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PROCESSO PENAL 2 / PROVAS EM ESPECIE / INTERROGATORIO / CONFISSÃO / SUJEITOS PROCESSUAIS / CORPO DE DELITO / PROVA TESTEMUNHAL. BEM PRATICO;.

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Art-155 CPP: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Provas: é todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e a veracidade de um fato. Sua finalidade, no processo, é influenciar no convencimento do julgador. Elemento de prova: todos os fatos ou circunstâncias em que reside a convicção do juiz
Sentidos p/ prova: 
Ato de provar: Processo pelo qual se verifica a exatidão ou a verdade do fato alegado pela parte no processo;
Meio: trata-se do instrumento pelo qual demonstra a verdade de algo. Ex: prova testemunhado
Resultado da ação de provar: É o produto extraído da analise dos instrumentos de prova oferecidos, demonstrando a verdade de um fato.
Limite a liberdade de apreciação da prova: O juiz extrai sua convicção das provas adquiridas e produzidas de forma legalmente, mas não presta depoimento pessoal nem expõe suas ideias como se fossem fatos incontroversas não podendo fazer sua opinião pessoa tornar-se prova.
Liberdade de determinar a realização da prova: O conjunto probatório destina-se ao órgão julgador, seja ele monocrático ou colegiado. Durante a instrução o magistrado detém o poder discricionário de determinar a realização das provas que entender cabíveis e necessárias ao seu comerciante. As partes pode requerer ou juiz através de inquérito.
Princípio da comunhão da prova: A prova ainda que produzida por iniciativa de alguma das partes, pertencem ao processo e pode ser utilizada por todos os participantes da relação processual, destinando-se a apurar a verdade dos fatos. > Podem ser usada pela defesa.
Encontro fortuito de provas: É admissível a prova coletado por meio indireto, desde que licita a sua fonte.
Ressalva das provas cauteladas: As provas urgentes, por cautela são produzidas de imediato, sobre pena de se perderem, Há aquelas que não serão repetidas, como os vários tipos de exames periciais (EX: corpo de delito), como regra bem como as que são simplesmente antecipadas (Ex: depoimento de testemunha muito idosa.) Mais admite se possível repetição.
Provas cautelares: Dependem de autorização judicial (delegado de polícia) Ex: Intercepção telefônica. 
Provas não repetíveis: Não dependem de autorização judicial.
Provas antecipadas: Dependem de autorização, são realizadas pelo poder judiciário. Fase inicial requerida: investigação.
Meios de prova: São todos so recursos direitos ou indiretos utilizados para alcançar a verdade dos fatos. É o método ou procedimento pelo qual chegam aos elementos probatórios lícitos ou ilícitos.
Colaboração premiado: 1 ou mais, entregar ou falar sobre casos em troca de benefícios acordo entre réu e judiciário.
-Capacitação ambiental de sinais eletromagnéticos, opiticos ou acústicos.
-Ação controlada.
-Acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, e dados cadastrais constantes de banco de dados públicos ou privados e informações eleitorais ou comerciais.
-Intercepção de comunicações telefônicas e telemarketing.
-Afastamento dos sigilos financeiros, bancário e fiscal.
-Infiltração por policiais em atividade investigação.
-Cooperação entre instituições e órgãos federais distritais estaduais, municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou de instrução criminal.
Finalidade e objeto da prova: Finalidade da prova é convencer o juiz a respeito da verdade de um fato litidioso. O objeto da prova são os fatos que as partes pretendem demonstrar. Nem todos os fatos dependem de prova.
Fatos que independem de prova:
Fatos notórios (que envolvem as epidentes e intuitivos) são nacionalmente conhecidos, não se podendo considerar os relativos a uma comunidade especifica, bem como os atuais uma vez que o tempo faz comq eu a notoriedade esmaeça e se apague, levando a parte há produção de provas.
Evidentes: Extraído das diversas ciências, exemplo: Lei da gravidade.
Instituitivos: Recorrentes da experiencia e da logica. Exemplo: O fogo queima.
