Buscar

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I- ESPÉCIES DE PROVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROVAS NO PROCESSO (ESPÉCIES DE PROVA)
Antes de se falar de cada uma das espécies acima relacionadas, tem-se que mencionar os princípios informadores da prova, que se divide em constitucionais e gerais ou processuais. Os princípios constitucionais se classificam em: ampla defesa e da prova obtida ilicitamente.
O princípio da ampla defesa estabelece que o juiz deva dá oportunidade às partes para que possam argüir, em juízo, suas pretensões. Se houver indeferimento sem motivo de alguma prova requerida pelas partes acarretará o cerceamento da defesa.
Todos os meios legais e moralmente legítimos ainda que não especificado em algum dos códigos vigentes, são hábeis para provar a veracidade dos fatos, fundada na ação e na defesa.
As provas só poderão ser indeferidas quando for inútil, meramente protelatória ou quando for ilícita.
Cabe ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente declaratórias.
O princípio da prova obtida ilicitamente é controvertido na doutrina no que tange à sua aceitação ou recusa. Para Vicente Greco Filho essa regra não é absoluta, devendo ser analisada e conciliada com outras garantias constitucionais. Nelson Nery júnior diz que deve ser analisado o interesse juridicamente tutelado, pretendido na ação e o mau relacionamento à prova obtida ilicitamente, visto que, às vezes, não há outra forma de demonstrar o fato, o que levaria ao julgamento improcedente do pedido.
A prova ilícita se difere da prova ilegal, esta viola o ordenamento jurídico como um todo; aquela se relaciona ao aspecto material, ou seja, é obtida ilicitamente.
Os princípios gerais ou processuais se classificam em: princípio do livre convencimento motivado do juiz, princípio da oralidade, princípio da imediação, princípio da identidade física do juiz, princípio da argüição processual ou da comunhão da prova.
O principio do livre convencimento motivado do juiz estabelece que o juiz tenha liberdade para apreciar livremente as provas, porém deverá fundamentar suas decisões, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes.
O que se estabelece no princípio da oralidade é que as provas devem ser realizadas preferencialmente em audiência de instrução e julgamento. As provas devem ser produzidas em audiência, salvo disposição especial em contrário.
O princípio da imediação estabelece que o juiz seja quem colhe as provas, direta ou indiretamente, tendo a faculdade de as partes fazerem as perguntas.
O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência de instrução fica vinculado ao processo, devendo proferir a sentença, salvo se forem promovidos, convocados ou aposentados, casos em que passará os autos ao seu sucessor. Este é o princípio da identidade física do juiz.
No princípio da aquisição processual ou da comunhão da prova fica estabelecido que a prova produzida seja adquirida pelo processo, sendo desnecessário saber quem a produziu.
Ônus da prova- o ônus da prova não é regra de procedimento, é regra de juízo, ou seja, cabe ao juiz verificá-lo no momento de prolatar a sentença. A inobservância do ônus gera uma conseqüência negativa para a parte.
Princípios que se destacam, no quem tangem ao ônus da prova:
1- Da indeclinabilidade da jurisdição- o juiz não pode deixar de julgar sob qualquer argumento;
2- Dispositivo- estabelece a iniciativa às partes quanto à a ação e quanto às provas que pretendam produzir nos autos, cabendo ao juiz apenas uma atividade de complementação;
3- Princípios da persuasão do juiz- o juiz decide segundo o alegado e provado nos autos.
O ônus da prova pode ser objetivo ou subjetivo. Neste o ônus relaciona-se a quem cabe a produção da prova; naquele a apreciação da prova é feita pelo juiz.
O curador especial, nomeado para defesa dos interesses do réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa, não tem o ônus da impugnação especificada, podendo apresentar defesa por negativa geral. Há a exceção como defesa indireta processual: 
1- Exceção de impedimento do juiz;
2- Exceção de suspeição do juiz;
3- Exceção de incompetência do juízo.
A partir desse momento serão abordadas as várias espécies de provas existentes no processo, suas peculiaridades, seus conceitos e todos os seus pormenores.
Existem sete tipos de espécies de prova, sendo elas: Prova documental; Exibição de documento ou coisa; Prova testemunhal; Depoimento pessoal; Confissão; Inspeção Judicial; Prova pericial.
A espécie de prova a ser produzida em uma relação processual específica depende da natureza do direito material, e, fundamentalmente, dos pontos controvertidos, que devem ser esclarecidos algumas vezes por documentos, outras por prova testemunhal quanto à documental ou por prova pericial, etc.
