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Biossegurança Aula 1

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Profª Enfª Amanda C. Lorencini 
Grad. Enfermagem pela Faculdade Maria Milza 
Esp. Enf. do Trabalho pela Faculdade Maria Milza 
E-mail: aclorencini@gmail.com 
BIOSSEGURANÇA (biosafety) 
“Bio” segurança 
vida Qualidade de ser seguro, 
livre de dano 
SEGURANÇA DA VIDA 
Segurança da vida humana em ambientes da área de saúde, e às 
questões que envolve agravos ambientais 
Ref. 1 
 
Legal 
• Trata das questões envolvendo a manipulação de organismos 
geneticamente modificados (OGMs) e pesquisas com células-tronco 
embrionária. 
Praticada 
• Desenvolvida, principalmente nas instituições de saúde, e que 
envolve os riscos por agentes químicos, físicos, biológicos, 
ergonômicos e psicossociais, presentes nesses ambientes, que se 
encontra no contexto da segurança ocupacional. 
A Biossegurança no Brasil possui duas vertentes: 
Lei Nº 11.105, 24 de Março de 2005 
Lei Nº 6514/1977 
Ref. 1 
 
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos 
inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e 
prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhadores desenvolvidos. 
Aos trabalhadores da 
saúde 
é uma normalização de condutas visando a segurança e 
proteção da saúde de todos aqueles que trabalham na área 
da saúde; 
 
Ref. 2 
 
Característica 
do Local
 
Material 
Utilizado 
Cliente a ser 
assistido 
Informações 
acolhidas e 
prestadas 
Formação de 
equipe 
Fatores condicionantes da segurança dos trabalhadores da saúde 
Ref. 2 
 
•Atividades de saúde pública limitadas ao controle das delegações 
das atribuições sanitárias das juntas municipais e controle de navios 
e saúde dos portos. 
1850 
•Divisão dos tipos de isolamento em sete categorias determinadas 
pelas características epidemiológica das doenças e por suas formas 
de transmissão 
1970 
•Utilização técnicas de isolamento, na assistência a todos os 
pacientes, independentemente de sua suspeita diagnóstica, devido a 
constatação da transmissão ocupacional de várias doenças 
transmissíveis, bem como o surgimento da AIDS. 
 
 
Década de 80 
Método Quarentena 
Ref. 2 
•Publicação das precauções universais pelo CDC (Centro de Controle 
de Doenças- Center for Disease Control), 
 recomendava o uso de medidas de barreira todas as vezes que 
houvesse a possibilidade de contato com sangue, secreções e/ou fluidos 
corpóreos, independentemente do conhecimento diagnóstico ou status 
sorológico do paciente.(Isolamento de Substâncias Corpóreas) 
1985- 1987 
• Novo Guia de Isolamento do CDC: Visando reduzir o risco de 
transmissão de microrganismos a partir de fontes conhecidas ou não, 
propôs-se em serviços de saúde a utilização de novas medidas 
chamadas precauções padrão (PP), que incluiam o uso de proteção de 
barreiras , conhecidos como Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI’S). 
 
1996 
 
Ref. 2 
-
Para prevenir e controlar as infecções, é necessário identificar os pontos 
onde podemos atuar para quebrar os elos da cadeia epidemiológica de 
transmissão. 
Ref. 3 
Agente 
Infeccioso 
Fonte 
Porta de Saída 
Vias de 
Transmissão 
Porta de 
Entrada 
Hospedeiro 
Susceptível 
1996
Sistema de Precaução Padrão (PP): 
 
1ª Etapa 
2ª Etapa 
Precaução Padrão ou Universais: para todos os 
pacientes, independente do diagnóstico ou status 
sorológico. 
Precaução baseada na transmissão, pacientes 
com infecção conhecida ou suspeita, que exijam 
mais que o padrão para prevenir disseminação 
exógena da infecção. 
Ref. 2 
3ª Etapa 
Precaução empírica, pacientes transferidos de 
outros ambientes de saúde sem quadro 
diagnóstico definido. 
Precaução Padrão ou Universais: para todos os pacientes, independente 
do diagnóstico ou status sorológico. 
Ref. 4 
’ 
1- Avental 2- Máscara 
3- Óculos 4- Luvas 
EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) 
Ref. 4 
’ 
1- Luvas 2- Óculos 
3- Máscara 4- Avental 
Ref. 4 
1996 
Aerossóis Gotículas Contato 
Direto Indireto 
Precaução baseada na transmissão, pacientes com infecção conhecida ou 
suspeita, que exijam mais que o padrão para prevenir disseminação exógena da 
infecção. 
Ref. 2 e 4 
 
Meio mais importante e frequente de evitar a transmissão de infecções 
hospitalares e estão divididas em dois subgrupos: 
 
Direto 
envolve o contato pele a pele e a transferência física, partindo de 
um indivíduo infectado (ou colonizado por microrganismos) para 
um hospedeiro suscetível. Ou seja, de pessoa- pessoa. 
 
