesariana e Íórceps * Síndromes hipertensivas da gravidez (SHG) * Anemia * Risco de parto prematuro * Disfunção uterina{. Anomaliascongênitas .:. Mortalidade materna e perinatal. Neonatal (Chemin) * Aborto (Chemin) Accioly: * Complicações obstétricas e puerperais .i. Ganho de peso inadequado * Placenta prévia rir... - HIV Rêtenção de'pê§ô pós-p.arto 'r A Atraso escolar anos {?23ff PfltWLI/rÁY#,Íft" t:"w., ,, c".uffi;i"ffii" a'ff"ffi;=c"n{" ã, *i "';,1, "''*'' 1Sa {s.atcance de 4s%'do Ciescimenió, aq'uisiçao oe 15 à' 25o/o da: estatura e o acúmulo de 37d/o de sua15 a' 25n1o dâ: estatura.e. o acúmulo de 37% de sua mas§3 Od§ea,adufta (ncCioly). O.estirà'o do crescimento oconê êntrc 10 e'14 anos.com nlediaãos 12,5 anos e se r:eflete no aumdnto da estatura. es adôléscentes com * Màior üulhêrabilidade à violêhôià:físiÇa e abuso Repércussões para o feto: .:. ' tvtorbidâdé'perinatalrê môrtatioáoétinráàtii' - , {. Muito baixo peso ao nascer (PN<1,Skg) * Prematuridade (lG < 3Tsemanas){. Retardo do crescimento intra uterino (RCIU) * Desproporção cefalopélvica (Chemin e V;taro) Além disso, há aumento dos custos para o setor saúde, Accioty: * Natimortalidade + Complicações neurológicas do lactente * Distúrbios de comportamento * Síndrome da atenção deficiente * Hiperatividade consideradas GESTANTES DE RISCO, esoecialmenié as com idade qinecolóqica < 2 anos. as primíparas, com baixo oeso. ou baixa estatura (Accioly). A mulher considerada madura é aquela com pelo menos 5 anos pós-menarca (essa é a idade qinecolóoica adequada - VilAlüI Nos primeiros anos após a menarca há competição pelos nutrientes entre mãe e feto, interferindo negativamente no resultado final (Chemin) Tornam as adolescentes, gestantes de risco (Vitr:lo): r' Consumo de alimentos de baixo valor nutricional/ Omissão dasprincipais refeições r' Dietas restritivas/ lmaturidade emocional para nova fase Alem da imaturidade biológica, fatores como carências nutricionais, tabagismo, instabilidade emocional e marital podem determinar o resultado da gestação. Mas quando a idade ginecológica é menor que 2 anos, a imaturidade da menina é que mais influência (Chemin e Vitolo). Há uma dificuldade de 220 Capítulo elaborado por Mlchetle Teixeira nutrientes que leva a cetonúria intensa responsável por maior frequência de óbitos fetais e neonatais. * Faridade, estado nutricional e raça Primíparas de todas as idades tendem a ganhar "1 kg a mais que as multíparas. Gestantes com idade ginecológica < 2 anos tendem a ganhar menos peso que gestantes adultas e apresentam maior risco de BPN do que as gestantes mais velhas com o mesmo ganho de peso gestacional. Mulheres com IMC pre-gestacional baixo peso, mesmo que ganhem o mesmo peso gestacional que mulheres de outras faixas de lMC, tendem a ter filhos menores. Gestantes negras têm filhos com menor peso ao nascer, pois há associação com subnutrição pré- gestacional e a suplementação pode ter efeito benéfico. Ganho de peso menor que 3,4k9 alé a 244 semana, ou seja, inadequado, oÍerece aumento de risco para PIG (pequeno para idade gestacional), mesmo quando o ganho final de peso atinja o total recomendado. ú lnfecÇões genitais Doenças sexualmente transmissíveis são frequentes e podem estar associadas com BPN. * EsÍresse, pequeno intervalo intergestacional e multiparidade São fatores de risco para BPN. * Além destes, são fatores de risco para um resultado ruim nas gestantes adolescentes: anemia preexistente, abuso de certas substâncias: fumo, bebidas e drogas, falta de apoio social e de educaÇão, ausência ou entrada tardia no sistema de culdado de saúde e falta de assistência pré-natal apropriada a idade (Krause). Assistência pré-natal: Objetivos da assistência ao pré-natal (Accioly): * Promoção do ganho de peso gestacional adequado * Prevenção de complicações obstétricas maternas 1'. Redução nas taxas de BPN, RNPT e natimortos i,., t ttt!.i:t::.í,!-1, ?Íeve n ção d e gestações rep eti d as e i n d es ej áveis tr " :':i',;,. r Re.duçab oa mórtatidade materna :::,1;. u.- * Prevencão do aborto ileqal Deve-se investigar no inquérito alimentar a presença de alimentos fonte de ferro, vitamina A, ácido fólico e cálcio (Vitolo) * Condiçoes socioeconômicas As condições desfavoráveis predispõem a BPN, complicações neurológicas, síndrome de atenção deficiente, hiperatividade e distúrbios de comportamento. Dentre as condições socioeconÔmicas, estão associadas com BPN: raça (mulheres não- brancas), estado civil (solteiras), baixo nÍvel sócio- econômico e baixa escolaridade. Prevenção do aborto ilegal Deve"sp, ter á : participáÇão, de equipe multiproÍissional e .interdiscip![nar, A, assistência do nutricionista é indispên§ável hôs programas de assistência às gestantes adolescêntes (Accioly). Em geral, a assistência pré-natal é procurada tárdiamentê "devido à' diÍiculdàde de reconheôêr os sinais e sintomas e por não (uererem a quebra da confidencialidade, piorando as consequências da gravidez. São coletados: idade cronológica e ginecológica, estado nutricional pré-gestacional, ganho de peso gestacional, sinais clinicos de má nutrição, índices Éematológicos, atividade fí§ica, uso de medicamentos, presença de doenças crônicas ou infecções, avaliação dietetica com ênÍase na ingestão de proteínas, fibras, vitaqrina C, cálcio. fêrro, calorias vazias e gordura. * Avaliação antropoméirica Em torno de 50o/o das adolescentes mantêm seu crêscimento durante a gestação, embora seja mais lento do que se elas não estiúes§êm grávidas, promovendo sompetição pelos .nutrientes ou imaturidade em tf$'fiffipiflosi.pa:e ô feto, gerando conceptos de menor $.éêiilr'Âs'butias 50% das adolescentes interrompem seu crescimento linear comprometendo sua estatura final, segundo alguns autores, esta deve ser mensurada pela altura do joelho. Algumas gestantes adolescentes continuam seu crescimento durante a gestação, neste caso elas tendem a ganhar mais peso e manter este peso, após o parto, além de terem recém-nascidos menores em crescimento (Dan). Quanto mais jovem for a gestante, maior probabilidade de manter seu crescimento durante a gravidez, portanto, maior será sua necessidade energética (Dan). O Ministério da Saúde preconiza a avaliação do estado nutricional de todas as gestantes adolescentes na rotina da Assistência Pré-natal por meio da proposta metodológica com base nas recomendações do lnstitute of Medicine (lOM), da OMS e do estudo de Atalah. Em 2009, o IOM publicou uma atualização das recomendações para ganho de peso durante a gestação a serem aplicadas a mulheres americanas. Dentre as alterações observadas na nova recomendação, em ' :a#. I n a d eq u ação o e cá I ê'rÍ.tíüí#,.fi'#iliiiíÍi 86 e ácido fólico, vit C, iõUb U;íiÍi frequente de energia, fósforo e ouiiádíítáfiih$u (AC!o1y , e Chemin) X Krause: E comum iniciar a gravide2 ôôm estado nutricional abaixo do ideal, com baixo consumo de Íerro, cálcio e ácido folico. Arefeição mais negligenciada é o desjejum, sendo que 1/5 dos adolescentes não tomam café da manhã e 50% que realizam o Íazem de maneira inadequada 22t CapÍtulo elaborado por Michelle Teixeira comparação àquelas publicadas em 1990, destacam-se os pontos de corte da OMS, para a avaliação de mulheres adultas e adolescentes, Accioly recomenda avaliar as adolescentes com base na classificação do estado nutricional pré- gestacional baseada nas curvas propostas pela OMS 2006120007, com base na idade (anos e meses) e sexo. Deve ser empregada quando peso pré é conhecido ou aferido até a 13a semana qestacional x peso mensurado até 2 meses antes da concepção ou aferido até a í44 semana qestacional (Acciolv). Caso o peso pré ou até a '1 3â semana gestacional seja desconhecido, utiliza-se a proposta de Atalah. Procedimentos para avaliação antropométrica: lnicialmente deve-se obter o peso pré-gestacional ou inicial, peso atual, estatura materna e idade gestacional. a) Peso pré-gestacional ggú.Cgj!.g ) calcular o IMC pré-gestacional e consultar os pontos de corte específicos segundo a idade materna de acordo com as curvas da OMS (2006/2007, quadro 2) e cfg.9;1[ioa.tos; de acordo com o quadro abaixo.1quadÉô"1:l!,)i: tUut{-t:§= ganho de peso semanal e total'baseádo no quadro 4 (roM,2009): . Para adolescentes que engravidaram 2 anos após a menarca, a interpretação pode ser equivalente às adultas; . Para as que engravidaram menos de 2 anos pós- menarca é provável que sejam classificadas como baixo peso, Devem ter a estatura mensurada em todas as consultas. Deve-se acompanhar o traçado da curva de lMC, que deve ser ascendente. . A utilização do gráfico de evolução do traçado de IMC gestacional proposto pelo MS para adultas, como dito anteriormente, deve ser adotado para a avaliação das adolescentes somente quando o peso pre- gestacional não possa ser calculado ou o peso no 1o trimestre não possa ser obtido. OBSERVAÇÃO ) Accioly sugere que deve-se empregar a classificação da OMS (200612007) (quadros 1 e 2), em idade e meses para o diagnóstico pré- gestacional de adolescentes e a seguir fazer a p..r;pgramação do ganho de peso recomendado até o teim j{quàdro 4). Nos casos em que o peso pré- §êstacional não é conhecido ou não é possível mensurá-lo (idade gestacional > 14 semanas) proceder Hffi <3 à3e{85 à85e<97 >97 {:2 >-2e< *1 à+1e{+? >+2 Fonfer adaptaclo i3r'asil, tulS (200818i Notar iroi feita rrma dapraçâo da rlass.ificaçãa prr:posta pelo Ministério da Saúcle (2008),§t e.xcluirrdr:-se da proposra original, as siíuaçôes cle nruiro baixo IMC para a iclade {< percentil 0,1) e vigilâr:cia para haixo li\,lC para irlarle (à pÊrcÊntil3 e < percenfil 15). rendo enr vista que rrào há cíeÍinição de faixas de ganh* de peso gesraciorral ;:ara tais , situaçõ*s. Âlénr disso, oprüu-§e por adotar a rerminologia tradicional de BP, A, S e O, cntn vista * íacilitar a consulta <{o Quadro 3, no qual são descritas as I'aixas cle ganhr: r,le p*so correspondentes à cada sltuaçâu nutr.irional Baix* Peso (BP) Adequado ou ÊurrriÍic* (A) §obrepesu (§) ,., Obrsiclacie {0i7 a avaliaçáo inical com base no IMC gestacional, pela tabela ou gráfico (quadro 3 ou figura '1 ). CONSULTAS SUBSEQUENTES: A avaliação antropométrica nas consultas subsequentes pode ser realizada com base na adequação do ganho de peso semanal e total, de acordo com o quadro 4. b) Peso pré-gestacional ggg!t@!g]g e avaliação com base no IMC gestacional: Caso o peso pré ou até a 14â semana gestacional seja desconhecido, utiliza-se a proposta de Atalah. Utilizar o peso da consulta e realizar a classificação pelo quadro 3. O Ministerio da Saúde ressalta que o método não foi proposto para gestantes adolescentes. No entanto esta classificação pode ser usada desde que a interpretação seja flexível. Assim, considerar: 222 ::i ,,ê 223 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Quadro2: t- \ qq q q q. "a.{ r: "t u"l \ê" \ ry oq Ç: Õ, ô-.i.-1 ry e?.t. rlrô & @ !ô cü <n {n ô ür o\ c1 crl âr 91 01 0n (} (, Õ (> (} c} a ()tl fl fl N ôl ôt N § í! ri N N § $ a{ N fn § * € m frl §l í.I {e' I 1 *l fl "í: u1 q \ os, aô. c1 Õ- .i .t ry A *q .r: ú'} .o- q \ r:rê: \â rO \ê {Õ \, {S (o \§ \ô \D \O h t- F.. t\ ln }'" r,r t." }- t\ r- a}N' {vI a'l ê{ ô{ § a'l *d f\ .,,, í:..t ôt ô,,1 N f§ f$ F., N r.} f.l í'.1 ô"1 a'l l}l { * ri ri ri tá ui ri s; ri i út á ri r; ." .cí .o'â ú re § !D rn§ N § N N 5} N fi N N N N N d N N ÔI N N d N N ÔI d an r.: !* h tô {ó t\ aÕ Õ1 c1 c, c.t f{ ft 'f tf m n \o N §- m €fl afl d N d al N d N N e s m m m m m aa n m ta m Í) faN d N N êi d N N N N N N ÔI N N d N N N N N N N N a) 1 ..1 ry fl. a *t: vl lD_ \Ê- r: qq !ô" q Õ. e]" :i 11 !'l .'l Í'1 lt. q u':É r (al ôl a.l íi'l Ê.1 N {r'l a.a r'l ê'{ri N f§ 19 N ô'l r-^l N N al d N {\ N N a.'l .i a{ ôl ôI ô{ f\t ô! í§ Í "i r! ê? f,1 q. í'- ú1 .ô- s. ra q êq q (,: Õ. Õ. -: 1 ry i{ íl Q .i:ú): ú) (r1 ah s1 ô §! 01 01 or {í qr" in (tl ol a <3 o Q Õ a a Q c}iNNNNair:lôt.{rt h n lâ r ra ÊO * s Gr ô ô fi N n m "f ql !t n 6 !á l,nj- ü r,i r": §: t; r: r FJ 6 «i d d qt d di c, ed êd qi cti âd €d êd .â úo q.l cr 1! c) nl a'l lt {9 !i' rf rf rn U1 !o \Ô ro r § co sc rl, !g rl} {i: h t\ }! t\ l'" f.. r! r\ r,\ |.\ n\ f. F. § f. § r\ F\ Í\ f\, l: \,6q o§_ d't 61 q q ? .i'i.