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PERGUNTA 1
1. No decorrer da unidade 2, foram apresentados os mecanismos linguísticos inerentes à variedade escrita da língua, como ela se conjuga constantemente em nossa sociedade, para se adequar a uma série de pressupostos pertencentes a sua modalidade mais elitista, a norma culta.
 
Como apontam Fiorin e Savioli, “um texto é um todo de sentido. Dizer que ele é um todo organizado de sentido implica afirmar que o texto é um conjunto formado de partes solidárias, ou seja, que o sentido de uma parte depende de outras” (FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F.P Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006, p.16).
 
Se o texto é um todo de sentido, pode-se dizer que cada variedade da língua utiliza seus mecanismos para pensar e repensar esse todo. Há vários tipos de textos que se conectam, interligam e transmitem ideias. Podemos, então, observar uma definição dicionarizada do que seria texto, para darmos prosseguimento à nossa proposta de atividade:
 
O termo texto vem do latim textus, “narrativa, exposição”, ligando-se ao verbo latino texo, texis, texui, textum, textere, “tecer, fazer sentido, entrelaçar, entrançar, construir sobrepondo ou entrelaçando”, também aplicado às coisas do espírito, “compor ou organizar o pensamento em obra escrita ou declamada”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa,2001, p.2713)
 
Entretanto, mesmo essa organização textual presume uma coesão e coerência interna, a qual implica, inclusive, o uso das variedades da língua em prol dessas conexões. Pensamos muito na intertextualidade inerente ao texto, mas é comum nos esquecermos da intertextualidade sintático-gramatical, de como todo o texto deve possuir um paralelismo entre suas construções internas e externas. Consegue imaginar um texto dissertativo que alterna entre norma culta e coloquial? Seus enunciados podem ser significativos, mas a base semântica gerada apresenta inconsistência profunda, a exemplo do espaço de circulação de determinado tipo de texto.
 
Entretanto, há gêneros textuais que, para utilizar seus mecanismos de propagação de saberes, utilizam de uma mescla de variedades, transitando entre norma culta e coloquial, a exemplo de muitos editoriais de jornais.
 
 
Vamos praticar
 
Com base na existência de variedades normativas dentro da própria língua que são utilizadas para a produção de textos, e no conteúdo abordado na unidade 2, responda a seguinte questão: “O que importa mais: a comunicação, ou a aplicação da norma”?
 
Siga o seguinte critério:
 
1) Embase sua resposta, promovendo um diálogo com o texto de Fiorin e Savioli; e
 
2) considere o contexto dos diferentes gêneros textuais, de como seu processo de intertextualidade também conecta-se ao seu leitor, àqueles que terão contato com seus textos.
Para além de saber a gramática é importante que o indivíduo consiga se comunicar com o outro utilizando a língua falada, a comunicação oral já existia antes da linguagem escrita, a linguagem vem se aperfeiçoando ao longo da história da humanidade ou seja já existia a comunicação oral antes mesmo da comunicação escrita, Portanto toda forma de comunicação é válida.
Cada indivíduo possui sua maneira de falar de acordo com a região, país ou cultura, é necessário entender que cada pessoa possui sua maneira de falar, o que não torna a diferente maneira de se comunicar inválida, desta forma, ainda que a maneira de comunicação do individuo não tenha sido com o uso correto ou seja conforme a gramática normativa, o mais importante é que esta mensagem seja entendida pelo receptor. 
Porém ao escrever um texto é necessário saber utilizar a norma padrão da língua portuguesa, pois tratando se da escrita de um texto a aplicação da norma é mais importante.

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