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ROTEIRO DE ESTUDOS PROVA DISCURSIVA, OBJETIVA ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE

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MÓDULO A – FASE I 
Curso: Licenciatura em Filosofia – EaD 
Disciplinas: Estética e Filosofia da Arte 
Roteiro de Estudos para realização das Provas Discursiva e 
Objetiva 
 
 
PROVA DISCURSIVA 
 
 
Disciplina: Estética e Filosofia da Arte 
 
 
Tema: Platão, mundo das ideias, objetos naturais e objetos artísticos (ou artificiais). 
 
No Livro X, de A República, Platão trata, dentre outras coisas, dos graus da verdade tendo 
como parâmetro o mundo dos eidos (ideias ou formas puras) a partir do qual toda a 
realidade é uma imitação. Sendo a natureza uma imitação em primeiro grau, e a arte uma 
imitação em segundo grau. 
 
“Grosso modo, podemos afirmar que a questão mais importante do Livro X é que a imitação 
pode gerar um afastamento da verdade, ou uma degradação ontológica daquilo que foi 
produzido. Imagine três elementos: o cão (animal), um cão (o seu ou o do vizinho, por 
exemplo) e uma foto que você tirou do seu cão. Esses três elementos são bastante distintos, 
basta analisar: o cão (animal) reúne todos os cães possíveis, mas não tem materialidade; 
o seu cão, ou o do seu vizinho, tem materialidade e assemelha-se aos demais cães do 
mundo, mas é finito e tem características particulares; a foto que você tirou do seu cão pode 
não ter materialidade alguma (pelo menos, não que se assemelhe a um cão). Assim, a 
fotografia, como a pintura, é uma imitação de algo que já é uma imitação da ideia, isto é, a 
foto do seu cão é a imitação do seu cão ele mesmo, que, por sua vez, é uma imitação da 
ideia de cão.” (Livro-base, p. 39- 40) 
 
 
Tema: Distinção que Aristóteles faz entre a tragédia e a comédia 
 
A distinção proposta, no sentido que Aristóteles privilegia a tragédia pela sua ligação 
intrínseca com as virtudes humanas. 
 
“Sobre a distinção dos gêneros, Aristóteles é taxativo, tanto a comédia quanto a tragédia 
são imitações de ações humanas, mas bem diferentes pois a primeira imita as ações de 
caráter baixo (as piores ações humanas) enquanto a segunda, as de caráter elevado (as 
melhores ações humanas). (Livro-base, p. p. 45). 
Tema: Tragédia grega 
 
As tragédias gregas expressaram os dramas e dilemas humanos, que são, por assim dizer, 
universais. 
 
“[...] o que tais escritores fizeram foi desnudar os homens de tal maneira que qualquer um 
de nós não escapa de se identificar com suas paixões ou mesmo de se aproximar da sua 
luta ou de seu padecimento. Esses homens (os autores das tragédias gregas) e suas obras 
são tão humanos como nós, tão vivos como nossos contemporâneos”. (Livro-base, p. 56). 
 
 
Tema: A importância Alexander Gottlieb Baumgarten 
“[...] foi o primeiro filósofo a reivindicar a autonomia da estética e estabelecer sua definição 
como ‘ciência das sensações’, contestando a primazia da racionalidade nas investigações 
dessa área” (Livro-base, p. 88). 
Tema: Conceito de Mímesis para Aristóteles 
Para Aristóteles mímesis é uma atividade inata no ser humano, uma forma de conhecer o 
mundo e uma atividade prazerosa. “O homem é um animal mimético, isto é, um animal que 
imita naturalmente. Aprendemos a rir e a chorar ao observar o comportamento de nossos 
pais e de pessoas próximas [...] há no homem certa disposição para sentir prazer na 
imitação, como se no gesto houvesse uma espécie de reconhecimento de nós mesmos” 
(Livro-base, p. 44). 
 
 
Tema: Conceito de catarse para Aristóteles 
“[...] Toda ação humana visa a um fim, e o fim da tragédia é a catarse. Em grego, katharsys 
é um termo que deriva das ciências médicas, que significa expurgar, colocar para fora, 
limpar, tal como numa infecção. Como uma metáfora, Aristóteles pretende que a tragédia 
grega purifique o homem de seus males e de seus vícios, isto é, que ela cumpra sua missão 
ética. [...] a catarse é um processo de expulsão de um mal, com o objetivo de extirpar aquilo 
que está dentro do homem, mas que não faz bem e precisa ser removido; na tragédia grega, 
ela é resultante de uma identificação com a dor ou a desdita que marcam a trajetória de um 
herói”. (Livro-base, p. 46-47). 
 