Fatos que contem presunção legal absoluta: São fatos que não concordam provas em sentido contrario. Ex: menor de 18 anos é penalmente iniputavel.
Fatos impossíveis: São aqueles que causam aversão ao espirito de uma pessoa informada. Ex: dizer que o réu estava na lua no momento do crime.
Fatos irrelevantes ou hipertinentes: São os que não dizem respeito c/ a solução da causa. Ex: qualquer fato que não se de c/ a relação da causa.
Conceito alegação: Cita um fato em defesa do ponto de vista ou expor um argumento para sustentar uma razão.
Ônus da prova: Quer dizer encargo de provar. Trata-se do interne que a parte que alega o fato possui de produzir prova de juízo, visando faze-lo crer na sua argumentação. 
Inversão indevida do ônus da prova: Em D.P.P, considera-se como regra inadmissível. Cabe sobre ao órgão acusatório provar os fatos alegados na denúncia ou na queixa.
Aspecto objetivos e subjetivos do ônus da prova: Objetivamente, ônus da prova desrespeito ao juiz, na formação de seu convencimento p/ decidir o feito, buscando atingir a certeza da autoria e da materialidade. Subjetivamente o ônus da prova liga-se ao encargo atribuído as partes para demonstrar a veracidade do que alegam, estando convencer o julgador.
Ato incriminação: Não é exigível no processo pena, significando que o réu não esta obrigado a fornecer provas contra si, assim qualquer prova que lhe for demandada pelo juiz, implicando prejuízo p/ sua defesa.
Álibi: É obrigação feito pelo réu como meio de provar sua inocência de que estava em local diverso de onde ocorreu o delito, razão pela qual não poderia ter tido cometido.
Verdade formal: Emerge no processo, conforme os argumentos e as provas trazidas pelas partes. Contenta-se o juiz com a realidade espelhada pelas provas apresentadas, sem que seja obrigado ele mesmo a buscar a verdade. Tal situação jamais ocorre no processo penal. Onde prevalece a verdade real que se situa o mais próximo possível da realidade. Não se deve contentar o juiz com as provas trazidas pela parte, principalmente se detectar outras fontes possíveis de busca-la. 
Produção antecipada de provar: Procedimento incidente, determinado de oficio pelo juiz quando entender indispensável a produção de prova consideradas urgentes e relevantes, antes de iniciada a ação penal, palitando-se critérios de necessidade, adequação e proporcionalidade.
Provas urgentes: trata-se de um binômio a ser composto em conjunto e não alternativamente, urgentes são as provas que necessitam ser produzidas e imediato sobre pena de perda total ou parcial. Relevantes são as que possuem grande valor para apuração da verdade real, no processo pena. Por tanto somente deve ser instaurado o procedimento de produção antecipado de provas. Caso estas serem indispensáveis para o momento de extrema importância p/ causa investigada.
Inspeção Judicial: O juiz de oficio ou arcerimento das partes pode em qualquer fase do processo inspecionar pessoas ou coisas a fim de se esclarecer sobre o fato, que interesse a decisão da causa. Possibilidade do juiz de ir verificar os fatos que estiver no processo.
Vestígio: Rastros, pistas ou indícios deixado por algo ou alguém.
Corpo de delito: O objeto em si, a onde sera realizado o exame ea materialidade do crime isto é a prova da sua existência.
Exame do corpo de delito: É a verificação da prova da existência do crime feito por peritos, diretamente, ou por inteiro de outras evidencias, quando os vestígios ainda ouve materiais.
Indispensabilidade do exame pericial: Nos delitos que deixam vestígio (rastros, materiais) o exame pericial direto, ou indireto é inafastável. Sem o referido exame inexistente. A possibilidade da prova da existência do crime.,
Pericia: É o exame de algo, ou alguém realizado por técnicos especialistas em determinados assuntos, podem fazer afirmação ou extrair conclusões pertinentes. Ao processo penal, trata-se
de um meio de prova.
