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PROCESSO PENAL RECURSOS RESUMO COMPLETO

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DA SENTENÇA
Como podem ser os atos jurisdicionais ?
Resp.: Podem ser de duas ordens:
Despachos;
Decisões.
Despacho - é o ato de movimentação do processo. Cabe recurso dos despachos ? Em regra não, são irrecorríveis, mas quando ele for tulmutuário (causar tumulto), cabe Correição Parcial.
Decisões - podem ser:
Interlocutórias - as decisões interlocutórias podem ser mistas ou simples.
Decisão interlocutória simples - é a decisão que não encerra o processo. Exemplo, quando o juiz decreta ou revoga a prisão preventiva.
Decisão interlocutória mista - estas decisões podem ser terminativas ou não terminativas:
b1. Terminativas - é a decisão que extingue o processo, sem julgamento do mérito. Exemplo.: quando o juiz acolhe uma exceção de coisa julgada.
b2. Não terminativas - é a decisão que encerra uma fase do procedimento, mas não extingue o processo. Exemplo clássico é a pronúncia.
Definitivas - o nome técnico das decisões definitivas é sentença. É a decisão que julga o mérito da causa. Existem dois tipos de decisões definitivas:
Condenatória - ocorre quando o juiz condena o réu.
Absolutória - ocorre quando o juiz absolve o réu.
Sentença em Sentido Estrito - ocorre quando o juiz julga extinta a punibilidade, porém não condena e não absolve o réu. Exemplo é a extinção do processo pela morte, pela prescrição. 
DOS RECURSOS
Recurso é um meio jurídico de se provocar o reexame de decisão que não transitou em julgado. Após o trânsito em julgado cabem ações de impugnação. Exemplo: Revisão Criminal.
Fundamentos dos Recursos - é o duplo grau de jurisdição.
Juízo a quo - é o órgão contra o qual se recorre.
Juízo ad quem - é o órgão para o qual se recorre. Normalmente é um órgão de jurisdição superior. Exceções: Embargos de Declaração, Protesto Por Novo Júri, Protesto Para Turmas Recursais.
O recurso para as partes é um ônus processual, portanto, não interposto, dá-se a preclusão. O defensor dativo pode apelar. É facultativo.
Pressuposto lógico - existência de uma decisão de mérito.
As decisões interlocutórias, excepcionalmente admitem recursos (Art. 581, CPP).
Classificação dos Recursos
Os recursos se classificam em:
Ordinários - os demais recursos.
Extraordinários - são o Recurso Especial e o Recurso Extraordinário.
Princípio da Voluntariedade - os recursos são voluntários. É dizer: a parte entra com recurso se quiser. 
Parte da doutrina fala em recurso necessário, que é aquele recurso ex officio. Tecnicamente não é recurso, é caso de duplo grau de jurisdição obrigatório. Hipóteses:
concessão de habeas corpus;
absolvição sumária no júri;
concessão de reabilitação;
etc.
Súmula 423 do STF - sem o duplo grau, a decisão não transita em julgado.
O recurso ex officio, mesmo com a CF/88, ainda subsiste.
Prazos Gerais de Recursos
Prazo de 5 dias - apelação, recurso em sentido estrito, protesto por novo júri, agravos;
Prazo de 10 dias - embargos infringentes, embargos de nulidade;
Prazo de 15 dias - recurso extraordinário, recurso especial;
Prazo de 2 dias - embargos de declaração;
Revisão criminal - não tem prazo para ser interposta.
Observação: havendo dúvida sobre a tempestividade, admite-se o recurso. Os prazos são contínuos e peremptórios, ou seja, não se interrompem nas férias, sábados, domingos ou feriados.
Se o prazo terminar em um domingo, prorroga-se o prazo para o primeiro dia útil subsequente. 
A contagem começa a partir da intimação.
Quando haver intimação por carta precatória, o prazo conta-se da juntada dela aos autos.
O prazo processual é contado desprezando-se o dia do começo. 
Se a intimação for feita na sexta-feira, o prazo começa no primeiro dia útil subseqüente. É o que dispõe a Súmula 310 do STF.
O importante é protocolar o recurso no prazo. O recebimento não importa. Súmula 428 do STF.
O prazo conta-se em dobro para o defensor público. A jurisprudência diz que o prazo também conta-se em dobro para o defensor nomeado.
Competência do Tribunal de Justiça de São Paulo
Crimes punidos com reclusão;
Tóxicos;
Crimes Falimentares;
Crimes do Júri;
Crimes de Responsabilidade de Prefeitos e Vereadores;
Crime patrimonial com resultado morte.