 
Tema: Tragédia e Comédia 
De modo geral, tragédia e comédia são filhas “menores da epopeia” e “se caracterizam pela 
representação de uma ação com certa duração”. (...) “no caso da tragédia, na grande 
maioria das vezes, merece o adjetivo derivado de seu próprio nome: trágica. O termo 
tragédia é composto de tragos (bode ou cabra) e aoidé (música ou canto), formando a 
expressão canto do bode”. (Livro-base, p. 59) Já sobre a comédia “exerceu [na Grécia 
antiga] uma função semelhante à que a mídia exerce hoje: a fiscalização do bem comum, 
do exercício dos políticos, bem como de juízes e figuras que consolidam a cidade como um 
espaço público administrado. (Livro-base, p. 71). 
Tema: A arte e o pensamento renascentistas 
“O Renascimento não apenas contestou a hierarquia e a imposição do regime medieval, 
como também propiciou o surgimento das principais ideias que incendiaram a Europa com 
a chegada da modernidade filosófica: a autonomia e a subjetividade. A teoria da mimesis 
sofreu uma interferência notável: no mundo medieval, os símbolos e as alegorias 
registravam a importância de intermediários no processo de imitação, que foi 
gradativamente transformado pela imitação direta da natureza, até que o homem afirmou o 
seguinte desígnio: deixar de ser apenas criatura de Deus para ser, ele mesmo, produtor ou 
criador de ideias. [...] a ideia de que o homem está no centro de todas as coisas, conceito 
que marcou o caráter humanista do Renascimento, e, em segundo lugar, a ideia de que a 
representação da proporção do corpo masculino indica a dimensão que o cálculo, a 
matemática e, enfim, a racionalidade passariam a ter tanto para a investigação científica 
quanto para a criação de obras de arte. A racionalidade começou a abrir espaço para se 
tornar cada vez mais importante para todas as esferas da vida cotidiana do homem 
europeu, como se fosse um segundo capítulo da revolução da razão operada pelos 
primeiros filósofos”. (Livro-base, p. 89-90). 
 
 
Tema: Nietzsche e sua visão de cultura moderna 
“Nietzsche entende que a modernidade é uma civilização em processo de decadência, não 
somente em função dos hábitos alimentares e do clima totalmente contrário à contemplação 
das formas bem traçadas, mas pelos valores com base nos quais entende e sustenta essa 
cultura e essa forma de viver.” (Livro-base, p. 168-169). 
 
 
Tema: Efeitos da indústria cultural para Adorno e Horkheimer 
“[...] os dois filósofos apontam para os desdobramentos da lógica capitalista na produção 
de bens de cultura e os efeitos que isso pode acarretar na formação cultural da humanidade. 
[...] A lógica da produção capitalista que privilegia a administração dos bens de produção, 
a eficiência no processo produtivo e o controle do consumo desses bens envenenou de tal 
forma o homem que ele não é mais capaz de se dar conta desse processo. Tornou-se 
alienado, e não só isso, tornou-se isolado num processo de oferta do privilégio da 
individualidade e da liberdade de escolha e entrega de uma vida padronizada, normalizada 
e pasteurizada. ” (Livro-base, p. 185). 
 
 
PROVA OBJETIVA 
TEMA: Platão e a poesia 
“Como poderia o poeta, então, contar muito bem algo que ele não conhece? Somente por 
meio de uma farsa ou de um fingimento. E é justamente a possibilidade desse fingimento 
que vai ocupar a reflexão de Platão sobre a arte em sua obra A República.” (Livro-base, p. 
37). 
Tema: Simbologia de Aquiles 
“Filho de uma deusa com um reles mortal, Aquiles é também ambíguo em sua natureza: 
forte e ágil como um deus, frágil e mortal como os homens”. (Livro-base, p. 27) 
 
 
Tema: Sobre a Ilíada e Odisseia 
“É importante ainda destacar queas esferas do sagrado, do artístico, e do filosófico estão 
misturadas em completa harmonia e beleza nos versos homéricos, evidenciando uma das 
características do mundo grego antigo”. (Livro-base, p. 29) 
 
 
Tema: Divisão do pensamento platônico 
“Há uma forma já tradicional de dividir os diálogos platônicos em diálogos socráticos e não 
socráticos, o que significa dizer que alguns deles trazem essencialmente a filosofia 
platônica, enquanto os demais estariam muitos presos às ideias de Sócrates” (Livro-base, 
p. 32). 
 