{ ry q{ q r?..t §- E t}" t{ q q qrn {fl r.rô sl § rô !n u io (o \ô \ô ro \ê \o § \ô \0 to rô 1§ \§ r.â 1ô .1I {} 5i: t{: n" q \ô- lâ q. ry \ a" !g. rc.. s] s: q Õ- q. q" "a '-i 'i a:!'1. ta: lô ílt h I l^ rô ra tn n tn rô n n n (Í) \O rO \Ê 1.ê \t (§ lô* \o- \ \ co- oô. çê. q q. ô- a^ a- ": .a -i f1 N- ry rl n q n q q §:§ !i' if q + É §' ^f m rn ln Í1 k1 fi r^ kl rn i^ r] 6 L4 6 n (r) § g1 r h r Õ I- n r Ç ç Ç \O m A N - .O N <f rn n m O\q co $ \O ô N m 'f :f + N Õ LO N É A m !f, n + r'.i ô n ô or §1 §\ o\ §T {n ç! o! ô atr $, ai 91 al Ç.! o\ ó Õ o ô cj (3 Õ ÕlN N r.{ a.l r,t rr,I (\ t§ â Í12ffi ffi 'ru # Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Quadro3: MMMM 6 I 10 'l 1: il? 13 rI, 16. 17 J8 19 2A 21 22 23 2"4 25 26 27 28 .29 30 31 32 33: 34 35 36 37 38 39 40 di+t 42 19.9 20;1. 2A;2' .20,3. zo';A 2§,6 2ü,8. 21'!. 21..1 Zl,V Zl::;4. 21,5 2t,7', 21,8 2?.,0 )') ") ))^ 22,6 1'' '7 22,9 23,1 23,3 23,4 23,4 ?3,8 ?3,9 24,1 )Á, ) 7l á- 24,5 u,7 ?4,e 2s,0 25,0 20,0 2ü!2 2013 20,4 20,5 20,7 20,9 21,1 L1,2 21,3 21,5 2t,6 21,8 21,9 22,1 22,3 22,5 22:7 22,8 23,0 23,2 )'t á 23,5 23,5 23,9 24,0 24,2 24,3 24,5 24,6 24,8 25,0 25, I 25,1 24,§ 25,0 25,2 25i3 25,4 25.6 25,8 75,9 26,A 26, I 26,2 26,3 26,4 26,6 26,8 26,9 27,0 Ll,J 27,5 27,6 27,8 27,9 27,9 28,1 28,3 zB,4 28,5 2&,7 28,8 2S,9 29,1 )()') ,ô) 25,0 25,1 2s,3 '25,4 25,5 25,7 25,9 26,0 26.,1 26,2 26,3 26,4 26"§ 26,7 26,9 27,O 27,1 27,3 27,4 27,6, 27,7 ,?Õ 28,§ 28;0 28,2 28,4 ?8,5 28,6 28,8 2,8,s 29,0 29,2 29,3 29,3 3S,o $iI: 30;2 ,,3.0j3 30;3. 30,4 30,6 39,7 30.9 30,9 30.9 31f0 3l,l: 3l,2: 31.3 3t,5 31,6 31 ,7 31,8 31,9 32,0 32,1 )1 1 32"2 11 A 32,5 32.,6 JL, t 32,8 32;9 33,0 33, r 33,2 33,2 ]o.ii ii 3s,â,' 3!*q 30,? 3&8,; :q3,,i 31d,, 31,0 31,1..; 31;2',:, 31,4 :: 3I.6:.ri 3',|.;7 3:l;8r 31,,P.)i'l 32,0 3?',X :l)? " 32,3::riil Jr,J',,1 ,32f, 3216 32';V; 32,8 32,9 33;0 33,r 33,2: 33,3 JJ,J Fonrer MS:3 Atalah et al.t7 224 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Figura1: 4ü 39,S 1ô ao  JÕ J /,5 JI 36,5 Jb aÉ Ê 35 aÁ< au Jó,C ?1 32,5 32 a4 É ?{ 30,5 30 ,oq ,a 28,5 28 ?7,5 ,A Â. za 25,5 t3 24,5 t, 24, 23,5 , 23 22,5 221 21,5'. 21 20,5 i tv 19,5 19 18,5 18 17,5 lâlB trarxÕ pesÔ Ganho de peso gestacional: 12 14 '16 1A 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 Samana de sestação A Adequâdo ffi §obrepeso ffi Obesidaae ü§ 40 39,5 39 38,5 aaR 37 36,5 36 35,5 35 34,5 34 33,5 JJ 32,5 3'1,5 31 30,5 30 25,5)a 28,5 28 tl ,a ,7 26,5 1R )c. ^ZJ 24,5 24 ?:'5 zó 22,5 22 21,5 11 20,5 20 1S,5 'to 18,5 18 17,5 17 10 Krause Ganho de 12,5 a 18 kg, que varia de acordo com a idade ginecológica e o peso pré- gravídico. Dan Precisam ganhar mais peso do que as gestantes adultas para gerar um bebê com o mesmo tamanho. O ganho de peso das adolescentes deve estar no limite superior da recomendação. Accioly Ganho de peso semanal e total (quadro 4) Vitolo Para este grupo o ganho de peso total preconizado, mesmo para eutróficas, é superior a 12kq 225 Quadro 4: Baixo peso (BP) Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Accioly Ádequado (Á) Sobrepeso (S) Obesidade i0) de fontes protéicas a ^ 0,5 I (0,44_0.58) 0,42 "J {0,3s-0.50) 1.0 0'28(0.23*0.33) 0,5 ,^ .0:2?(0.17*4,271 7,0-i r,5 0,?3 0,1? : Baixo peso orj sobrepeso r Seletividade ãlimentar r Hábito ãlimentar atípico ! CondiÇôes psicolôgicas alteradas r Pôbreza r Tabagismo r Consumo habitual de álcool No primeiro trimestre, quando ainda não houve a hemodiluição, deveria se considerar o ponto de corte para anemia de '1 2gldl e, após esse trimestre o ponto de corte passaria a ser 11g/dl (Vitalo). Adolescentes de baixa condição socioeconômica têm risco de deficiência de ferro, o que faz com que iniciem a gestação com depósitos depletados de ferro, neste caso a suplementação com sulÍato Íerroso é recomendada a partir do primeiro trimestre (30 a 40mg de ferro elementar) (Vitolo) r 2,5-18,0 r 1.5-r6^0 ü,44 0,35 5*9 Fonre: Âdalrtado IOM:í 'Para a classiÍicaçào do estado nutricional pré-gesracíonal clas aclolescelltp§, adot.1í üs pontos de corte ele IMC para 6eqilas. conhrrme a idade cr:onoiógica (Anexo ll e euadro I). I' Pera â§ $e§tântes que iniciam o cuiriado nutricional no primeiro frimestre, calcular o ganho cle pr:scr acl*<prado para o le rimestre(ató a l4e senraua), ronforme a silã catesolia de IMC inicial. 'Os iirniÍes nrinimos tle gJanho cle peso semarral prc,posros para rada {:atesoria de lli4C pr'ó,1;esracional pr:4em ser aclgtacios comqr ganho de peso rrínino ott illodcsto, Coutr: exemplo. para as mulheres cr:rn bai.to peso 1rr'á-gestacionai, ilue já ganharam o tr:tal cle g-anho leconrendatlo para tr:da a gestaçâo, ntas airrda encontrãni-sÉ no seguncli: eu ng terceiro ttinrcstre§, devem ter um ganho mínimo saudável de 0,44 k$sernana até o parto (40 srmanas). Observaçào: Deve-se avaliar cuicladosanrente ganho de peso > 0,5 k$/serrarla ou > it k1y'nrês, que, especialntente após a 20s semãrla, é sugestivo de ecÍema e SHC. lÍí,$jjlt'ít!rt', "'"iÊiltitlít :i:rttitiii/i iii;f:;::i:,:,;;;::Í ;,;: í::i:f ,t padrOes a serÊm observados e âvâliadôs na ãssistêntiê nutricionêl à gestânte adolescente (ADA, 1 989) de vitarnina C de frutas 0u veqetais de Íibras de cálcio, ferro de alimentos ric05 em rã Ê ãçúcãr Faz-se necessário utilizar critérios próprios para adolescentes, com base no PPG (ou peso no 1o trimestre) e altura, com cálculo do IMC e adequação do PiA (Chemin e VitaÍ*). Já as adolescentes com idades superiores às de risco, as biologicamente maduras, devem ser avaliadas de acordo com os critérios recomendados pela ADA para adultos (Vitr:lo) .1. Avaliação bioquímica: Devido à hemodiluição gestacional, o uso de alguns parâmetros nutricionais torna-se limitado. Recomenda- se o uso de hemoglobina para avaliar a condição nutricional do ferro. A anemia ferropriva é a deficiência específica mais prevalente entre gestantes (acomete 40- 50%) devido a: - alta demanda de ferro materno-fetal - baixa ingestão - baixa reserva orgânica frente a demanda r ldade ginecológica i Propôrçãô de pesolaltura r Ganho de peso semanai r Sinais de desnutriçâO r Parâmelros hematológrcos r Atividade física r PrÊsenÇô de dcença crônim e lffi«ao /à : 226 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira * Avaliação dietética: Métodos de avaliação de consumo mais utilizados: recordatório de 24hs para estimar a ingestão energético proteica e frequência de consumo para avaliar consumo de micronutrientes. Deve ser detalhada para avaliar número e composição das refeições, uso de diet e light, bebidas alcoólicas, doces, etc. lnvestigar tabus, alergias, presença de picamalácia. * Avaliação clínica: lnvestigar idade cronológica e ginecológica, sinais e sintomas digestivos, avaliar o funcionamento intestinal e patologias ou intercorrências associadas, avaliar atividade física e hábitos sociais que podem repercutir no desenvolvimento fetal. RECOMENDAçÕES NUTRtCtONAtS: Nesta Íase tem-se a superposição de 2 processos biológicos de alta demanda nutricional, o crescimento e desenvolvimento materno e fetal, principalmente durante a fase onde o crescimento é mais intenso, entre 10,5 e Nír,el de ativislaíle Íisica {NAB, segtnrclo a idâ.le firatcrÍrâts6 OBSERVAçAO: para cálculo do peso desejável para gestantes adolescentes pode utilizar a fórmula a seguir adotando-se o valor mediano (percentil 50) correspondente ao IMC de meninas das curvas da OMS (2006t2007) Peso desejável = IMC mediano (curvas OMS 200612007) x E2 (m) Nível de atividade fisica 3'passo: após oobtido o GET multiplicar por 1,01 que é a energia necessária para o crescimento. 40 passo.' adjcional energético recomendado para o perÍodo gestacional; :*- fnmun *Quando o inícior do pré;nataf se dá no 20 ou 30 trimestles, p.ârâ.mulheres não obesâsi Sugêre:§e somar as,:85 kcal iequeridas,no 1Ô::triméstr:e à§,.285 kcal lequeridas no,2o trirnegtrêiê a reÇomendaçfo=passa a§êr de 360 kêâl/dia hb 20 trimestre'e 475 kcal/diâ,no 50 trimestre, O cálculo do adicional energético individualizado Tratandô-se de uma adolescente biologicamente imatura, recomenda-se um adicional de 150 kcal/dia, além do extra da gestação normal. No caso daquelas biologicamente madurasi a avaliaçâo segue os critérios das gestantes adultas (Chemin). Quanto mais próximo da menarca, maiores são os riscos nutricionais, em função das necessidades aumentadas (Chemin). Segundo a ADA, quanto mais fatores de riscos esfi.verem presentes, maior deve ser o valor energético fecop6g.tgt, podendo variar de 38 (Vitolo) - 40 a 50 kpal?l<g éÍéso ideal (Chemin).@ffiwffi |.70 I ,Í)5 ?,o0 2,0Í) 2,OO 2,O0 2,r:)0 ?,ui) I,95 Átividades presístas para o nível de atividad€ físicâ (NÀF)áx l-eves lfie,ns ativas que a rtúdia): muito têüpô Íra escôlâ ôLr em atividades sedêntdrias; prática de espoÍtes irregulãr; usô de fi'ânsporlÊs nrotoriz*ders; principais atividade,ç de ]ãzer §áoi ver TV, ler, jr:gar nÕ computãclor <lu hrinçadeiras com porrca rnobilidade. Vigorasâs gnais ãtivdsilúe a nádial: caminhadas de lontrla.s distârrrias; uso de biciclrta; rnvolvimenro ern ocrpaçÕcs que denretrclatn nruitã cnergiã; prátira de espôrles que ciemandam muita energia; esÍorço Íisico por vârias horas e dias da semarra. Recomendação proteica : '$--*"r0-1 I I.45 11-12 1.5C) I,5ü '14- t 5 15-t6 16.17 l7-18 I,50 1,7s l,/) 1,75 1,75 t,7a 13-14 1,50 Adicionais iguais aos das gestantes adultas são utilizados pois a necessidade diária é a mesma: 0,91 g/kg/dia considerando o peso pré- gestacional somado d. - Adicional de 6g/dia (OMS) - Adicional de '1 09, com ingestão total de 609/dia (NRC) ADA: Recomenda < 15 anos ) l,7glkg e > 15 anos) 1,59/kg(Chemin e Vitolo). Recomendações de vitaminas e minerais: Dan: Estudos demonstram alta prevalência de deÍiciências nutricionais de cálcio, ferro, zinco. riboflavina, ácido fólico e vitaminas A e D. Estudos mostraram que a ingestão diária de cálcio inÍerior a 213da recomendação pode afetar negativamente o | .50 1.75 1,50 t,45 $fi"?.r.11#à** 285 kcal (ativas) 200 kcal (sedentárias) Desde 1o trim NRC (RDA) => 11 al4anos 500 kcal Desde 2o trim Gutierrez e King => 15 a 24 anos 300 kcal Desde 20 trim Accioly* 85 kcal/dia 285 küálldiâ 4V;8kcàUdià '1o trimestre ?or,trimestre 3Q liimcctrc 227 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira desenvolvimento ósseo do feto devido a oferta limitada de cálcio. Devido a essa ingestão insuficiente de nutrientes, suplementos nutricionais podem ser indicados para gestantes adolescentes. A depleção de ferro está associada com a redução da oxigenação fetal e maior risco de complicações como BP ao nascimento, prematuridade e risco aumentado de natimorto. Gestantes adolescentes com risco de inadequação alimentar devem receber suplementação de cálcio, vitamina 86, vitamina C e acido fólico. * lnclusão de fontes de vitamina C em refeições contendo ferro de origem vegetal. * Dar ênfase a leite e derivados (necessidade de cálcio e proteínas), carnes em geral (ferro e proteínas), vegetais folhosos, amarelos e vísceras (vitamina A e ácido fólico) e frutas (vitaminas, em especial a C). t As gestantes adolescentes têm recomendações maiores que as de gestantes adultas de: vitaminas Br. vitamina Bz. niacina. vitamina D. cálcio e fósforo (Chemin e Vitolo). t Deve-se garantir boas fontes de cálcio término do crescimento e a Íormação do e procurar estabelecer lanches com produtos alcançar as * folato, íor possí Para i;jcre êitnentÔ preparo da mama. Dar orientações sobre aleitamento e vantagens do leite materno; * lncluir a gestante adolescente em grupos de assistência multiprofissional. bebidasalcoólica#(cáffiria6v#a9f tfltWi,.W,,* ..l conteúdo de edulcorantes; artificiaÍü ;(sffirlnai_é;:i. -;; ; ,,:: t Estimular a prática de amamentação atráüé§"do :: : para o Its'fetal . i'i:: , '":-.. .-::':t: :t.:1:ja ia:= :ril,i l'::.::::i;:li{l§É t:: ,_ i:: . :.:: -:.::: r li iÉ:Íiil::=:::::: ti.;l;rilí Íi::, :l'+:illli iii lli'it tliti? ,.:Yr^'t '. ,::::: . ;|.!