Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 1/26 Conservação de Alimento pelo Calor CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR (Artur Andrade) 1 Considerações Gerais A conservação de alimentos pelo calor é, talvez, a mais difundida na indústria isso, pelo seu desempenho : Eficaz produz o efeito desejado com qualidade satisfatória; Eficiente produz o efeito desejado com rendimento satisfatório; Efetivo produz o efeito desejado sempre que se repete a operação, sem deixar resíduo poluente após o uso. As fontes de calor geralmente empregadas nos processos de fabricação são : Convencional quando imprime, no material em aquecimento, propagação do calor por convecção e/ou condução, tendose como exemplo o fogo direto, água quente, vapor d’água, entre outras; Nãoconvencional –quando imprime no material em aquecimento a propagação de calor por radiação, sendo um exemplo típico dessas fontes, a microondas. Os métodos de conservação de alimentos, pelo calor são : Branqueamento – que objetiva a desnaturação de enzimas; Pasteurização que objetiva inviabilizar a atividade microbiana de formas vegetativas ( pH < 4,5 ) ; Esterilização que objetiva inviabilizar formas microbianas esporuladas (pH ³ 4,5 ); Cozimento que objetiva estabilizar o alimento por transformações químicas, com inativação das enzimas e da microbiota presentes. Os métodos de conservação de alimentos, pelo calor, anteriormente mostrados não destroem as proteínas nem a microbiota do alimento mas, inviabilizam as suas atividades e, são controlados através dos parâmetros : temperatura do tratamento versus tempo de retardamento ou, tempo de permanência do alimento na temperatura do tratamento, parâmetros estes aqui simbolizados pelas letras “ T ”e “ q “, respectivamente. Durante o tratamento pelo calor, todas as partículas do alimento apresentam o comportamento térmico grafado à seguir. Onde, To = temperatura inicial do alimento a ser tratado 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 2/26 Tg = temperatura programada para o retardamento do tratamento Tf = temperatura final do alimento, após o resfriamento q1 = tempo gasto no tratamento para se alcançar a “Tg” q2 q1 = tempo de retardamento do alimento na “Tg” q3 q2 = tempo gasto no tratamento para resfriar o alimento até “Tf" A lei de variação do tempo de retardamento ( q ) com a temperatura ( T ) é dada pela expressão : qTx = qT ´ 10( T – Tx )/ z onde as ordens de grandeza do valor “z” para os diferentes tratamentos são : Branqueamento Þ z » 16,0oC Pasteurização Þ z » 11,5oC Esterilização Þ z » 9,0oC Cozimento Þ z » 29,0oC Na prática contudo, os valores supra só servem para culturas puras de microrganismos,”in vitro”, não servindo de referência para os alimentos “in vivo” pois, os mesmos contêm uma microbiota complexa cujos valores de “z” defasam significativamente dos referidos valores 1 Sistemas de Tratamento pelo Calor : ● Asséptico ● Convencional 2.1 Sistema Asséptico O sistema asséptico de tratamento térmico se caracteriza pela aplicação de calor ao alimento antes de ser embalado. Com esse procedimento conseguese impor agitação ao alimento e assim, acelerar a transferência de calor em toda a sua massa. Com isso, minimizase as diferenças de temperaturas entre os diversos pontos do alimento. Assim, reduzse os chamados tempos subjetivos do tratamento (aquecimento/resfriamento), objetivandoo ao máximo. Em conseqüência, efeitos indesejáveis do calor sobre o alimento como modificações de cor, sabor e textura,entre outros, são minimizados. O comportamento térmico do alimento em tratamento, segue o modelo já grafado anteriormente. São exemplos típicos desse sistema os trocadores de calor à placas ou tubulares de três seções (aquecimento – retardamento resfriamento), muito empregados em pasteurizações de leite, bebidas lácteas, sucos e polpas de frutas e hortaliças. Face à elevada produtividade e elevado custo de investimento, recomendase apenas para a média e grande escalas de produção, salvo exceção. O comportamento térmico de todos os pontos do alimento pode ser representado pelo gráfico anteriormente mostrado. 2.2 Sistema Convencional Ao contrário do anterior, o sistema convencional de tratamento térmico, se caracteriza pela aplicação do calor no alimento já embalado. Tratase de um procedimento que expõe o alimento a um excesso de calor resultando disso uma qualidade inferior à dos alimentos tratados em sistema asséptico. A sua única vantagem sobre o asséptico é do ponto de vista econômico já que o investimento em equipamento é da ordem de 6 a 10 vezes menor. Do ponto de vista de produtividade é também inferior ao asséptico, permitindo recomendarse apenas para a micro e pequenas escalas de produção. O comportamento térmico de cada ponto do alimento, neste caso, segue o gráfico mostrado à seguir. 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 3/26 Onde : qa = tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Ti) do meio de aquecimento, suficiente para todos os pontos do referido alimento atinjam a temperatura(Tg) programada para o tratamento. qf qa = tempo de resfriamento ou tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Tw) de resfriamento, suficiente para que todos os pontos do alimento alcance a temperatura(Tf) inócua ao alimento quando estocado. Como esse sistema convencional de conservação expõe excessivamente o alimento ao calor, existem alguns procedimentos operacionais que visam minimizar essa falha operacional. Onde : qa = tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Ti) do meio de aquecimento, suficiente para todos os pontos do referido alimento atinjam a temperatura(Tg) programada para o tratamento. qf qa = tempo de resfriamento ou tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Tw) de resfriamento, suficiente para que todos os pontos do alimento alcance a temperatura(Tf) inócua ao alimento quando estocado. Como esse sistema convencional de conservação expõe excessivamente o alimento ao calor, existem alguns procedimentos operacionais que visam minimizar essa falha operacional. Onde : qa = tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Ti) do