 
Tema: Mímesis segundo Platão 
“[...] podemos afirmar que a questão mais importante do Livro X [LIVRO 10] é que a imitação 
pode gerar um afastamento da verdade, ou uma degradação ontológica daquilo que foi 
produzido”. (Livro-base, p. 39) 
“É justamente esse caráter da imitação que vai legitimar a crítica de Platão, pois, se a poesia 
pode promover uma imitação desgastada do ponto de vista da realidade ontológica, e, 
portanto, da verdade, ela pode promover uma falsificação. (Livro-base, p. 38) [...] é correta 
a ideia de que Platão apresenta restrições à arte e aos artistas e que, no seu entendimento, 
essas restrições são necessárias para a construção de uma vida pública justa e boa” (Livro- 
base, p. 41) 
 
 
Tema: Platão e a censura ao poetas 
“É justamente esse caráter da imitação que vai legitimar a crítica de Platão, pois, se a poesia 
pode promover uma imitação desgastada do ponto de vista da realidade ontológica, e, 
portanto, da verdade, pode promover uma falsificação [...] imagine o caso de se tratar de 
um valor fundamental para a Pólis, como a ideia de justiça ou de sabedoria?” (Livro-base, 
p. 40). 
 
 
Tema: Aristóteles e a mímesis 
“O homem é por natureza um animal mimético, isto é, um animal que imita naturalmente. 
Aprendemos a rir e a chorar ao observar o comportamento de nossos pais e de pessoas 
próximas, assim como muitos hábitos sociais nos são transmitidos nas ações simples da 
vida cotidiana via observação” (livro-base, p. 44) 
Tema: Hume e a educação estética 
“Para Hume, somente o desenvolvimento de certa delicadeza pode promover um juízo 
acertado sobre essas singularidades, como o sabor do vinho da anedota de Cervantes, que 
deveria ser identificado como bom, a não ser por duas ressalvas: o gosto do ferro e o 
ressaibo do couro, que concorriam pela atenção dos bebedores. Contudo, tal delicadeza 
exige uma precisão dos órgãos que pode ser raríssima entre os homens. [...] Para resolver 
esse impasse é que as regras da beleza são estabelecidas, pois elas podem, a longo prazo, 
ser resultado do uso perfeito dos sentidos ou faculdades, admitindo-se que esse grau de 
perfeição não consiste em identificar os traços mais gritantes de um quadro, o sabor ardente 
de um prato ou o cheiro forte de um tempero, e sim perceber com exatidão cada elemento 
delicado em uma mistura complexa de sabores e diferenças. Finalmente, podemos elencar 
o passo a passo que Hume indica como sendo necessário para o desenvolvimento da 
delicadeza no processo de construção do padrão do gosto. (Livro-base, p. 115) 
 
 
Tema: Críticas de Lessing ao teatro francês 
“Lessing considerou Aristóteles a autoridade máxima sobre a teoria da tragédia. A maioria 
dos argumentos técnicos para criticar o que ele chamou de ‘deformação das regras 
clássicas’ promovida pelos dramaturgos franceses, é fundamentada numa leitura rigorosa 
da Poética” (livro-base, p. 120-121). 
 
 
Tema: Kant e os juízos estéticos 
“Dizer que o belo tem uma finalidade em si mesmo é o mesmo que afirmar que ele não 
atende a nenhuma demanda necessária a sua existência” (livro-base, p. 130). 
 
 
Tema: Kant e o juízo de gosto 
“Esse juízo é subjetivo e não pode deixar de sê-lo, mas flerta com a possibilidade de se 
tornar universal” (livro-base, p. 129). 
 
 
Tema: Belo numa perspectiva filosófica 
“Expressar nossa satisfação ou insatisfação em relação a algo que contemplamos é o que 
nos mantém vivos, apaixonados, desejantes. É um impulso que nos direciona à realização 
de nossos desejos e ativa o funcionamento de nossa imaginação” (Livro-base, p. 129). 
 
 
Tema: Distinção entre o belo e o sublime segundo Kant 
“o belo provoca uma contemplação positiva, e o sublime, admiração e respeito, que são, 
por assim dizer, sentimentos negativos” (Livro-base, p. 131). 
Referências 
NOYAMA. S. Estética e Filosofia da Arte. Curitiba: InterSaberes, 2015.

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