Não há hierarquia entre as espécies de prova, valendo a pericial tanto quanto a documental, que vale tanto quando a testemunhal etc. Não obstante as afirmações registraram que a lei processual em situações expressas, restringe ou deixa de admitir a produção de uma espécie de prova, como ocorre, por exemplo, na hipótese do art. 401 do CPC que diz que “a prova exclusivamente testemunhal se admite nos contratos cujo valor não exceda o decuplo do maior salário mínimo vigente no país, ao tempo em que foram celebrados.
DA PROVA TESTEMUNHAL
Essa espécie de prova deve ser sobremaneira valorizada, sendo quase que conclusiva no julgamento de algumas ações específicas, manifestamente ricas em fatos, que só podem ser esclarecidos através da ouvida de terceiros que não se entregam a relação processual, bastando citar danos originados de acidentes automobilísticos, como colisões e atropelamentos ocorridos na via pública.
A testemunha é a pessoa que comparece em juízo para esclarecer fatos presenciados ou sentidos por meio da visão, do tato, do olfato, da audição, do contato físico com pessoas ou coisas no processo, não tendo índole técnica, por essa razão diferenciando-se da prova pericial. Ou seja, a testemunha é uma terceira pessoa, desinteressada no julgamento do processo, marcada pela imparcialidade, que vem a juízo para relatar os contornos do seu contato com os fatos relevantes para o julgamento da causa. Podendo ser instrumentária ou judiciária.
INADIMISSIBILIDADE E RESTRIÇÃO DA EXCLUSIVA PRODUÇÃO DA PROVA TESTEMUNHAL
 A espécie de prova é admitida em quase todas as ações judiciais, exceto nos casos expressamente contemplados pela lei de ritos, principalmente nas hipóteses previstas nos arts. 400 e 401.
1- à inadmissibilidade da ouvida de testemunhas quando o fato já foi aprovado por documento ou pela confissão da parte (inciso I do art. 400).
2- à inadmissibilidade da ouvida de testemunhas quando o fato, dada a sua natureza, apenas puder ser provado por documento ou por exame pericial (inciso II do art. 400).
3- à inadmissibilidade da ouvida de testemunhas para provar a existência de contrato cujo valor exceda o décuplo do maior salário mínimo vigente no país no momento da sua celebração (art. 401).
APRESENTAÇÃO DO ROL DE TESTEMUNHAS
O rol de testemunhas é de suma importância na realização da prova testemunhal, revelando ao magistrado, bem como a parte contrária, a identidade das testemunhas que serão ouvidas durante a audiência de instrução e julgamento, oportunizando, ao adverso, preparar a contradita da testemunha, tentando afastar o seu depoimento pela mácula da incapacidade, do impedimento ou da suspeição.
O momento da apresentação varia de acordo com a espécie de procedimento ou rito. No comum ordinário, que se apresenta como geral na realidade da lei de ritos, o art. 407 do CPC estabelece que o rol deva ser apresentado no prazo fixado pelo magistrado, ou, diante da falta de estipulação expressa, no mínimo 10 dias antes da audiência de instrução de julgamento.
No procedimento sumário, apenas é exigida quando a parte tem interesse de que a testemunha compareça ao ato mediante intimação judicial, hipótese que reclama a apresentação do rolno mínimo 5 dias antes da audiência de instrução e julgamento, descritas no art.34 parágrafo 1º.
De qualquer modo, a apresentação do rol, quando exigida, no procedimento comum ordinário e no procedimento sumário, não comporta a interpretação ampliativa, razão pela qual o descumprimento da regra temporal acarreta a perda do direito de produzir a prova testemunhal, o que é denominado no panorama processual de preclusão.
 A apresentação do rol acarreta outra conseqüência processual, dizendo respeito à no art. 408.
INCAPACIDADE, IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO DAS TESTEMUNHAS
De acordo com o CPC se subdividem em três grupos:
1- testemunhas incapazes;
2- testemunhas impedidas;
3- testemunhas suspeitas;
No primeiro grupo encontramos testemunhas que não mantém necessariamente a relação com qualquer um das partes do processo. O depoimento delas é obstado, não por circunstancias que as atem aos litigantes, a ponto de crivar os depoimentos de parcialidade.
 O afastamento do depoimento é determinado por uma deficiência de compreensão total ou parcial da própria testemunha, no que atine aos fatos do processo. O obstáculo é de ordem psíquica ou física, ressaltando que o art. 228 do CC repete o rol de análise, aplicando-o para abranger não apenas as testemunhas judiciárias, como também as instrumentárias, ou seja, aquelas que atestam a formalização de contratos jurídicos, co-assinado-os em companhia da partes.