Competência do TACrim
Todas as infrações não punidas com reclusão;
Todos os crimes patrimoniais.
Recursos ao STJ
Ordinário - somente quando houver habeas corpus denegado;
Especial - ver capítulo posterior.
Recursos ao STF
Extraordinário - 
Ordinário: somente quando o habeas corpus é denegado em decisão única nos Tribunais Superiores e Crimes Políticos.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Art. 581 do CPP
O rol do Art. 581 é taxativo, porém:
esse recurso também está previsto em leis especiais;
em casos excepcionais a jurisprudência admite a analogia.
Prazo - deve ser interposto no prazo de 5 dias. Exceção: Art. 581, XIV, que tem o prazo de 20 dias.
Em regra, se processa em instrumento (autuação apartada). Excepcionalmente sobre nos autos principais (Art. 583 do CPP).
Aspectos Procedimentais
O escrivão forma o instrumento. Ele copia as principais peças dos autos.
É motivado. Tem o prazo de 2 dias para oferecer razões e 2 dias para as contra-razões. Não cabe contra-razões em 2º grau.
O juiz pode sustentar ou reformar a decisão. Se reformar, cabe novo recurso pela parte prejudicada. 
Hipóteses de Cabimento:
quando o juiz não recebe a denúncia ou queixa. Se recebe, em tese cabe Habeas Corpus. A Lei de Imprensa determina que se o juiz rejeitar a denúncia ou queixa, cabe apelação. Em caso de rejeição parcial cabe recurso em sentido estrito. 
quando o juiz se dá por incompetente. Quando o juiz se dá por competente não cabe recurso nenhum.
quando o juiz julga procedente as exceções, salvo a de suspeição.
quando o juiz pronuncia ou impronúncia o réu. Em caso de absolvição sumária cabe recurso em sentido estrito e recurso ex officio. Se o juiz desclassificar o crime, também é cabível o recurso em sentido estrito.
quando o juiz profere qualquer decisão relacionada a fiança.
quando o juiz indefere prisão preventiva. Se defere, cabe Habeas Corpus.
quando o juiz concede liberdade provisória. Se o juiz indefere a liberdade provisória cabe habeas corpus.
quando o juiz julgar extinta a punibilidade ou indeferir o pedido de extinção da punibilidade.
quando o juiz concede ou denega o habeas corpus. Da concessão de habeas corpus cabe recurso ex officio.
quando o juiz anula o processo.
quando deserta a apelação.
quando o juiz suspende o processo.
do julgamento do incidente de falsidade.
Todas as hipóteses do Art. 581 que se relacionam com execução penal cabe o agravo em execução previsto na LEP.
APELAÇÃO
Art. 593 do CPP
A apelação permite o reexame da matéria fática e jurídica. 
Prazo - 5 dias. 
Quando é cabível ?
Art. 593, CPP - está prevista no CPP e também em leis especiais. 
Apelação contra decisão do juiz singular
Hipóteses de cabimento:
sentença condenatória ou absolutória;
decisões definitivas ou com força de definitivas das quais não caiba Recurso em Sentido Estrito. Exemplo: quando o juiz julga liminares; suspensão do Art. 89; etc.
Existe decisão definitiva não apelável ?
Resp.: Sim, existe, se dá nos casos de competência originária.
Decisão que arquiva inquérito policial não cabe recurso.
Decisão que concede reabilitação cabe apelação e recurso ex officio.
É perfeitamente possível a apelação em favor de réu revel, salvo se o juiz determinar a prisão deste para apelar. 
Apelação contra decisão do Tribunal do Júri
É uma apelação com fundamentação vinculada, porque só cabe nas hipóteses estritamente previstas em lei. 
Hipótese de cabimento:
quando houver nulidade posterior à pronúncia;
quando a sentença do juiz for contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados;
quando houver erro ou injustiça na aplicação da pena;
quando a decisão dos jurados for manifestamente contrária às provas dos autos. Sob esse fundamento só é possível uma única apelação, seja por parte do réu, seja por parte doMP ou vítima.
Nas três primeiras hipóteses, se o Tribunal der provimento ao recurso, rescinde a decisão, isto é, o acórdão substitui a decisão. 
Na quarta e última hipótese, se o Tribunal der provimento ao recurso, ele cassa a decisão anterior e determina novo julgamento. O Tribunal não pode substituir a decisão dos jurados. Se no segundo julgamento os jurados mantiverem a decisão, respeita-se a soberania dos veredictos.
