Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) INTRODUÇÃO À CITOLOGIA É A CIÊNCIA QUE ESTUDA AS ESTRUTURAS QUE COMPÕEM AS CÉLULAS. DE MODO GERAL, ESTUDA- SE AS CÉLULAS (ESTRUTURAS QUE COMPÕE OS ÓRGÃOS E TECIDOS DOS SERES VIVOS) E OS MECANISMOS ENVOLVIDOS NO SEU CICLO DE VIDA. O QUE A CITOLOGIA ESTUDA? A CÉLULA TEORIA CELULAR: TODOS OS SERES VIVOS, COM EXCEÇÃO DO VÍRUS, SÃO CONSTITUÍDOS POR CÉLULAS. A CÉLULA É, PORTANTO, A UNIDADE BÁSICA, ESTRUTURAL E FUNCIONAL DE TODOS OS SERES VIVOS. PRIMEIRA CÉLULA? ORIGEM DA VIDA? ATMOSFERA PRIMITIVA 1920: Sugeriu-se a possibilidade de Polimerização de moléculas simples no meio natural. Stanley Miller (1950) Demonstrou claramente a possibilidade da síntese espontânea de moléculas orgânicas, fornecendo o material básico que supunha-se existir no período pré-biótico. PASSOS EVOLUTIVOS ● Formação espontânea de macromoléculas. ● Surgimento do RNA auto-replicativo (serve como molde e catalisa sua própria replicação). ● Presume-se que a primeira célula tenha originado-se da inclusão de RNAs auto- replicativos em uma membrana composta de fosfolipídeos. TIPOS DE CÉLULA ● PROCARIONTES (pro= primeiro + cario= núcleo): Possuem o genoma disperso pelo citoplasma (sem carioteca). ● EUCARIONTES: (eu= verdadeiro + cario= núcleo): Possuem o genoma separado do citoplasma por envoltório nuclear (com carioteca). Clique para editar o estilo do título mestre Organização dos seres vivos S/CARIOTECA REINO FUNGI REINO VEGETAL REINO ANIMAL CELULARES PROCARIONTES EUCARIONTES C/CARIOTECA REINO MONERA (Bactérias) REINO PROTISTA CÉLULAS PROCARIONTES: São células pobres em membranas, apresenta apenas a membrana plasmática; Não apresentam membranas separando os cromossomos do citoplasma (membrana nuclear ou carioteca); São seres procariotas: bactérias (exemplo: as cianofíceas e as algas azuis, Escherichia coli); Presença de parede celular, parede rígida presa a membrana plasmática; Ausência de citoesqueleto, estrutura responsável pela forma das células eucariontes. Parede Celular Ribossomos Citoplasma Nucleóide Flagelo Membrana Plasmática CÉLULAS EUCARIONTES: Apresenta duas partes morfologicamente distintas: o núcleo e o citoplasma, com trânsito constante de moléculas, nos dois sentidos. Rica em membranas que formam compartimentos que separam os diversos processos metabólicos graças ao direcionamento das moléculas absorvidas e às diferenças enzimáticas entre as membranas dos vários compartimentos. A separação das atividades permite que estas células atinjam maior tamanho, sem o prejuízo de suas funções. CÉLULAS EUCARIONTES VEGETAL ANIMAL PAREDE CELULAR CITOPLASMA NÚCLEO MEMBRANA PLASMÁTICA PRINCIPAIS ESTRUTURAS MEMBRANA PLASMÁTICA: ● É a parte mais externa do citoplasma, separa a célula do meio extracelular. ● Formada por duas camadas de lipídios, contendo principalmente fosfolipídeos, com uma quantidade variável de moléculas protéicas, mais numerosas em membranas com maior atividade funcional; ● Apresenta como principal função a manutenção da constância do meio intracelular, que é diferente do líquido extracelular. CITOPLASMA ou CITOSSOL: ● É o interior das células, onde se encontram as organelas; ● É constituído por água, íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucléicos, numerosas enzimas e outras moléculas importantes para as células. Membrana plasmática Centríolos Aparelho de Golgi Ergastoplasma Carioteca Núcleo Nucléolo Mitocôndria Ribossomos Lisossomo RER ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS São estruturas que desempenham diferentes funções no interior da células. Organelas Funções principais Núcleo armazena o material genético da célula (DNA/ cromossomos), tem o controle das atividades celulares via genes; Nucléolo localizados dentro do núcleo, local da síntese de ribossomos; RER presença de ribossomos aderidos, está envolvido na síntese de proteínas; REL não apresenta ribossomos aderidos, está envolvido na síntese de lipídeos; Complexo de Golgi centro de acondicionamento de moléculas; síntese de carboidratos; Lisossomos apresenta enzimas hidrolíticas para a digestão intracelular; Peroxissomos envolvidos na síntese e degradação de peróxido de hidrogênio; Cloroplasto local da fotossíntese; Cromoplasto pigmentos não verdes; Leucoplasto armazenagem de amido; Mitocôndrias produção de ATP Vacúolo estrutura e armazenagem geral e preenchimento. Plasmodesmos são interligações entre membranas de células vizinhas que criam pontes citoplasmáticas. Ribossomos Parede celular Membrana plasmática Retículo endoplasmático rugoso Mitocôndria Retículo endoplasmático liso Nucléolo Carioteca (membrana nuclear) Núcleo Cloroplasto Aparelho de Golgi Vacúolo CÉLULA VEGETAL DIFERENÇAS NA OBTENÇÃO DE ENERGIA PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DE TODAS AS CÉLULAS ● TODAS AS CÉLULAS UTILIZAM DNA COMO MATERIAL GENÉTICO; ● SÃO CIRCUNDADAS POR MEMBRANAS PLASMÁTICAS; ● USAM OS MESMOS MECANISMOS BÁSICOS PARA O METABOLISMO ENERGÉTICO. Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR A COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS AS CÉLULAS SÃO COMPOSTAS DE ÁGUA, ÍONS INORGÂNICOS E MOLÉCULAS CONTENDO CARBONO (ORGÂNICAS). A COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS INORGÂNICOS: -moléculas pequenas -não fornecem energia Ex.: H2O, CO2, ácidos, bases e sais ORGÂNICOS: - macromoléculas (POLÍMEROS); - possuem carbono; - ligação covalente - fornecem energia Ex.: carboidratos, lipídios, proteínas e ac. nucléicos ÁGUA (H2O) Morfologicamente assimétrica POLAR = positivo (2 hidrogênios) / negativo (oxigênio) Por sua natureza DIPOLAR = SOLVENTE (tendência a combinar com íons + ou -) Grau de afinidade pela água tem relevante papel nas propriedades biológicas das macromoléculas ÁGUA (H2O) ÁGUA (H2O) POLARES - tem afinidade (solúveis em água). Hidrofílicas : carboidratos, proteínas e ác. Nucléicos. APOLARES – não tem afinidade (insolúveis em água). Hidrofóbicas : lipídios, óleos e parafinas Moléculas anfipáticas?? Apresentam 2 regiões: uma região hidrofóbica (apolar) e outra hidrofílica (polar). Ex.: fosfolipídios da Membrana Plasmática. ÁGUA (H2O) ÁGUA (H2O) PROPRIEDADES : ● Solvente universal e meio de suspensão; ● Participa de reações químicas no organismo; ● Manutenção da temperatura corporal (homeostase)- absorve e libera calor lentamente; ● Requer grande quantidade de calor para mudar de estado físico. COMPOSTOS ORGÂNICOS POLÍMEROS? POLÍMEROS = Ligações subsequentes de monômeros. Micromoléculas que ligam-se umas às outras e formam Macromoléculas. Tipos : homopolímeros (glicogênio) e heteropolímeros (ác. Nucléico). CARBOIDRATOS (AÇUCARES) NATUREZA DOS CARBOIDRATOS ● TODAS AS CÉLULAS VIVAS CONTÊM CARBOIDRATOS; ● A PRINCIPAL FUNÇÃO DOS CARBOIDRATOS NO CORPO HUMANO É A DE SERVIR COMO SUBSTRATO ENERGÉTICO. MONOSSACARÍDEOS ● A MOLÉCULA DE MONOSSACARÍDEO REPRESENTA A UNIDADE BÁSICA DOS CARBOIDRATOS. DISSACARÍDEOS ● A COMBINAÇÃO DE DUAS MOLÉCULAS DE MONOSSACARÍDEOS FORMA UM DISSACARÍDEO. ● CADA DISSACARÍDEO INCLUI A GLICOSE COMO COMPONENTE PRINCIPAL.OLIGOSSACARÍDEOS ● SÃO FORMADOS PELA COMBINAÇÃO DE 3 A 9 RESÍDUOS DE MONOSSACARÍDEOS. POLISSACARÍDEOS ● REFERE-SE À ASSOCIAÇÃO DE 10 A MILHARES DE RESÍDUOS DE MONOSSACARÍDEOS POR LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS. ● SÃO CLASSIFICADOS NAS CATEGORIAS ANIMAL E VEGETAL. ● AS CÉLULAS SINTETIZAM OS POLISSACARÍDEOS PARA A FUNÇÃO DE RESERVA ENERGÉTICA OU ESTRUTURAL. POLISSACARÍDEOS LIPÍDEOS (GORDURAS) CARACTERÍSTICAS GERAIS PRINCIPAIS FUNÇÕES CLASSIFICAÇÃO ÁCIDO GRAXO TRIACILGLICERÍDEO FOSFOLIPÍDEO ● É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DAS MEMBRANAS CELULARES. ESTERÓIDES LIPOPROTEÍNAS PROTEÍNAS CLASSIFICAÇÃO E FUNÇÕES ● São polímeros de AMINO ÁCIDOS, unidos por ligações peptídicas formando cadeias polipeptídicas. Os Aas diferem-se entre si pela cadeia lateral. Classificação das proteínas quanto à composição ● SIMPLES : formadas exclusivamente por aminoácidos. Ex.: Albuminas, Globulinas, Histonas, Proteínas fibrosas ● CONJUGADA : proteína simples combinada com alguma substância de natureza não-protéica. O grupo não protéico é chamado "grupo prostético". Ex: Nucleoproteínas, Glicoproteínas, Lipoproteínas, Fosfoproteínas, Hemeproteínas, Flavoproteínas, Metaloproteínas. ENZIMAS ● São moléculas protéicas com propriedade de acelerar as reações químicas (síntese ou degradação). ● As sínteses enzimáticas apresentam alto rendimento gerando apenas os produtos desejados e úteis às células. ● São produzidas sob o controle do DNA. ● Centro – ativo: locais da enzima onde o substrato encaixa ENZIMAS ● Especificidade : é variável (pode atuar especificamente sobre um determinado substrato ou atuar sobre vários compostos com alguma característica comum) ● Nomenclatura : nome do substrato + sufixo ASE. Ex.: lípase, maltase, ribonuclease. ● Ao desnaturar-se (perdendo a conformação da molécula), a enzima perde sua função. ÁCIDOS NUCLÉICOS ● Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes: 1)Um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono); 2)Um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4). 3)Uma base orgânica nitrogenada. ÁCIDOS NUCLÉICOS ● BASES NITROGENADAS - há cinco bases diferentes, divididas em dois grupos: 1)Bases de anel duplo (purinas)- adenina (A) e guanina (G); 2)Bases de anel simples (pirimidinas)- timina (T), citosina (C) e uracila (U) Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) RESPIRAÇÃO CELULAR Energia Metabólica ● Várias tarefas que a célula deve realizar, como o movimento e a síntese de macromoléculas, requerem energia. ● Uma grande parte das atividades celulares são dedicadas à obtenção de energia do meio e utilização dessa energia para conduzir reações que exigem gasto energético. Energia Metabólica ● O Adenosina Trifosfato (ATP) Fontes de Energia ● Anaeróbio Alático – ATP CP ● 10 a 12 segundos ● Anaeróbio Lático – Glicólise Anaeróbia ● 30 segundos a 3 minutos ● Aeróbio – Glicólise Aeróbia (oxidativo) ● Mais de 3 minutos OBS: Não existe a utilização de uma fonte energética específica – todas atuam em conjunto. SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO A fosfocreatina é armazenada nas células musculares. Ela é semelhante ao ATP por também possuir uma ligação de alta energia no grupo fosfato. SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO A quantidade de ATP disponível a partir do sistema fosfagênio equivale a uma quantidade entre 5,7 e 6,9 kcal, não representando muita energia para ser utilizada durante o exercícios