No segundo grupo com as hipóteses de impedimento, depara monos com pessoas estritamente ligadas a uma das partes, com uma relação de parentesco natural ou civil. De qualquer modo mesmo diante de uma hipótese de impedimento, o magistrado pode determinar a ouvida da testemunha que se Poe em estrito grau de proximidade com uma ou ambas as partes do processo, quando exigir o interesse público, ou quando a ação versar sobre o estado da pessoa, de modo geral não se podendo obter a prova do fato por outra espécie que não a testemunhal.
No terceiro grupo as pessoas indicadas no parágrafo 3° do art. 405 não mantêm relação prova de parentesco com as partes, afastando-se o seu depoimento pelo seu comportamento desregrado, do ponto de vista moral ou social, ou pela aproximação com a parte, sem laços de família.
CONTRADITA DAS TESTEMUNHAS
Se a parte entende que a testemunha arrolada pelo seu adversário não deve ser ouvida em juízo, pó ser incapaz, impedida ou suspeita, a lei lhe confere a prerrogativa de externar a contradita da testemunha, para obstar a produção da prova o que deve ser manifestado de modo fundamentado, através da juntada de documentos ou da ouvida de outras testemunhas, no numero máximo de três, apresentadas no momento da audiência de instrução e julgamento, apenas para esse fim.
DINÂMICA DA PROVA TESTEMUNHAL
 Após a apresentação do rol das testemunhas, o magistrado deve observar se a parte comprometeu-se a conduzi-las em juízo independentemente do aperfeiçoamento de intimações cartorárias, ou se requereu que a intimação fosse realizada. 
DA PROVA DOCUMENTAL
Para que prove um fato através do documento, a lei exige que assuma a forma escrita, não admitindo a juntada de uma fita de vídeos aos outros. Sendo assim a prova documental consiste no registro material, no seu sentido lato ou escrito, da ocorrência de um fato. Há, portanto um registro material do fato, diferente da prova testemunhal, notabilizada pela circunstância de o registro constar apenas na maioria da testemunha.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS E SUA FORÇA PROBANTE
A força probante emana do documento público, é meramente relativa, devendo ser registrado que os fatos provados pelo documento não se referem ao fato nele apresentado, pelo menos ao na sua inteireza. Quando o tabelião afirma em que o documento público, que as partes e as testemunhas compareceram na sua presença e celebraram a compra e venda de um bem imóvel, a afirmação limita-se ao comparecimento, mas não a existência e as características do negócio.
DA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
O juiz pode ordenar que a parte exiba o documento ou coisa, que se encontre em seu poder.
1- O pedido formulado pela parte conterá:
2- A individuação do documento ou coisa;
3- A finalidade da prova;
As circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou coisa existe e se acha em poder da parte contrária.
O requerido dará a sua resposta nos 05(cinco) dias subseqüentes à sua intimação.
Quando o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz mandará citá-lo para responder no prazo de 10 (dez) dias. Se o terceiro negar a obrigação de exibir, ou a posse do documento ou da coisa, o juiz designará audiência especial, tomando-lhe o depoimento, se necessário, em seguida proferirá a sentença.
DO DEPOIMENTO PESSOAL
O juiz pode em qualquer fase do processo, de ofício, determinar o comparecimento das partes, com a finalidade de interrogá-las sobre os fatos da causa. Quando o juiz não determinar, de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, para que seja interrogada na audiência de instrução e julgamento. A parte será intimada pessoalmente, constando no mandado os fatos contra ele alegados.
A parte será interrogada na forma prescrita para a inquirição de testemunhas. Quando ela deixar de responder, sem motivo justificado, ao que lhe for perguntado, o juiz declarará, na sentença, se houve recusa de depor.
A parte responderá pessoalmente sobre os fatos a ela imputados, não podendo ser por escrito, o juiz permitirá a ela a consulta a notas breves, desde que seja para complementar os esclarecimentos. A parte não é obrigada a depor sobre fatos criminosos ou torpes, a cujo respeito deva guardar sigilo.
DA CONFISSÃO
Quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. A confissão pode ser judicial ou extrajudicial.
A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. Ela é espontânea quando requerida pela parte, e será lavrado o termo nos autos; a confissão provocada constará do depoimento pessoal prestado pela parte.
A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte, ou por mandatário com poderes especiais.
A confissão judicial faz prova contra o conflitante, não prejudicando os litisconsortes.
Não vale como confissão a admissão, em juízos, de fatos relativos a direitos indisponíveis. A confissão, quando emanar erro, dolo ou coação pode ser revogada: por ação anulatória ou por ação rescisória.