O Tribunal pode afastar qualificadora reconhecida pelo Júri ?
Resp.: Não pode. Se for o caso, o Tribunal manda a novo julgamento.
O Tribunal pode reconhecer qualificadora afastada pelo Júri ?
Resp.: Não pode, é matéria dos jurados. Se for o caso, o Tribunal manda a novo júri.
Princípio da Consunção - Art. 593, § 4º, CPP - quando for cabível a apelação, não cabe o recurso em sentido estrito.
Em caso de ação pública, pode a vítima apelar ?
Resp.: Excepcionalmente sim (Art. 598, CPP). Não importa se a vítima está habilitada ou não. É uma apelação supletiva ou subsidiária, que significa que a vítima só pode apelar se o MP não apelou. 
Se o MP apelar apenas de uma parte da sentença, a vítima pode apelar quando a outra parte.
A vítima pode apelar para agravar a pena ?
Há divergência na doutrina e jurisprudência. Predomina o entendimento positivo. 
Prazo para a vítima apelar:
vítima não habilitada - 15 dias, contados do transcurso do prazo para o MP (Súmula 448 do STF);
vítima habilitada - não se sabe se é em 5 dias ou em 15 dias, pois o tema é polêmico. Não há consenso. Na dúvida, admite-se o recurso. Se a vítima foi intimada antes do MP, o prazo conta-se do decurso do prazo para o MP apelar. Já se a vítima foi intimada depois do transcurso do prazo para o MP apelar, o prazo conta-se a partir da intimação.
Aspectos Procedimentais
O recurso é dirigido ao Tribunal, mas o juízo a quo faz o juízo de admissibilidade. SE o juiz não receber a apelação cabe recurso em sentido estrito. Se o juiz também não receber o recurso em sentido estrito, cabe carta testemunhável.
É um recurso motivado, ou seja, deve vir acompanhado de razões e contra-razões. Prazo - as razões e contra-razões devem ser apresentadas em 8 dias. Nas contravenções o prazo é de 3 dias. Se as razões e contra-razões forem apresentadas fora do prazo, é mera irregularidade, pois com ou sem razões o recurso sobe para o Tribunal (Art. 601, CPP).
As razões podem ser apresentadas em 2ª Instância (Art. 600, CPP).
Falta de contra-razões da defesa anula o processo ?
Resp.: Sim, anula.
A apelação, em regra, sobe nos autos principais (Art. 600, CPP).
Apelação em 2º Grau
Em 2º grau existe a apelação ordinária (Art. 613, CPP) e a apelação sumária.
Apelação Ordinária - vale para os crimes punidos com reclusão. Ordem procedimental:
sorteio do relator;
vistas ao MP;
vistas ao relator;
vistas ao revisor;
julgamento.
Apelação Sumária - não existe revisor. Vale para os demais crimes, ou seja, para as infrações que não sejam punidas com reclusão.
A defesa tem direito de opinar em 2º grau ? 
Resp.: Tem. Ela manifesta-se por meio de memoriais ou pode fazer sustentação oral.
A intimação da data do julgamento é indispensável (Súmula 431 do STF).
O Tribunal pode converter o julgamento em diligência. Por exemplo: quando quer ouvir testemunhas.
A decisão é proferida por maioria de votos. Em caso de empate, vale a decisão mais favorável ao réu.
Efeitos da Apelação
Efeito devolutivo - a apelação devolve ao Tribunal o conhecimento da matéria. Pode ser uma devolução total ou parcial, surgindo a apelação plena e a apelação parcial (Art. 599, CPP);
Efeito Suspensivo - se a sentença for absolutória não tem efeito suspensivo. Se a sentença for condenatória, a apelação tem efeito suspensivo, salvo no que se refere à prisão, ou seja, se o juiz mandar prender o réu, deve-se prender o réu;
A regra é o recolhimento do réu a prisão para poder apelar. 
Exceção: quando o réu tem o direito de livrar-se solto; quando presta fiança; quando for primário e de bons antecedentes.
Reformatio In Pejus - Art. 617, CPP - quando a apelação é exclusiva do réu, o Tribunal não pode agravar a sua situação.
Reformatio in pejus indireta - anulada uma sentença condenatória em recurso exclusivo do réu, pode o juiz fixar pena maior ?
Não, não pode. Se pudesse o réu estaria sendo prejudicado por um recurso dele.