de longa duração. Ex.: As reservas de fosfagênio nos músculos ativos serão esgotadas provavelmente após apenas 10 segundos de exercício extenuante, como ao dar um pique de 80 metros. RECREATING ATP WITH PCr A ATP pode ser recriada através da ligação de um fosfato inorgânico (Pi) a adenosina difosfato (ADP ou adenosina mais dois fosfatos) com a energia derivada da creatina fosfato. ATP AND PCr DURING SPRINTING SISTEMA FOSFAGÊNICO ou ATP CP ou ANAERÓBIO ALÁTICO O sistema do fosfagênio representa a fonte de energia disponível mais rápida do ATP para ser usado pelo músculo: 1) não depende de uma longa série de reações químicas; 2) não depende do transporte do oxigênio que respiramos para os músculos que estão realizando trabalho; 3) tanto o ATP quanto CP estão armazenados diretamente dentro dos mecanismos contráteis dos músculos. SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO A glicólise anaeróbia envolve a desintegração incompleta de uma das substâncias alimentares, o carboidrato (GLICOSE), em ácido lático. GLICÓLISE ANAERÓBIA OU VIA GLICOLÍTICA ● OCORRE NO CITOPLASMA CELULAR; ● É A QUEBRA DA MOLÉCULA DE GLICOSE (6 CARBONOS) EM DUAS MOLÉCULAS DE PIRUVATO (3 CARBONOS); ● NESSE PROCESSO TEM-SE A FORMAÇÃO DE 4 ATPs, 2 NADH (COENZIMA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS); ● DIVIDIDA EM FASE DE ATIVAÇÃO (GASTO DE 2 ATPs) E FASE DE RENDIMENTO (PRODUÇÃO DE 4 ATPs). Rendimento final = 2 ATPs e 2 NADH QUANDO NÃO HÁ O2 DISPONÍVEL SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO A glicólise anaeróbia é mais complexa do que o sistema do fosfagênio (12 reações). O acúmulo mais rápido e os níveis mais altos de ácido lático são alcançados durante um exercício que pode ser sustentado por 60 a 180 segundos. SISTEMA GLICOLÍTICO ou ANAERÓBIO LÁTICO O ácido lático ou lactato é uma molécula propícia a liberar íons H+ tornando o meio intracelular mais ácido (pH abaixo de 7,4). O pH alterado influencia na atividade enzimática e todo o maquinário metabólico, necessitando de um “tamponamento” para o lactato. Sistemas de tamponamento do lactato INTRACELULAR: - Proteínas celulares (adquirem o H+) - Sistema fosfato (converte ác. Forte em fraco) - Sitema Bicarbonato (reage com H+ → ác. Carbônico → água e gás carbônico. EXTRACELULAR (MCT4): - Bicarbonato com compensação respiratória. - Proteínas plasmáticas. - hemoglobina (mais lento, porém recebe mais H+) SISTEMAS DE RESSÍNTESE DE ATP: SISTEMA OXIDATIVO METABOLISMO OXIDATIVO OCORRE NA MITOCÔNDRIA; A SÍNTESE DE ATP POR ESTA VIA METABÓLICA É DEPENDENTE DA PRESENÇA DE OXIGÊNIO DENTRO DA CÉLULA. NO METABOLISMO OXIDATIVO OS MAQUINÁRIOS CENTRAIS SÃO O CICLO DE KREBS E A CADEIA RESPIRATÓRIA. ESTRUTURA DA MITOCÔNDRIA CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO ● O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico, é uma das fases da respiração celular. ● OCORRE NA MITOCÔNDRIA; ● SUA PRINCIPAL FUNÇÃO É A FORMAÇÃO DE NADH E FADH; ● FORMA-SE UMA MOLÉCULA DE ATP NESTE CICLO. OXIDAÇÃO DE GORDURAS DINÂMICA DO METABOLISMO LIPÍDICO OS LIPÍDEOS QUE SERÃO UTILIZADOS PARA OBTENÇÃO DE ENERGIA METABÓLICA SÃO ARMAZENADOS NO CORPO HUMANO NOS ADIPÓCITOS (CÉLULAS GORDUROSAS) EM FORMA DE TRIGLICERÍDEOS (TAG). ESSES TAGs SÃO DEGRADADOS EM GLICEROL E 3 ÁCIDOS GRAXOS (AG) OS AGs UMA VEZ NO CITOPLASMA CELULAR ADENTRAM A MITOCÔNDRIA POR MEIO DA L- CARNITINA PARA QUE SE INICIE A BETA OXIDAÇÃO. BETA OXIDAÇÃO É O CICLO DE REAÇÕES METABÓLICAS ONDE SÃOFORMADOS NADH ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO DE MOLÉCULAS DE ÁCIDOS GRAXOS CONVERTIDOS A ACIL CoA. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS ● OCORRE NA MITOCÔNDRIA; ● OS NADH E FADH FORMADOS DURANTE TODO O PROCESSO DE CLICÓLISE ANAERÓBIA E NO CICLO DE KREBS DOAM SEUS ELÉTRONS PARA ESSE MAQUINÁRIO PROTEICO PARA FORMAÇÃO DE ATP. TIPOS DE FIBRAS (CÉLULAS) MUSCULARES ESQUELÉTICAS ● AS CÉLULAS MUSCULARES APRESENTAM DIFERENÇAS NAS VELOCIDADES DE CONTRAÇÃO SEGUNDO O MAQUINÁRIO METABÓLICO EM PREDOMINÂNCIA DENTRO DELAS. Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) MEMBRANA PLASMÁTICA CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ● A ESTRUTURA E FUNÇÃO DAS CÉLULAS SÃO CRITICAMENTE DEPENDENTES DAS MEMBRANAS. ● AS MEMBRANAS SEPARAM O INTERIOR DA CÉLULA DO SEU MEIO (LÍQUIDOS INTERSTICIAIS), E TAMBÉM DEFINEM OS COMPARTIMENTOS INTERNOS DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ● TODAS AS MEMBRANAS CELULARES APRESENTAM UMA BICAMADA LIPÍDICA COM PROTEÍNAS ASSOCIADAS E RESÍDUOS DE CHO. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ● SUA ESTRUTURA DE “MOSAICO FLUIDO” PERMITE QUE AS MOLÉCULAS CONSTITUINTES DA MP ESTEJAM LIVRES PARA GIRAR E SE MOVER LATERALMENTE. PROTEÍNAS DE MEMBRANA ● AS PROTEÍNAS DE MEMBRANA PODEM SER INTEGRAIS (INTEGRADA) OU PERIFÉRICAS. ESSAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA SÃO RESPONSÁVEIS POR VÁRIAS FUNÇÕES ESPECIALIZADAS: ● RECEPTORES DE SINAIS EXTERNOS; ● TRANSPORTADORES SELETIVOS DE MOLÉCULAS; ● TRANSPORTADORES DE ELÉTRONS; ● CONTROLADORES DE INTERAÇÕES ENTRE AS CÉLULAS. PROTEÍNAS DE MEMBRANA As células em um organismo multicelular, precisam se comunicar umas com as outras de modo a direcionarem e regularem seu crescimento, desenvolvimento e organização. CADA CÉLULA PRODUZ MOLÉCULAS SINALIZADORAS ESPECÍFICAS QUE TERÃO, EM OUTRAS CÉLULAS OU MESMO NESTA MESMA CÉLULA, RECEPTORES ESPECÍFICOS PARA CADA MOLÉCULA. COMUNICAÇÃO CELULAR TIPOS DE RECEPTORES: COMUNICAÇÃO CELULAR Receptores intracelulares: Pequenas moléculas hidrofóbicas de sinalização (hormônios esteróides e tireoideanos) atravessam a membrana da célula-alvo para se ligarem a receptores intracelulares localizados no citoplasma ou no núcleo desta célula. TIPOS DE RECEPTORES: COMUNICAÇÃO CELULAR Receptores celulares ligados à membrana: Todas as moléculas hidrofílicas e as prostaglandinas efetuam sua resposta celular por se ligarem a receptores proteicos específicos localizados na membrana da célula-alvo. COMUNICAÇÃO CELULAR TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA SABE-SE QUE A MEMBRANA PLASMÁTICA É SELETIVAMENTE PERMEÁVEL, PERMITINDO A PASSAGEM, ATRAVÉS DELA, DE SOLVENTE E ALGUNS SOLUTOS. ISSO, TANTO PARA O MEIO EXTRA QUANDO PARA O INTRACELULAR. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE PASSIVO Esse tipo de transporte ocorre sem gasto de energia (ATp). As moléculas são deslocadas sempre à favor do seu gradiente de concentração. Tipos: difusão simples, difusão facilitada, osmose. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE PASSIVO Difusão simples É a passagem de moléculas de soluto pequenas (oxigênio, gás carbônico, íons) do meio mais concentrado (hipertônico) para o meio menos concentrado (hipotônico). TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE PASSIVO Difusão facilitada É a passagem de moléculas de soluto grandes (glicose, sais) do meio hipertônico para o meio hipotônico. Porém ocorre a participação de uma proteína presente na membrana chamada “permease”. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE PASSIVO Osmose É o deslocamento do solvente (água) do meio hipotônico para o meio hipertônico. Quando dois meios possuem a mesma concentração dizem que são isotônicos. TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA TRANSPORTE ATIVO Esse transporte ocorre com o gasto de energia (ATp). As molécula são forçadas a movimentarem- se contra seus gradientes de concentrações. Exemplo: bomba de sódio (Na+) e potássio (K+). DIGESTÃO INTRACELULAR Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) MOVIMENTAÇÃO CELULAR E CITOESQUELETO O CITOESQUELETO – esqueleto da célula CONSTITUI-SE DE UMA REDE DE FILAMENTOS PROTEICOS, QUE SE PROLONGAM PELO CITOPLASMA DE TODAS AS CÉLULAS EUCARIÓTICAS. O citoesqueleto é dinâmico e continuamente reorganizado. FUNÇÕES PRINCIPAIS ● FUNCIONA COMO UMA REDE ESTRUTURAL DEFININDO O FORMATO DA CÉLULA. ● ORGANIZAÇÃO GERAL DO CITOPLASMA E SUAS ORGANELAS. ● MOVIMENTAÇÃO CELULAR (MOVIMENTO DA CÉLULA E TRANSPORTE INTERNO DE ORGANELAS E OUTRAS ESTRUTURAS ATRAVÉS DO CITOPLASMA). CONSTITUIÇÃO O CITOESQUELETO É FORMADO POR TRÊS TIPOS PRINCIPAIS DE FILAMENTOS PROTEICOS: ● FILAMENTOS DE ACTINA; ● FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS; ● MICROTÚBULOS. Proteínas acessórias Proteínas reguladoras – controlam o nascimento, alongamento, encurtamento e o desaparecimento dos filamentos e microtúbulos Proteínas ligadoras – Conectam os filamentos entre si e a outros componentes da Célula. Proteínas motoras – Servem para transportar macromoléculas e organelas de um ponto a outro do citoplasma. *MICROTÚBULOS* São estruturas cilíndricas ocas formadas por duas proteínas globulares denominadas de a-tubulina e b-tubulina, que são ligadas por ligações não-covalentes.e. MICROTÚBULOS Citoplasmáticos – presente em células em intérfase. Mitótico – corresponde as fibras do fuso mitótico. Ciliares – localizados no eixo dos cílios e flagelos. Centrioláres- pertencentes aos centríolos e aos corpos basais. MICROTÚBULOS - funções Fibras do fuso mitótico durante a divisão celular: MICROTÚBULOS - funções Transporte intracelular: Transporte de vesículas ligadas à membrana, proteínas e organelas ao longo dos microtúbulos. - É necessária a participação de proteínas motoras como a cinesina e dineína. MICROTÚBULOS - funções Os cílios e flagelos são flexíveis prolongamentos da membrana celular, que variam de comprimento, sendo responsáveis pelo movimento de células como o espermatozóide. *FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS* São polímeros proteicos em formato de corda que sustentam a célula e o envoltório nuclear; são estáveis. São estruturas relacionadas basicamente à sustentação da célula e não ao movimento. São mais abundantes em células que sofrem estresses mecânicos, proporcionando resistência física a células e tecidos. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS *FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS* Distribuem o efeito de força aplicadas, tornando as células mais resistentes ao estresse mecânico. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Tipos • Laminofilamentos – apoia a face interna do envoltório nuclear. • Filamentos de queratina - derivadas de células epiteliais como pele (participando da formação de cabelo unha), nas mucosas, glândulas. • Filamentos de vimentina – apresentam aspecto ondulado e são encontrados em células embrionárias. • Filamentos de desmina – são encontradas em células musculares associando aos desmossomos. • Neurofilamentos – elementos estruturais dos neurônios. • Filamentos gliais – encontram-se no citosol de células de shwann e astrócitos FILAMENTOS DE ACTINA OU MICROFILAMENTOS ● É uma dupla fita helicoidal que forma um feixe linear. ● Sustentam a membrana plasmática e junto com proteínas motoras, fazem a locomoção celular. FILAMENTOS DE ACTINA OU MICROFILAMENTOS É a proteína intracelularmais abundante de uma célula eucariótica. É formada por subunidades globulares chamadas de actina G, que se polimerizam de forma helicoidal formando um filamento chamado de actina F. FILAMENTOS DE ACTINA OU MICROFILAMENTOS O citoesqueleto de actina é dinâmico. É capaz de crescer e de encolher rapidamente, através de adição de subunidades em ambas extremidades do filamento, crescendo mais rapidamente na extremidade (+) e despolarizando na extremidade (-). FILAMENTOS DE ACTINA OU MICROFILAMENTOS - Tipos Os filamentos de actina são divididos em dois grupos: ● Transcelulares: cruzam o citoplasma em todas as direções, formando feixes e redes, interligados por proteínas de feixe (fimbrina e a-actinina), que proporcionam sustentação e determinando a forma da célula. ● Corticais: rede de filamentos situados abaixo da membrana plasmática (córtex), conectada a ela por proteínas de ligação (fodrina). FILAMENTOS DE ACTINA – principais funções ● Conferir forma à celula; ● Propiciar a locomoção celular; ● Auxiliar no transporte celular (proteínas motoras); ● Auxiliar no posicionamento de macromoléculas; ● Promover as interações com receptores de membrana; ● Formar o anel contrátil na telófase. ● Participa da contração muscular. MIOFILAMENTOS MIOSINA ACTINA PROTEÍNAS ENVOLVIDAS NA CONTRAÇÃO MUSCULAR 1)Miosina – longa cadeia de peptídeos; 2)Actina – dupla cadeia helicoidal globular; 3)Troponina – tem função reguladora, estrutura globular e vai estar situada em partes específicas da actina; 4)Tropomiosina – tem função reguladora e possui caracteristica fibrosa; ACTINA E MIOSINA COMPLEXO TROPONINA TROPOMIOSINA Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) SÍNTESE PROTÉICA Nucleotídeos • É a unidade formadora dos ácidos nucléicos: DNA e RNA • É composto por um radical fosfato, uma pentose (ribose RNA e desoxirribose DNA) e uma base nitrogenada (Adenina, Guanina, Citosina, Timina e Uracila) DNA RNA Adenina Guanina Citosina Timina Uracila DNA • Ácido Desoxiribonucléico • Molécula de fita dupla formando uma dupla hélice • Cada filamento é composto por vários nucleotídeos • As cadeias se ligam por meio das bases nitrogenadas • As fitas estão unidas pelas ligações de Hidrogênio A = T C = G RNA • Ácido Ribonucléico • Molécula de fita simples • É produzido pelo DNA • É encontrado no núcleo e no citoplasma • Sua função é realizar a síntese protéica O RNA é divido em: • RNA mensageiro (RNAm) • RNA transportador (RNAt) • RNA ribossômico (RNAr) RNAm • Leva a informação da sequência proteica a ser formada do núcleo para o citoplasma, onde ocorre a tradução. • Contém uma sequência de trincas correspondente a uma das fitas do DNA RNAt • Levam os aminoácidos para o RNAm durante o processo de síntese protéica. As moléculas de RNAt apresentam, em uma determinada região, uma trinca de nucleotídeos que se destaca, denominada anticódon. •É através do anticódon que o RNAt reconhece o local do RNAm onde deve ser colocado o aminoácido por ele transportado •Cada RNAt carrega um aminoácido específico, de acordo com o anticódon que possui Aminoácidos (AAs) São as micromoléculas constituintes de uma proteína. RNAr • São componentes dos ribossomos, organela onde ocorre a síntese proteica. • É encontrado no nucléolo, onde é produzido, e no citoplasma, associado às proteínas, formando os ribossomos Ribossomo + RNA Proteína Ribossomos Os ribossomos ou ribossomas são estruturas (não são organelos, pois todos os organelos possuem membrana) presentes nas células eucarióticas e procarióticas (portanto presentes em qualquer tipo de célula), cuja principal função é a síntese de proteínas usadas pela célula. Ribossomos Fases Visão global da expressão gênica Transcrição • Processo pelo qual uma molécula de RNA é produzida usando como molde o DNA • Ocorre no núcleo e na presença da enzima RNA polimerase As pontes de hidrogênio se rompem . MOLÉCULA ORIGINAL (DNA) As fitas originais se separam Nucleotídeos LIVRES encaixam – se em uma das fitas Molécula de RNA MOLÉCULA ORIGINAL (DNA) Código genético • Cada trinca (três nucleotídeos) no RNAm é denominado códon e corresponde a um aminoácido na proteína que irá se formar 1 códon 3 nucleotídeos no RNAm Código genético • Características: o Especificidade – um determinado códon sempre codifica o mesmo aminoácido o Universalidade – é conservado em todas as espécies o Redundância ou Degeneração – um aminoácido pode ter mais de 1 trinca que o codifica o Contínuo – sempre lido de 3 em 3 bases o Não ambiguidade – um códon codifica apenas um aminoácido o Códon de iniciação – o códon AUG tem uma dupla função: inicia a leitura do código ( para a síntese proteica ) e codifica o aminoácido metionina. o Códon de terminação / finalização – os códons UAA, UAG e UGA terminam a síntese da proteína 2a. Letra do códon 1a . L et ra d o có do n Degeneração do código genético 3a. Letr a do c ódon Etapas da síntese de proteínas • Etapa 1: Ativação dos aminoácidos • Etapa 2: Iniciação • Etapa 3: Alongamento • Etapa 4: Terminação e liberação • Etapa 5: Enovelamento/processamento pós-tradução Etapa 1: Ativação dos aminoácidos Etapa 2: Iniciação Etapa 3: Alongamento Etapa 3: Alongamento 182 Etapa 3: Alongamento Etapa 4: Terminação e liberação Etapa 4: Terminação e liberação Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-tradução 186 Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-tradução 187 Logo após a tradução, a proteína é apenas uma longa cadeia de aminoácidos incapaz de exercer sua função biológica. Para se tornar ativa ela precisa assumir a devida conformação, adquirir uma estrutura tridimensional específica, a chamada forma nativa. Este processo - a passagem de uma cadeia amorfa para uma proteína ativa - é chamado de enovelamento. O processo reverso é a desnaturação. Proteínas desnaturadas podem perder sua solubilidade e precipitar. Algumas proteínas desnaturadas podem eventualmente se re-enovelar, a maioria não. Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-tradução 188 Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) MATRIZ EXTRACELULAR O QUE É A MATRIZ EXTRACELULAR? ● A matriz extracelular representa o conteúdo extracelular dos tecidos. ● Corresponde aos complexos macromoleculares relativamente estáveis, formados por moléculas de diferentes naturezas que são produzidas, exportadas e complexadas pelas células, modulando a estrutura, fisiologia e biomecânica dos tecidos. ORIGEM ● As células responsáveis pela produção da matriz extracelular são os fibroblastos. Os condroblastos do tecido cartilaginoso e os osteoblastos do tecido ósseo são tipos celulares resultantes da diferenciação de fibroblastos que secretam a matriz extracelular desses tecidos. CARACTERÍSTICAS ● Os tecidos ricos em matriz – conjuntivo, cartilagem – possuem um aspecto gelatinoso. ● Essa verdadeira cola biológica é constituída por fibras proteicas e polissacarídeos, numa combinação que confere a esses tecidos uma imensa resistência à compressão e à tensão. FUNÇÕES ● Confere aos tecidos resistência à compressão e ao estiramento. ● Manutenção da estrutura tecidual. ● É o meio por onde chegam os nutrientes edemais substâncias e onde são eliminados os dejetos celulares. ● É o espaço por onde as células se movimentam. Substância Fundamental Amorfa (SFA) • Proteoglicanas • Glicosaminoglicanas (GAGs) • Glicoproteínas de adesão Fibras • Colágenas • Elásticas Fluido Intersticial • Água, íons, pequenas moléculas e proteínas de baixo peso molecular. Estrutura da Matriz Extracelular: Tecido Conjuntivo especializado (Tecido Ósseo) Tem matriz extracelular calcificada Armazena 99% do cálcio do organismo Reservatório de sais minerais (cálcio, fosfato e outros íons) Tecido dinâmico remodelação permanente. Matriz rígida. Muito vascularizado e com alto metabolísmo. osteoblastos osteoclastos Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) NÚCLEO INTERFÁSICO NÚCLEO ● É o centro de coordenação das atividades da célula. ● Em geral há um núcleo por célula; células sem núcleo são apenas uma fase da vida; há células binucleadas (paramécio) e plurinucleadas (músculo estriado esquelético). FASES DO NÚCLEO ● NÚCLEO INTERFÁSICO: é o núcleo da célula no intervalo entre duas divisões celulares. ● NÚCLEO MITÓTICO: é o núcleo durante a divisão celular. É formado pelos cromossomos. ENVOLTÓRIO NUCLEAR (carioteca) Constituído por um bicamada de membranas lipoprotéicas. • membrana interna → lâmina nuclear • membrana externa → com ribossomos, continuidade com o Retículo Endoplasmático Granuloso (RE). • EN é uma porção especializada do RE. Produz RNA Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) DIVISÃO CELULAR Período que vai desde a formação de uma célula, após uma divisão, até a divisão dessa célula. Interfase Divisão celular Mitose Meiose I – DEFINIÇÃO: Período do ciclo celular em que uma célula não está se dividindo II – Características: É o intervalo entre duas divisões sucessivas É o período de maior atividade metabólica de uma célula É o período mais extenso do ciclo celular É quando as células realizam toda preparação para uma eventual divisão III – FASES DA INTÉRFASE: Período G1: Período que antecede a duplicação do citoplasma É o período mais extenso do ciclo da interfase Caracteriza-se por grande síntese de RNA e proteínas Período S: Período de ocorrência da duplicação do DNA Obs.: Ocorre também a duplicação dos centríolos e do centrossomo nesse período. Período G2: Posterior a duplicação do DNA Onde ocorrem os preparativos finais para divisão IV – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA I – DEFINIÇÃO: Tipo de divisão celular em que uma célula dá origem a duas novas células com a mesma constituição cromossômica da célula inicial II – IMPORTÂNCIAS: Desenvolvimento do organismo após a fecundação Formação de partes corpóreas Regeneração tecidual após lesões Crescimento do organismo Proporciona a reprodução assexuada Formação de gametas em seres haplóides III – FASES Prófase Metáfase Anáfase Telófase Obs.: Alguns autores adotam uma fase entre a prófase e a metáfase denominada prometáfase III – MECANISMO: Prófase Na prófase os cromossomos condensam, Cada cromossomo é constituído por