A confissão extrajudicial tem a mesma eficácia probatória da judicial, independente se feita por escrito à parte ou a quem a representa; feita a terceiro, ou contida em testamento, será livremente apreciada pelo juiz. Quando feita verbalmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.
A confissão é indivisível, não podendo a parte aceitá-la no tópico que a beneficiar e rejeitá-la no que lhe for desfavorável.
DA PROVA PERICIAL
Descritas nos arts. 420 a 443.
É de suma importância na realidade das ações que demandam esclarecimentos técnicos, originados de terceiro que não integra a relação processual, prestando serviços desvinculados da atividade estatal.
A perícia é a espécie de prova que objetiva fornecer esclarecimentos ao magistrado a respeito de questões técnicas, que exploram o conhecimento científico do julgador, podendo ser de qualquer natureza e originada de todo e qualquer ramo do saber humano, destacando-se os esclarecimentos nas áreas da engenharia, da contabilidade, da medicina e da topografia.
NOMEAÇÃO DO PERITO E A INDICAÇÃO DOS ASSISTENTES
A nomeação do perito é realizada pelo magistrado, guardando relação com a natureza do exame, da vistoria ou da inspeção que se pretende efetivar, conclamando as partes, após a decisão de nomeação, para que apresentem assistentes técnicos, no prazo de até cinco dias (no procedimento comum ordinário), que, posteriormente, ratificarão ou não as conclusões do perito.
A PERÍCIA NOS PROCESSOS CONCENTRADOS
Abrangem as ações de procedimentos sumários e sumaríssimos, é necessário afirmar que há restrições em relaçãoao ultimo dos procedimentos a produção da prova pericial, em respeito ao princípio da celeridade, evitando que, por conta da perícia, a entrega da prestação jurisdicional seja retardada.
MOMENTO DA PRODUÇÃO DA PROVA PERICIAL E SUA DINÂMICA 
A sua admissão ocorrem durante a audiência preliminar, descritas no art. 331 do CPC.
Após a admissão, como conseqüência do seu deferimento, abre-se o prazo de cinco diz para que:
1- as partes indiquem assistentes técnicos, dilação temporal que vem sendo flexibilizada pela jurisprudência;
2- apresentem quesitos de perícia, que devem guardar relação com o fato a ser investigado;
3- a parte a quem comporta a responsabilidade efetue o depósito dos honorários periciais;
HONORÁRIOS PERICIAIS
Não sendo realizada a complementação, da forma como determinada, abre-se o ensejo para que o perito ingresse com ação de execução contra o responsável pelo pagamento da diligência. O perito pode solicitar a liberação parcial dos honorários, antes da conclusão dos trabalhos.
O magistrado pode admitir que a parte responsável pela antecipação desembolse a importância de forma parcelada, se não dispuser de condições para efetuar a antecipação de uma só vez.
INSPEÇÃO JUDICIAL
Contemplada dos arts. 440 a443.
Distingue-se da prova pericial pelo fato de ser colhida pelo próprio magistrado que conduz o processo mediante contato com coisas, de qualquer natureza e espécie, ou com pessoas que integrem ou não a relação processual, extraindo deste contato impressões, avaliações e sensações importantes para a formação do seu convencimento, visando à prolação da sentença.
O contato do juiz com fato circunstancia ou elemento do processo, pode ocorrer fora da sede do juízo, art. 442, quando:
1- julgar necessário;
2- a coisa não puder ser apresentada em juízo, por impossibilidade física do deslocamento;
3- houver a reconstituição de fatos, incisos I, II e III do art.442;
A inspeção judicial pode ser realizada a requerimento das partes ou mesmo de ofício pelo magistrado.
DINÂMICA DA INSPEÇÃO JUDICIAL
Deferida a produção da prova, as partes devem ser previamente intimadas do dia, hora e local da diligencia, em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa, sendo-lhes conferido o direito de prestar esclarecimentos e de externar observações que reputem importantes para o desate do processo.
 Não são transpostas para o documento as impressões do magistrado, extraídas do seu contato pessoal com a coisa ou com a pessoa, sendo essas impressões reveladas quando do julgamento da demanda, fundamentando a sua importância em termos da formação do convencimento do magistrado.
Montenegro Filho Misael. Curso de Direito Processual Civil. 5 ed.
Atividade apresentada ao curso de Direito sob orientação do docente Charles Albert Garcia Leite.
Discentes: Amanda de Souza Santana;
Cleyton Daniel;
Hélen Souza dos Santos;
José Alex Silveira;
José Rodrigo;
Marcos José;
Patrick Almeida;
Romário Oliveira;

Continue navegando