Modo de 
Transmissão 
pode ocorrer quando o profissional de saúde realiza os 
procedimentos que exijam contato físico; ou pelo contato entre 
dois pacientes através do toque. 
 Contato de sangue e fluídos corporais do paciente diretamente com mucosa 
ou pele não íntegra. 
 Contato direto com pacientes infestados com escabiose 
 Contato direto com pacientes portadores de lesão herpética sem uso de luvas 
Situações de transmissão por contato direto 
 
Indireto 
envolve a transmissão para um hospedeiro suscetível intermediado 
por objetos contaminados usualmente inanimados 
 
 
Modo de 
Transmissão 
pode ocorrer quando o profissional de saúde realiza 
procedimentos com as mãos contaminadas, com equipamentos 
contaminados – não estéreis - (termômetro, estetoscópio). 
Situações de transmissão por contato indireto 
 Instrumentos que são limpos de forma inadequada entre pacientes antes da 
desinfecção ou esterilização (ex: endoscópios ou instrumental cirúrgico); 
 Roupas de cama, uniformes, ou aventais usados como EPI podem se tornar 
contaminados com patógenos potenciais; 
 Luvas que não são trocadas entre os procedimentos; 
 Brinquedos compartilhados podem se tornar veículo para a transmissão de vírus 
respiratórios . 
 
 
Doenças transmitidas por contato: 
 as gastroenterites (contaminação); 
 o impetigo; 
 a pediculose; 
 a escabiose; 
 Hepatite A; 
 o herpes simples; 
 furunculose. 
 
 Internação de paciente: quando possível, em quarto privativo ou em quarto 
com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo (coorte). · 
 Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar 
anti-séptico como o álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou 
PVPI 10%) 
 Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfignomanômetro e 
termômetro devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem ser 
limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes. 
 Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies 
ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou 
produto compatível com a natureza da superfície) a cada plantão. 
 Visitas: restritas e reduzidas. . 
 Transporte do paciente: limitado. O profissional que transportar o paciente 
deve usar as precauções padrão e realizar desinfecção das superfícies após o 
uso do paciente. 
 
Transmissão de gotículas (> 5 micra de tamanho) requer um contato 
próximo entre o indivíduo e o receptor, visto que tais gotículas não 
permanecem suspensas no ar e geralmente se depositam em superfícies 
a uma curta distância 
 
Modo de 
Transmissão 
As gotículas originam-se de um indivíduo fonte sobretudo 
durante a tosse, o espirro, a conversação e em certos procedimentos, 
tais como a aspiração ou a broncoscopia 
 
Situações de transmissão por gotículas 
 procedimentos como aspiração traqueal 
 intubação traqueal 
 fisioterapia respiratória com indução de tosse ressuscitação cardiopulmonar 
 
Doenças transmitidas por gotículas: 
 Parotidite 
 Coqueluche 
 Difteria 
 Rubéola 
 Meningite por meningococos 
 Síndrome Aguda Respiratória Grave (pneumonia asiática) 
 
 Indicações: Pacientes portadores ou com infecção por 
microorganismos transmissíveis por gotículas, que podem ser 
gerados por tosse, espirro, conversação. 
 Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, 
em quarto de paciente com infecção pelo mesmo microorganismo 
(coorte); a distância mínima entre os leitos deve ser de um metro. 
 Máscara: deve ser utilizada quando a proximidade com o paciente 
for menor de um metro. 
 Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar 
máscara cirúrgica para o paciente. 
 Visitas: restritas e orientadas 
 