duas cromátides unidas pelo centrômero. Centrossomos deslocam-se para pólos opostos da célula Inicia-se, entre os centrossomos, a formação do fuso acromático. Formação de áster ao redor dos centríolos no centrossomo A carioteca desorganiza-se Nucléolo desaparece. Metáfase Ligação dos centrômeros às fibras do fuso. Deslocamento e disposição linear dos cromossomos na placa equatorial (metafásica) da célula. Fase de máxima condensação dos cromossomos Anáfase Encurtamento das fibras do fuso acromático Duplicação dos centrômeros e separação das cromátides irmãs, formando cromossomos irmãos que migram aos pólos opostos da célula Inicia-se a descondensação cromossômica MICROTÚBULOS Telófase Reaparece carioteca e nucléolo Desaparece áster Desaparece fuso acromático Descondesação total dos cromossomos Citocinese – divisão do citoplasma. FILAMENTOS DE ACTINA Variação da quantidade de DNA no curso do ciclo celular até o término da mitose: I – Definição: Tipo de divisão celular em que uma célula, após duas divisões citoplasmáticas sucessivas, dá origem a quatro novas células com a metade do número cromossômico da célula inicial. II – Representação: III – Importância: Formação de células reprodutoras: Gametas (animais) Esporos (vegetais) IV – Ocorrência: Células germinativas V – Fases: Meiose I – Fase reducional, dividindo-se em: Prófase I – subdivide-se em: ▪ Leptóteno ▪ Zigóteno ▪ Paquíteno ▪ Diplóteno ▪ Diacinese Metáfase I Anáfase I Telófase I • Meiose II – Fase equacional em que os acontecimentos são os mesmos da mitose • Prófase II • Metáfase II • Anáfase II • Telófase II VI - Mecanismo: Meiose I A) Prófase I: Leptóteno Início da condensação cromossômica, que ocorre de forma irregular, e, por isso, evidenciam-se os cromômeros. • Zigóteno • Pareamento dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse; Paquíteno os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos dois desses braços, em respectivos homólogos, se ligam formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades momento em que ocorre o crosing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos; CROSSING-OVER OU PERMUTAÇÃO • Troca de segmentos entre cromátides não irmãs de cromossomos homólogos. • Permite a elevação da variabilidade genética Diplóteno começo da separação dos homólogos configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares); Diacinese finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. a carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente. B) Metáfase I: Os cromossomos homólogos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso; C) Anáfase I Encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os pólos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo). D) Telófase I Desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haplóides. OBS.: Intercinese Entre a meiose I e a meiose II, existe um intervalo breve, que não é uma nova interfase (não há duplicação do material genético), denominado intercinese. Meiose II: As duas células haplóides (n) formadas durante a primeira etapa (meiose I) dão continuidade à divisão, dando origem, cada uma delas, a mais duas células também haplóides (n) o que dará, no fim das 2 etapas, um total de quatro células haplóides (n). A meiose II é denominada divisão equacional (E!), pois as células ao se dividem formam células-filha com o mesmo número de cromossomos Etapas da meiose II: Prófase II: os cromossomosvoltam a se condensar o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente os centríolos se dirigem para os pólos, formação do fuso acromático. Metáfase II os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso. Anáfase II separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a pólos opostos. Telófase II aparecimento da carioteca reorganização do nucléolo divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haplóides. Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II Prof. Msc. Vitor Tajra Biologia (Citologia) DIFERENCIAÇÃO CELULAR DIFERENCIAÇÃO Em Biologia, diferenciação é o processo pelo qual as células vivas se "especializam" para realizar determinada função. Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente - como os gametas e as células sexuais dos organismos mais pequenos, como as bactérias. Ou podem agrupar-se em tecidos diferenciados, como o tecido ósseo e o muscular. Esta especialização acarreta não só alterações da função, mas também da estrutura das células. DIFERENCIAÇÃO Apesar de diferenciadas, as células mantêm o mesmo código genético da primeira célula (zigoto). A diferença está na ativação e inibição de grupos específicos de genes que determinarão a função de cada célula. CÉLULAS TRONCO As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras. As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. CÉLULAS TRONCO Devido a essa característica de transformação, as células- tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, Diabetes mellitus tipo 1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias. TIPOS DE CÉLULAS TRONCO Há três tipos de células tronco no ciclo de vida humano. Podem ser adultas, mesenquimais ou embrionárias. TIPOS DE CÉLULAS TRONCO Embrionárias – São encontradas no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação celular