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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CURSO SUPERIOR EM LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS BEATRIZ ANTONELI DE SOUZA RIBEIRO RESENHA CRÍTICA - EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROBLEMAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Colatina 2018 BEATRIZ ANTONELI DE SOUZA RIBEIRO RESENHA CRÍTICA - EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROBLEMAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Trabalho do componente curricular leitura e produção de texto do Curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação. Professor: Sérgio Severiano Braguínia Colatina 2018 Pages, Gilson Marcos; Educação do campo: Problemas, Desafios e perspectivas. Publicação em 13 de Abril de 2011. Disponível em <https://www.webartigos.com/artigos/educacao-do-campo-problemas-desafios- e-pers pectivas/63665/>. 1- Algo a cerca do Autor Gilson Marcos Pages Estudou Especialização em Gestão Ambiental na instituição de ensino AVM Faculdade Integrada e Estudou Licenciatura em Geografia na instituição de ensino UEG - Universidade Estadual de GOIÁS. Realizou a publicação do artigo sobre educação do campo; Problemas, Desafios e perspectivas no site Web Artigos. 2- Perspectiva teórica da obra. O artigo relacionado à educação do campo voltada para o campo indica as dificuldades que estão relacionadas com o ensino específico voltado para as comunidades rurais que estão diretamente ligadas com a agricultura familiar, mostra também como o capitalismo agrícola e a vontade de se obter tamanho lucro com os sistemas fundiários prejudicou o desenvolvimento agrícola por meio da agricultura familiar. 3- As ideias Contraídas da Obra A educação do campo voltada para o campo trás a perspectiva do aprendizado rural dentro de uma realidade vivenciada pelas comunidades rurais que trabalham de forma familiar para sustento da família e busca de renda para sobrevivência. O uso da educação diretamente relacionada com a agricultura fortalece o entendimento na área e garante aos filhos de produtores perspectivas cada vez melhores a cerca da propriedade, fazendo com que o jovem consiga valorizar o meio agrícola e olhar com um futuro promissor o local no qual vive sem sair de seus costumes e crenças convivendo no ambiente no qual foi nascido e criado e obtendo sucesso no mesmo. O capitalismo e a ambição em se trabalhar o agronegócio com a produção em grande escala comercial para obtenção de lucro fez com que as terras agricultáveis se concentrassem na mão de latifundiários no qual trabalham principalmente o monocultivo, com isso e o avanço das tecnologias voltadas para a agricultura fez com que diminuísse cada vez mais o emprego gerado no meio rural. Com isso os pequenos agricultores que sofriam com a pressão do desenvolvimento do agronegócio fez com que muitos deixassem a área rural e migrassem para o campo a fim de garantir subsistência da sua família. Com o aumento da produtividade gerada pelos monocultivos o governo abriu os olhos para facilitar o desenvolvimento agrícola através do capitalismo direcionando políticas publicas apenas para esta área. Com isso a agricultura familiar foi ficando marginalizada. Com a ajuda dos movimentos sociais e sindicatos, foi se percebendo que era necessário lutar pelos diretos dos agricultores familiares que continuaram firmes no campo e que garantiam renda para suas famílias. Com isso viu-se necessário trabalhar maneiras para garantir educação para esses agricultores e principalmente filhos desses agricultores. Porém faz-se necessário uma educação diferenciada na qual trabalhe a realidade da comunidade e envolva o social dentro da comunidade. A educação do Campo tem justamente o propósito de trabalhar a educação do campo e para o campo garantindo o aumento da alfabetização e mostrando aos agricultores familiares o quanto é prazeroso entender o campo em duas realidades, teórico e prático. O principal gargalo da Educação do campo está direcionado com políticas públicas que venham auxiliar cada vez mais o desenvolvimento desta educação que apesar de abranger um campo vasto que é o campo, muita das vezes é necessário entender a realidade de comunidades que possuem costumes diferentes, cultivos diferentes, e somente essas políticas públicas podem auxiliar essa população a ser cada vez mais valorizada. A Escola Família Agrícola de Goiás trás como objetivo da educação no campo a Educação baseada na pedagogia da alternância, na qual interage a escola com a família promovendo a questão de sustentabilidade e melhoria do desenvolvimento local, garantindo cada vez mais a manutenção da característica camponesa da comunidade. Conclusão Os exemplos da Escola Família Agrícola de Goiás utilizado pelo autor são os principais objetivos para traçar maneiras de induzir novas políticas públicas, infelizmente trabalhar a Educação do campo e traçar estratégias públicas de forma geral que atende a todas as comunidades camponesas pode servir para algumas e outras não, sabemos que existem diversas comunidades camponesas que possuem costumes particulares. Fazendo uma exemplificação uma Educação do campo voltada para o município de Santa Maria de Jetibá no Espírito Santo exige a necessidade de professores que saibam falar a língua em Pomerano, pois o costume dos familiares dos alunos que irão participar das aulas ensinam as crianças o Pomerano desde infância. Devido a isso faz se necessário uma política de ensino um pouco diferenciada. A importância em se valorizar cada vez mais o agricultor familiar e garantir cada vez mais a educação do mesmo de forma facilitada e no local no qual se localiza tende a garantir e fixação do homem no campo e a manutenção da sucessão familiar mostrando para os jovens o quão é gratificante viver do campo assim como seus pais e avós sempre fizeram. Hoje com o avanço tecnológico e com a facilidade como todos os produtores tem acesso a internet, telefone etc. pode favorecer cada vez mais a facilitação do ensino do campo e diminuindo ainda mais o preconceito de que o produtor é uma pessoa desentendida pois em muitas áreas agrícolas atualmente a facilidade em acessar a tecnologia é muito grande e o produtor familiar está conseguindo acessar recursos de forma rápida, e observando que a qualidade de vida em se morar na zona rural acaba sendo superior a vida urbana. É sabido que com políticas publicas voltada para o ensino do campo cada vez mais a alfabetização cresce na área rural e o camponês que era o jeca, o da roça vai se modernizando e garantindo seu lugar de importância dentro da sociedade. O artigo trás a importância em se trabalhar a educação voltada para o campo a fim de garantir cada vez mais a fixação do agricultor e mostrar a importância que o mesmo tem, identificando o quanto a agricultor familiar pode estar envolvido e auxiliar no desenvolvimento da escola e contribuindo para mostrar a realidade agrícola dentro do ensino teórico.
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