Indo o réu a novo Júri, pode o juiz fixar pena maior ?
Resp.: Há polêmica. A melhor posição diz que se o Ministério Público concordou com a pena anterior, o juiz não pode aplicar pena maior, mas desde que o julgamento seja o mesmo.
Da Reformatio in Mellius - 
O Tribunal pode de ofício melhorar a situação do réu ?
Resp.: O tema é polêmico. O STF diz que não. Os demais Tribunais dizem sim. Para o concurso devemos dizer que sim, em duas hipóteses:
o Tribunal pode conceder ao réu algo mais favorável do que ele pediu;
o Tribunal pode, no recurso exclusivo da acusação, melhorar a situação do réu.
DO PROTESTO POR NOVO JÚRI
Arts. 607 e 608 do CPP
Conceito - é o pedido de novo julgamento.
Hipótese de Cabimento - cabe quando a pena por um crime for igual ou superior a 20 anos.
Tratando-se de concurso material de crimes, as penas não podem ser somadas para pedir Protesto Por Novo Júri. 
Se a pena atingir 20 anos por força de concurso formal ou crime continuado, é cabível este recurso.
Não importa se a pena for fixada em 1º ou 2º grau.
Está revogado o § 1º do Art. 607 do CPP.
Características:
é recurso exclusivo da defesa;
prazo - 5 dias, contados do julgamento;
é um recurso dirigido ao juiz Presidente do Tribunal do Júri;
não possui razões;
só é cabível uma única vez;
efeito - cassa o julgamento anterior e permite novo julgamento.
Se o juiz não recebe o Protesto Por Novo Júri, cabe Carta Testemunhável.
Em caso de crime conexo, às vezes cabe Apelação e Protesto Por Novo Júri. Nesta hipótese, a apelação aguarda o novo julgamento.
Caso o Ministério Público tenha concordado com a pena anterior, o juiz no novo julgamento não poderá fixar pena maior, desde que este julgamento seja idêntico ao anterior.
O jurado que participou do julgamento anterior não pode participar do novo julgamento (Súmula 206 do STF).
EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE
Art. 609, Parágrafo Único, do CPP
Diferença entre Embargos Infringentes e Embargos de Nulidade
Os embargos infringentes referem-se ao mérito da causa. Refere-se a punibilidade.
Os embargos de nulidade referem-se a matéria processual que leva a nulidade.
Hipóteses de Cabimento
Somente contra decisão de 2ª Instância;
Decisão proferida em Apelação, Recurso em Sentido Estrito ou Agravo em Execução. Não cabe embargos em decisão que julga revisão criminal;
Decisão não unânime;
Desfavorável ao réu;
Um voto vencido em favor do réu.
Extensão dos Embargos
Os embargos não podem extrapolar os limites do voto vencido. Se o voto vencido é parcial, os embargos serão parcial. 
Características
é um recurso exclusivo do réu. Tanto o réu quanto o seu defensor podem interpô-lo;
prazo - 10 dias, contados da publicação do acórdão;
o recurso deve vir acompanhado das razões;
competência para julgamento - toda Câmara to TACrim é composta por 5 juizes. É julgado pela mesma Câmara;
permite a retratação;
havendo empate, prevalece a decisão mais favorável ao réu;
tem efeito suspensivo;
não confundir embargos infringentes com embargos divergentes. Estes só existem em Brasília, só cabem no STJ e STF, quando a decisão de uma Turma diverge da outra ou do Plenário. 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Arts. 619 e 620 do CPP
Em 2º grau - Cabe contra os acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, Câmaras ou Turmas.
Prazo - 2 dias, contados da publicação do acórdão.
Qualquer parte pode interpor embargos de declaração.
Hipóteses de Cabimento: cabe quando o acórdão for omisso, obscuro, ambíguo ou contraditório.
É possível embargos contra o acórdão e não contra a ementa.
Finalidade - visa esclarecer o acórdão. Às vezes a finalidade éalterar o sentido da decisão. Exemplo: em casos de contradição. 
Normalmente não se ouve a parte contrária (inaudita altera parte). 
Julgamento - é competência do mesmo órgão que decidiu a causa que julga.
Os embargos interrompem o prazo para recurso. Exceção: Lei dos Juizados, onde os embargos suspendem o prazo.
DA CARTA TESTEMUNHÁVEL
Arts. 639 e seguintes do CPP
É um recurso subsidiário. Visa das andamento a um outro recurso. 
