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Dosagem consciente do concreto convencioal com materiais da região norte do Pará

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SUMÁRIO
INTODUÇÃO 										02
OBJETIVO DE ENSAIO 									03
DESENVOLVIMENTO 									03
Massa unitária 									03
Equipamentos / Aparelhagem 							03
Procedimento do Ensaio 							04
Massa especifica 									05
Equipamentos / Aparelhagem 							05
Procedimento do Ensaio 							05
Distribuição granulométrica 								06
Equipamentos / Aparelhagem 							07
Procedimento do Ensaio 							07
Dosagem Teórica do concreto - Método de dosagem ABCP 				09
Desenvolvimento do método 								09
Determinar Fator a/c 									09
Curva de Abrams 								10
Determinar Fcj 									10
Determinar consumo de cimento (Cc) 						11
Determinar consumo de Agregado Graúdo (Cb) 					12
Determinação do Consumo de Agregado Miúdo (Cm) 				12
Traço Final 											13
APLICANDO RESULTADOS TEÓRICOS 						14
Equipamentos / Aparelhagem 							15
Procedimento do Ensaio 							15
Resultado										16
MOLDAGEM E CURA DO CORPO DE PROVA 					17
Equipamentos / Aparelhagem 							17
Procedimento do Ensaio 							18
ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSÃO 					18
Equipamentos / Aparelhagem 							18
Material 										18
Procedimento do Ensaio 							18
Resultado 									18
Ruptura do corpo de prova a 28 dias de cura 						18
Ruptura do corpo de prova a 07 dias de cura 						19
Relação entre ( Fc7 ) e ( Fc28 ) 								19
CONCLUSÃO 										21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 							22
NORMAS DE REFERÊNCIAS 								23
INTRODUÇÃO
Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerados, especificamente o cimento, formam o principal material de construção; o concreto.
As características dos agregados que mais se destacam para a fabricação do concreto são: porosidade, composição granulométrica, absorção de água, forma e textura superficial das partículas. Essas características dos agregados influem nas propriedades do concreto. No estado fresco podem afetar sua coesão, consistência e trabalhabilidade e no estado endurecido a resistência à compressão, estabilidade dimensional, durabilidade, resistência à abrasão e aspecto visual.
Nesse relatório estão compilados os processos experimentais dos ensaios de índices físicos dos agregados, utilizados na composição de concreto utilizando o Método de dosagem ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para agregados brasileiros.
OBJETIVO DE ENSAIO
Uma dosagem tem por objetivo o calculo de traços, o que somente pode ser feito com a consideração de três parâmetros: dois que podem ser considerados objetivos, quantificáveis de forma absoluta, a relação agua/cimento e o teor de agua sobre o total de materiais secos, e um parâmetro subjetivo o teor de argamassa. Esses três parâmetros definem, por sua vez, as característica de um concreto também de interpretação objetiva, passiveis de mensuração absoluta, tal como a resistência mecânica, densidade entre outros, assim como existem parâmetros de interpretação eminentemente subjetiva, como aqueles necessários à estimativa da trabalhabilidade. 
DESENVOLVIMENTO
Massa unitária
É o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos, sendo útil para a conversão das argamassas a concretos, em reação de peso para o volume.
Figura 1: Formula da Massa unitária.
Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.25.
Equipamentos / Aparelhagem
Balança;
Recipiente metálico;
Régua rasadora;
Pá metálica.
Procedimento do Ensaio
O material ensaiado foi retirado de uma amostra previamente coletada e devidamente acondicionada, de modo a garantir a manutenção das suas características.
Reunidos todos os materiais, procede-se a execução do ensaio, tomando-se, com o auxílio da pá metálica, amostras e fazendo-se o seu lançamento no recipiente (Figura 2). O lançamento foi realizado de forma a espalhar de maneira uniforme o material dentro do recipiente.
O processo repetiu-se até que todo o recipiente (Figura 2) fosse preenchido. Com o auxílio de uma régua, procedeu-se o arrasamento da superfície de forma a deixá-la nivelada em relação às bordas do recipiente. Finalmente, pesou-se o recipiente com o agregado contido (influenciado pela compacidade).
Figura 2: recipiente metálico
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
Figura 3: Formula da Massa unitária.
Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.25.
Reunindo os dados e lançando-os na Formula (Figura 3) os valores obtidos da Massa Unitário do Agregado Miúdo = 1,48 Kg/dm3 e Massa Unitária do Agregado Graúdo = 1,52 Kg/dm3.
Massa especifica
É a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de unidade de volume dos grãos do agregado. 
Determinação da massa específica dos agregados por meio da proveta.
Figura 4: Formula da Massa Especifica.
Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.26.
Equipamentos / Aparelhagem
Balança;
Proveta;
Funil;
Procedimento do Ensaio
O material coletado foi retirada de uma amostra do agregado previamente coletado e devidamente acondicionada, de modo a garantir a manutenção de todas as suas características que possa existir devido ao lançamento do material no frasco (procedimento de vital importância no ensaio).
Coloca-se na proveta (Figura 4) 1000 ml de água, logo após, utilizando o funil, despeja-se cuidadosamente 800g de agregado, com intensos movimentos giratórios para que se retire totalmente o ar que possa existir devido ao lançamento do material na proveta. 
Findada esta operação procede-se com a leitura visível da proveta, ou seja, quantos milímetros de agregado deslocaram ao volume de água (Figura).
 