Confissão e corpo de delito: A lei é clara ao mencionar que a confissão do réu, não pode suprir o exame de corpo de delito ou indireto.
Corpo de delito direito: Feito no objeto.
Corpo de delito indireto: Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta., com base em testemunhas e depoimento.
Recebimento da denuncia s/ o exame de corpo de delito: É plenamente possível, a indispensabilidade do exame diz respeito ao julgamento da ação penal, e não ao mero recebimento da denuncia, onde pode ocorrer antes da remessa do juízo.
Perito Oficial: É especialista em determinado assunto. É considerado especial quando investido na função por lei e não pela nomeação feito pelo juiz. Normalmente é pessoa que exerce a atividade por profissão e pertence a órgão especial do estado, destinado exclusivamente a realizar pericias. 
Substituição do perito: Admite a lei que pessoas idôneas possam suprir a falta de perito oficial. Exigisse que tais indivíduos tenham diploma de curso superior e sejam escolhidos pelo juiz dentre aqueles, que possuírem aptidão e conhecimentos específicos a respeito do assunto.
Atuação dos assistentes técnicos: dar-se a conclusão da pericia oficial, sendo que os assistentes não atuaram juntamente com peritos, O material da pericia ficara com o perito oficial, e os assistentes fara o exame naquele local. Só atuam quando a pericia finaliza (nomeado pelo juiz) e ai podem ir. Peritos devem preservar o material para contra prova. Art-160 ( descrever perícia feita, no formulário)
Interrogatório: Ato judicial na qual o juiz ouve o acusado sobre a imputação contra ele formulado. interrogatório sempre judicial. 
Natureza jurídica do interrogatório: Meio de defesa somente.
Característica do interrogatório:
Ato personalíssimo: so pode ser praticado pelo acusado, que não pode se faze-la representar por pré posto ou procurador.
Judiciaridade: É ato tipicamente judicial, sendo que somente o juiz pode interrogar o réu.
Oralidade: É ato oral, salvo nos casos de acusados, surdos e mudos.
Realização a qualquer momento: Embora seja previsto um momento procedimental para sua realização, o inquérito deve ser realizado sempre que o acusado aparecer no curso do processo. ART 400 ultimo ato do processo. 
Obrigatoriedade: Não é necessário que qualquer das partes requeira o interrogatório do acusado, sendo sua realização um dever do juiz. Possibilidade de interrogar a qualquer momento. 
Local do interrogatório: Ocorre em 3 formas: 
Estabelecimento penitenciário onde réu está preso.
Oitiva / por vídeo conferencia. 
Interrogatório no fórum.
Procedimentos e conteúdo do interrogatório: Sempre ocorrera caso o réu não esteja na mesma comarca, pode-se fazer o uso de carta precatória para outro juiz onde o reu esta, então o juiz poderá fazer o interrogatório.
O interrogatório se divide em dois, primeira parte: é o interrogatório de identificação ou qualquer qualificação sobre a pessoa acusada.
Segundo: interrogatório de mérito, salve os fatos imputados e sua autoria, no interrogatório o réu fornece informação para se beneficiar (ato de defesa).
Confissão: É a aceitação pelo réu da acusação que ele é dirigida em processo penal, como declaração voluntaria, feita por imputável a respeito de fato pessoal e próprio, desfavorável e sussetivo de denúncia. 
Espécies de confissão: 
Simples: quando o confitente reconhece a pratica criminosa, limitando-se a atribuir a sai a pratica da infração penal.
Qualificada: quando confirma o fato a ele atribuído, mas a ele opõem o fato impetitivo ou modificativo, provocando uma excludente de licitude, de culpabilidade ou izima de pena. Réu não terá benefício. 
Quando o confitente reconhece de forma simples várias imputações mais de um fato. 
Judicial: é aquela prestada no próprio processo, perante juiz competente, no interrogatório ou por termo nos autos.
Extra judicial: Todos aquelas que não se incluem entre as judiciais.
Explicita: Quando confitente reconhece, espontânea sendo autor da infração.