Finalidade: visa promover o andamento de outro recurso que não foi recebido ou que foi paralisado. 
Hipótese de Cabimento: cabe apenas em se tratando de Recurso em Sentido Estrito, Protesto Por Novo Júri e Agravo Em Execução. 
Aspectos Procedimentais
É um recurso dirigido ao escrivão ou diretor do cartório.
Prazo - 48 horas (conta-se minuto a minuto). Na prática, conta-se 2 dias.
Não tem efeito suspensivo (Art. 646, CPP).
O escrivão elabora um instrumento. Em seguida vem as razões e as contra-razões. Ato seguinte, os autos vão ao juiz, que pode retratar-se. Se não se retratar, o recurso sobe ao Tribunal.
Se a carta estiver bem instruída, o Tribunal pode julgar a Carta Testemunhável e o Recurso que estava paralisado (Art. 644, CPP).
DA CORREIÇÃO PARCIAL
Corrigente - é quem entra com a correição parcial.
Corrigido - é o juiz contra qual se entra com a correição parcial. 
É um recurso. No Estado de São Paulo, está previsto no Código Judiciário de São Paulo. O STF já disse que é constitucional.
Hipóteses de Cabimento: cabe contra decisão do juiz que implica inversão tumultuária. 
Finalidade - corrigir um erro ou abuso do juiz .
A correição parcial pode ser interposta por qualquer parte.
Procedimento - há duas correntes:
Segue o procedimento do agravo de instrumento do CPC;
Segue o procedimento do recurso em sentido estrito do CPP.
Atualmente tem predominado a segunda corrente na jurisprudência. 
Julgamento - é julgado pelo órgão de 2º Instância.
Não tem efeito suspensivo.
É cabível durante a fase de inquérito policial.
Comprovado o abuso do juiz, pode ele ser punido da correição parcial ?
Resp.: Não, não pode. O juiz não é punido na própria correição parcial. Encaminha-se cópia de tudo ao Conselho Superior da Magistratura.
DOS AGRAVOS NO PROCESSO PENAL
Há cinco modalidades de agravos no processo penal:
Agravo de Instrumento - cabe contra decisão que indefere o processamento de Recurso Extraordinário ou Especial;
Agravo Inominado - Art. 625, § 3º, CPP - cabe contra decisão que indefere liminarmente decisão;
Cabe em casos de competência originária, contra as decisões do relator;
Agravos Regimentais - estão previstos nos regimentos internos dos Tribunais;
Agravo em Execução - está no Art. 197 da LEP. Cabe contra decisão do juiz das execuções. Segue o procedimento do Recurso em Sentido Estrito. Não tem efeito suspensivo. Exceção: agravo contra decisão que libera quem cumpria Medida de Segurança.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
É interposto ao STF.
Finalidade - manter a supremacia da CF.
Só cabe contra decisão judicial. Nunca cabe contra decisão administrativa. 
Hipóteses de Cabimento: estão elencadas no Art. 102 da CF. Cabe Recurso Extraordinário:
quando a decisão contraria a Constituição Federal;
quando a decisão declara a inconstitucionalidade de Tratado ou Lei Federal;
quando a decisão julgar válida a Lei ou Ato de Governo Municipal ou Estadual Local que conflita com a CF.
Cabe Recurso Extraordinário contra decisão de 1º grau ?
Resp.: É possível. Cabe contra as Turmas Recursais dos Juizados. 
Requisitos do Recurso Extraordinário
esgotamento dos recursos ordinários (Súmula 281 do STF);
existência de uma questão jurídica constitucional. Não cabe Recurso Extraordinário para discutir matéria fática. Também não cabe Recurso Extraordinário para reexame de provas (Súmula 279 do STF);
Pré-questionamento da questão constitucional. A questão deve ser discutida no acórdão recorrido. Se houve omissão no acórdão, deve-se entrar com Embargos de Declaração (Súmula 356 do STF).
Efeito do Recurso Extraordinário - só tem o efeito devolutivo.
Qualquer parte pode interpor Recurso Extraordinário, inclusive o assistente do MP pode, mas somente nas hipóteses em que ele pode recorrer (Súmula 210 do STF).
Prazo - 15 dias.
Está revogada a Súmula 602 do STF.
O Recurso é interposto junto ao Presidente do Tribunal Recorrido. Deve conter as razões (Súmula 284 do STF). Em seguida, vem as contra-razões. Depois, vem o juízo de admissibilidade. O primeiro juízo de admissibilidade é feito pelo Presidente do Tribunal Recorrido. Se o Presidente indefere o recurso, cabe Agravo de Instrumento.