/l itlrl * {.E 228 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira SINDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO (SHG) OU DrSrÚRB|O HTPERTENSTvo ESPEcírrco oa oesraçÃo (DHEG) ou roxEMrA No Brasil 26,5% dos óbitos maternos se devem a eclâmpsia e pré-clâmpsia. As SHG podem propiciar BPN (PN < 2,5k9), asÍixia, RCIU, aumenta a necessidade de partos cirúrgicos e prematuros, devido ao sofrimento fetal, morte fetal e morte perinatal. Pode se desenvolver: vasoespasmo, depleção de volume intravascular e a hemoconcentração (Krause). E anorexia (Chemin). Tanto em casos de eclâmpsia como em casos de pré-eclâmpsia apresentam hipoalbuminemia e hipovolemia, com consequente hemoconcentração podendo mascarar uma possível anemia (Chemin). incompleta, havendo preservação da camada muscular, o que faz com que estes tenham resistência aumentada. O aumento da pressão materna é uma tentativa de manter o fluxo sanguíneo mínimo eficaz em um sistema vascular de alta resistência. Contudo, tal situação leva à hipóxia tecidual em órgãos alvo, como rins, cérebro, pulmão, olhos e PLACENTA 'P'**" E!!sJ.@: Causas: placentários substâncias produção esu tamal'a'h#bIaqP*.i íio diminuído, ?ffigm ,f ú comri RCIU ( trtr4$êútl funcionais, bioquímicos, na circulação materna e uteroplacentária. Alterações bioquímicas normais incluem alteraçôes nos sistemas de prostaglandinas (prostaciclinas e tromboxanos) que são formados a partir do ácido araquidônico. Há predominância da síntese de prostaclinas, que são vasodilatadoras e antiagregante plaquetárias sobre a ação dos tromboxanos que são vasoconstritores, acentuando a agregação plaquetária e adesividade às paredes vasculares, produzindo plaquetas. Uma das consequências é a vasodilatação generalizada, com diminuição da resistência vascular. Com isso, os vasos maternos ficam mais refratários e permitem maior acomodação de sangue. Por razões ainda desconhecidas, algumas gestantes desenvolvem hipertensão arterial. Nesta situação tem- se o aumento de tromboxano e diminuição da prostaciclina. Além disso, a invasão trofoblástica nos vasos uterinos não ocorre ou ocorre de forma Fecundação do óvulo -+ Íolerância imunológica J Alteraçôes bioqu[micas e morfológicas J Desenvolvimento placentário, âumênto do volume plasmático materno (50%) t Prostaglandina§ J I Pro§taciclina e .t Tromboxano i Vasodilatação generalizada Fig. 1 * Ajusres fisiolôgicos cla gestaçÀo. EMUTR PÊeE J Síndrome da má-adaplação J I produção de prostacilcina e 'l produção tromboxano I w Vasoespasmo, dano endotelial, agregação plâquetária, aumênlo da pressào arlerial t Hipoxía tecidual s âltÉraÇôês muliissistêmicas I Hematológicas, renai, hepática, cerebrais, pulmonaros, oÍtalmôlógíÕas, uteroplacêntáriâs Fig. 2 - Fisiopatologia da pré-eciânrpsia c eclànrpsia., e vasoconstriqlg#êsi ttoffij Cwl,ilpréi:9siâmpsí# é o ó-o*[dantés ê antioxidante§'(Dan ).: uuuuuut:: tt lao flúio sànguíneo uterino Alterações uteroplacentárias na PE J J PerÍusâo placentária J RCIU (PlG), hipdxia, sofrimento Íotal l Premaluridade, menor índice Apgar J Recém-nascidos de rrsco Fig. 3 * Alteraçôes uteroplarentárias na pré-eclâmpsia, 229 Capítulo elaborado por Michelle Teixelra Fatores de risco: * Gestantes obesas (Accioly e Krause) e tensas, de baixa estatura e brevelíneas. * Fatores mesológicos: influência da distribuição geográfica e clima. * Mulheres com diabetes mellitus com hipertensão arterial crônica e nefropatia (Accioly e Krause) * Mulheres com doenças autoimunes reumatóide e DM tipo 1 (Krause) * Mulheres com idade > de 40 anos (Accioly e Krause) e adolescentes com idade s 16 anos. * Primigestas ) são 6 a I vezes mais susceptíveis. * História familiar de hipertensão (Accioly e Krause) .:. Negras (Accioly e Krause), hindus, árabes mulçumanas, judias iraquianas. + Dieta hipoproteica ou deficiente em cálcio. .! Estado de vitamina D baixo (Krause) * Tabagismo: resultados contraditórios, mas deve ser desencorajado. escolaridade e as que *N 'ti' *ri"+ Diaqnóstico: H i perte n são ge stac io na I : Accioly e Vitolo: hipertensão EL.@!gj!gg]3 com aparecrmento após a 204 semana gestacional; Chemin: quando há aumento de PA em 2 ou mais momentos em espaço de 6hs, aumento de 30mmHg ou mais na pressão sistólica e/ou 15 mmHg ou mais na diastólica, ou superior a 140x90mmHg; Krause: E definida como uma pressão de 140/90mmHg ou mais sem proteinúria Aparecimento a partir do 30 trimestre (Krause); Hipertensão crônica: Accioly: presente antes ou diagnosticada a|é a 20" semana gestacional. Vitçlts: 2 '140x90 pré-gestacional ou após a 20o semana gestacional, quando persistir por mais de 12 semanas após o parto. Classificacão PAS (mmHo) PAD (mmHq) Normal < 120 <80 Pré- hipertenso 120-139 80-89 Hioertensão Estáqio 1 140-'159 90-99 Estáqio 2 > 160 > 100 Pré-eclampsia: Accioly e Vitolo: pressâo arterial > 140 x 90mmHg ou aumento de 15mmHg na pressão diastólica conhecida previamente e PROTEINURIA SIGNIFICATIVA, valores > 300mo na urina de 24h. Geralmente após a 204 semana qestacional. Pré-eclâmpsia grave é definida como: PA sistólica de 160mmHg ou PA distólica de 1 1OmmHg ou mais de 5 g de proteínas em urina de 24 horas (Krause). Utilizam- se anticonvulsivantes na tentativa de prevenir convulsões eclâmpticas (Chemin). / Proteihúiiâ ?,29/LeÍÍ\?4h ,j,i ,::,/ Oligúria (< 500m1/dia ou 1Sml/h)/ Creatinina > 1,?mgldl/Sinai§ dê encefalopàtia hipertensivâ I inôuficiência cârdíaca / dor epigásfica r' Plaquetopênia (<100.000/mms)/ Aumento das enzimas hepáticas e de bilirrubinas/ Presença de RCIU e coagulopatia Eclâmpsia: Presença de convulsões oeneralizadas não causadas por epilepsia ou gualqueroula patologia, ém gestantes com qúalquer dos quadros hipertensivos anteriores, podendo ocorrer na gravidez ou partô ou A morte fetal ocone com trequênÓia,(l(iâüse),' Outros sinais como: cefaleia, agitação psicomotora, distúrbios visuais e epigastralgia. Alem de tontura, anorexia, náuseas e vômitos (Krause). Tanto a prépClâmpsia como a eclâmpsia podem apresentar; como dados clÍnicos da síndrome, hipoalbuminemia e hipovolemia, ôom consequente hémoconcentração, podêndo até mesmo mascarar uma BÍiêinlãÉglbumina sérica aceitável para gestantes é de Ei5$Ii 00ffi l,-podendo chegar ate 2gl1 00ml (Chemin). Síndrome HELLP: Surge como agravamento da PE, caracterizado por hemólise, aumento das enzimas hepáticas e plaquetopenia. Os sinais de extrema gravidade são: lCC, hepatomegalia dolorosa, icterícia, cianose, diurese inferior a500mll24h. Apresenta os piores resultados maternos e perinatais pois pode ocorrer descolamento prematuro da placenta, insuficiência renal, coagulopatia grave, choque e alterações neurológicas e essas alterações elevam a mortalidade perinatal e materna. ) Definição de DHEG: presença de 3 sinais e sintomas característicos: PA > 140x90 mmHg, edema e proteinúria (> 0,39/24hs) (Chemin). proteinúria, hipertensiva como artrite '$?'* .:. Gestantes com menor trabalham fora do domicílio. * Gestantes do grupo * Gestações múltiplas maior (Accioly e Kr * Polidramnia..".#l l. Situações::,1Íê 230 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Resumo (Vitolo): Estágio 2 (>160 e 1O0mmHg): ', '. Internação obrigatória ', ",.,',-*...*-j- ' ffiffiffiffixffi*Yg331**'* i e"*." t* o,E :, "*.ffi oc§4lo e*et óis'sdip e ir$ . hr.iÀsú.; $*ü;ffi;; ú,i*u***ffi ;; ; ;;; ;,qdÕ.ú{í âÀ§e&Íq§{i{odá@h&hsí!ô3*|,s tôúsàcqfudc i frn6i6'!F.íitú&pã6d&§eôl r*{iHilsb * Tmsüodryaâ . ^w*0& CsiE&i4úsdãns r à ugoob wrxedas m' l,ritp;;,o-**,rà,"u*Á*oto;bs*""';ü-ed;w,eFmi[lreôrfl tyq*_ry"rird*tüFsrãsôúÉú,íBm!üto&e*"U*,,w*,EC-***g.ri!ô* .- wsísíiaits l*ar {ffiiíl*ífi6fmatirqirsaed**rsà!§.{irrp,*a,rpx ,bãtffiIo .0€Súck ftn@ee I Pr§ll{oídh s P*Dà*!h}h fit Êdãiod N *, m s* &----, --**: * " d6l? à*BnÊreÉsú d - !dâ,sp&  rO ren§8 &&§çfôt $§& ps-!§trrü rÉnd6 1? à*BnÊr.psó pub , hrÉdáo38rurüirE{ tt *sr*qá Seopâtut &&$rywrrrrgxqx*grlaü| fudlk eil$pÍs4irt*sr l*§,!@&**ii.trdfüifí&iffi,or&'{ásút* 'Y t: d:l:i , i';::t I iã"t::: .til P a ra h i p e rte n s ã o g e s tâê i:üÍiâI, § tr j,ê.. .$j,ê,.+l] ,, e,_g #, :, . Estágio 1: :::: : ;i9)' : Tratamento ambulatorial g -- * Dieta normossódica (ate 6g/dia), evitando-se alimentos ricos em sódio, * Dieta semelhante a uma gestante normal: cloreto de sódio até 7gldia (Chemin); * Hiperproteica (2glkgldia) visando correção de hrpoproteinemia e adequado desenvolvimento fetal; t Adequada em vitaminas (ênfase em vitaminas A,C e E) e minerais (ênfase em cálcio - 2000m9/dia). n Preferir frutas, legumes e verduras, cereais integrais, leguminosas, leite e derivados desnatados, quantidade reduzida de gorduras saturadas, trans e colesterol (Accioly); * Preferir óleos vegetais: soja, milho, girassol e canola; * 2 a 3 porçÕes de peixe por semana (Accioly). tkÀ+' ámElRà Conclusão: dieta normocalórica. normossódica e hiperproteica. l. Dieta normossódica (69/dia de NaCl); * Em casos de hipertensão grave persistente ou crônica, pode-se adotar a dieta hipossódica, com no máximo 2 a 3gldia de NaCl de adição; * Chemin: em casos de maior gravidade ) 29 de NaCl/dia ou menos e HA crônica limite máximo de 2gldia; .1. A consistência deve variar de acordo com o grau de consciência materna * Demais recomendações são iguais. à Algumas pacientes com SHG têm o volume reduzido, e por isso não é recomendada uma restrição drástica de sal, abaixo de 2 a 4 g/dia, lembrando que o sódio inerente aos alimentos representa cerca de 1g (Chemin). Eclâmpsia: ,fr*.,,Dçpendendo do grau de consciência: sonda iinw$gâ$tfÍca€u n asoiejunal ; iir'|Seguir condutâ da PE estágio 2. Síndrome HELLP: .t, A conduta obstétrica na sÍndrome HELLP não está bem definida, sendo ainda motivo de controvérsia. .i. Em linhas gerais, pode-se adotar a conduta similar a adotada na PE estágio 2 Aspectos nutricionais e SHGi , Ganho de peso: . Ganho de peso gestacional e edema: aumento ponderal súbito e excessivo durante a gestaçãô e considerado sinal sugestivo de SHG; . O controle de ganho de peso contribui para reduzir os riscos de SHG (Chemin). . O ganho de peso de 1kg/semana ou 3kg/mês pode ser uma manifestaçQo,de SHG enr.evoluçQo, êryr alguns ca§o§ o ganhó podé ser de até 5 kg/sem, r O Ministério da Saúde recomónda que gestantes Com gânnô,i O;5ikgl§em, mesmo sem aumento de pressão arterial merecem maior investigação. Proteínas: 1r,11fapel das proteÍnas na SHG: equilibrio hidloêJêtrolitigo.,,realizado pela albu m ina s i ntetizada no fí§ãdd,:a'partir de proteínas dietéticas lactoalbumina, caseína do leite, clara de ovo, músculo bovino e fígado,além de transporte de lipídios pelas lipoproteínas e síntese tecidual. . Na 2o metade da gestação é observada uma queda dos níveis de proteínas séricas de 7,39% para 6,69%, e a albumina sérica, que é a de maior poder osmótico, cai de 4,639% para 3,349% no 7o mês, contribuindo para Íormação de edema (Accioly). . O edema pode ser visível quando há formação de cacifo característico, ou oculto, quando mascarado pelo rápido ganho de peso. r' A dieta deve ser HIPERPROTEICA (> 2qlkq/dia) para compensar a proteinúria, principalmente de alto valor biológico (carne vermelha, leite, queijo e ovos), pois tem um aminograma semelhante ao da albumina sérica, favorecendo sua síntese (Chemin). Enerqia: Consulta iniciallrtt 231 O sódio é um nutriente indispensável para o c.gntrole rr.. do compartimento fluido extracelular, pois quahdo o volume extracelular e1tá .qulient-r*;'_o :sódio é . necessário para manter{A, oon O apetite pog só'dlo'êStá que propicia ex&Àiáb" üó v sêstaçQo ó" , imiiiiquido '', n ecessá ri o para m a nre lB,í68il[iâã lfiEâri ffifl-#air::iiif LlilriiÍií. Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Não se deve fazer restrigão calórica a fim de controlar ganho de peso e reduzir complicações, pois pode desviar proteínas para produção de energia. Existe maior frequência de SHG em mulheres com peso deficiente e/ou ganho de peso inadequado. Além disso,para função proteica normal é necessária uma adequada oferta de energia não proteica. Lipí9ios: Oleo de peixe (ômega 3, n-3, EpA- eicosapentanóico): há associação entre sua suplementação e menor prevalência de pE, a explicação parece ser a inibição da produção de tromboxano e o aumento de prostaciclina(vasodilatadora). Com isso, aumenta-se a vasodilatação e reduz-se a agregação placentária. Altas doses de oleo (1,89/1 0ml) associadas a outros nutrientes, como o retinol, vitamina D e E, no início da gravidez, podem aumentar o risco de SHG (Accioly). Sódio: :iLê3r Parece haver relação inversa entre ingestão de cálcio e desenvolvimento de PE na gestação. A baixa ingestão de cálcio aumenta hormônio paratormônio(PfH) que aumenta a contração da musculatura lisa e por fim aumenta a PA. Entretanto outro estudo mostrou que a suplementação com cálcio durante a gestação não impede a hipertensão induzida pela gravidez (Krause). A suplementação com pelo menos 19 de Ca/dla reduz o risco de PE e hipertensão gestacional, principalmente nas mulheres em risco e com baixa ingestão, mas o efeito no concepto não está claro(Accioly). Recomendação: gestantes de alto risco, com histórico de SHG, devem ser suplementadascom !E![g de Caz+ a partir do 20 trimestre qestacional. A FDA concluiu que a relação entre cálcio e o risco de hipertensão é inconsistente e inconclusiva, e a relação entre cálcio e o risco de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia é altamente improvável (Dan). Maqnésio: há associação entre a suplementação e menor prevalência de PE e RCIU. O sulfato de magnésio reduz em 50% o risco de eclâmpsia, com menor risco também de morte materna (Chemin). Segundo a Krause, ele serve para tratar convulsôes de mulheres com eclâmpsia e prevenir as convulsões nas mulheres com pré-eclâmpsia. Vitaminas A (ou carotenóides - Krause). C e E: devem ser recomendadas visando à prevenção das SHG pelos seus poderes antioxidantes ) evitam a lesão endotelial e a ação vasoconstrictora do tromboxano. São capazes de ajudar a prevenir a pré- eclámpsia (Krause). Não há evidências que suportem a suplementação de antioxidantes de rotina durante a gestação para reduzir risco de pré-eclâmpsia ou outras complicações. X o uso de polivitamínicos esteve associado a uma redução de 45% no risco de pré-eclâmpsia (Dan). " j Conduta qeral em todas as SHG: ;>@ionat ,:.,: F Controle do estresse e infecções ,,, fillí I y OrÍentar para evitar o fúmo,, aumentar o fluxo plasmático e fillraçãó glomerular que favorece a natriurese) Monitoramento da vitalidade e crescimento fetal --_,_ Prevenção para gestantes de alto risco: Uso de ácido acetilsalicÍlico (aspirina - 50-100mg/dia) em baixas doses a partir da '14â -'l6a.semaná,:,o que a!nda,,e controverso. ,"'ifu'. . ''' ":{,::lÍt t,;. :. " :r1::' :i;'l necessidades fetais, dagestaçãoeotr progressão da mesma, para issójã 232 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira DIABETES MELLITUS NA GESTAÇAO As gestantes diabéticas podem ser divididas em: * Diabetes prévia: pode ser do tipo 1 ou 2, sendo um grupo de desordens metabólicas caracterizado pela hiperglicemia, resultante de deíeitos na secreção de insulina, ação desta ou ambos). * Diabetes gestacional (DG): algum grau de intolerância à glicose com início ou reconheclmento na gestação, geralmente após a 204 semana de gestação, podendo ou não persistir após o parto. Na maioria das vezes ocorre em razão da incapacidade funcional do organismo em compensar a aumentada resistência à insulina que ocorre na gravidez (Chemin e Vitolo). Segundo Vitolo a prevalência e de 0,15% a 12,3%. 14o das s lí,ffi,,é'| pltÍ:.§ft$W:§;.iilÉUfrêsentâ cerca d A Segundo Accioly, 7o/o das gestações são compliÇ-ad-as-,. .,.."pelo DG. De acordo com os -.dade$,r,1:#"#tíi#,H.i/*#ii,ii,,1,,;iprevalência de DG em mulhq1gg,§rií,ry=.$.!!j.{.Sffi§.,iiÍi#.i;{.í!i#jfr!.!]i:! ititt d i a b etes p révio rep res-enl6ê$$tr-.rí1ltr66.@i{6-6§.lL t{riúlháiê§úpt - |diabetes prévio repres-erúá_êill ll(* 9,,,4-.à.q-,9,§_l tt-{Íih;biêêÍ&:; I _ . ^Seoundo ;ffiynin,,699 ggvatêqog.qgle alcaçeár il n Alteração nos receptores de insulina A sensibilidade ao hormônio ou o número de receptores pode estar diminuída. * Alteração na secreção de glucagon Há uma diminuição na relação molar insulina/glucagon. {. DesequilÍbrio dos hormônios contra regulatórios Aumento de estrogênio, progesterona, lactogênio placentário e cortisol (hormônios contra insulínicos) levam a menor eÍicácia da insulina em sua ação periÍérica. Vitolo: r ldade superior a 25 arrosI Obesidâde ou gnnho ercessivo de peso na gravidar atualI Dspo*iÇ*ô câr,fral ercessiw de go{düíâ oofporEl r Histôria farniliar de diâbetes em psrenlea de I gâirâ êBtãtsrâ t§l,§(kn)r C.rescimenlo Íelal ercessivo, polidrâmnb, hípsÍtsÍrsso ou píssc*âÍÍtpsà na gravide, atudr Àntecedentea obstátricôs ds írlorú Íelâ, o{, noonatal de macrossornia o.r de OG I ldad*s!San* 3J:1Y:.* 1r_*:Il,x?"1§_pi3!*3* "r Gravijê: atual: gaho de poso matê{xt exca6- r Sobrepesodobesidade: IMC >25kg/alturaf (rn) . Ântecedenles íamiliares (primeiro grau)r Áilscsdsfilss dê âltü{aêo no Ínstà§oüsmo dê glicosê t Anlecederdsg obslêtr&:ôs: pcrdâs gestâc;oÍlais dÊ Íeprtiçáô, DG. polidrârnnio, rrrâcíoseonaa, óbilo íotarnronatal aam cauaa dotêÍÍniílads, má-formaçâo íelal hipogLli:emia neonataf e i,íi'iitil; iiíit ;=) â#t Êsce i4;0kg) arvo, macroesomia íetalr pd$r*mnio r Ueo de lármâcos hip€rsl;cembntm (cortcoste- _ r:!:u..tiuÍétic.os tÉrídicos, enl'o o*rocl : llndroms dos ovários poíic{slicos (SOpiI Slndmrne meiabólica; dislipr&mrâ hipeítenaão eílgri.l 6 ÍGsbtêflÕla à im0lim entre gestações * Hipertensão arterial .i História de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia * Ganho excessivo de peso (> Skg) entre 18 e 25 anos (Chemin) * IMC acima de 25 (Chemin e Dan) t Baixa estatura (s 1,50cm) (Accioly) * Síndrome do ovário policístico ou outras associadas ao hiperinsulinismo(Accioly) * Uso de corticoesteróides (Dan) Etioloqia: * Redução na secreção pancreática de insulina Na gestante normal há uma hipersensibilidade das células B a seus secretagogos (maior resposta insulino- secretora a glicose), na gestante diabetica isso pode não acontecer por alguns Íatores como falta de expansão das células pancreáticas e insuficiente reserya de insulina. il ii íi;;,,i,::';";:'":=' Efeito diabetoqênico da qestação: a) Hormônio Lactogênio Placentário (HPL): ação anabólica, glicogênica, lipolítico-materno e promove a glicogenóliise hepática materna. b) Estrogênio: ação antogônica à insulina c) Progesterona: diminui a eÍicácia da insulina nos tecidos periféricos inibindo sua secreção. d) Cortisol: estimula gliconeogênese a partir de protólise tecidual. Tem ação antagônica à insulina no músculo e tecido adiposo. e) lnsulina: ocorre aumento de sua secreção à medida que a gestação progride. A secreção materna é aumentada no perÍodo pós-prandial e diminuÍda no jejum. Sofre ação de outros hormônios diminuindo sua eficácia. Evolução do Diabetes na gestação: Na 1a metade ocorre menor necessidade de insulina, por conta de sintomas digestivos, menor ingestão 233 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira alimentar e transferência de glicose aumentada para o feto. A 2a metade da gestação é conhecida como um estado diabetogênico, pela crescente produção de hormônios contra-insulínicos, associada ao aumento da secreção de insulina porém com menro eficácia, gerando maior tendência à cetoacidose e cetonúria. No pós-parto a necessidade materna de insulina retorna aos valores pré-gestacionais, bem como a glicemia. A qlicemia deve ser reavaliada em 6 a 12 semanas apÓs o parto empreoando-se o teste oral de tolerância à qlicose com 75q de qlicose e não com a hemoqlobina olicada. Para mulheres com diagnóstico de DG deve-se investigar o possível desenvolvimento da doença a cada 3 anos após a gestação. Repercussões maternas: * Maior incidência de síndromes hipertensivas da gravidez (Accioly e Krause) .:. Polidramnia * lnÍecções urinárias e pielonefrite l. Hipoglicemia * Cetoacidose * Trabalho de partg. .!. Necessidade .:. Risco tornam a 60% 20 *, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia, hipomegnesemia, policitemia). n Má-formação congênita. Dan; Aumento no risco de anomalias fetais (2-3 vezes mais), causadas principalmente devido a hiperglicemia materna periconcepcional. Hipóxia, presença de cetonas, anormalidades nos aminoácidos e glicosilação de proteínas, também têm sido relacionadas como potenciais teratogênicos. * DM descontrolado no início da gravidez está associado a aborto espontâneo no 1o trimestre (Dan) + Morte fetal intrauterina e morbidade fetal (Krause) * Corioamnionite(Krause) * Mortalidade perinatal (Krause e Chemin) .:. Prematuridade(Krause) * Traumas de nascimento (Chemin) * Desproporção cefalo-pélvica (Chemin){. Recém-nascidos com níveis mais baixos de ferro no Íígado, coração e cérebro devido a hipoxemia fetal pela formação de hemoglobina glicosilada (Vitolo) .! Recém-nascidos com maior propensão a obesidade e tolerânciadiminuída a glicose na vida adulta (Vitolo) .i. Gestantes sem Diabetes, mas com níveis elevados de glicose durante a gravidez têm risco significativo de macrossomia, prematuridade e corioamnionite (Krause). Causas de macrossomia: * Hiperglicemia materna leva ao maior fornecimento de glicose para o feto, como consequência, ele eleva sua secreção de insulina, aumentando a deposição de gordura (anabolismo). * Maior passagem de ácidos graxos livres para o feto. .:. Alterado metabolismo proteico, lipídico e síntese exagerada de glicogênio. * Aumento de GH e de hormônios adrenocorticais que favorecem a passagem de glicose para o feto (Chemin e Vitolo). n Fatores hereditários (Chemin e Vitolo). A macrossomia fetal está associada a complicações à'Bebês, macrossômicos têm 6r§âo9 aumentados de volume, mas ímaluro§; há êxcê§§o,dê rdura corporal, massa muscular er,órganomegatÍas é preservação do cérebro. à Após o nascimênto, subi!âmênte ô fornêôimento de glicose diminui e a insulina permanece alta, o resultadoé um bebê hipoglicêmico, que pode necessitar de infusão de glicose (Krause). QUÀDRCI I * Fatores de risco a serem investigados no râstreamenro da 0ü, segundo o MSl : " i t: ' ldade igual ou superior a 35 ano5; ' .' ..i'" i;i, ni: i:t r *; ivq ààsrolaq àr ial, ek'quatriitei_g-àrra1-0j".^*.r*j,,'' .*;;;.. ;, ,:;i" .'irnlu "i;;l'i"" aafe'u1. .r'i;; .'i;ll:*,,: *;r,,*;.'jr .,.. .;;. -r.-.:.!q: ';'$r2u4'+'"t ' 1 Strsp'eita clinica o.u ultipqsonográficg de c.le"g{nlen§+{3., 1::ifêtilll${qé§§iüo,-ri. glihidrâmniô0i,,:" ir, }"1i,'üF,l.i.ff.&j Diagnóstico de DG: Chemin: lnicialmente foi indicado que todas as gestantes no início do pré-natal fizessem o rastreamento, mas ficam excluídas aquelas que são de baixo risco:{. ldade inferior a 25 anos * Peso corporal adequado * Sem história familiar de diabetes e de aborto/natimor1o e macrossomia sem explicação 234 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira * Ausência de filhos com anormalidades congênitas .i Sem historico de alteração no metabolismo glicÍdico O rastreamento segundo o Ministério da Saúde deve ser universal, com avaliação da glicemia de jejum em todas as gestantes no início da gestação, antes da 20 a semana gestacional Quando a glicemia for >85 mg/dl até 125 mg/dl e/ou na presença de fatores de risco (quadro 1), as gestantes devem ser submetidas à confirmação por meio do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) após a ingestão de 75 g de glicose anidra em 250-300m1 de água depois de jejum de 8-14hrs, enlre 24 a 28 semanas de gestação. No TOTG a glicose plasmática é determinada em jejum e após 1 e 2hrs. Os pontos de corte e interpretação estão apresentados no quadro 2. Esta recomendaçao considera casos de DG a partir de 1 valor alterado no TOTG. Vitolo: Se valores forem à 85 a 9Omg/dl indica rastreamento positivo e deve-se fazer TTOG com 759 de glicose, com avaliação após 2hs, se > 140m9/dl, DG está conÍirmado (Vitolo). TÁ8§LA 11,5 Procedimento diagnÓstico em níveis pla:máticos pãrã o têstê de toleráncia à glicose oral Jejurn {8,414h} th 2h 3h 159 0ê glrcose Jejum tn 95, 180 1,55 140 mg/dl 95 180 Obsêrvêçgôj dôis ôu n'iâis va,ores lçilâis a/ou acima cônfirmâm § dÍàqnústico de 06. Terapia nutrícional. O diabetes é tratado com' mudanças nà dieta e êiêrcÍcios rnoderadô§- paia controle !e peso deve;se atender as neCe§§idades:dê sê§cirnênto fetá!, impedir a cetose e o esgotamento dás reseryas matemas, màntendo níVeis :-ólimos de glicgse (lqâu§êIi.ilrO Ministério da Saúde recomenda manter o adequádo, controle matábótico por meio da terapia nutricional, aumento dá,1: atiüidade físipa, éuspensão do:,:Íürno, insulinoterapia (Accioly). A ter,apia, nütriciona I objetiva s-u prir as neêes:§idadês , nutricionaís: e§peClfioa§ da gestaÇãó, manter o§,híveis gliÇômicos