meio de aquecimento, suficiente para todos os pontos do referido alimento atinjam a temperatura(Tg) programada para o tratamento. qf qa = tempo de resfriamento ou tempo a que se submete o alimento embalado à temperatura(Tw) de resfriamento, suficiente para que todos os pontos do alimento alcance a temperatura(Tf) inócua ao alimento quando estocado. Como esse sistema convencional de conservação expõe excessivamente o alimento ao calor, existem alguns procedimentos operacionais que visam minimizar essa falha operacional. “HotPack” : este procedimento tem por objetivo a redução do tempo de aquecimento, elevando a temperatura do alimento ao máximo possível, através da aplicação do calor antes dele ser embalado com isso, além da redução do tempo de exposição do alimento ao calor, preenchendose o mesmo a temperaturas da ordem de 65oC acima, evitase a sua recontaminação pelo ar ambiente.Isso, devido ao fluxo térmico estabelecido do alimento para o meio. Na verdade, o “HotPack” pode ser considerado um sistema misto de tratamento pelo calor visto que, aplica calor no alimento antes do mesmo ser embalado. Podese representar o comportamento térmico do alimento no procedimento “HotPack”, pelo gráfico abaixo. 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page=4/26 0 a = tempo gasto para aquecer o alimento até “Tg” 0 f 0 a = tempo de resfriamento “SpinCookerCooler” : sistema que imprime movimento ao alimento líquido, embalado, buscando acelerar as velocidades de aquecimento e de resfriamento. Tratase de um sistema concebido para o tratamento de alimentos acondicionados em latas cilíndricas contudo, existem sistemas de túneis que através de ressaltos promovem agitação em alimentos fluidos acondicionados em garrafas. Durante a agitação o alimento embalado é submetido a um esguicho de vapor ou de água quente, seguido de outro d’água fria, cujas temperaturas dependem do dimensionamento do equipamento, e das condições térmicas do fluxo de processamento. O comportamento térmico do alimento, por sua vez, é semelhante ao mostrado para o sistema “HotPack”, com a redução dos tempos de tratamento. T E R M O B A C T E R I O L O G I A O branqueamento, a pasteurização, a esterilização e o cozimento seguem um mesmo modelo matemático de dimensionamento dos parâmetros de controle, tempo (q)´temperatura(T), cuja fundamentação encontrase na termobacteriologia. Por essa razão a abordagem à seguir discorrerá sobre esse assunto, com profundidade suficiente para o bom entendimento do referido modelo matemático. Termobacteriologia – pode ser conceituada como o estudo da resistência térmica dos microrganismos estes, caracterizados (termobacteriologicamente) pelos parâmetros “D” , “z” , e “F” conceituados abaixo, D = tempo de redução decimal geralmente expresso em minuto ou segundo z = gradiente de temperatura que reduz o valor de “D” de 90% do seu valor original, geralmente expresso em grau centígrado (OC ) F = tempo de retardamento do microrganismo representativo numa temperatura de referência ( 121,1oC ; 100oC ; 68,9oC ), suficiente para inativar as atividades enzimáticas e microbianas, geralmente em minuto ou segundo. O modelo matemático da termobacteriologia se volta para definir e interrelacionar os parâmetros “D”, “z” e “F”, o que é feito através de três curvas, a saber : Curva de Sobrevivência, Curva de Resistência e Curva de Destruição de microrganismos. 1 Curva de Sobrevivência de Microrganismos 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 5/26 Submetendose um alimento com uma população microbiana inicial ( Ni ), a um aquecimento a uma temperatura ( Ti ) do meio de aquecimento, constante e letal à microbiota presente, por um tempo ( q ), obtémse uma população final ( Nf ). Com base em populações intermediárias e respectivos retardamentos, plotandose os valores em um gráfico monolog., constróise uma figura como a abaixo mostrada. Na figura apresentada, comparandose os triângulos semelhantes 1;2;3 e I;II;III podese estabelecer a seguinte comparação, D / ( log 10n+1 – log 10n ) = q / ( log Ni – log Nf ) \ D = q / ( log Ni – log Nf ) ( I ) , definindose aqui o valor “D” Da equação I se pode obter a expressão que define o tempo de retardamento (q)que promove uma redução na população microbiana de Ni para Nf, submetida a uma temperatura ( T ) constante e letal à microbiota presente, qT = DT log ( Ni / Nf ) ( II ) Na equação II se pode fazer as seguintes observações ; Ni – população microbiana inicial do alimento cujo valor máximo aceito é de 108/ml ou grama isso, em razão da produção significativa de toxinas, algumas delas muito termoresistentes, maléficas para o consumidor. Em caso de alimentos a serem conservados pelo calor, com Ni igual ou ligeiramente acima de 108, apresentando boas características sensoriais, recomendase misturálo com outro congênere de mais baixa contagem inicial de modo a resultar a mistura com níveis aceitáveis de contaminação. Nf – população microbiana final do alimento conservado, cujo valor deve ser diferente de “zero”, para não inviabilizar o uso da Equação II que, no caso resultaria q = ¥ , o que não é verdade, na prática, pois se sabe que a tempos finitos se consegue inviabilizar a população microbiana de um alimento; assim, ensaios de aplicação da Equação II evidenciaram que se consegue esterilizar o alimento sempre que se iguala o Nf a 1; portanto, é comum igualarse Nf a 1 quando se desconhece a população microbiana final de um alimento, inócua ao mesmo e ao consumidor; a título de exemplo, a legislação brasileira admite para sucos de frutas populações finais de 103 para bolores/leveduras, e 102 para contagem total de bactérias. q = tempo durante o qual se expõe o alimento ao calor, também chamado tempo de retardamento, retenção ou residência; quando suficiente para conservar o alimento, numa temperatura qualquer, constante e letal à microbiota presente, é representado por (TDT)T; se a temperatura adotada para o tratamento for uma temperatura de referência ( 68,9oC; 100oC ou 121,1oC ), o (TDT)T passa a ser chamado “valor F”, e se em particular a temperatura de referência for 121,1oC o (TDT)T é representado por Fo , permitindo escrever que : todo (TDT)T é um q e todo F é um (TDT)Tr mas, nem todo F é um (TDT)T e nem todo (TDT)T é um qT . Ainda na curva de sobrevivência se pode observar no eixo das abcissas da figura que, qT = n DT (III) onde n é um fator designado ordem de destruição do tratamento térmico. Comparandose as equações II e III 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 6/26 vem, nDT = DT log (Ni/Nf) Þ n = log (Ni/Nf) ou Ni/Nf = 10n ( IV ) Obs. Quanto maior for o valor de “n”, mais rigoroso será o tratamento. 