Quem julga o Recurso Extraordinário é uma das Turmas do STF. Se a decisão de uma Turma conflita com a decisão da outra Turma cabe Embargos de Divergência. 
Se o juiz não cumpre a decisão do STF, cabe reclamação ao STF.
Argüição de Relevância - acabou com a CF/88.
DO RECURSO ESPECIAL
É o recurso que cabe ao STJ.
Finalidade - uniformizar a aplicação da Lei Federal. 
Hipóteses de Cabimento - Art. 105 da CF. Só cabe contra decisões de Tribunais. Não cabe contra decisões de Turmas Recursais. É cabível:
quando a decisão contraria Tratado ou Lei Federal ou nega-lhes vigência;
quando a decisão julga válida Lei ou Ato de Governo Local que contraria Lei Federal;
quando houver divergência jurisprudencial entre Tribunais diferentes (Súmula 13 do STJ).
Súmula 291 do STF - o recorrente tem que comprovar a divergência.
Requisitos do Recurso Especial
existência de uma decisão de um Tribunal da Justiça Comum;
esgotamento das vias ordinárias;
existência de uma questão jurídica federal. Não cabe para discutir matéria fática. Também não cabe para reexame de provas (Súmula 7 do STJ);
pré-questionamento. A questão deve ser discutida no acórdão recorrido. Se houve omissão no acórdão, deve-se entrar com Embargos de Declaração.
Efeito do Recurso Extraordinário - só tem o efeito devolutivo.
Aspectos Procedimentais
Qualquer parte pode interpor Recurso Extraordinário, inclusive o assistente do MP pode, mas somente nas hipóteses em que ele pode recorrer. 
Prazo - 15 dias.
O Recurso é interposto junto ao Presidente do Tribunal Recorrido. Deve conter as razões. Em seguida, vem as contra-razões. Depois, vem o juízo de admissibilidade. O primeiro juízo de admissibilidade é feito pelo Presidente do Tribunal Recorrido. Se o Presidente indefere o recurso, cabe Agravo de Instrumento.
Quem julga o Recurso Especial é uma das Turmas do STJ. Se a decisão de uma Turma conflita com a decisão da outra Turma cabe Embargos de Divergência. 
A decisão no Recurso Especial não requer maioria absoluta, basta maioria simples (decisão de Setembro de 1997). O STF disse que o Art. 181 do Regimento Interno do STJ é inconstitucional porque previa maioria absoluta.
Quando cabíveis Recurso Extraordinário e Recurso Especial, devem ser interpostos em petições diferentes. O Recurso Especial é julgado em primeiro lugar, salvo se o Recurso Extraordinário for prejudicial.
Competência em Habeas Corpus
Habeas corpus contra decisão de Tribunal (órgão colegiado) - competência do STF;
Habeas corpus contra decisão isolada de membro de Tribunal - competência do STJ;
Habeas corpus contra decisão que denegou Habeas Corpus - neste caso cabe Recurso Ordinário ao STJ.
DA REVISÃO CRIMINAL
É uma ação que permite rever uma sentença que já transitou em julgado. Ela desfaz a coisa julgada. 
Quem é o réu na revisão criminal ?
Resp.: A revisão criminal não tem réu, porque é uma ação impugnativa de uma decisão precedente.
Finalidade - corrigir uma injustiça e restabelecer o status libertatis e o status dignitatis.
Pressupostos -
existência de sentença condenatória. A sentença absolutória imprópria também admite, pois fixa Medida de Segurança. Não importa a infração cometida e nem o procedimento. Não cabe revisão criminal contra sentença absolutória própria e nem contra decisão do juiz das execuções. Também não cabe contra decisão que concede perdãojudicial e decisão de pronúncia.
trânsito em julgado.
Se ocorrer a prescrição da pretensão punitiva não é mais possível entrar com revisão criminal, porque não existe sentença condenatória.
Prazo para Interpor Revisão Criminal - não existe prazo.
É cabível a revisão criminal antes, durante e depois do cumprimento da pena. Também cabe revisão criminal pro vivo e pro morto. Só existe revisão criminal pro réu.
É um pedido dirigido ao Presidente do Tribunal competente. Jamais um juiz de 1º grau julgará uma revisão criminal, mesmo na hipótese de condenação pelos juizados.