próximôs dá normalidade; promover adequado ganho de pe§o e evitar cêtô§e (Dan)r Deve-se usar apenas a insulina humana, pois , hipoglicemiantêS'orâis são contraindicados pelo possÍvel eíeito teratogênico e hiperbilirrubi nem ia neo nata l. iiL A insulina materna não atinge ô êmbrião, o que torna liliLiiiLii.rr:p=,q.qp......o provável que a insulina êxógena seja causa de ,.,',...;ifi$ffisllâ§,:çngênitas associad as ao d ia betes ( Da n ).; rilti,,rl+rl,çgn1es hipoglicemiantes orais como a metÍormina estão sendo utilizados em alguns centros (Krause). Avaliação nutricional inclui: ., Avaliação antropométrica e ganho de peso recomendado: seguir mesma recomendação proposta para gestantes não diabéticas. .:. Avaliação dietética: detalhar número e composição das refeições, grupos de alimentos presentes. Avaliar o uso excessivo de produtos dietéticos e não dietéticos, investigar tabus, hábitos alimentares, alergia/intolerância alimentar, modificações alimentares em função de sinais e sintomas digestivos e presença de picamalácia. Método usado ) inquérito dietético frequência de consumo semi-quantitativo. * Avaliação clínica: avaliar o funcionamento intestinal, sinais e sintomas digestivos e patologias associadas e identiíicar sinais de carências nutricionais especíÍicas, níveis de PA e evolução da altura uterina. qUÀ§eO 2 * Pontos de csrte parô Õ Te§te rie Toleráncia i Çlicose 75 g (TCITÇ 75g ?h) Fonte; Ministério da Saúde"3 Parâmetro avaliado Va I o r'dê;*éfôt§ih.ilí*:t:ttil!2 Glicemia de ieium à g2 mq/dl r;rii| TOTG-1h 2 180 mo/dL TOTG - 2h 2 í53 mq/dL Para diaonóstico de DM na Hemoqlobina qlicada > 6.5% Glicemia de ieium 126 mq/dL Glicemia ao acaso à 200 mq/dL Krause 13 e Vitolo: ara draonóstico de DMG Tempo HAPO*Recomendações Padrões atuais Jeium < 92 mq/dl < 95 mo/dt t hora < 180 mo/dl < 180 mo/dl 2 horas < 153 mo/dl < 155 mo/dl 3 horas Não realizado < 140 mq/dl esl Adverse Pregnany Outcome 235 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira .i. Avaliação funcional: avaliar a presença de cegueira notu rna gestacional. t Avaliação sociodemográfica e obstétrica. * Avaliação dos exames complementares: ultrassonografia, dopplerfluxuometria, exames laboratoriais (sangue e urina). Orientação nutricional: * Energia: A dieta deve permitir ganho de peso adequado. Deve seguir as mesmas recomendações que uma gestante sadia, com os seguintes acréscimos: . Gestantes com peso pré-gestacional normal devem receber adição de 3O0kcal/dia a partir do 20 trimestre na sua dieta habitual; . Para gestantes obesas (lMC > 30 kg/m2) há recomendação redução calórica na ordem de 30%(cerca de 25 kcal/kg/peso atual/dia) para reduzir a hiperglicemia, porém deve-se avaliar a adequação energética pela presença de cetonúria e de adequaçáo do ganho ponderal; ,*tu161.enElr assim como não juntar 2 refeições em uma (favorece a hiperglicemia) (Chemin). Para mulher insulino-dependente que está em aleitamento, é aconselhável que ela consuma 3 pequenas refeições e 3 lanches para evitar quedas nas concentrações de glicose sanguínea que podem ocorrer com uma grande produção de leite (Krause). Distribuicão eneroética oor refeicões (ADA): .-l---- * Carboidratos: . Mínimo de 175 g (Accioly) . Limitação de CHO no desjejum de 10 a 309 com a adição de 57 a 859 de proteínas no meio da manhã para diminuir a fome e aumentar a adesão (Krause). . Controlar o consumo de frutas (Chemin) . Deve ser incentivado o consumo de CHO provenientes de frutas, vegetais, grãos integrais e leite desnatado (Dan) .l. Fibras A maior ingestão de fibras promove saciedade e consequente redução na ingestão energética total, reduzindo assim o tecido adiposo e a resistência a insulina. A ingestão de fibras também retarda o esvaziamento gástrico e a velocidade de absorção da glicose, reduzindo o aumento da glicemia e dos níveis de insulina pós-prandial (Dan). Fibras solúveis (pectinas, mucilagens e algumas hemiceluloses) ) atuam na redução dos níveis de L,p,t,e,,p,gllroram níveis séricosde lipídios. São fontes {,é-:.hêíriiiÍê[ul'ose: leguminosa, aveia, cevada, maçã, laranja e cenoura. As fibras insolúveis (lignina e quitina, encontradas na linhaça, Íarelo de trigo e grãos integrais) ligam-se a sais biliares e reduzgm a absorçãô de gordurás,e colesterol, contudo, ra sua ingesião eitá menos associado à redução dos nÍveis séricos de colesteiol §érico (Accioly). Além de todas as fibras prevenirem .constipação intestinal e hemorroidas -.e-<- YwrRRecomendaçãoi 1,,,, ,. , i iià Fibras solúveis e insolúveis devem ser de 20 a 359/dia (Accioly e Chemin) oú 14gl1000kcal (Accioly) A ingestão adicional de cada lO§/dia de fibras totais reduz 260/o de risco de DMG, e cada,5§/dia de frbras de cereais ou frutas, reduz de 23 a 26% o risco de DG (Dan). t Proteínas . Adicional diário para o período gestacional de 10g ou ingestão total recomendada de 71gldia. . .: . < 7o/o do VET de gordura saturada r Colesterol < 200 mg/dia r Deses-tirnular a ingestão de ácido graxo trans ir:';=951111i1i1rr. o consumo de 2-3 porções de peixe por semana para o fornecimento de ácido graxo ômega 3 .t Vitaminas e minerais: Atenção ao atendimento das recomendações de ácido fólico, ferro e vitamina A. Não deve- se restringir o sódio como prevenção de SHG. A suplementaçao de ácido fólico no perÍodo pré- gestacional é importante para prevenção de defeitos congênitos do tubo neural - 5mg/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção. Suplementaçao de ferro = gestantes não-diabéticasEffiTNmeMerenda I lOalS,t e iantar 20 a30% eceia | 5a10o Distribuição de macronutrientes para reduzir risco de macrossomia fetal e complicações (Vitolo): 40o/o de CHO, 40% de LIP (< 10% saturadas) e 20% de PTN. A inU$$êól do dia emê|fr##!$Õi refeições. A'{xüb.]i;ãÍiÍili estimulada apara Deve ser fracion menor volume, horários rí§ rvatóí re§üiqié§1 aánsúÍneà. ':Nâa,:para facilrtar o controle da glicosê"''éáÍigt{ídêâ. :Nâô, deixar de fazer nenhuma refeição (evitar hipogliôêmiâ),' 236 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira QUÂDRO 4 - Aliurenros conreüdo carboidraros agrupados pelo ürdice glicêmico Ameixas ÂrNendoim Cerejas l"euaô Feijão:íradinho Figo Frutose Crão-de"bico lôgurte Laranja Leite c]esaatado !ei!e inlggrl Lentilha Maçâ Pê1sego Soja , §orvetê .l ãlnaras Ârroz Ârroz integral Aveia Banana Batata-doce Batata chips Betelraba Cereais tipo.4ll Bron lrvilhas lnhame Macarrão Macarrão integral Massas Milho Pâo integral de cenreio Suco de laranja Uvas Bataras Bebidas para esporte conr açúcar Bebidas par;r esporte com polínreros de giicose Biscoitos Cenouras Clicose Doces Flocos de nrilho Mel Metaçcr Muesli Fâo branco de trigo Pão integral Passas Sacarose Suco dq uva Xarope de milho das glicemias pós-prandiais. A ADA destaca que dietas com baixo teor de CHO (<1309) não devem ser prescritas com a finalidade de controle glicêmico, podendo trazer efeitos deletérios. Recomenda-se 50 a 60% de CHO do valor energético total.Os carboidratos provenientes dos alimentos integrais, frutas, vegetais e produtos lácteos com baixo teor de gordura devem ser priorizados. A sacarose não precisa necessariamente ser restrita, porém incluída no total de carboidratos da dieta, evitando-se excessos. Entre os métodos existentes para se fazer a contagem, os mais amplamente utilizados são a lista de equivalentes e contagem da quantidade (g) de CHO. * índice glicêmico dos alimenlos (Accioly): Permite a classificação dos alimentos em relação ao efeito que exercem na glicemia .pós'prandial, em um mesmo indivíduo. A comparação e feita em ielàção a alteraçáo ;rs,glicemia produzida após o consumo de,um alimento considerado mmo referência (glicose ou pão branco). 'p--*" Tab 1: índice glicêmico dos alimentos da glicemia durante a amamentação as nutrizes devem ser orientadas a Íazq um lanche antes ou durante a amamentação. .i. Alimentos que devem ser evitados A sacarose deve ser usada dentro do contexto de dieta saudável. Na prática clínica, a substituição de sacarose por adoçantes não-calóricos é útil. Deve-se desencorajar o consumo de alimentos ricos em gordura saturada e trans. .! Edulcorantesartificiais: Definição: substâncias que apresentam ação adoçante, muito superior ao da sacarose, podendo ser de caráter natural (sacarose, frutose, esteviosídeo, sorbitol, manitol e xilitol) ou artificial (aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose, acessulfame d de K e ;--J' I I : :. , , nl,= Deve-se aumentar visando o ôontrole da glicemia, dificulta á absofçáo do ferro em até 35% por conta dos preferência para exercícios de pouco impacto no poliÍenóis Étq§.§,ç1,fr§iiiiàp=,:,çqÍÊ.=qtre,,fgrmáf,ri9.ftndes abdômen durante 20 minutos por 3 vezes na semana. iii:tiír.iir.ii:i:;i;t;..i%;r:i;:iri;i;l;iiiL i;iiii,:,.. ,;1i:iii;i;.ii:i.,ii,;i; lsH9.q,.i.f"é§".fr #.jàlüll$ôÍtíibitlâ.3§rf [$gode lLllH$"{áÍ4Ílí'1@#t}üüLLtrêffiâÍdíÉ,iifdêü 'ser n Atlvidade física: comp,exos "isÉÍ ,Í*$fffi,.ã*iJti,',tiffi,, _,*""-+i1li ;;;ii1n}/;;,1: liillí1-i$lii,liiiíÍÍi7rr,.t .,,rr]*-., . . ....,.. .....'i' Ateitamento maternor ' controle glicêmico em função Oas ménoies variáçoes ..- ; gásió enérgético para lactação. Em casos de flutuação neotame). 237 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Os edulcorantes não.calóricos aprovados para uso pelas qestantes são aspartame. acessulfame de K, sacarina. sucralose. neotame e. os álcoois acúcares disponíveis no Brasil - sorbitol. xilitol. manitol e amido hidrolizado Accioly: Código para apresnetaçao dos edulcorantes contidos nos produtos industrializados: frliiiiffiiiiiiii h:!!l J i:r:i:a::::::::ai:t:a:: :::l!!. i.i ittlli l otn monitor Nas naquelas em rigoroso, com em jejum, antes do al apósoalmoçoe1a2hrs hipoglicemia noturna, medições ad realizadas ao deitar e durante a madrugada (2-3h). Mulheres diabéticas em idade reprodutiva devem planejar a gravidez. A insulinoterapia e indicada para mulheres que já faziam uso dela e iniciada em diabéticas tipo 2 que faziam uso prévio e hipoglicemiantes orais ou em casos em que não se obtêm o controle glicêmico citado acima após 2 semanas de dieta e para casos de macrossomia fetal. Os hipoglicemiantes orais são contraindicados, poispodem ter eÍeito teratogênico e causar hiperbilirrubinemia neonatal. Edulcorante Valor calórico íkcal/ol lngestão diária máxima (mq/kq) Acesulfame-K 0 15 Aspartame 4 40 Neotame 0 2 Sacarina 0 5 Sucralose 0 5 238 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira '$?',,*" FRUTOSE Natural Maior poder adoçante, 80-90% é absorvida no intestino (+ lentamente que a glicose, sacarose e lactose); não exige insulina para seu metabolismo; não é tóxico, não é fator de risco para DM ou câncer, exceio quando consumido em excesso. Desvantagens: alto custo, elevação dos triglicerídeos, uso > 209 causa sintomas gastrointestinais como diarreia osmótica. A ADA não recomenda o uso de frutose na forma de edulcorante (Accioly) SORBITOL Natural Absorvido no intestino delgado (+ lento que a glicose e frutose); rapidamente convertido a Írutose no fígado, com isso não necessita da insulina; promove redução do colesterol; não é mutagênico, tóxico, carcinogênico ou cariogênico. Desvantagens: aumenta excreção de minerais (Ca principalmente, que pode predispor a formação de litíase renal); dose >309 causa efeito diurético e dose > 10-509 causa flatulência, diarreia osmótica e cólicas intestinais. A ADA Inclui o sorbitol na lista de substâncias consideradas como seguras (Accioly) ASPARTAME Artificial E hidrolisado no intestino delgado a ácido aspártico, Íenilalanina e metanol; o excesso de Íenilalanina pode causar efeito neurológico e variações do QI; seu consumo deve ser abaixo da dose máxima recomendada. Uso em extremo excesso: metanol é convertido em ácidofórmico que causa SACARINA ,:Fem baixo bustoi sa+,$il}llitfr§í i1tr1ÍifiBffiô :e metá[co; comumente,..assoêiada ao ciclamato e "á*p#t1q#§Ic;'.libeiddâ pgld#Ê4;il1diâSiriiláí'é ter seu cônsumo,r:estrito pela faltà de informaçõês sobre}2WiiiiW);".i|.^.ijt^^.,l:l!:.lu^.;,:.-r-:^É^^..-l^.r.^...^^.'^.l^^^.r^^.