2 Curva de Resistência de Microrganismo Como foi visto na curva de sobrevivência, o valor de “D” para um mesmo alimento, varia com a temperatura do tratamento pelo calor. Assim, plotandose esses valores contra as respectivas temperaturas obtémse o gráfico abaixo, Na figura acima, da semelhança dos triângulos 1;2;3 e I;II;III podese tirar as seguintes relações : z / (log DT 1 – log DT 2 ) = (T1 – T2) / log 10n+1 – log 10n z = T1 – T2 / log ( DT 1 ¸ DT 2 ) ( V ) Na equação V se define o valor de “z” que pode ser conceituado como o gradiente de temperatura que acrescido à temperatura de um tratamento, reduz o valor de “D” de 90% em relação ao seu valor anterior. Também se pode obter a lei de variação do valor de “D” à partir da equação V, à saber, DTx = DT 10( T – Tx) / z ( VI ) A equação VI permite a determinação do valor “DTx” numa temperatura dentro de um intervalo ensaiado laboratorialmente, à partir de um valor “DT” conhecido do mesmo intervalo de temperatura. 3 Curva de Destruição de Microrganismos Essa curva relaciona (TDT)T ´ T e se trata de uma paralela à curva de resistência térmica de microrganismos já que : (TDT) = n D onde “n”é uma constante que indica a ordem de destruição do tratamento, exigida para a conservação de um determinado alimento. Assim, tirase dela as seguintes relações : z = T1 – T2 / log [(TDT)T 1 ¸ (TDT)T 2 ] (VII) e (TDT)Tx = (TDT)T 10TTx/z (VIII) anàlogamente ao que foi feito para a curva de resistência de microrganismos. EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS UTILIZAVEIS EM TRATAMENTO PELO CALOR 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 7/26 BRANQUEADOR POR IMERSÃO : Branqueador por imersão em água quente, seguido de resfriamento por aspersão através de um sistema de esguicho d’água à temperatura ambiente ou gelada. O sistema aqui mostrado pode ser empregado no branqueamento de frutas e hortaliças, por exemplo, onde o meio de aquecimento pode ser vapor através de serpentina imersa na água(quente) onde se mergulha o material ou, vapor injetado diretamente na água de aquecimento ou ainda, fogo direto no exterior das paredesdo tanque de imersão. O resfriamento, por sua vez, pode empregar água natural ou gelada como meio de resfriamento, através de aspersão que por meio das gotículas formadas, aumenta a eficiência do referido resfriamento. Na verdade, o equipamento acima tratase de um sistema de lavagem(por imersão e aspersão, para vegetais que pode ser adaptado para o branqueamento de frutas, por exemplo. BRANQUEADOR POR ASPERSÃO : 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 8/26 , Neste sistema o tambor rotativo gira em baixa rotação e o material alimentício sólido é submetido a uma aspersão de água quente ou vapor d’água ao mesmo tempo que é orientado para frente, até a saída do tambor rotativo, já branqueado. É oportuno observar que no caso de branqueamento, o tambor rotativo é envolvido por uma parede metálica que impede a projeção de vapor e/ou condensado e/ou água quente, para o entorno do equipamento. Na verdade, a figura supra é um lavador de tambor rotativo que pode ser adaptado para uso em branqueamento. PASTEURIZADOR TUBULAR O sistema supra está constituído (da direita para esquerda) por um tanque de equilíbrio interligado a uma bomba de deslocamento positivo que se liga ao conjunto feixe tubular de aquecimento em cuja saída há o tubo retardador que alimenta o conjunto mono tubular de resfriamento. Este sistema é recomendado para 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 9/26 alimentos líquidos que contêm sólidos em suspensão. PASTEURIZADOR MONO TUBULAR O sistema acima é constituído por um tubo encamisado no interior do qual há um parafuso semfim que conduz o material através do pasteurizador. O meio de aquecimento que pode ser água quente ou vapor d’água, é injetado na camisa externa concêntrica ao tubo interior. Esse sistema é recomendado para alimentos pastosos com elevado teor de sólidos em suspensão como no caso de algumas polpas de frutas, polpa concentrada de tomate, entre outros alimentos. PASTEURIZADOR A PLACAS Em princípio, o sistema a placas se assemelha ao sistema tubular só que, ao invés de tubo adota compartimento mais estreitos ou, de modo a tornar o líquido em uma lâmina de pequena espessura para assim tornar mais rápida a troca térmica. É mais recomendado para a conservação de alimentos líquidos isentos de sólidos em suspensão pois, do contrário é propício à formação de crostas dos referidos sólidos nas placas que, não apenas pode queimar e assim, modificar o alimento no tocante a cor, sabor e princípios nutrientes, indesejáveis. É muito adotado nos laticínios, nas vinícolas e indústria de refrigerantes, entre outras EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 10/26 1 Uma suspensão de esporos foi analisada após 10 minutos de exposição a 230oF, encontrandose 4,9 ´ 104 sobreviventes. Se o valor “D” para esse tratamento for de 7,5 minutos, qual será a concentração inicial de esporos ? Dados : T = 230oF ; q = 10 min. ; Nf = 4,9 ´ 104 ; D = 7,5 min. ; Ni = ? De n = log (Ni/Nf ) vem, Ni / Nf = 10 n Onde Nf é dado, sendo necessária a determinação do valor de “n” De q = n D vem, n = q / D = 10 / 7,5 = 1,33 Ni = 104,7 ´ 104 = 1,05 ´ 10 6 Curva de Sobrevivência representativa do problema, 2 Um alimento com uma Ni = 2 ´ 106 colônias/ml é submetido a uma temperatura de 95oC por 3 minutos, chegando a uma população final de 6´102 colônias/ml. Com base nesses dados determinar : a) o valor D95 ; b) a ordem de destruição do tratamento. a) De q = D . log (Ni / Nf) Þ D = q / log(Ni/Nf) onde : q = 3 minutos log (Ni/Nf) = log (2´106/2´102) = 0,478 + 4 = 3,522 logo, D = 3 / 3,522 = 0,85 minutos. b) De q = n.D Þ n = q / D vindo : n = 3 / 0,85 = 3,5 ciclos ou reduções decimais Gráfico do exercício 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 11/26 3 Ensaios termobacteriológicos com um alimento revelaram D95 = 1,7 min ; D90 = 3,4 min. ; e D85 = 6,8 min. ; considerando a ordem de destruição dos tratamentos (n) igual a 4,2 reduções decimais, determinar : a) a CRM da microbiota presente, sua lei de variação e valor “z”; b) a CDM e sua lei de variação no intervalo de temperatura estudado. a) Com o auxílio do “EXCEL” constróise o gráfico abaixo, plotandose os valores dados das temperaturas ensaiadas versus os logaritmos decimais dos valores de “D” z = 1 / | tg a | = 1 / | 0,06 | = 16,6 oC Lei de variação : DTx = DT . 