Implicita: Quando o pretenso autor da infração procura ressarcir o ofendido dos prejuízos causados pela infração.
Confissão tem 2 características, retratada e diversivel. Pode se retratar com as informações e pode se confessar uma parte e negar outra. O juiz analisa fato por fato, pois ele aplica as sentenças.
Prova testemunhal: É um individuo que não sendo parte nem sujeito interessado do processo depõem perante o juiz sobre os fatos pretéritos relevantes para o processo e que tenha sido percebidos pelos seus sentidos. Testemunhar: ato de assimilar: visualizar o crime. Depor: relatar ao juiz.
Característica da prova testemunhal: 
Judicialidade: so é prova testemunhal aquela produzida perante o juiz, em contraditório judicial.
Oralidade: O testemunho em regra é oral, admitindo, excepcionalmente seja prestado por escrito no caso dos mudos e surdos mudos. Bem como o presidente da republica e todos da linha de sucessão presidencial.
Objetividade: As testemunhas poderão depor sobre fatos percebidos pelos seus sentidos, sem emitir juízos de valor ou opinião pessoal. 
Retrospectividade: A testemunha chamada para depor sobre os fatos passados, reproduzindo o que já ocorreu e foi capturado por seus sentidos. Testemunha sempre fala o que ocorreu. 
Classificações: 
Numerais: são pelas partes de acordo com o número máximo previsto em lei, e são compromissadas, pessoa se compromete a falar a verdade.
Extranumerais: ouvidas por iniciativa do juiz, também são compromissadas.
Informantes: Não prestam compromisso de dizer a verdade, não é considerado testemunha.
Referidas: Ouvidas pelo juiz quando referidas por outras que já depuseram.
Próprias: Depoem sobre thema probandum, ou seja fato de objeto litigio.
Impropria: prestam depoimentos sobre um ato do processo.
Diretas: Aquelas que falam sobre um fato que presenciaram, reproduzindo uma sensação percebida por ela própria.
Indiretas: São as que depõem conhecimento adquiridos por terceiros ( testemunhas de ouvi dizer) boatos.
De antecedentes: São aqueles que se depõem a respeito das informações relevantes por ocasião da aplicação e dosagem da pena.
Sujeitos Processuais: Juiz, Ministério Público, defensor, acusado e assistente.
Juiz: em si não é sujeito processual, o sujeito processual seria o estado (juiz).
Juiz sujeito imparcial: Cuja razão de estar no processo reside na realização pacifica do direito material penal, que como se sabe não pode ser voluntariamente aplicada pelas partes, isto é substituindo a vontade destas e dizendo no caso concreto qual o direito substancial aplicável. 
~~NÃO EXISTE HIRERARQUIA, ENTRE JUIZ, MP, PROMOTOR, DEFENSOR~~.
Eles dividem em dois grupos:
Poderes de policia ou administrativos: exercidos por ocasião do processo, consistentes em praticar atos que mantém a ordem e o decoro no transcorrer do processo. ART-497 CPP.
Poderes juridiciais: subdividem em poderes meio, esses poderes meio se subdividem dentro dos poderes meio vai ter atos ordinatórios: consistem em conduzir a sequencia dos atos processuais ate a sentença. Ex: designação de audiência, determina o encerramento da instrução.
Atos instrutórios: Destinados a colher material para formação da sua convicção podendo determinar até de oficio a realização de diligencias.
Poderes Fins: Compreende as decisões e os atos referentes a execução. Ex: Decretação de prisão, sentença, decisões existentes de processo.
Prerrogativas do Juiz: ART-95CF.
Ingresso na carreira mediante concurso publico de provas e títulos.
Promoção para entrância superior, alternadamente por antiguidade e merecimento.
Vitaliciedade adquirir após 2 anos do exercício do cargo.
Inamovibilidade confere ao magistrado estabilidade do qual é articulado so podendo ser compulsoriamente removido por razões de interesse publico.
Irredutilidade de vencimento:

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