-l^^^^ (Krause); O feto tem baixa capacidade dê excretá-la podêndo to deve ser restringida (Chemin). Pode êstai âSsociado Çom crescímento das crianças (Chemin) Eí;?ftlj[].,]foibl9.,olpet,g;,f,p :=pg,[o, seu efeito carcinogênico. E transplacentário podendo causar câniêr, re{çl$fi,rçQprlf$tal,.s§fi§malia§lrcromossômicas, efeito teratogênico, reduz o peso de embriões. Parêôê frÀit, ffiffi#H#ffi gÃffiflÜaÍ:ffi i ffi ffiiiiffiilli ,ffi ESTByJǧtDlO NatuiaÍ :.: I .NW i EUAê qútorizado no Brasil; adoça 100-300 vezes mais que a sacarose; tem sabor io ã Oeriigrado ôom característica de alcaçuz ou mentol; não e metabolizável no não calórico e de baixo risco toxicológico. Atenção às na sua cornpos.iÇão. ACESULFAME-Íffi Artificial NEOTAME (Accioly) Derivado da fenilalanina e ác aspártico tem poder adoçante 7.000 a 13.000 vezes superior ao da sacarose. E parcialmente absorvido no intestino delgado, rapidamente metabolizado e excretado nas fezes e urina. Pode ser utilizado por pacientes fenilcetonúricos. Não afeta a glicemia de jejum ou os níveis de insulina em pacientes com DM 2. E considerado seguro pela ADA. 239 Câpitulo elaborado por Michelle Teixeira NUTRIçAO NA LACTAÇAO Estado nutricional materno e produção láctea A produção do leite é mais afetada pela frequência da sucção do lactente e o volume pode ser afetado pela hidratação materna, mas a composição varia de acordo com a dieta da mãe (Krause). Em caso de desnutrição materna (Severa - Accioly / grave IMC <18,5 - Chemin) pode ocorrer diminuição da produção láctea (Krause). Estudos recentes têm mostrado que para que o volume de leite seja afetado, a desnutrição materna precisa ser muito grave, mas que o conteúdo de gordura do leite é reduzido em estágios menos graves da desnutrição (Chemin). Sugere-se que proteínas antimicrobianas fornecidas pelo leite materno podem ser secretadas em quantidades menores se a mãe estiver -des_ngl5i$,â(Krause). A produção média de leite nos priméiioê*ôr'meses pode variar de 550 até mais de 1.200m1/ dia, de acordo com a frequência da amamentação do bebê, com média de 750m|/dia (Krause e Chemin). No 20 semestre a produção pode cair para 600m1/dia, neste período a maioria dos bebês está consumindo alimentos sólidos e então diminuem as mamadas e também a necessidade energética da lactante (Krause e Chemin). Anticoncepcionais com estrogênio e progesterona inibem a prolactina, provocando diminuição da produção láctea (40%), retardando o crescimento do lactente a longo prazo. Álcool: Uso de bebidas alcoólicas em excesso (> 5 g/kg/peso equivalente a 2 latas de cerveja) podem provocar diminuição da produção láctea (inibem prolactina e ocitocina - Chemin). Seu consumo experimentalmente levou a redução do teor de vitamina A e aumento do conteúdo lipÍdico no leite, além disso, o álcool ingerido pela mãe pode estar presente no leite materno e ser percebido pelo bebê, diminuindo sua sucção, pode alterar o sono do lactente e causar deficiências psicomotoras. O consumo acima de 0,59/kg de peso materno pode inibir o reflexo de ejeção do leite (Chemin). A ingestão de álcool muda o odor do leite, levando a recusa pela criança e também a menor poder de sucção que diminui a lactação (Vitolo) Nicotina: A presença de nicotina no leite pode causar vômitos, apatia, recusa de sucção, além de retenção de urina e fezes (Chemin), A nicotina é transferida para o LH em proporção ao número de cigarros fumados e pode provocar irritabilidade no lactente e inibir a prolactina, reduzindo o volume de leite produzido (Vitolo). Gafeína ) bebidas contendo cafeína influenciam no teor de ferro do leite humano e conseqüentemente na reserva hepática do lactente. Ainda, causa insônia e irritabilidade no bebê. A cafeína pode ser excretada no Jeite çom pico t hora após a ingestão (Chemin). 1 xícara mg;,i!:Ool 'somg de cafeína (Vitolo). A lndicadores antropométricos: O retorno ao peso pré-gestacional após o parto é influenciado pelo êdema durante a gestação, peso pré- gestaoional, peso pós-parto, paridade, idade materna e ganho de peso durante a gestação. Também estão associados com a mudança de peso no pós-parto: raça, tabagismo, exercÍcio, retorno ao trabalho fora do lar e lactação (Chemin). Aproximadamente 20% das mulheres em lactação podem manter ou ganhar peso (Chemin). Segundo o IOM a taxa de perda de peso parece. ser constante de 0,6 a 0,8k§/mês nos RÍimêiros 4 â,§. mésesde láctação,: independentêmente dô pesô cdporal rnrctat. ., Quanto maior o ganho ponderal, maior a retenção de peso (Acciqfy)i r,O falo.da ,mülhêrr,se{ de§,rluttjdâ cpm àIta paridade e mai§ ldâdê.:ras-rr,âs§ooê a rgiândê pêide de peso pós- parto. ; 0,aleitâmênto,matêino parêce não e§tar associado, embôra gràndê pàrte dos estudos encontie mâior perda de peso após o parto ern mulherê§ que'âmamentam por úai§ tempo, outios,reÍ'êrem pouca diferença na perdade peso,: comparando mé'todos de aleitamento. 'H-#,1l;gÍanlg-",.q"-p,.-e,;da de peso após o parto é geralmente lfiàÍoÉ:: lfid§l.tl"i5Íimeiros 3 meses e naquelas que amámentam ao seio exclusivamente (Accioly). A retenção de peso durante a gravidez é de 0,5 a 3,0k9, mas 14 a 20o/o das mulheres apresentam Skg a mais 6 a 18 meses após o parto e isso pode estar associado aumento do excesso de peso nas mulheres no Brasil (Vitolo). Dietas com redução de SO0kcal/dia associadas a exercícios físicos proporcionam perda de peso e massa gorda, sem efeitos no volume e composição do leite bem como velocidade de crescimento (Accioly). A recomendação sobre a perda de peso após o parto será diferenciada de acordo com o estado nutricional da nutriz: à Essa variação *'ffiêili}.Íiiii}.§jfl# iX(fifli üfid!§óê§ 1 socioeconômicas difíceió e,,,inadeguada+.ingê§tãô,' dietéticacombinadas"oí-t,.uo-uifi '8rfi ;-i.,;'ãH-#,iíádlí*f,Z'4lnãl;r 240 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Accioly: reoueridas Gasto energético para produção de 100m1 de leite (Krause) B5kcal A lactação é a fase de maior demanda energética, ou seja, as necessidades energéticas são maiores que durante a gestação, pois em 4 meses o lactente dobra seu peso ao nascer. Depende do volume e composição do Ieite produzido e estado nutricional materno. Exigências energéticas na lactação: Krause: Varia de acordo com o semestre de lactação: Até 6 meses de lactacão 330kcal maior que a RDA de mulheres não grávidas Dos 6 aos 12 meses de lactacão 400kcal maior Mulheres obesas e com sobrepeso podem não precisar do adicional. ::r..::='A mulher em lactação c,om sobrepeso pode restringir o seu consumo de, energia em 500kcal por dia pela diminuição do consumo de alimento§ ricos em gordura e açúoares simples; mas ela deve aumentar seu consumode alimentos ricos em : cálcio:,.ê vitarnina D, especialmente frutas e hortaliças (Krause). Vitolo: As nutrizes com sobrepeso ou obesidade nâo devem íazer dietas, pots esta é fator.'de estresse e que pode prejudicar a lactação (Vitolo).,'Neste caso, o eálculo da dieta deve ser feita sem considerar o adicional da lactação e se o VET chegar a 22Q0kçal recomenda-se que este seja o valor energético diáiio; s que se oriente a nutriz quanto às porçÕes alimentares com seus equivalentes, considerando os alimentos de sua preferência e disciplinando quanto os alimqntos de bàixo valor nutricional e que são muito desejados neste período (Vitolo). A eliminação ou restriçflo palg no máximo 2 copos/diâ de produtos como..süm de frutas, chás, rêfr.igerantes qr: rêfregcos, ajúdam ,no controle da ingestãoenergética (Vitolo). , Recomendaçôes Tab 1: RecomendaçÕes exclusiva: ri,;*du****çlrt* tLÂ.: {&.,r*ÍI*Si*, §8ffi6'U Chemin: A exigência energética partir do GET, adicionado necessária para síntese lactação é estimada a quantidade de energia leite (representa um 241 da da de :.lt**iàntãi,'a gestação, i inferior do .ff, ***l*âB§.{$iâiÍ}*{*§§&1*eÍ{s.ry rtúmx**x*x ;,s$*§.§,§rg s*ls üe'@8.:: Conteúdo energético médio do leite de mães bem nutridas 70kcal/100m1 67kcal (Krause) Eficiência com que se converte o leite materno em enerqia láctea 80% (76-94%) Secreção média de leite (Krause) 800m1/dia 750m1/dia Calorias produzidas em 800m1 de leite humano 560Kcal Calorias médias adicionais reoueridas oara lactante T00Kcalidia Reservas energéticas (depósito de gordura cornoral) 2-4Kg Aporte teórico de gordura de depósito durante os 6 orimeiros meses 100-1 50kcal/dia Calorias adicionais 500kcal/dia Capítulo elaborado por Michelle Teixeira aumento de 4 a 5o/o na TMB) e da mobilização das reservas teciduais. Accioly VET = GE (TMB x NAF) + adicional energético para lactação - energia para perda de peso Adicional de energia para lactação =/ 6TSkcalldia no 'l o semestre t 460kçalldia no 2o semestre Perda de peso: para cada Kg a ser perdido = 6500kcal Então: por ex. parc perder 0,8k9: 0,8x6500 = 5200kcal/mês = '1 70 kcal/dia Cálculo final: 675 - 170 kcal = adicional de 505 kcal no 1o semestre Mulheres de BP não precisam desta deducão. Recomendação proteica: Accioly: dieta da mãe, mas seu conteúdo no leite reduz conforme progride a lactação (Krause). A dieta não tem efeito considerável no colesterol do leite (Chemin). Recomendação de carboidratos (Krause): A EAR e 1609/dia e a Al é 210gldia. Elas fornecem calorias suficientes para um volume adequado de leite, para prevenir a cetonemia e para manter os níveis apropriados de glicose durante a lactação. Recomendação de vitaminas e minerais: Em relação as vitaminas, a necessidade de vitamina E está aumentada em 4mg/dia. As necessidades das vitaminas D e K não são alteradas na lactação em relação a mulheres não grávidas e não lactantes. As recomendações de vitamina C e complexo B são maiores, e as concentrações de vitaminas hidrossolúveis no LM dependem da ingestão materna e estão diminuídas nos casos de deficiência (Dan). Os principais minerais, como cálcio, fósforo magnésio, sódio, potássio e ferro não são afetados pela ,r,,ingeêiêo dietética materna. Já os conteúdos de selênioj;;;.ê iÉÍ-lê;,§ãol positivamente re|acionados com a ingestão .-i.l.rnâtéma (Accioly). E recomendado um adicional de '' Smcg/dia de selênio, para garantir adequada concentração no leite e manter os estoques maternos (Dan). Além disso, são nutrientes críticos a vitamina A, tiamina, riboflavina, vitaminas Bo e Brz, selênio e iodopois a baixa ingestão e/ou estoques afetam adversamente a criança. As necessidades estão aumentadas na lactação de: vitaminas A, E, C, 81 ,82, niacina, folato,812 ê dos minerais: magnésio, zinco, iodo, selênio, cobre e manganês. ,, ., .l Vitamina A 1. I ;';: . A ingestáo dietética materna de,1300;rgRE:produz leite humano com 60-70 pgRE/100m1 dessâ vitâmjna. Seu conteúdo depende da àieta e do estoque hepático materno. --à-i ÉP;É* - A OMS ré'iomênda sçrplemqntação com alta dose(200.000 a 300.000U1) ,-'durante as , primeiras 6 semanas pós-pârto, período em que o risco de uma l,l ng.y,g gestação é mínimo, visando aumentar o retinol no illiilêliê;|l!,u,mano ..e. -cô n§ eq u ente m e n te m e I h o ra r o esta do .ir nütfiãiôtial' iJâ vitami na na criança (Chemin ). Segundo o MS, em @ Nordeste e o Vale do Jequitinhonha (áreas de risco). deve-se suplementar com meqadoses (200.000U1 - Chemin) no pós-parto imediato, ainda na maternidade (Chemin e Vitolo). Ainda segundo o MS, nestas áreas a Vit A também deve ser fornecida as crianÇas na forma de cápsula, Para criancas de 6 a 1í meses de vida ) 100.000U1 e para crianças de 12 a 59 meses à 200.000U1 (Vitglo). E recomendado um adicional de vitamina A (500 a 600mcg de retinol por dia) durante os primeiros 6 meses (Dan). * Vitamina D Pequena quantidade é transferida para o leite, o qual contém de 0,05 a 0,15 pg/dl. A exposiçáo ao sol também influencia no teor desta vitamina no leite. Têm maior risco de deficiência de vitamina D aquelas crianças que têm intoleráncia a lactose, que não tomam Calcuro,haH.Êiâãâ,iÍr-e i6,g#gEÉ#,,ÍtF"-ê,É;iÇe§ áüel +'' n .Q,RI|2ê t L i,, }1!.'Íjffi$âlí#ffi$t,áfi[§-.1Â.-.'RD.Àluseie adicioÍ{àllldi6.làSrUttffi §,ttg.ff..glS,e{@l§lã..tKffi à.,c,É;p,cêpminl ,HÉ pã$ê na co;p_]{$*iiaoli$$Í! êi 1v'iitüdrí.: édio de,750ml, Supondo uma eficiência de 70olo na conVersão dgproteína da dieta em proteina oó téite'(xiàuse). ft:uúirreràirque iiverám pàrtó cirúrgico ó mutheres que ê.Etf,*!'.@!!,,,..-,,. $'§§taçâif11; coiü1: eq!