10TTx/ z = DT . 10TTx/ 16,6 (TDT)Tx = (TDT)T . 10TTx/ 16,6 mas (TDT)T = n . DT logo, (TDT)85 = 4,2 ´ 6,8 = 28,56 » 28,6 minutos (TDT)90 = 4,2 ´ 3,4 = 14,28 » 14,3“ (TDT)95 = 4,2 ´ 1,7 = 7,15 » 7,2“ ficando o gráfico : 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 12/26 Lei de Variação : (TDT)Tx = (TDT)T . 10TTx / 16,6 4 Se os tempos letais de processamento térmico de um alimento a 190 – 200 – 210oF são 165 – 85 – 40 minutos, respectivamente, determinar o valor de “z” para a microbiota em questão. Dados : (TDT)190 = 165 min.; (TDT)200 = 85 min.; (TDT)210 = 40 min. z = ? Gráfico representativo: curva de destruição de microrganismos Sabese da figura que, z = T1 – T2 / log [(TDT)T 1 ¸ (TDT)T 2)] \ z = (190 – 200) / log (165 ¸ 40) = 10 / log 4,125 Finalmente, z = 16,2oF Obs. o sinal negativo de “z” decorre da função decrescente contudo o seu emprego nas equações onde figura, deve ser em módulo ou valor absoluto. 5 Um alimento é submetido aos tratamentos (TDT)80 = 3,00 min ; e (TDT)78 = 6,25 min . Sabendose que o valor de D80 = 0,75 min e D78 = 1,25 min evidenciar o tratamento mais rigoroso. Esquema : n 80 < n 78 Þ tratamento menos rigoroso n 80 = n 78 Þ tratamento com mesmo rigor n 80 > n 78 Þ tratamento mais rigoroso Sabese que : (TDT)T = n.DT logo, 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 13/26 De (TDT)80 = n.D80 vem, 3,00 = n.0,75 Þ n = 3,00 ¸ 0,75 = 4 ciclos De (TDT)78 = n.D78 vem, 6,25 = n.1,25 Þ n = 6,25 ¸ 1,25 = 5 ciclos Logo. n 78 > n 80 Þ tratamento a 78oC mais rigoroso que o tratamento a 80oC 6 Um alimento é submetido aos tratamentos (TDT)80 = 4 D80 ; e (TDT)78 = 5D78 . Sabendose que (TDT)80 = 3 minutos e o valor “z” = 9oC . Evidenciar o tratamento mais rigoroso. Não é possível comparar 4D80 com 5D78, por se tratar de valores em temperaturas diferentes portanto, devese calcular o valor de (TDT)78 a 80oC ou (TDT)’80 e, com os resultados fazer o seguinte teste comparativo : (TDT)’80 < (TDT)80 Þ tratamento menos rigoroso (TDT)’80 = (TDT)80 Þ tratamento com mesmo rigor (TDT)’80 > (TDT)80 Þ tratamento mais rigoroso Assim, (TDT)’80 = (TDT)78 107880 / 9 = (TDT)78 . 0,5994 mas (TDT)78 = n D78 = 5 D78 onde D78 = D80 1080 – 78 / 9 = D80 . 1,668 (TDT)80 = 3 = n D80 = 4 D80 vem, D80 = 3 /4 = 0,75 min. D78 = 1,668 ´ 0,75 = 1,25 min. (TDT)78 = 5 ´ 1,25 = 6,25 min. Finalmente, (TDT)’80 = 6,25 ´ 1078 – 80 / 9 = 3,7 min. Logo, (TDT)’80 = 3,7 min. > (TDT)80 = 3 min. Þ tratamento a 78oC mais rigoroso que o realizado a 80oC, apesar da falsa impressão de que a 80oC poderia ser mais rigoroso por ser uma temperatura superior a 78oC. 7 Um alimento submetido a uma pasteurização apresenta as seguintes características : Ni = 2 ´ 106 colônias/ml ; D90= 2 min.. Sabendose que ele se conserva com uma Nf = 102 colônias/ml, determinar : a) (TDT)90 ; b) a ordem de destruição térmica do tratamento; c) o (TDT)90 se for desconhecido o Nf para o produto. a) (TDT)90 = D90 log (Ni/Nf ) (TDT)90 = 2 ´ log (2 ´ 106/102) = 2 ´ log (2 ´ 104) (TDT)90 = 2 ´ (log 2 + 4 log 10 ) = 2 ´ (0,3 + 4) = 8,6 minutos b) n = log (Ni/Nf) = log (2 ´ 106/102) = log (2 ´ 104) = 4,3 reduções ou seja, o tratamento impõe 4,3 reduções decimais à população microbiana inicial do alimento. c) (TDT)90 = 2 ´ log (2 ´ 106/100) = 2 ´ (log 2 + 6 log 10) (TDT)90 = 2 ´ (0,3 + 6) = 12,6 minutos Obs. a) é oportuno observar que, há aumento da exposição do alimento ao calor, neste caso, quando comparado com o primeiro tratamento, daí a necessidade de se conhecer a população microbiana final, inócua, de um alimento conservado, para minimizar o rigor do referido tratamento térmico e, conseguir melhor qualidade no produto; 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 14/26 b) com o aumento no rigor do tratamento há aumento na sua ordem de destruição,n = log (2 ´ 106/100) = 6,3 reduções decimais. 8O valor “z” de um tratamento é 10oC . Sabendose que o seu (TDT)90 = 2 minutos, determinar o retardamento a 85oC com a mesma ordem de destruição. (TDT)85 = (TDT)90 ´ 109085/z = 2 ´ 105/10 = 6,3 minutos Curva de destruição representativa da questão acima, CÁLCULO DE ESTERILIZAÇÃO O cálculo de esterilização pelo calor, consiste na determinação dos parâmetros : temperatura e tempo de retardamento do tratamento, para conservar o alimento. Para tanto, recorrese aos estudos termobacteriológicos e de transferência de calor no alimento, de modo a resultar valores dos referidos parâmetros que minimizem os estragos provocados pelo excesso de calor aplicado ao alimento. 1 Sistema Asséptico Como já visto anteriormente, o sistema asséptico é aquele que aplica calor ao alimento antes de ser embalado isso, buscando acelerar e uniformizar a penetração de calor em todos os seus pontos. Com o aquecimento uniforme, todos os pontos do alimento seguem o modelo de comportamento térmico já apresentado, onde figuram as etapas subjetivas(aquecimento e resfriamento) e objetiva(retardamento) do tratamento. A grande vantagem do sistema asséptico em relação ao convencional é possibilitar a minimização dos tempos subjetivos do tratamento, decorrendo disso uma redução da exposição do alimento ao calor, o que é benéfico para as características físicas(organolépticas), químicas(constituintes nutricionais) sem prejuízo da higiene do produto final, além de reduzir custos com exageros operacionais. 