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RESUMO DE ZOOTECNIA EQUINOCULTURA → Introdução - O cavalo ao longo seu desenvolvimento passou de 40 cm para em média 1,60m de altura, podendo assim competir com outros animais por alimento. - Nos primórdios da raça, o cavalo se apoiava com 5 dígitos no solo, com a evolução este passou a se apoiar em apenas 1 dígito, proporcionando assim mais velocidade ao animal, que se tratando de uma presa por ser herbívoro, este passou a se livrar de possíveis predadores. - O cavalo participou diretamente no desenvolvimento da raça humana cedendo força e velocidade, o que chamamos de cinética muscular. → Classificação do cavalo – “Ordem dos Perissodáctilos” (apoiam no solo com nº de dígitos ímpares). - Dedos impares com cascos (Subclasse: ungulados [estojo córneo no dígito, casco]). - Lábio superior com grande mobilidade (Facilita escolha do alimento). - Dentes com grande poder de apreensão e trituração. → Espécies utilizadas pelo homem: - Cavalo doméstico: Equus caballus - Jumento doméstico: Equus asinus → Categorias do rebanho (Conjunto de animais que tem característica e finalidade definida): - Garanhão: Macho adulto reprodutor. - Rufião: Macho adulto que não é utilizado para reprodução, apenas ajuda na identificação das fêmeas que estão no cio. - Égua: Fêmea adulta reprodutora. - Potros: Animal jovem não reprodutor. • Lactente: do nascimento até a desmama. • De ano: da desmama até 12 meses. • De sobreano: acima de 12 meses. - Capão: Macho castrado, utilizado no trabalho ou engorda para abate. → Produtos do cavalo: - Carne; - Pele; - Cinética muscular. → O cavalo no Brasil: - O cavalo não é uma espécie nativa das Américas, ele foi introduzido pelos colonizadores, portanto é considerada uma espécie exótica. - Chegou ao Brasil em 1534 em São Vicente e 1535 em Pernambuco. - Atualmente o Brasil possui o 3º maior rebanho do mundo, perdendo apenas para China e México, respectivamente. - O estado com maior população de equinos é o estado de Minas Gerais (13%) → Uso do rebanho (%): - 86,2% lida (Trabalho com outros animais ou transporte de cargas. Recebem um “cuidado menor”). - 13,8% outros (Esporte, lazer, militar. Animais que recebem um tratamento diferenciado). → O cavalo de lida: Tipo de animal: Funcionário por animal: Bovino de corte 1 funcionário p/ 600 animais. Cavalo de lida/montaria 1 funcionário p/ 7 animais em condições de trabalho. Égua reprodutora 1 reproduzindo p/ manter 6 animais trabalhando. → Devido ao desgaste do trabalho o campeiro pode utilizar até 1 animal por dia durante a semana.·. * A corrida é considerada o esporte biológico ou esporte natural do cavalo, devido à evolução da espécie para correr. → Exportação de carne equina: - Argentina é o maior exportador mundial. (22%). Brasil é o quinto maior com cerca de 13%. - Mercado interno brasileiro é muito pequeno, grande maioria é exportada. - Principais destinos da carne brasileira: 1º Bélgica, 2º Itália, 3º Rússia, 4º Japão, 5º China. ► Em termos nutricionais a carne bovina e a carne equina são praticamente iguais, a única diferença é a quantidade de hidrato de carbono (carboidrato) maior na carne equina, que se da devido à quantidade de glicogênio muscular que é maior no cavalo. → Regulamentação no Brasil – IN17 (Instrução normativa) – 08/05/2008 - Instituiu o PNSE (Programa Nacional da Sanidade Equina) - Educação Sanitária - Estudos epidemiológicos (Como são transmitidas, de onde vem, pra onde vão como são transmitidas). - Intervenções sanitárias na ocorrência de doenças. - Controle de trânsito. (Diretamente ligado com a epidemiologia, pois o animal infectado levará o patógeno de uma região para outra, propagando este). Manejo Reprodutivo de Equinos → Natalidade brasileira é < 50% → Principais problemas reprodutivos: - Defeitos genéticos não identificados pelo produtor. (Difícil acontecer) - Sanidade (doenças reprodutivas). - Manejo inadequado (Segundo mais comum de acontecer) • Falha na detecção de estro (Em muitos casos o produtor erra na contagem dos dias) • Falha na monta controlada - Nutrição (Principal problema) • Normalmente associada á falta de água. • Animais com baixo escore corporal. → Características reprodutivas da égua: - Estro: 4 a 7 dias (Único período que a fêmea esta receptiva ao macho). - Ciclo estral: 21 dias (Variando de 19 a 23 dias). - Ovulação: Ocorre no terço final do estro (6º e 7º dia). - Fisiologia: Poliéstrica estacional (Vários cios dentro de um determinado período); depende de um estimo ambiental. (Maior fotoperíodo [N] induz o cio). • Fotoperíodo (N): Quantidade diária de horas de luz em um período de 24 horas. • A égua é chamada de “Animal de dias longos”: Ela depende de dias longos (dias maiores que as noites) para que ela consiga reproduzir (ter o cio). • A partir do dia 21 de junho (solstício de inverno) a égua começa a detectar maior fotoperíodo, pois esse é o dia de menor fotoperíodo, a partir dele os dias vão aumentando gradativamente, sendo assim o fotoperíodo vai aumentando. 