Hipóteses de Cabimento - Art. 621 do CPP:
quando a sentença contraria texto expresso de lei penal. Engloba a lei penal propriamente dita e a lei processual penal;
quando a sentença for contraria à evidência das provas;
quando a sentença teve por fundamento um depoimento ou documento comprovadamente falso. Primeiro deve-se provar a falsidade para depois entrar com o pedido de revisão criminal;
quando são descobertas novas provas que favoreçam os réus;
para anular o processo. Na prática entra-se com habeas corpus, pois tem um processamento mais célere.
Que se entende pela Teoria da Afirmação ?
Resp.: O autor da ação de revisão deve afirmar na inicial uma das hipóteses legais de cabimento da revisão, sob pena de carência de ação.
O autor da ação de revisão criminal que a teve por indeferida, pode reiterar seu pedido, desde que haja novas provas ou invoque novo fundamento. 
Não cabe revisão criminal:
para reexame de provas;
para alterar o fundamento da condenação.
Competência:
STF e STJ - são competentes para julgar a revisão de suas próprias condenações;
TRF - é competente para julgar a revisão de suas próprias condenações e das condenações dos juizes federais;
TJ - é competente para julgar a revisão de suas próprias condenações e das condenações dos juizes de 1º grau, que são da sua competência recursal;
TACrim - é competente para julgar a revisão de suas próprias condenações e das condenações dos juizes de 1º grau, que são da sua competência recursal;
No Tribunal de Justiça e Tribunal de Alçada Criminal quem julga é o grupo de Câmaras, que é composto por duas Câmaras.
Legitimidade Para Propor Revisão Criminal:
réu, pessoalmente;
procurador com poderes especiais;
réu morto - cônjuge, ascendente, descendente e irmão;
Ministério Público - o tema é polêmico, mas prevalece a posição que pode, pois age como custus legis.
A vítima não participa do processo de revisão criminal.
Aspectos procedimentais:
Réu solto não precisa recolher-se à prisão (Súmula 393 do STF).
Cabe ao réu provar o trânsito em julgado da sentença.
Ao autor da ação cabe provar o que alegou.
A revisão não tem efeito suspensivo.
O pedido pode ser indeferido liminarmente, seja pelo Presidente, seja pelo Relator. Desta decisão cabe Agravo Inominado (Art. 625 do CPP).
O Tribunal querendo poderá converter o julgamento em diligências.
Ordem Procedimental
Admitida a revisão, os autos vão ao Ministério Público. Ato seguinte, vão para o relator, que deve ser distinto do relator do processo. 
Depois, os autos vão para o revisor. Ato seguinte os autor vão para o julgamento.
Recursos Cabíveis
Embargos de Declaração;
às vezes cabem Recurso Extraordinário e Recurso Especial;
jamais são cabíveis embargos divergentes ou de nulidade.
Decisões Possíveis do Tribunal
desclassificar a infração e impor pena menor;
absolver o réu;
modificar a pena para melhor;
anular o processo.
Nas três primeiras hipóteses tem-se o juízo rescindente e o juízo rescisório. O Tribunal rescinde a sentença anterior e julga o assunto, proferindo nova sentença.
Na quarta hipótese só existe juízo rescindente, porque o Tribunal anula o processo, fazendo-o voltar ao órgão do 1º grau.
Na anulação do processo, o juiz pode impor pena maior da que a pena anterior ?
Resp.: Não, não pode haver reformatio in pejus.
O Tribunal pode deferir a revisão por fundamento distinto do pedido do réu ?
Resp.: Sim, pode, pois a decisão favorece o réu.
Se o réu for absolvido na revisão criminal, todos os seus direitos são restabelecidos automaticamente.
Indenização Civil
Quando o réu é condenado por erro judiciário, ele tem direito a uma indenização civil. Cabe ao réu entrar com uma ação autônoma de indenização ou pedir a indenização no próprio pedido de revisão (Art. 630, CPP). Neste último caso, se o Tribunal reconhecer o direito a indenização, ele não fixa o quantum. Cabe ao réu, antes de executar a decisão, liqüidá-la.
A responsabilidade objetiva de pagar a indenização é do Estado. Se a condenação foi pela Justiça Federal, quem paga é a União. Já, se a condenação foi pela Justiça Estadual, quem paga a indenização é o Estado-Membro.
Observações finais
não importa se tenha havido ação privada. Está revogado o § 2º do Art. 630 do CPP;
se o réu concorreu para a sentença injusta, não terá direito a indenização;
a indenização não ofende a coisa julgada.