1.1 Temperatura do Tratamento Na verdade serão apresentados aqui, critérios para se estabelecer uma temperatura adequada para o tratamento de um alimento pelo calor. Assim, devido à termosensibilidade específica de cada alimento, a escolha da temperatura exige um estudo empírico para cada conserva, onde se adota a maior temperatura possível, inócua ao alimento a processar. Buscando melhor visualizar o que foi dito, apresentase à seguir um gráfico genérico que auxilia a estabelecer critérios. 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 15/26 No gráfico acima podese observar a existência de uma temperatura crítica(Tc), abaixo da qual as velocidades de destruição de vit. C são maiores do que as velocidades de extinção microbiana, e vice versa. No caso de branqueamentos, pasteurização ou esterilização devese adotar temperaturas as mais acima possíveis de “Tc”, lembrando que temperaturas muito elevadas podem promover a decomposição de alguns constituintes químicos importantes do alimento. Para cozimentos contudo, se deve adotar temperaturas inferiores a “Tc”, por razões obvias, já que se busca transformações químicas promovidas pelo tempo de retardamento prolongado. O problema à seguir mostrado, detalha melhor esse assunto, permitindo compreendêlo melhor. Um alimento tratado termicamente a 112oC (Tg), apresenta um (TDT)112 = 4 minutos, satisfatório para a sua conservação. Sabendose que os valores : z = 10oC para a sua esterilização; z = 16,6oC para escurecimento não enzimático ; e z = 33,2oC para cozimento, analisar os tratamentos a 107 e 117oC em relação aos três processos. Sabese que (TDT)112 = 4 minutos Þ satisfatório para Tg = 107oC vem , esterilização : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/10 = 12,6 minutos escurecimento : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/16,6 = 8,0 minutos cozimento : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/33,2 = 5,7 minutos b) Efeitos alcançados a 107oC ; Para que o alimento alcance a condição de conservação, deve ser submetido a 107oC por um retardamento 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 16/26 de 12,6 minutos, o que permite observar os seguintes efeitos : cozimento : conseguese a mesma intensidade que a 112oC, com o retardamento de apenas 5,7 minutos. escurecimento : o produto apresentará cozimento superior ao apresentado a 112oC, sendo a sua intensidade da ordem de (8¸5,7) ´100 = 157,5 % . esterilização : o produto só estará esterilizado após 12,6 minutos a 107oC, o que acarretará supercozimento da ordem de(12,6 ¸ 5,7)´100 = 221,1 %. d)para Tg = 117oC esterilização : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/ 10 = 1,26 minutos escurecimento : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/16,6 = 2,00 “ cozimento : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/33,2 = 2,83 “ Neste caso, conseguese conservar o alimento com apenas 1,26 minutos de retardamento, imprimindo menos escurecimento : (1,26 ¸2)´100 = 63% do referência ; e ainda menos cozimento : (1,26¸2,83)´100 = 44,52% do referência a 4 minutos. Conclusão : quando se eleva a temperatura (Tg) do tratamento pelo calor, maximizase o efeito esterilizante e reduzse os efeitos de escurecimentos nãoenzimáticos e de cozimentos, e viceversa. Assim , respeitandose a sensibilidade térmica do alimento, para a esterilização devese adotar temperaturas as mais elevadas possíveis. 1.2Retardamento do Tratamento Aqui é importante não apenas determinar o (TDT)Tg como também, a sua lei de variação num intervalo de temperatura viável para o processamento em estudo. Tal estudo compreende a determinação do intervalo de temperatura que não traga variação de qualidade, sensorial e nutricionalmente significativa ao produto e, sem impactos relevantes para a produtividade do tratamento. Isso deve ser feito através da caracterização termobacteriológica do alimento a processar, através da determinação da sua curva de destruição de microrganismos, com o procedimento adiante apresentado : .1 definese o intervalo de tempertura viável, associandose degustações e aspectos do produto, à produtividade (produção/hora) da operação, em função dos retardamentos extremos; .2 no intervalo de temperatura definido, determinase empiricamente três tempos de extinção microbiana, sendo dois nas temperaturas extremas e um numa temperatura intermediária : (TDT)T1 ; (TDT)T2 ; (TDT)T3 ; .3 num gráfico de T ´ (TDT)T , plotase os tres pares de valores e, obtémse a equação da reta correspondente : y = ax + b ; .4 calculase o valor “z” pela expressão : tg µ = 1 / a (coeficiente linear da equação do item anterior) Sabese que (TDT)112 = 4 minutos Þ satisfatório para Tg = 107oC vem , esterilização : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/10 = 12,6 minutos escurecimento : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/16,6 = 8,0 minutos cozimento : (TDT)107 = 4 ´ 10112107/33,2 = 5,7 minutos b) Efeitos alcançados a 107oC ; Para que o alimento alcance a condição de conservação, deve ser submetido a 107oC por um retardamento de 12,6 minutos, o que permiteobservar os seguintes efeitos : cozimento : conseguese a mesma intensidade que a 112oC, com o retardamento de apenas 5,7 minutos. 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 17/26 escurecimento : o produto apresentará cozimento superior ao apresentado 112oC, sendo a sua intensidade da ordem de (8¸5,7) ´100 = 157,5 % . esterilização : o produto só estará esterilizado após 12,6 minutos a 107oC, o que acarretará supercozimento da ordem de(12,6 ¸ 5,7)´100 = 221,1 %. d)para Tg = 117oC esterilização : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/ 10 = 1,26 minutos escurecimento : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/16,6 = 2,00 “ cozimento : (TDT)117 = 4 ´ 10112117/33,2 = 2,83 “ Neste caso, conseguese conservar o alimento com apenas 1,26 minutos de retardamento, imprimindo menos escurecimento : (1,26 ¸2)´100 = 63% do referência ; e ainda menos cozimento : (1,26¸2,83)´100 = 44,52% do referência a 4 minutos. Conclusão : quando se eleva a temperatura (Tg) do tratamento pelo calor, maximizase o efeito esterilizante e reduzse os efeitos de escurecimentos nãoenzimáticos e de cozimentos, e viceversa. Assim , respeitandose a sensibilidade térmica do alimento, para a esterilização devese adotar temperaturas as mais elevadas possíveis. 