$o:: nu-:tricionali esEÉ$+=i;ooó'iii.,1nice§sitáÉr,rde rt í,,adicional(Kpuse), , ',Séu-1, conteúdcí+noiteite tênde a diminuir ,com a eüoluçáo. dá" Iggt?f o g, lãg é'?feta.9o pela -desnutriçãomatêmA (Unêmln)."Í r: Recomênda"çãgdilipr{os: ;,, ; "_,:,. ",.,,.DeVklitfà-.: 6 CIiisiüslo,/ dasr lp,ria*. otái§t . ,, ..A qúâ'riti-.4ffiã=,S."-o !ipo, "oe,;gorouià re.í.€!,F@;;,diretamente a'*df'rità?lmêléÉ1á:,i:ll:,.41 i'§'Stliçlt0iiib.?{lêiiâr,.--r1fiê,: t:, t.*.- energia resulta em riioniíiZaçao dá góiAúà ú'rporat,é ó. t e i te p rod u zi d o po ss ui"'tiffifi iiiçiiffi #iií.ç,Bp, 16i;, áfi.dpsi;íiil;i ;,i#,]j:graxos semelhante ao depó§iÍô,ltide@Or§tltffi;rlLnnatêffia1 ! A presença de ácidos graxos poliinsaturados de-' ' cadeia longa na dieta materna é crucial para a retina fetal e o desenvolvimento cerebral do lactente (Krause eChemin). I '@-* € A Al para ácidos qraxos ooliinsaturados ômeqa 6 (linoléico - ácido araouidônico) é de 13o/dia e oara ômeqa 3 (linolênico - ácido docosaexaenóico DHA) é de 1,3q/dia na dieta (Krause). As principais fontes de DHA são os peixes gordurosos de água fria como as sardinhas, 2 a 3 refeiçôes com peixe por semana durante a gravidez são suficientes para fornecer as quantidades recomendadas, outras opções de fontes são ovos enriquecidos, suplementos de DHA, sementes de linhaça e as nozes, especialmente seu óleo (Krause). O colesterol está presente no leite na quantidade de 10 a 20mg/dl, resultando num consumo de 100m9/dia para o bebê. A quantidade de colesterol não varia com a 242 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira leite fortificado com vit D ou não tomam um suplemento de vitaminas (Krause). * Vitamina K Para prevenção da doença hemorrágica do lactente, recomenda-se suplementação de 1,0 a 2,0m9 de vitamina K para o neonato imediatamente após o parto. ., Vitamina C O leite humano contém 5 a 6mg/dL e o aumento da ingestão materna aumenta o conteúdo no leite. .i. Riboflavina Conteúdo no leite é cerca de 0,04mg/dl e varia conforme a dieta. Em torno de 75o/o do adicional dietético é usado na produção de leite, sendo 0,34m9 transferidos por dia para o leite humano. * Ácido fólico O leite humano contém 100 pg/dl de folato. A alta incidência de anemia megaloblástica por deficiência de folato em nutrizes sugere que durante a lactgçãp-.i depleção das reseryas sugerindo que possa para manter níveis * Vitam leite pela (di ê.stritAs.l Krause), porém aparentemente, o cálcio perdido é recuperado com redução da lactação que ocorre concomitante à introdução da alimentação complementar (Chemin). Não evidências de que a mulher deva aumentar seu consumo de cálcio em quantidades superiores àquelas que estejam em fase de lactação. O cálcio necessário durante a lactação é obtido pelo aumento do consumo dietético, redução da excreção renal e maior reabsorção óssea (Accioly). Orientação nutricional: As consultasdevem ser aos 15, 30 e 90 dias pós-parto. * Orientar quanto à seleção e preparação dos alimentos e deve ser recomendada a suplementação medicamentosa na impossibilidade de adequação energética .i. Estimular consumo de alimentos-fonte de vitamina A, C e dos minerais cálcio e ferro. .:. Esclarecer quanto à perda de peso adequada e inadequada, desencorajando uso de medicamentos e dietas < 1500kcal (< 18OOkcal/dia - Krause), pois estão tjti!1:1iiit1r;:l;g.l-Açiepadas com a diminuição da produção de leite. ,.. . .E- ,,;".dietas líquidas e medicamóntos para iiiiii61;Íiiiiilii'â'Ífr'ágrêoirneriÍo {Aôcioly}i -:.:, lLllllFli .r' 'i, Deve-sê:witar períodôs prôlongados de jejum, com fraciônamefltô,. de:: 6, lefelçoes/dia, , mantendo a regularidade na concentração,e1er:gética das diferentes refeições, diárias; proporcionando niVeis glicêmicos constantes (Chemin).x,Fraçionar,ó volume ajustado a .:. Zinco (Krause) No 3o mês de lactação os níveis caem de 3mg para 1mg/dia, tornando suas necessidades maiores do que durante a gestação. Sua suplementação aumenta o seu conteúdo no leite humano. * Cálcio Recomendação para a lactação e gestação é a mesma (1000m9). O seu teor no leite não está relacionado a dieta materna (Krause). Após o parto, a mulher passa por um perÍodo de amenorréia e hipoestrogenemia, que junto com a perda de 210m9 de cálcio por dia pelo leite, poderiam prejudicar a mineralização óssea e causar osteoporose (Vitolo). A perda de cálcio do esqueleto materno (3 a 7% - Krause) que ocorre durante a lactação não é prevenida por um aumento na sua ingestão (ate 1600m9/dia - tolêrância' ''' 'r"''' ': : ' * Estimular atividade física. .:. Desestimular uso de edulcorantes artificiais e bebidas alcoólicas. Álcool: seu consumo deve ser inÍerior a 0,5g/kg de peso da nutriz (60m1 de licor, 240m1 de vinho ou 2 latas de cerveja) (Accioly). A ingestão de álcool não é recomendada, mas a ingestão esporádica e de preferência após a mamada não interfere na dinâmica da lactação, entretanto a mãe não deve amamentar dentro de 2 horas depois de ter ingerido bebida alcoólica (Vitolo) * lnvestigar tabus e práticas.alimentares parc aumentál á produção de leÍter : Unico galactogogo seguro: esvaziamento completo dos seíos. * Não há evidências suficientes que indiquem restrição de alimentos da dieta materna para prevenção I:l-=.-:; de alergias âlimê-ntarês no lêitêntê (Accioly). riritüit#r r.,,iÍ Rêcomendar a inêe§tão de lÍquidos. Devem ser ii!,ili!Í27::!;,::.,,:,4§|jl#9,!,.-4..4-94§,.,$9nsümô de pelo menos de 2 a 3L de :tiilltili::i t,,tÍj;:::::,!..é.§üêii}ló?,,: r' Krause) x Deve-se ingerir de 2 a 3litros de ' "' 'líquidos diariamente para garantir a produção do leite (Chemin) x A recomendação de ingestão líquida total por dia e de 3,8 L/dia, onde cerca de 3,1L deverão ser de água e outras bebidas (Accioly). * Recomendar a prática de caminhada 30 minutos ao dia, iniciando com 10 minutos ao dia para indivíduos sedentários (Accioly). n A ingestão de peixe 3 vezes/semana garante os níveis de ômega 3 no LH, proporcionando substratos para o desenvolvimento do sistema neryoso e da retina do Iactente (Vitolo) {. Cafeína/ Chemin ) pode ser excretada no leite. O consumo de uma xícara de café pela nutriz fornece para o lactente 1,5 a 3,1m9 de cafeína. Quantidades maiores de ingestão materna levam a acúmulo de cafeína no sangue do lactente, que faz sua eliminação lentamente./ Accioly ) Restringir o uso de bebidas contendo cafeína a 2 xíçldia. tl:iir.'i l . .,. :a:,_ .Í lltll ll ii.de,iáêbrdüi üom a tng 243 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira/ Vitolo ) A ingestão de caÍeína por mães que amamentam não é contraindicada pela AAP. Mas a velocidade de remoção da cafeína é muito lenta e então a lactante não deve ultrapassar 3 xÍcaras/dia. 244 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Chemin: TaWle 1S;3 * §feitos das deÍiciênçias maternas de micronutrientes e de suplementos durante a lactação o leitê materno e o nívelde micronukientes no lac.tente u vu'|s,r Nuiriante tonnentraçãn fis I€itB nürrsâl ÉÍe*to da dçfieiê*çia mâl*ína §übrê c conteá& í!§ bitê Efe$a da defiriência mâierne so§re q lssleãle Baixo retinol sêriito. dep,êçã0 ? riscs de raquhismo, dependendú da exposiçáo à luz ultíavioletâ Be;ib,ád üÂQFlEr alts Problenâs neurolúgicos Dosêônh€cidô Í AMM em urina problemat neuratógioos, ,atrâso no d€§ênyolvimentô Desconhecido Eͧtto dã suprêmêntâçã§ matsrna o*bre,ç t*nteúdô nn lelte t f para o nível nonna! f ? f I (um pouco) Eleilo Sa sr.rp,êrísntaçâ6 §0brê o lactênte t relÍnot s6rico e no íígado por 2 - apos dose mac4e ? es-{on}o sérico quando a dose ó â ?.000Ufdiâ "t beiÍbêri no taqtenê,; J cÂGnEr na mãe e no lâctênÍê I probhrnas Nenhum" mas nÍyel na máe J,AMM Desconhecido Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum DescÕnhêeido Desconhecido .trparâ 170 - S00 NEE J para ü,25 : ,1. ps.râ0111 .l. para 0;â á parn Q9 Náo muda . . :,: + para < u.5 I para 25 DAô, .4ü I -.-+ para 21.â 0,8 Nãü niud6 t,1, Nâo müaiâ ,o:?l Nãa muda Í'Í0 Não muda ou ^l ligêÍramôntô I para í 10 Nenhum Nenhum Nenhum t .t 245 Capitulo elaborado por Michelle Teixeira \lniw) \l A (pg/día) 1200/1300/1300 1200 I 1300 D (pg/dia). 5 à E (o{ocoferol mg/dia) 19 19 K (us/dia) 75t90t90 75t90 Vitaminas Hidrossolúveis B1 (mg/dia) 1,4 1,4 82 (mg/dia) 1,6 1,6 86 (mg/dia) W?à)i::;t' 2,8 *#jÍi-;{#$,fl 115 I 12A #rc 47 ffi,f,@i("'Eff*pfr :#:ff :,W.,Ê);j;,:'irjr*t;ií:!:"{*tt 500 35 W!!Íii'*ffin'Y. .iiê 7 m."{ffi',l9ffi. H ,ffi 550 Minerais §,Wtffi,ffi ffiffiffigsifl ,*911:1::.9rlrlÍiii.tj,:!il, 10i9 sqlffi mffifffifÍ fiffiffiffilooo 1300 I 1000 12s0 I 700 Zi nco (mg/d ia) .li*ãid"@ij+ .13 t 12 !::iiirii;;intúrq-r" Cobre (Ug/dia) tf30CI ,u.+300- Cromo (pg/dia) 44t45t45 Magnésio (mg/dia) 360/310/320 360 / 3'10 Manganês (mg/dia) 2,6 lodo (pg/dia) 290 290 Flúor (mg/dia). 3 Selênio (Ug/dia) 70 70 246 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS ESPECíFICAS PARA GESTANTES E PUÉRPERAS GEMELARES A gravidez múltipla frequentemente se relaciona a mulheres com idade acima de 27 anos,lMC > 30kg/m2, raça negra, aumento da paridade, história familiar (lado materno), maior frequência de relações sexuais e atualmente com as técnicas de fertilização. Quanto ao volume sanguíneo, na gemelar este aumenta em torno de 50 a 60% contra 40 a 50% na gestação única. Fatores de risco ou complicações são mais frequentes em gemelares e por isso essas gestações são consideradas de risco materno e fetal, isso acontece devido a: > ldade avançada da mãe * Estudos sugerem o acréscimo de 500 a 600kcal/dia por bebê para garantir a produção de volume de leite adequado à demanda .l 300kcal acima das recomendadas para gestantes com um único feto, ou seja, 600kcal acima da recomendação para mulheres não grávidas (Dan 09). n A necessidade de ácidos graxos essenciais está aumentada (Dan). n A quantidade de porções de quase todos os grupos de alimentos é maior para as gemelares./ Carnes e derivados ) as porções aumentam em 5 VEZES/ Oleos e gorduras ) aumento de 3 vezes/ Laticínios )aumento de 2,5 vezes Essas recomendações propiciam maior tempo gestacional e peso dos bebês, e redução dos riscos de complicações pré e pós-parto. Vitaminas e minerais: As recomendações precisas de vitaminas e minerais não são bem conhecidas. Sabe-se que a necessidade Ê..:l:.,i:§,t .lirLir,i dg.r,;Í=e.r,r.o.está aumentada (precisam de 1,8 mais que a ',qiiiii{í!illlit}Wilsefi etr e'feto único) (Dan). segundo estudos, as lrlÍíllilfiti|f,1iil"itüU§tàntes gemelares têm de 4 vezes mais risco de : :l,t!:#: " desenvolver anemia, indicando aumento de 1,8 vezes) Maior incidência de pré-eclâmpsia e anemia .t.!,1 t, I) Descolamento prematuro da plac,e,_qJaiia iLiu) Maior chance de o.q._9.r,rê,.1]§li{Íi11§ lÍíiÍH,.§ plragiâperiventricu|ar IntfaHffiinn:iã;;;i#o-fa,nso 1íií,:1.ê,!]. e corioamnionite -, . : ' ,,,. l. Pi..9.. lemas na necessidade de íerro em relação a gestação única. Segundo o lOM a suplementação de ácido fólico é a mesma da gestante de apenas um feto. A suplementação com minerais como cálcio, zinco, magnésio, multivitaminas e ácidos graxos essenciais parece reduzir as complicações da gravidez e melhora o prognóstico pós-natal de recém:nascidos de gestaçÕes gemelares (Dan 09). t Recomendação de suplementação diária propoêta pelo IOM: 15mg de zinco, 2mg de cobre, 250m9 de cálcio, 2mg de vitaminá Bo, 300p9 dê ácido fólico, 50mS de vitamina C, spg de vitamina D e 30mg de ferro depois da 120 semana. ', :Suplêmêhtàçâô::qêl3g dê qeloió; 1i2g d6rmagnésio e 45mg dq zÍnco, crm a'.pre§criÇãô de..2 co-rnprimidos multivitamÍniCôs/diâ âpós a 20o §emana. Alem de suplementáção Oe.,r1g, de vitamina C e 400 Ul de yitq m i n â e sê§.ün d ô..e§tu d0 d;9. t u kÊJ êÍlfl.,{i r nutricionais Consideracões: .:. A alimentação deve ser composta de 3 refeiçÕes diárias e 3 lanches * Acréscimo de 209 de proteína contra 109/dia na mulher de gestação única Avaliação antropométrica gemelares (Accioly): de gestantes Recomendação de ganho de peso (Dan): Ganho de peso inferior a 3B5g por semana antes da 24o semana está associado à RCIU e maior morbidade dos bebês, mesmo que tenha ganho adequado posterior até o fim da gestação. 1g/kg + 169 (1" semestre) 1q/kq + 12ç(aoarli do2o Gemelar Trioemelar Semana de qestacão 37 semanas 35 semanas Peso estimado do RN 2500q 1 500o 247 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira Accioly: 'S*n Baixo peso (< 19,8) Adequado (19,8-26,0) , §obrepê§o,. (>, ?