23 DE DEZEMBRO (MAIOR DIA) 21 DE JUNHO (MENOR DIA) A partir do dia 21 de junho os dias vão aumentando gradativamente ate atingir o maior dia do ano em 23 de dezembro. Portanto nesse período o fotoperíodo é crescente e ocorre a estimulação do eixo hipotalâmico hipofisário gonadal. ╬ Após a égua detectar o aumento do fotoperíodo, o organismo necessita de um tempo para organizar o lado fisiológico até vir o primeiro ciclo estral POR VOLTA do dia 23 de setembro (Equinócio de Primavera). ╬ O pior período do ano para se obter a prenhes de uma égua é entre o equinócio de outono (23 de março) e o solstício de inverno (21 de junho), pois são os menores dias do ano, menor fotoperíodo. ╬ O intuito da égua sincronizar o cio com épocas de maior fotoperíodo, é para que no nascimento do potro, ele tenha uma oferta maior de comida. ╬ Quanto mais próximo da linha do Equador, maior a quantidade e menor a variância de fotoperíodo, portanto maior facilidade da égua ciclar e consequentemente uma prenhes. ╬ Quanto mais longe da linha do Equador maior a variância do fotoperíodo, portanto mais difícil a prenhes. Ex: É mais fácil uma égua emprenhar em Goiás do que em São Paulo. ╬ A partir do momento em que a potra da o primeiro cio com ovulação viável ela está púbere. Mas nesse período os ciclos não são regulares. ╬ A fêmea deixa de ser púbere e vira uma fêmea madura quando os ciclos estrais passam acontecer regularmente. → O tempo de gestação é influenciado por: - Sexo do feto ( Fêmeas prenhas de um feto macho tem uma gestação mais longa [alguns dias a mais] ) - Idade da égua (Animais muito jovens ou muito velhos possuem um tempo de gestação menor) - Hibridação prolonga a gestação ( Acasalamento de espécies diferentes. Ex: Jumento x Égua). - Altas temperaturas reduzem o tempo de gestação. - Estresse reduz o tempo de gestação. - Boa nutrição reduz o tempo de gestação. → Características reprodutivas do garanhão: - Puberdade: 18 meses ( Ideal utilizar depois dos 36 meses). • O uso intensificado de um animal púbere pode comprometer seu desenvolvimento, pois irá utilizar uma alta demanda de energia e nutrientes que seria destinado para o desenvolvimento do animal. • O início da puberdade no macho é marcado quando ele começa apresentar no sêmen os primeiros espermatozoides viáveis, porém nessa fase a variação na quantidade produzida é muito grande. • O macho passa de púbere para maduro quando ele estabiliza a produção de espermatozoides viáveis. - Testículo próximo à parede ventral (Adaptabilidade que o cavalo desenvolveu contra choques no momento da corrida). • Durante parte da vida jovem do cavalo os testículos ficam armazenados na cavidade abdominal, só depois que eles descem para a bolsa escrotal. • A esternalização dos testículos não quer dizer que o animal está púbere ou maduro. • Os machos que não descem os testículos são chamados de criptorquidas ou monorquidas(Quando desce apenas 1 testículo). - Qualidade do sêmen: • Fotoperíodo: Igual à égua, o macho também detecta os dias com maior fotoperíodo, e assim estimula uma maior produção de espermatozoides. Em dias de menor fotoperíodo a produção de espermatozoides não para, porém ela é reduzida. A menor estimulação é no OUTONO. • Abstinência: Quando o garanhão fica muito tempo sem acasalar a qualidade do sêmen cai, porém essa é uma situação transitória, quando o garanhão volta a acasalar a qualidade do sêmen é retomada. • Corte: É o cortejo (ações[empurrar, morder, cheirar]) que o garanhão realiza na fêmea antes do coito. Isso interfere na estimulação das glândulas anexas e consequentemente em uma melhor qualidade do sêmen. Dias do mês Estro / Diestro Dia do Estro Ovulação Realização de cobertura (PAR) Realização de cobertura (IMPAR) 14 Diestro - - - - 15 Diestro - - - - 16 Estro 1 - - - 17 Estro 2 - Cobertura - 18 Estro 3 - - Cobertura 19 Estro 4 - Cobertura - 20 Estro 5 Ovulação - Cobertura 21 Estro 6 Ovulação Cobertura - 22 Estro 7 - - Cobertura 23 Diestro - - - - 24 Diestro - - - - ╬ A égua permanece em média 14 dias em DIESTRO e 7 dias em ESTRO (cio). ╬ A grande maioria das falhas de prenhes é dada pelo erro em detectar o primeiro dia do estro. ╬ O detalhe mais importante independente do tipo de cobertura que é usada, é acertar o primeiro dia do cio. → Sinais do cio: - Eversão dos lábios vulvares (No momento da urina). - Membros pélvicos abertos. - Cauda Levantada. - Micção frequente (Mais vezes, porém menos quantidade). - Busca pelo macho. → Manejo de cobertura: - Em relação ao garanhão: • Amarrar ou enfaixar a cauda (Evitar ferimentos nos pênis) e os membros pélvicos da égua (Evitar coices e eventuais fraturas). • Limite: 2 coberturas por dia até 3x na semana (Muitas coberturas seguidamente irá esgotar o garanhão resultando na queda da qualidade do sêmen). - Evitar práticas que levem o animal a vícios (Comportamentos indesejados): • Cópula de animais iniciantes (Animais iniciantes podem se machucar e criar eventuais traumas que desenvolvem resistência ao ato da cópula. É indicado sempre cruzar um animal iniciante com outro já experiente). • Não interferir durante a corte/coito (O animal pode pegar o costume de interromper a monta antes de terminar o ato). • Cuidado com o uso de rufiões em potras (Rufião costuma ter comportamento agressivo por não completar o ato da cópula e machucar a potra). → Escore de Condição Corporal (ECC): - Ferramenta de manejo reprodutivo: 1º Quantidade de tecido adiposo / 2º Quantidade de tecido muscular - Para cada espécie há uma tabela de ECC - Escala ECC equina (1 a 9): 1- Emaciada 2- Muito Magro 3- Magro 4- Magro Moderado 5- Bom 6- Gordo moderado 7 - Gordo 8- Muito gordo 9- Obeso ╬ Não há equipamento, a avaliação é visual. ╬ Tamanho do animal (alto ou baixo, grande ou pequeno) não influencia na avaliação, apenas condições dos tecidos adiposos e musculares. -Pontos de maneio (Região de deposição de gordura, usada nas pontuações de ECC): - Éguas com ECC de 5 á 7 (ideal): • Apresentam cio mais cedo; • Tem melhor relação cio/concepção (acasalar menos vezes para obter a prenhes); • Mantem a prenhes mais facilmente; • Produzem mais leite. ╬ Com ECC acima de 7 começa a ocorrer deposição de gordura nos órgãos da cavidade abdominal, dois desses órgãos são ovários (dificulta o processo de ovulação) e útero (dificulta o parto). ╬ Éguas obesas desenvolvem cetose no pós-parto, podendo reduzir a ingestão de alimento e cair à produção de leite mesmo estando com maior quantidade de tecido adiposo. → Seleção do macho: - Primeiramente avaliar fenótipo + genealogia (Comparar apenas com animais da mesma raça). - Comportamento (libido [Capacidade de identificar cio, cortejo e acasalamento] e Agressividade [animais muito agressivos e extremamente calmos não são ideais]). - Estado clínico (exame andrológico) ╬ Agressividade tem alta herdabilidade (h2) = 50% → Seleção da fêmea: - Primeiramente avaliar fenótipo + genealogia - Estado clínico (Palpação retal + ultrassom) - Comportamento (Habilidade materna) • Produção de leite. • Proteção do potro. • Reserva corporal adequada (gordura). • Cuidados com o potro (Lamber, ensinar, etc.). • Levar a gestação até o final/ Ciclar corretamente/ Acasalar. • Facilidade e capacidade para parir. → Estação de monta: - Estimulação natural: luz do sol. Estimulada corretamente a égua deve apresentar cerca de 5 estros (cios) em um período de 4 meses em média. - Estimulação artificial: luz elétrica. Cerca de 250 Watts (lâmpada incandescente) por animal. Sendo que este necessita de 15 a 16 horas de exposição diária (somando luz solar + luz elétrica) durante 70 dias. Ex: Se o dia (luz solar) ter uma duração de 10 horas e vou expor a égua a mais 5 horas de luz (elétrica). → Relação macho/fêmea: - Monta livre a campo: 1 macho para até 50 fêmeas. Como a monta não vai ser controlada, há um maior desgaste do garanhão, portanto o ideal é que ele tenha menos éguas juntas com ele do que a monta controlada. • Este tipo de monta é a que tem maior índice de prenhes, pois não esta sujeita ao erro humano na falha da detecção do primeiro dia do cio. - Monta controlada: 1 macho para até 100 fêmeas. Fator humano deixa uma maior probabilidade a falhas, mas por ser controlada há um menor desgaste do garanhão, fazendo com que ele possa