1.2Retardamento do Tratamento Aqui é importante não apenas determinar o (TDT)Tg como também, a sua lei de variação num intervalo de temperatura viável para o processamento em estudo. Tal estudo compreende a determinação do intervalo de temperatura que não traga variação de qualidade, sensorial e nutricionalmente significativa ao produto e, sem impactos relevantes para a produtividade do tratamento. Isso deve ser feito através da caracterização termobacteriológica do alimento a processar, através da determinação da sua curva de destruição de microrganismos, com o procedimento adiante apresentado : .1 definese o intervalo de tempertura viável, associandose degustações e aspectos do produto, à produtividade (produção/hora) da operação, em função dos retardamentos extremos; .2 no intervalo de temperatura definido, determinase empiricamente três tempos de extinção microbiana, sendo dois nas temperaturas extremas e um numa temperatura intermediária : (TDT)T1 ; (TDT)T2 ; (TDT)T3 ; .3 num gráfico de Tx(TDT)T , plotase os tres pares de valores e, obtémse a equação da reta correspondente ax + b ; .4 calculase o valor “z” pela expressão : tg µ = 1 / a (coeficiente linear da equação do item anterior) 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 18/26 1.1 ESTERILIDADE ( E ) E = Indice de avaliação da intensidade de um tratamento térmico numa mesma Tg, de um mesmo alimento. Sabese da termobacteriologia que : (TDT)Tg = n.DTg exigido para a esterilização de um determinado alimento. Num tratamento térmico industrial, no mesmo alimento adotase : (TDT)Tg¢= n1.DTg¢ A avaliação da adequação ou não do tratamento industrial, à exigência do alimento pode ser feita como a seguir, E = [(TDT)Tg¢ ¸ (TDT)Tg] = (n1¸n) Finalmente, E < 1 Þ subtratamento E = 1 Þ tratamento E > 1 Þ supertratamento 1.4 DIMENSIONAMENTO DE TUBO RETARDADOR, CONHECIDOS : Conhecidos a vazão G = 2.000 Litros/hora e o retardamento (TDT)Tg = 2 minutos do tratamento e o diâmetro do Tubo retardador = 3 polegadas = 0,075 m, calcular a extensão do tubo retardador. Cálculo da capacidade volumétrica do tubo retardador para satisfazer à permanência do produto durante 2 minutos na Tg : 60 minutos ¾ 2.000 litros 2 minutos ¾ X litros X = 66,7 litros 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 19/26 ou X = 0,0667 m3 O interior do tubo retardador tem forma cilídrica, sendo a sua capacidade volumétrica dada pela expressão : Cv = p.R2.L = p.(D2/4).L Þ L = 4.Cv/p.D2 \ L = (4´0,0667)¸(3,1416´0,0752) = 0,2668/0,0176 = 15,16 m Sendo o comprimento do tubo inox de 3 pol. = 5 m, devese empregar no retardador, 3 tubos. 1 Sistema Convencional Conforme já abordado, o sistema convencional de tratamento térmico é aquele onde a aplicação do calor é feita no alimento já embalado. Tratase de um procedimento estacionário, onde o alimento já na embalagem é submetido ao calor num “banhomaria”, numa autoclave estacionária com injeção direta de vapor saturado, ou outro meio convencional de aquecimento, qualquer. Diante disso observase que ao atravessar a parêde da embalagem, o calor vai penetrando no alimento, por convecção e/ou condução, dependendo do maior ou menor conteúdo de umidade do alimento, até o seu ponto mais inacessível, designado ponto frio, na realidade microregião fria. Face a essa realidade, o dimensionamento dos parâmetros de controle : Temperatura do meio de aquecimento (Ti) e Tempo de Operação ou retardamento da operação na temperatura (Ti), é feito em relação ao ponto frio, buscando assegurar que todos os pontos do alimento recebam calor suficiente para a sua conservação. Com isso, observase que todos os pontos exceto o ponto frio, são superesterilizados ou, recebem tratamento excessivo, notadamente os mais próximos à superfície interna da parede da embalagem. Esse é, talvez, o grande inconveniente do sistema convencional, cujas modificações sensoriais e nutricionais são bem mais acentuadas que no sistema asséptico. Pelo exposto deduzse que o primeiro passo para dimensionar os parâmetros de controle do tratamento (Ti e qp ), é o conhecimento da curva de destruição térmica do alimento em estudo, para definição da lei de variação T ´ (TDT)T , num intervalo de temperatura viável para o alimento e para a infraestrutura fabril disponível. Em seguida determinase o ponto frio na embalagem a ser adotada. Conhecida a localização do ponto frio, estudase o seu comportamento térmico submetido a uma “Ti“conhecida, na busca de relacionar o tempo de operação com a temperatura alcançada pelo ponto frio. Os passos seguintes, serão abordados em detalhe na sequência da exposição. À seguir será feita uma abordagem sôbre o comportamento térmico do alimento submetido a tratamento em sistema convencional, para melhor visualização do que acontece durante a realização do processamento, bem como melhor entendimento do conceito de letalidade. 2.1 Comportamento Térmico do Alimento Nos tratamentos dos alimentos pelo calor, em sistema convencional, todos os pontos do alimento se aquecem mais rapidamente no início, reduzindo gradativamente a velocidade de aquecimento até alcançar a temperatura “Tg” programada para o tratamento e, resfriase mais rapidamente no início que no final do referido tratamento. Tal comportamento se deve aos maiores gradientes de temperatura entre os meios de aquecimento e resfriamento e o alimento nos inícios das etapas do tratamento. Por outro lado, o maior tempo gasto no aquecimento em relação ao resfriamento, se deve às perdas térmicas do aquecimento maiores que as do resfriamento já que neste, na grande maioria dos tratamentos empregase água a temperatura ambiente. Podese representar graficamente o comportamento térmico do alimento pela figura a seguir apresentada. 1.1 ESTERILIDADE ( E ) E = Indice de avaliação da intensidade de um tratamento térmico numa mesma Tg, de um mesmo alimento. 