Ê.0 ?gtQJ Obesidadê,,, r {>.29,0),- 0,560.:i- 0;790 0;450 - 0,680 , ,,..:,,,,:. .0,45!-r-!§ ,. ,j,,, , '.-. , 0,340 * 0,450 0,680 - 0,790 0,560 - 0,790 0,560 0,450 §*hrepeoo {§Mf }§,1 * ?§k*1n:?} 0,45 - 0,5ô 0.45 * 0,67 u.qf, §*hrepes* (!tr* 26,1 - â$kglnrrl I - 11,3 12,6 - ,6,7 17,1 * 21,2 22,5.:?1,9 tt :i l8 *'24,3 ::i 17;1,r'21i;7 ,liii ': :.rt, iii 13* 17lI ' Íi 0,450 - 0,680 0,450 0.340 - 0,560 0.340 Fonte: Luke.27 " Pam a classiÍicação do IMC pré-gestacional de gestantes adolescentes sugere-se a adoção dos pontos de corte segundo a idade materna (ver Capítulo 9 * Cestânte Âdolescente). Caso a avaliação inicial scja feira com base no IMC gestacioual, consultar o Quadro ?. Chemin: §eíxa pa** Nutr*Íiâ Ger:ho de p*sa eernanal {§} {ÍMS <'l§,&kglnaz} {l}is§ 1*,S.- ãSkslmz} *{filÀC > ú *.20+§emala tol l 2€: §êÍnanà > 28e'sêrxiáhâ,, u,3b - u, /õ 0,67 - 0,78 U.)tr 0,45 * 0,67 0,5§ * 0,78 0"45 0,34 - 0.45:Í 0,34 - 0,§§ 0,34 §h*si (til{c > 6,75 - § 9,5 * r3,§r1 Í7"* - Becomend.ação de ganho de peso total por período gestacional gernelar segundo a nutricional da mulher pelo índice de massa corforal (lN61a - Saixo peso *hjetiv* de gânha de p*sa {kS} (lMfi < 1S,§k§/r*?) (tMã 1S,& - ãrlkg/m2) Atá 20 §êmanâ Átê âol semán1 28! r 38!r§Eman8 18,7 * 22 22,5 * ?7,9 Recomendações energéticas e proteicas (Accioly): No caso da gestação gemelar de 2 fetos, o adicional energético deve ser de 10O0kcal/dia e o proteico de 50 gldia a partir da 204 semana gestacional. Exercício físico E importante por favorecer a prevenção da hipertensão arterial, a circulação sanguínea e a disposição da gestante. CDC ) recomenda 30 minutos ou mais de exercÍcios diários. Já o Guia da Associação Americana de Ginecologia contraindica a atividade aeróbica parc a gestante gemelar em razáo de risco elevado de ruptura prematura de membrana. Lactação em gemelares A puérpera de gêmeos produz o dobro de leite em comparação à mãe da gestação única, de modo que chega a produzir 1,2L no 10 mês e mais de 2L a partir do 20 mês. Essas mães têm dificuldades em iniciar e 1B - 24.3 principalmente em manter o aleitamento exclusivo e frequente pelo menos até o 60 mês de vida. Cada 100m1 de leite contêm em média de 67 a 7Skcal, com eficiência de produção em torno de 80 a 90%. A concentração de lactose, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais é maior. Segundo estudos, a má nutrição, o vegetarianismo e a hidratação inadequada interferem na produção do leite diminuindo a quantidade, mas não na qualidade do mesmo. 248 nutricionalfoiveriÍicadoum.,pádiáóatlmántar],].. inad9cla{o^;Peso:53;6."k9i,^}ltwa:1l60m,j;Pesopr:ê--,;;.,pondera|excessivo; Capítulo elaborado por Michelle Teixeira QUESTÕES: 1) Entre as complicações mais írequentes relacionadas com a gravidez na adolescência, pode-se citar: (A) toxemia aguda e disfunção uterina (B) hipotensão e parto prolongado (C) cardiopatia e parto pós termo (D) infecção vaginal e agalactia (E) anemia e desnutrição 2) Para uma gestante adolescente com índice de massa corporal entre 19,8 a 26,0, o ganho ponderal total deve ser de: (Eletronorte, 2006) (A) 11,5 a 16,0Ks (B) 10,0 a '1 1 ,OKg (C) 9,5 a 10,0Ks (D) 9,0 a 'l0,0Kg (E) 8,5 a 11,0Ks 3) Sabrina, primrgesta de 14 anos de idade, estava (B)'.Ir (c) Ei'fq$ili lOiÉtã;tài# i$l11laúrte puerpério. $1ffi É,ffi rli".$.§ii$lHIBIHi H*nffi;$$ liY::!|? .ii ' 10) Em retação a,'. uma rgestante 'diabética, o :s,eu al ou crônica leve, requerimento de insulina: (Contagem - MG)(CantagaÍo,2006) (A) Diminui durante a gravidez e volta aos nÍveis lica, com -aporte anteriores logo depois do parto. e E ,i,, (B) Aumenta durante a gravidez e volta aos níveis:rrliliilll,,rrri.í.,fr..r^. |.D'l ^ullltrl lt<r uuldllr'E .d glavlue' s vt-lltd áu§ lllvuls§ ffi'ili,fli'te ?llelores loso d?ngis do parto' :Ír;.r;!i:it:i;: :,','t:1:.::::.!,:: (C) Pêrmanêce.inatteradô durante toda â gestação e arterial induzida pela gravidez, a principal e: (UERJ 1 997) (A) Aumento de potássio (B) Restrição calórica leve (C) Restrição severa de sódio (D) Aumento das cotas de proteína (E) Restrição acentuada de lipídios 8) Na prevenção das Síndromes Hipertensivas da Gravidez, a suplementação de um mineral tem sido sugerida, pois a baixa ingestão desse nutriente resulta em aumento do hormônio paratireoideano, que aumenta a reatividade muscular produzindo vasoconstricção e aumento da pressão arterial. Esse nutriente e (UFRJ 2011): (A) cobre (B) cálcio (C)fósforo (D) zinco (D) Permanece inalterado durântê a gravidez e irá (A) 25 (B)32 (c)40 (D) 45 (E) 50 12\ O principal objetivo da terapia nutricional no diabetes gestacronal é o controle da glicemia. A distribuição de carboidratos deve ficar na faixa média de (Residência 2004): (A)55% (B) 45% (c) 40% (D)35% 13) Os distúrbios dos aminoácidos relacionados às hiperfenilalaninas são relativamente frequentes. O distúrbio em que é contra-indicado o uso de aspartame e (São Luís - 2007): (A) obesidade. (B) fenilcetonúria gravítico: 52,7k9,' 'u,T "":;."-, ;';, 'i;. " B) mãe portadora de DM tipo ll, alta estatura e história o ganho d lllfii.ffi;ffi§;;i+-,1íçjí,rn.ês ieriiliii6;fií.'âàÍillátiil]},9,rr de maffossomia; energéti@f;,i§ffiffi*.aco1Ço com'p pefÍódo gàs'tâbigr|ai C) antecedeátes obstetricos insatisfatórios, malformação paÍa unf%qahK#ffi*ê, ffigó'êflifrúato"r. oeúáêàr, congênita e idade mâterna < 20 anos; D) retardo do:':crescimento intraútêrino, malfonnação (A)i#.iq7,f.i"iã,S,q.,, "'t/W lllllillllllllliiliffill,;:.i:ii-:=,+ir: congênita, §âhho bohdêral insuficiente' O|'""íWMà É! .4í W!" , " " .. fetaladequado, altura uterina menor que a esperada. (D) Dieta "ffiiÉffi# diffiÉÍÍÍlÍi6=.B.Eill.lii#siiiárilL có:fi+,:l!apó"itô-. aumentar somente depois do parto.t',;r:7.'tilijxlltnu l i illlltü.1tr1-$,4Ê.ffii$,Ê,,aumentadei:!*ffi,#JfilÊiR-rpÊ=.j.tâ:rã;1q#$il.ftiliütpillF iiii-:=::.,., .".,,".,,,(D) Dieta ryffi,sodlcas hlpblproteica, ú*;'rótíit!' 5) Madalena tem 32 anôs;iê primigàsta sem.históriá de :,,,,.y..; ,.1 Diabetes Mellitus gestacional, deve ter um aporte doenças pregressas e encôntra-sô{ha 16o semana. í!,'":':' calón'ú (kcal/kg) no primeiro trimestre em torno de: gestacional. Foi encaminhada ao ambulatório üe - "'g'- '"(Bolsistá 1998) Nutrição do pré-natal por ter apresentado pressão arterial de 150 X 95 mmHg em duas consultas médicas consecutivas. Seu IMC pré-gestacional era de 31 e seu ganho de peso foi de 3 Kg. A dieta de Madalena deverá objetivar, em relação à ingestão diária máxima de NaCl e ao peso, respectivamente (HUPE 2009): (A) 99 / ganho 20o/o < que o recomendado (B) 3g / perda de 2009 / semana (C)79 I ganho recomendado (D) 29 I manutenção 6) São sintomas da pré-eclâmpsia: (Tocantins, 2004) (A) glicosúria, hipertensão e edema (B) proteinúria, edema e hipertensão (C) lipidúria, hipertensão e edema (D) hipertensão, proteinúria e convulsões (E) convulsões, hipertensão e glicosúria 7) Entre as condutas de caráter nutricional adotadas no monitoramento da grávida portadora de hipertensão 249 do consumo de iogurte diet e SqlglinqÉ#ligLk#Xlr,qi n u t ri c i o n i s t a q u e a te n d e u N á djg r. gp;gfi§ffi !ti,*;â, ';,{1=t}$Bi},i2009): , *,, ;" .l et r#, Íll y::l'çÍ::llln-S-":á!*19.:1nti1 ;,;;; .*., Capítulo elaborado por Michelle Teixeira (C) insuficiênoa cardiovascular. (D) diabetes mellitus tipo ll. (E) síndrome do cólon irritável. 14) Os adoçantes dietéticos são, em sua maioria, compostos a partir de substâncias não calóricas, naturais ou sintéticas, conhecidas como Edulcorantes. Assinale qual substância não pertence ao grupo de Edulcorantes não Calóricos. (Rio Claro, 2007) (A)Frutose (B) Sucralose (C) Sacarina (D)Ciclamato 15) Nádia tem 28 anos, está na 16a semana de gestação e foi atendida no ambulatório de Nutrição. Relata ser diabética e estar preocupada com o uso de adoçantes na gravidez. Sua anamnese alimentar evidencia uso de adoçante à base de sacarina eciclamato no café com leite e no suco de laranja, além 20) Dentre os diversos sintomas da pré-eclâmpsia, destacam-se (FAETEC I 999): (A) Hipertensão, proteinúria e edema (B) Hipertensão, anemia e glicosúria (C) Hipertensão, edema e hiperglicemia (D) Protenúria, hipotensão e obesidade (E) Hipercolesterolamia, anemia e hiperglicemia 21) O nutriente cuja suplementação na gestação pode auxiliar na prevenção da síndrome hipertensiva da gravidez e a (o) (Conab): (A) tiamina (B)ferro (C) cálcio (D)cobre (E) folato 22) A gestante adolescente com idade acima de 14 anos apresenta necessidades nutricionais aumentadas em relação às gestantes não adolescentes quanto (Marinha, 2011): llffià,Pp ÇÉ,!c,.19.-(B|ão íó#oro (D) ao potássio 23) O consümo excêssivo oecàfêiná,,pó'Oe rêduzir, no leite humano, o teor de (SES, 201 1): A) zinco B) manganês C) ferro D) §elênio . , 24) Durante a gestação, o edemâ pode-rsqf' odülto, mascarado pelo rápido ganho de peso, ou visÍvel, quando formado cacifo. Essa manifestação da Síndrome Hipertensiva da GraVidez (SHG) em evoluç§o pode, r caracterizada por um ganho de peso de (Prefeitura de Vassouras, 201 2): A) 1 kglsemanaoü3:kglmês, r,, t..t' C)0,8 kg/semana ou 2,4 kg/mês. D) 0,7 kglsemana ou 2,1 kg/mês. E) 0,6 kg/§êúanâ ou 1,8 kg/mêsr ,ii:':;;:':;;:'' Madãlênâ tem..32, ano§,-é primigesta sem história e encontra-se na 164 semana Foi encaminhada ao ambulatório de Nutrição do pré-natal por ter apresentado pressão arterial de 150 X 95 mmHg em duas consultas médicas consecutivas. Seu IMC pré-gestacional era de 31 e seu ganho de peso foi de 3 Kg. A dieta de Madalena deverá objetivar, em relação à ingestão diária máxima de NaCl e ao peso, respectivamente (HUPE, 2009): (A) 99 / ganho 20o/o < que o recomendado (B) 39 / perda de 2009 / semana (C)79 I ganho recomendado (D) 29 I manutenção 26) Nádia tem 28 anos, está na 164 semana de gestação e foi atendida no ambulatório de Nutrição. Relata ser diabetica e estar preocupada com o uso de adoçantes na gravidez. Sua anamnese alimentar evidência uso de adoçante à base de sacarina e ciclamato no café com leite e no suco de laranja, além do consumo de iogurte diet e gelatina light. O i:,:.ry./,!) íiãiriiiiiL ll( t!(t i ii í ; il;.;;; ",rat#{EtiY&ifÍ.ãrffiiãffi'ãt'b-Hffi tl , urriilJ t11:!1 X@,1ij: (C) adoçar (D) prefer.irir iii@tiii (\\§#,íll 19) Uma gestante que na 36" semana gestacional, apresenta edema em membros inferiores, pressão arterial de 130 x 80 mmHg e ganho ponderal excessivo, necessita, como cuidado nutricional, de dieta: (Marinha 2004) (A) Hipossódica, hipocalórica e normoproteica (B) Hiperssódica, hipercalórica e hiperproteica (C) Normossódica, normocalórica e hiperproteica (D) Hipossódica, hipocalórica e hipoproteica (E) Hipossódica, hipercalórica e hiperproteica sefl iM, ,;;@,tt 250 Capítulo elaborado por Michelle Teixeira nutricionista que atendeu Nádia, orientou-a a (HUPE, 201 0): A) usar açúcar light no suco de laranja B) consumir gelatina light com ciclamato C) adoçar o café com leite com aspartame D) preferir iogurte diet a base de taurnatina GABARITO: 1A 9A 17D 25C 2A 108 18E 26C 3D 11 B 19C 4C 12A 20A- 5C 138 21C 6B 14A. 22C 7D 15C 23C 8B 168 24A. 251 REFERÊNC lAS BIBLIOGRAFICAS l. ACCIOLY, ELIZABETH; SAUNDERS, CLAUDIA & LACERDA, ELISA MARIA DE AQUINO Nutrição em Obstetrícia e Pediatria - 2a EDIÇÃO. Cultura Médica. 2009. 2. ACCIOLY, ELIZABETH; SAUNDERS, CLAUDIA & LACERDA, ELISA MARIA DE AQUINO Nutrição em Obstetrícia e Pediatria - 2" EDIÇÃO. Cultura Médica.2012. 5. WAITZBERG, DAN LINETZKY Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 4'É.d. São Paulo: Ed. Atheneu, 2009 6. VITOLO, MARCIA REGINA. Nutrição: Da Gestação ao Envelhecimento. Ed. Rubio, 2008. 7. VITOLO, MARCIA REGINA. Nutrição: Da Gestação ao Envelhecimento. Ed. Rubio, 2014. B. CHEMIN S. DA SILVA, S. et al. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo:Roca , 2011 . 9. BRASIL. Ministério da Saude. Dez passos para uma alimentação saudável: Guia Alimentar para crianças menores de dois anos. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 2.ed. 2.reimp. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 10. VASCONCELOS, M. J. O. B. et al. Nutrição Clínica: Obstetrícia e Pediatria. 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