A transmissão por aerossol ocorre pela disseminação de núcleos 
goticulares ou de pequenas partículas ( < 5 micra de tamanho) podem 
ser dispersos para longe pelas correntes de ar, podendo ser inalados 
por um hospedeiro suscetível dentro do mesmo quarto ou em locais 
situados a longa distância do paciente-fonte (dependendo dos fatores 
ambientais), podendo alcançar até os alvéolos do hospedeiro. 
Os micro-organismos carreados desta forma podem atingir longas 
distâncias através das correntes de ar e ser inalados por pessoas 
suscetíveis que não tiveram contato próximo ou que estiveram no 
mesmo quarto com a pessoa infectada. 
Modo de 
Transmissão 
As partículas originam-se de um indivíduo fonte sobretudo 
durante a tosse, e em certos procedimentos, tais como a 
aspiração traqueal ou broncoscopia. 
 
 
Situações de transmissão por aerossóis 
Casos de: 
 Tuberculose; 
 Varicela (catapora); 
 Sarampo. 
 
 
 Indicações: Infecção respiratória suspeita ou confirmada por 
microorganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho 
menor ou igual a 5 micra), que permanecem suspensas no ar e 
podem ser dispersadas a longas 
 Local de internação: quarto privativo com pressão negativa; filtragem 
do ar com filtros de alta eficiência (caso seja reabsorvido para o 
ambiente); seis a 12 trocas de ar por hora, manter as portas do 
quarto sempre fechadas. Caso a instituição não tenha quartos com 
estas características, manter o paciente em quarto privativo, com as 
portas bem fechadas e boa ventilação. 
 Proteção respiratória: usar máscaras com capacidade de filtragem e 
vedação lateral adequada (PFF2 - Proteção Facial Filtro 2 - ou N95 - 
regulamentação por entidades americanas). Estas máscaras podem 
ser reutilizadas pelo mesmo profissional por longos períodos - desde 
que se mantenham íntegras, secas e limpas. 
 Transporte de paciente: utilizar máscara tipo cirúrgica para o 
paciente. 
 Visitas: restritas e orientadas. 
 
Referência: http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/noticia-destaque/-
/asset_publisher/Nm3SIn4Jbrre/content/id/3606940/2018-11-campanha-alerta-trabalhadores-para-restricoes-do-
uso-de-adornos. Publicada em: 05/11/18 
é a que cuida da saúde dos profissionais da área de saúde e tem por 
finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de 
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos 
serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de 
promoção e assistência à saúde em geral. 
Norma Regulamentadora 32 ( NR-32) 
PROIBIÇÃO ESTRITA- Regra Geral 
No ambiente de trabalho com possível exposição a agente biológico, físico ou 
químico é estritamente proibido: 
 Aplicar cosméticos; 
 Guardar bens pessoais; 
 Usar sapatos abertos (aqueles que deixam expostas: a região do calcanhar, 
do dorso e das laterais dos pés); 
 Usar adornos (p. ex.: alianças e anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, 
colares, brincos, piercings expostos, crachás pendurados com cordão e 
gravatas). 
( RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 63 DE 25 DE NOVEMBRO 
DE 2011. 
 Art. 50 O Serviço de Saúde deve manter disponível a todos os 
trabalhadores: 
 I - Normas e condutas de segurança biológica, química, física, 
ocupacional e ambiental; 
Cabelos 
Maquiagem 
Perfume Unhas 
Jóias, 
Bijuterias e 
Relógios 
Uniformes 
 
 
1- Costa, Marco Antonio F. da Biossegurança de OGM: uma visão 
integrada / Marco Antonio F. da Costa e Maria de Fátima Barrozo 
da Costa. – Rio de Janeiro: Publit, 2009. Link: 
http://www.fiocruz.br/ioc/media/101027_Biosseguranca%20de%20O
GM_V1.pdf 
2- Módulo de Biossegurança do IEEJ (Instituto Educacional Edward 
Jenner). Cap 1. pg 1. 
3- Silva, Adenilde de Andrade et. al. Plano de Prevenção e Controle de 
Bactérias Multiressistentes (BMR) para os Hospitais do Estado de 
São Paulo. Link: ih16_bmr_manual_precaucoes.pdf 
4- Medeiros , Eduardo Alexandrino Servolo. Isolamento e Precauções. 
http://anvisa.gov.br/servicosaude/IIseminario_2008/precaucoesemser
vicosdesaude_eduardomedeiros.pdf 
5- RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 63 DE 
25 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em: 
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislaca
o/item/rdc-63-de-25-de-novembro-de-2011

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