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 20/26 Sabese da termobacteriologia que : (TDT)Tg = n.DTg exigido para a esterilização de um determinado alimento. Num tratamento térmico industrial, no mesmo alimento adotase : (TDT)Tg¢= n1.DTg¢ A avaliaçãoda adequação ou não do tratamento industrial, à exigência do alimento pode ser feita como a seguir, E = [(TDT)Tg¢ ¸ (TDT)Tg] = (n1¸n) Finalmente, E < 1 Þ subtratamento E = 1 Þ tratamento E > 1 Þ supertratamento 1.4 DIMENSIONAMENTO DE TUBO RETARDADOR, CONHECIDOS : Conhecidos a vazão G = 2.000 Litros/hora e o retardamento (TDT)Tg = 2 minutos do tratamento e o diâmetro do Tubo retardador = 3 polegadas = 0,075 m, calcular a extensão do tubo retardador. Cálculo da capacidade volumétrica do tubo retardador para satisfazer à permanência do produto durante 2 minutos na Tg : 60 minutos ¾ 2.000 litros 2 minutos ¾ X litros \ X = 66,7 litros ou X = 0,0667 m3 O interior do tubo retardador tem forma cilídrica, sendo a sua capacidade volumétrica dada pela expressão : Cv = p.R2.L = p.(D2/4).L Þ L = 4.Cv/p.D2 \ L = (4´0,0667)¸(3,1416´0,0752) = 0,2668/0,0176 = 15,16 m Sendo o comprimento do tubo inox de 3 pol. = 5 m, devese empregar no retardador, 3 tubos. 1 Sistema Convencional Conforme já abordado, o sistema convencional de tratamento térmico é aquele onde a aplicação do calor é feita no alimento já embalado. Tratase de um procedimento estacionário, onde o alimento já na embalagem é submetido ao calor num “banhomaria”, numa autoclave estacionária com injeção direta de vapor saturado, ou outro meio convencional de aquecimento, qualquer. Diante disso observase que ao atravessar a parêde da embalagem, o calor vai penetrando no alimento, por convecção e/ou condução, dependendo do maior ou menor conteúdo de umidade do alimento, até o seu ponto mais inacessível, designado ponto frio, na realidade microregião fria. Face a essa realidade, o dimensionamento dos parâmetros de controle : Temperatura do meio de aquecimento (Ti) e Tempo de Operação ou retardamento da operação na temperatura (Ti), é feito em relação ao ponto frio, buscando assegurar que todos os pontos do alimento recebam calor suficiente para a sua conservação. Com isso, observase que todos os pontos exceto o ponto frio, são superesterilizados ou, recebem tratamento excessivo, notadamente os mais próximos à superfície 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 21/26 interna da parede da embalagem. Esse é, talvez, o grande inconveniente do sistema convencional, cujas modificações sensoriais e nutricionais são bem mais acentuadas que no sistema asséptico. Pelo exposto deduzse que o primeiro passo para dimensionar os parâmetros de controle do tratamento (Ti e qp ), é o conhecimento da curva de destruição térmica do alimento em estudo, para definição da lei de variação T ´ (TDT)T , num intervalo de temperatura viável para o alimento e para a infraestrutura fabril disponível. Em seguida determinase o ponto frio na embalagem a ser adotada. Conhecida a localização do ponto frio, estudase o seu comportamento térmico submetido a uma “Ti“conhecida, na busca de relacionar o tempo de operação com a temperatura alcançada pelo ponto frio. Os passos seguintes, serão abordados em detalhe na sequência da exposição. À seguir será feita uma abordagem sôbre o comportamento térmico do alimento submetido a tratamento em sistema convencional, para melhor visualização do que acontece durante a realização do processamento, bem como melhor entendimento do conceito de letalidade. 2.1 Comportamento Térmico do Alimento Nos tratamentos dos alimentos pelo calor, em sistema convencional, todos os pontos do alimento se aquecem mais rapidamente no início, reduzindo gradativamente a velocidade de aquecimento até alcançar a temperatura “Tg” programada para o tratamento e, resfriase mais rapidamente no início que no final do referido tratamento. Tal comportamento se deve aos maiores gradientes de temperatura entre os meios de aquecimento e resfriamento e o alimento nos inícios das etapas do tratamento. Por outro lado, o maior tempo gasto no aquecimento em relação ao resfriamento, se deve às perdas térmicas do aquecimento maiores que as do resfriamento já que neste, na grande maioria dos tratamentos empregase água a temperatura ambiente. Podese representar graficamente o comportamento térmico do alimento pela figura a seguir apresentada. Onde, To = temperatura inicial do alimento a ser tratado; Tg = temperatura máxima atingida pelo ponto frio no final da fase de aquecimento ; Tf = temperatura final do alimento, após o resfriamento; qa = tempo de aquecimento q1 qa = tempo de resfriamento 2.2 Determinação do Ponto Frio Nos alimentos sólidos onde há o predomínio de transferência de calor pelo mecanismo de condução, o ponto frio se localiza no centro geométrico da embalagem. Nos alimentos líquidos onde o calor se propaga predominantemente por convecção, independente da forma 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 22/26 da embalagem, o ponto frio se situa no seu eixo vertical, tanto mais próximo da base quanto mais fluido for o alimento, devido à forma alongada assumida pelas correntes de convecção. Neste caso, recorrese a um ensaio empírico que imerge em água a 40oC, o alimento embalado, instrumentado com termopar em quatro pontos distintos do eixo vertical, e se mede as temperaturas após uma imersão de 30 segundos, tempo este em que as correntes de convecção ainda se acham organizadas(no caso de embalagens pequenas – cerca de 200 ml de capacidade). Os pares de valores distância à base ´ temperatura são plotados em um gráfico cujo resultado é uma parábola. O ponto mínimo da parábola é o ponto frio procurado, cujas coordenadas são : distância do ponto frio à base da embalagem ´ temperatura alcançada pelo ponto frio no ensaio. O seu cálculo é feito igualandose a derivada primeira (da equação original) a zero e determinandose o valor de “x”. Apresentase à seguie um gráfico de um ensaio realizado com água em garrafa de vidro de 200 ml. D (cm) T(ºC) 0,5 27,5 1,0 25,3 1,5 26,2 2,0 28,0 A determinação da distância do ponto frio à base da garrafa será feita como segue, de y = 4x2 – 9,52x + 31,15 Þ y’ = 8x – 9,52 igualandose a zero a derivada