de outros tecidos. TIPOS DE CÉLULAS TRONCO Adultas – São encontradas em diversos tecidos, como a medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta, e outros. Estudos recentes mostram que estas células-tronco têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que dá uma limitação de obtenção de tecidos a partir delas. TIPOS DE CÉLULAS TRONCO Mesenquimais – Células-tronco mesenquimais, uma população de células do estroma do tecido (parte que dá sustentação às células), têm a capacidade de se diferenciar em diversos tecidos. Por conta desta plasticidade, essas células têm sido utilizadas para reparar ou regenerar tecidos danificados como ósseo, cartilaginoso, hepático, cardíaco e neural. Além disso, essas células apresentam uma poderosa atividade imunossupressora, o que abre a possibilidade de sua aplicação clínica em doenças imunomediadas, como as auto-imunes e também nas rejeições aos transplantes. Em adultos, residem principalmente na medula óssea e no tecido adiposo (hipoderme). APOPTOSE ● Apoptose, conhecida como "morte celular programada" (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). ● Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular). CAUSAS DA APOPTOSE A apoptose é um mecanismo útil para manter o equilíbrio interno dos organismos multicelulares, e pode ocorrer fisiologicamente em humanos nos seguintes casos: ● No desenvolvimento embrionário, várias estruturas do feto (como o ducto tireoglosso e a notocorda) sofrem involução ao longo do período gestacional. Esta involução deve-se à morte programada das células que compõem estas estruturas CAUSAS DA APOPTOSE ● Em casos de corte no suprimento de hormônios estimulatórios. Ocorre fisiologicamente durante a menopausa, período no qual os tecidos endometrial e mamário sofrem atrofia devido à queda nos níveis séricos dos hormônios sexuais femininos. Caso o estímulo hormonal não seja retomado a atrofia não será reversível, e as células destes tecidos entrarão em apoptose. CAUSAS DA APOPTOSE ● Renovação de células lábeis, isto é, em tecidos cujas células se renovam constantemente. Este é o caso do epitélio que reveste a pele. As células basais multiplicam-se constantemente com o objectivo de substituir as células envelhecidas que estão nos extractos apicais do tecido. As células mais velhas, por sua vez, sofrem apoptose para que o número de células no tecido continue constante CAUSAS DA APOPTOSE ● Apoptose estimulada pelo linfócito T citotóxico. Nestes casos a apoptose ocorre quando uma célula do organismo é infectada por um vírus e passa a apresentar antígenos deste vírus em sua membrana (via complexo de histocompatibilidade tipo 1, ou MHC-1). As células T citotóxicas reconhecerão este antígeno e induzirão a apoptose na célula infectada. Este processo é muito importante na eliminação de um vírus do organismo e também na geração de sintomas em várias patologias CAUSAS DA APOPTOSE ● Após uma resposta imunológica do indivíduo a um agente biológico, é preciso que haja eliminação da superpopulação de leucócitos que foram usados na defesa do organismo. O mecanismo para essa eliminação é a apoptose. ● Nas células fibrosas que darão origem ao cristalino, essas células sofrerão apoptose nuclear, apenas o núcleo é destruído, enquanto o citoplasma permanece intacto MUITO OBRIGADO Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 CÉLULAS PROCARIONTES: Slide 13 CÉLULAS EUCARIONTES: CÉLULAS EUCARIONTES Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 Slide 141 Slide 142 Slide 143 Slide 144 Slide 145 Slide 146 Slide 147 Slide 148 Slide 149 Slide 150 Slide 151 Slide 152 Nucleotídeos Slide 154 DNA RNA O RNA é divido em: RNAm RNAt Slide 160 Slide 161 Slide 162 RNAr Slide 164 Slide 165 Fases Visão global da expressão gênica Transcrição Slide 169 Slide 170 Slide 171 Slide 172 Slide 173 Código genético Slide 175 Slide 176 Slide 177 Etapas da síntese de proteínas Etapa 1: Ativação dos aminoácidos Etapa 2: Iniciação Etapa 3: Alongamento Slide 182 Slide 183 Etapa 4: Terminação e liberação Slide 185 Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-tradução Slide 187 Slide 188 Slide 189 Slide 190 Slide 191 Slide 192 Slide 193 Slide 194 Slide 195 Slide 196 Slide 197 Slide 198 Slide 199 Slide 200 Slide 201 Slide 202 Slide 203 Slide 204 Slide 205 Slide 206 Slide 207 Slide 208 Slide 209 Slide 210 Slide 211 Slide 212 Slide 213 Slide 214 Slide 215 Slide 216 Slide 217 Slide 218 Slide 219 Slide 220 Slide 221 Slide 222 Slide 223 Slide 224 Slide 225 Slide 226 Slide 227 Slide 228 Slide 229 Slide 230 Slide 231 Slide 232 Slide 233 Slide 234 Slide 235 Slide 236 Slide 237 Slide 238 Slide 239 Slide 240 Slide 241 Slide 242 Slide 243 Slide 244 Slide 245 Slide 246 Slide 247 Slide 248 Slide 249 Slide 250 Slide 251 Slide 252 Slide 253 Slide 254 Slide 255 Slide 256 Slide 257 Slide 258 Slide 259 Slide 260 Slide 261 Slide 262 Slide 263 Slide 264 Slide 265 Slide 266 Slide 267 Slide 268 Slide 269 Slide 270 Slide 271 Slide 272 Slide 273 Slide 274 Slide 275 Slide 276 Slide 277 Slide 278 Slide 279 Slide 280 Slide 281 Slide 282 Slide 283 Slide 284 Slide 285 Slide 286 Slide 287 Slide 288 Slide 289 Slide 290 Slide 291 Slide 292 Slide 293 Slide 294 Slide 295 Slide 296 Slide 297 Slide 298 Slide 299 Slide 300
Compartilhar