ter um maior plantel de éguas. - Detecção de prenhes: • Ultrassom (21 d a 30 d): É o método mais rápido, porém tem a menor taxa de precisão. • PMSG (gonadotrofina sérica de égua prenhe, após 40 d): Detecção por exame de sangue; alta concentração do hormônio; É mais demorado, porém, tem pouquíssimas chances de falha. → Cuidados com a égua prenhe: - A égua pode ser submetida a trabalhos leves até 220 dias de gestação, após isso é a fase de crescimento fetal onde este já se encontra relativamente grande para o ventre da égua. - Pastagem separada (Manter ECC ideal [principal manejo] / Piquete com apenas éguas gestantes [facilita a avaliação dos animais, pois neste local terá apenas animais gestantes]). - Boa nutrição. - Usar concentrado na nutrição conforme o ECC. - Exame ginecológico para acompanhamento. → Cuidados no parto: - Observar o amojo (Aumento do perímetro do ventre, dilatação da vulva, enchimento do úbere). - Trazer a égua para locais próximos (“pasto maternidade”). - Retirar ferraduras (Inchaço natural do casco, ferradura atrapalha. Evitar ferimentos no potro). - Se possível colocar em baias durante a noite. - Vigilância noturno (Maioria dos partos é durante a noite, evolução contra predadores). - Após o parto inspecionar a região vaginal (Lesões no canal vaginal ou na vulva). - Acompanhar expulsão da placenta e involução uterina (O prazo médio para isso é entre 24 e 48 horas, acima disso pode ser um indicio de retenção placentária). ╬ Cio do potro: em até 10 dias após o parto, a taxa de concepção é 15% menor. A égua pode ser coberta e dar início ao uma nova gestação, porém, é necessário usar o bom senso na avaliação da égua . • Por ser um cio pós-gestacional o cio do potro não é recomendado que se utilize frequentemente, pois a cada gestação a égua irá parir mais cedo (cerca de 20 a 30 dias antes da cria anterior), ou seja, logo esta estará parindo em um período onde a disponibilidade de comida é baixa. → Cuidados com o potro: - Limpar as narinas (Evitar uma eventual asfixia). - Se a égua não levantar, romper o umbigo. - Enxugar e massagear o potro. (Ativar circulação sanguínea e eriçar os pelos) . - Imergir o umbigo em solução asséptica (Iodo). - Auxiliar a primeira mamada (Primíparas). - Deve levantar e mamar em até meia hora e eliminar o mecônio (primeiras fezes) em 24 horas. ╬ Fazeressas intervenções APENAS SE NECESSÁRIO, pois nas primeiras horas pós-parto ocorre a impressão materno filial (Registro visual e sensorial que a égua e o potro fazem um do outro, indicando a relação destes). Caso o potro seja manipulado excessivamente logo após o nascimento, essa impressão mãe e filho é cortada, e a égua não aceitará o potro, principalmente se a égua for primípora. Manejo Nutricional de Equinos → Importância da nutrição: - Reprodução • A primeira função que um animal mal nutrido corta é a reprodução. - Produção (Cinética muscular) • Movimento é a resultante de uma força vetorial aplicada em uma alavanca. • Cinética muscular = Sistema esquelético + Sistema muscular. → Característica da espécie: - Herbívoro/ Monogástrico (Unicavitário) / Não ruminante/ Ceco + cólon funcional (Cavidade de fermentação microbiana / Funcionalmente é idêntico ao rúmen) - Muito dependente da dentição (Evolução para uma boa mastigação) - Não produz saliva por estímulo visual (Necessário à mastigação) - Cárdia forte (Válvula estomacal que conecta o esôfago ao ventrículo gástrico) (Adaptada para a função de corredor. Válvula forte para evitar refluxos no momento da corrida). - No potro por ainda não haver atividade do ceco e do cólon ele pode ele sua fisiologia igual a do suíno. → Água - Requerimento médio: 3L/Kg MS • Variação por temperatura: -18°C = 2L/Kg MS / 38°C = 8L/Kg MS - Trabalho e lactação aumenta o requerimento em até 300% → Energia (Carboidratos [Estrutural {Celulose}; Não estrutural {Amido}]). - Animais em manutenção (Animal sem utilização, parado): AGV + Conteúdo celular, apenas isso já fornece energia para um animal que está parado. - Demais cavalos: AGV atende 25% da demanda total do organismo (Necessita de suplementação). - Maior Kp (Constante de passagem): Eficiência fermentativa do equino é 25% menor q a do bovino. - Intensidade e terreno do exercício podem variar a quantidade do requerimento. ╬ AGV são produzidos na fermentação dos carboidratos pelos microrganismos do ceco e do cólon.
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