primeira vem, 8x = 9,52 \ x = 1,19 » 1,2 cm A temperatura alcançada pelo ponto frio, no ensaio pode ser determinada como segue, 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 23/26 y = 4 (1,2)2 – 9,52 (1,2) + 31,15 = 25,5oC 2.3 Letalidade ( Fp) Podese conceituar “Letalidade” como o retardamento em sistema asséptico ideal, correspondente a um tratamento em sistema convencional com o mesmo poder de esterilização. A letalidade é , em geral, representada pelo símbolo “Fp” quando a “Tg “ for uma temperatura de referência (100oC ou 121,1oC), quando não, pode ser representada pelo símbolo “ (TDT)P” . O gráfico mostrado à seguir, facilita o melhor entendimento do conceito dado. Na figura acima as coordenadas são referidas ao ponto frio do alimento embalado. Ti é a temperatura do meio de aquecimento, Tg é a temperatura máxima alcançada pelo ponto frio’ TL temperatura mínima letal à microbiota presente, To a temperatura inicial e Tf temperatura final do alimento tratado, inócua às suas características sensoriais e nutricionais. (TDT)P é o retardamento em sistema asséptico ideal, na temperatura Tg , equivalente ao tratamento convencional realizado. É oportuno aqui observar que o cálculo de esterilização em sistema convencional, pelo método de BALL, avalia o tratamento convencional pela sua letalidade, comparando : FP / F ( da termobacteriologia) = 1 Þ ESTERILIZAÇÃO FP / F ( da termobacteriologia) < 1 Þ SUBESTERILIZAÇÃO Fp / F (da termobacteriologia > 1 Þ SUPERESTERILIZAÇÃO2.4 Propagação de Calor no Alimento No sistema convencional de tratamento térmico , o estudo de propagação do calor no alimento embalado é feito através das temperaturas assumidas pelo ponto frio ao longo do aquecimento e do resfriamento, 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 24/26 relacionandose por conseguinte, tempo de operação com temperatura no ponto frio, com o alimento submetido a uma “Ti” constante do meio de aquecimento e, “Tw” tambem constante, do meio de resfriamento. O conhecimento das temperaturas do ponto frio durante o tratamento, permite calcular as taxas letais nas diferentes temperaturas, em relação a “Tg”. O cálculo de cada taxa letal é feito pela expressão : (TDT)T/ (TDT)Tg = 10TTg/z obtida da lei de variação de (TDT)T da Curva de Destruição Térmica de Microrganismos. No estudo laboratorial supra, realizase o ensaio do tratamento térmico com as temperaturas de aquecimento e de resfriamento constantes. No caso de necessidade de avaliar o comportamento térmico do ponto frio em temperaturas diferentes do meio de aquecimento , recorrese às equações empíricas de OLSONSCHULTZ apresentadas abaixo, Aquecimento ( Ti ® Ti’ ) : T’ = Ti’ [( Ti’ – To) ¸ (Ti – To)] ´ ( Ti – T) Resfriamento ( Tw ® Tw’) T’ = Tw + [(Tg’ Tw) ¸ ( Tg – Tw)] ´ (T – Tw) 2.5 Cálculo de Esterilização : Método de BALL .1 FUNDAMENTO : lei de variação da CDM, referida à “Tg” alcançada pelo ponto frio, no tratamento convencional, (TDT)T = (TDT)Tg ´ 10(TTg) / z ( I ) (aplicável apenas ao sistema assético) .2 Na equação I, definese “Taxa Letal” em relação a “Tg” como abaixo : (TDT)T / (TDT)Tg = 10(TTg) / z onde, (TDT)Tg = q = retardamento na “Tg” (tomada como referência), permitindo escrever, (TDT)T / q = 10(TTg) / z É oportuno observar que a Taxa Letal nada mais é que a porcentagem da intensidade do tratamento na temperatura T , em relação à intensidade na Tg ensaiada. .3 No sistema convencional, T do alimento varia durante todo o tratamento mas, pode ser considerado constante em intervalos de tempo muito pequenos, dq, permitindo escrever : d(TDT)Tp / dq = 10(TTg) / z ou d(TDT)Tp = 10(TTg) / z . dq vindo, ∫d(TDT)Tp = ∫10(TTg) / z . dq finalmente, (TDT)Tp = ∫10(TTg) / z . dq 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 25/26 Como o segundo membro da equação apresenta duas variáveis, “T” e “q”, BALL propõe a sua resolução gráfica, cujos resultados satisfazem as aplicações práticas (gráfico a seguir apresentado). Do gráfico obtémse, (TDT)Tg = (SC + 0,5 Si) ¸ Su onde, SC = número de quadrados completos Si = número de quadrados incompletos Su = número de quadrados do quadrado unitário Condições : (TDT)Tp < (TDT)Tg Þ subesterilização (TDT)Tp = (TDT)Tg Þ esterilização (TDT)Tp > (TDT)Tg Þ superesterilização .5 Lei de variação : (TDT)Tg x (TDT)Tp Essa lei de variação objetiva determinar o tempo de retardamento da operação, necessário para se alcançar a letalidade (TDT)Tg determinado termo bacteriologicamente, no ponto frio do alimento em tratamento. Para tanto, procedese como descrito à seguir. Determinase em laboratório o ponto frio do alimento embalado : no caso de alimentos sólidos o próprio centro geométrico da embalagem; no caso de alimentos xaroposos ou líquidos, definir o ponto frio como já descrito anteriormente, definindo a lei de variação da parábola específica do material em estudo, cujo mínimo caracteriza a temperatura e a sua distância à base da embalagem, vindo y = ax2 bx + c \ y’= 2ax – b = 0 Þ xmín. = b ¸ 2a Determinase, em laboratório, o comportamento térmico do ponto frio registrandose em tabela : Tempo de Operação (TDT)Tp ´ Temperatura no Ponto Frio (T). Calculase as temperaturas do ponto frio na temperatura do meio de aquecimento definido para a indústria, através das equações de OLSONSCHULTZ já mostradas anteriormente, em função das temperaturas correspondentes, ensaiadas no ítem “b”. Calculase as taxas letais referidas às tres últimas temperaturas ( Tg 1 ; Tg 2; Tg 3 ), para a costrução das tres curvas, do tipo da figura apresentada na página seguinte, cujas áreas fornecerão (TDT)Tp1 ; (TDT)Tp2 ; 08/06/2015 Conservação de Alimento pelo Calor http://www.ct.ufpb.br/laboratorios/lta/index.php/textosdidaticos/conservacaodealimentopelocalor?tmpl=component&print=1&page= 26/26 (TDT)Tp3 ; que permitirão a construção do gráfico que fornecerá a equação, lei de variação procurada. Calculase as taxas letais referidas às tres últimas temperaturas ( Tg 1 ; Tg 2; Tg 3 ), para a costrução das tres curvas cujas áreas fornecerão (TDT)Tp1 ; (TDT)Tp2 ; (TDT)Tp3 ; que permitirão a construção do gráfico que fornecerá a equação, lei de variação procurada :
Compartilhar