Questões Finais:
A revisão criminal ofende a soberania do Júri ?
Resp.: Não ofende.
A sentença estrangeiro, depois de homologada pelo STF, admite a revisão criminal no Brasil ?
Resp.: Não, é impossível.
Hipótese de várias condenações: é um pedido de revisão criminal para cada condenação.
Abolitio Criminis - não cabe revisão criminal, pois ela apaga todos os efeitos penais.
Anistia - não cabe revisão criminal, pois ela apaga todos os efeitos penais.
Art. 580, CPP - efeito extensivo - revisão concedida a um co-réu estende-se ao outro co-réu, salvo se a revisão teve um motivo pessoal.
Havendo empate na decisão, prevalece a mais favorável ao réu.
HABEAS CORPUS
É um remédio jurídico que tutela a liberdade de locomoção da pessoa humana. Qualquer outro direito é tutelado pelo Mandado de Segurança. É uma garantia constitucional. É uma ação, que às vezes funciona como recurso.
Espécies de Habeas Corpus
Liberatório ou Suspensivo - quando já existe constrangimento ilegal. Concedido o habeas corpus, o juiz expede o alvará de soltura ou o contra mandado de prisão. 
Preventivo - quando há ameaça de constrangimento. Concedido o habeas corpus, o juiz expede o salvo conduto. 
Legitimidade Ativa - quem pode impetrar habeas corpus ? Qualquer pessoa. É exemplo de ação popular. Exemplo: maior, menor, louco, pessoa jurídica, Ministério Público, inclusive em 2ª Instância. O juiz só pode impetrar habeas corpus se não invocar a qualidade de juiz, mas a de cidadão.
Capacidade Postulatória - não é necessário ser advogado para impetrar habeas corpus.
Habeas corpus de ofício - é possível (Art. 654 do CPP).
Legitimidade Passiva e Competência: trata do coator. Normalmente é uma autoridade. Mas também é cabível contra particular. Exemplo: quando um hospital prende o paciente. 
habeas corpus contra autoridade policial - é julgado por juiz;
habeas corpus contra particular - é julgado por juiz;
habeas corpus contra juiz - é julgado em 2ª Instância;
habeas corpus contra promotor - é julgado em 2ª Instância;
habeas corpus contra ato de Tribunal - é julgado pelo STF;
habeas corpus contra ato isolado de membro de Tribunal - é julgado pelo STJ;
habeas corpus contra prisão civil - é sempre julgado por um órgão civil;
habeas corpus contra juiz dos juizados - é julgado por uma Turma Recursal, onde existe.
Hipóteses de Cabimento (art. 648, CPP):
quando não houver justa causa para o inquérito policial, processo ou prisão;
quando o réu está preso por mais tempo que determina a lei. Duas hipóteses: 
preso que já cumpriu pena;
excesso de prazo na formação da culpa. Exemplo: o prazo de encerramento da instrução é de 81 dias e havendo excesso em seu encerramento, mas sem justa causa, libera-se o preso.;
quando quem ordenou a prisão não tinha qualidade para fazê-lo;
quando cessou o motivo da prisão. Exemplo: juiz decreta prisão por conveniência de instrução;
quando indeferida a fiança, embora cabível;
quando o processo for manifestamente nulo;
quando extinta a punibilidade.Quando não cabe habeas corpus ?
punição disciplinar militar;
durante o Estado de Sítio;
para apressar a sentença ou recurso;
para discutir pena de multa;
contra decisão de Turma do STF proferida em Recurso Extraordinário ou Habeas Corpus (Súmula 606 do STF).
As duas primeiras hipóteses são hipóteses constitucionais. As três últimas hipóteses são hipóteses criadas pela jurisprudência. 
Aspectos Procedimentais do Habeas Corpus
O habeas corpus deve ser impetrado em duas vias. 
Os requisitos estão previstos no Art. 654 do CPP.
Deve estar em vernáculo nacional. Não cabe habeas corpus redigidos em língua estrangeira.
É possível a impetração por telegrama, telex ou fax.
Também é possível a impetração por telefone, mas desde que alguém reduza a termo.
O Ministério Público sempre se manifesta no habeas corpus, seja em 1º ou 2º grau.
O habeas corpus é julgado em 24 horas ou na 1ª sessão do Tribunal.
Mesmo que o habeas corpus seja indeferido, ele pode ser reiterado, mas desde que haja novos documentos ou novos argumentos. 
Também é possível liminar em habeas corpus.

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