Figura 4: proveta
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
Figura 5: Observação de ensaio.
Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.26.
Reunindo os dados e lançando-os na Formula (Figura 4) os valores obtidos da Massa Especifica do Agregado Miúdo = 2,94 Kg/dm3 e Massa Unitária do Agregado Graúdo = 2,52 Kg/dm3
Distribuição granulométrica
Figura 6: ABNT peneiras.
Fonte:http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/video-do-ensaio-de-granulometria.html
É a proporção relativa, em porcentagem, dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado. A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades futuras das argamassas e concretos. É determinada através de peneiramento, através de peneiras (Figuras) com determinada abertura constituindo uma série padrão.
A granulometria determina, também, o. 
Diâmetro máximo do agregado
Que é a abertura da peneira em que fica retida acumulada uma percentagem igual ou imediatamente inferior a 5%. 
Módulo de finura
Que é a soma das porcentagens retidas acumuladas divididas por 100.
Índice de Vazios
É o valor da massa unitária dividida pela massa especifica tudo subtraído por 1. (Munitária / Mespecifica) – 1.
A distribuição granulométrica deve atender aos limites estabelecidos pela NBR 7211. Caso o agregado não se enquadre, só poderá ser utilizado mediante estudos de dosagem que comprovem sua aplicabilidade no concreto.
Equipamentos / Aparelhagem
Baterias de peneira;
Balança; 
Escova de aço;
Procedimento do Ensaio
Figura 7: Balança Analítica
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
A amostra, previamente seca ao ar, foi então peneirada através da bateria de peneiras (Figura 6). Em cada peneira o material retido foi, então, separado e pesado (Figura 7), anotando-se o valor na planilha de composição granulométrica. Os grãos de agregado miúdo que ficaram presos nas malhas das peneiras foram retirados através da passagem da escova de aço. 
Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira, procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica,definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado. 
Também foram definidos o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado.
Realizados todos os procedimentos de execução de ensaio, foram obtidos os resultados a seguir:
Figura 8: Movimento do peneiramento manual.
Fonte: https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1277.pdf
A amostra ensaiada foi coletada na quantidade de 1 Kg
	Agregado Miúdo
	ABNT Peneiras (mm)
	Massa Retida (g)
	Massa Retida (%)
	Massa Retida Acumulada (%)
	Método de ensaio NBR
	4,75
	0
	0
	0
	NBR NM 248 (2003)
	2.36
	8,96
	1
	1
	
	2,00
	6,1
	1
	2
	
	1,18
	35,02
	4
	5
	
	0.60
	90,32
	9
	14
	
	0,425
	88,4
	9
	23
	
	0,30
	397,18
	40
	63
	
	0,15
	284,18
	28
	91
	
	0,075
	61,64
	6
	97
	
	Fundo
	28,19
	3
	100
	
	-
	1000
	100
	-
	
	
	Massa Especifica
	2,94 Kg/dm3
	NBR NM 52 (2009)
	Índice de Vazios (%)
	50
	NBR NM 45 (2006)
	Modulo de Finura
	1,99
	NBR NM 248 (2003)
	Massa Unitária
	1,48 Kg/dm3
	NBR NM 248 (2003)
	Dimensão Máxima
	1,2 mm
	NBR NM 45 (2006)
Obs.: De acordo com o módulo de finura definido, a areia analisada constituí-se de uma areia fina, pois apresentou modulo de finura muito pequeno. Este resultado é próprio das areias da nossa região.
A amostra ensaiada foi coletada na quantidade de 2 Kg
	Agregado Graúdo Natural
	ABNT Peneiras (mm)
	Massa Retida (g)
	Massa Retida (%)
	Massa Retida Acumulada (%)
	Método de ensaio NBR
	38
	0
	0
	0
	NBR NM 248 (2003)
	25
	0
	0
	0
	
	19
	0
	0
	0
	
	9,5
	300,5
	15
	15
	
	4,8
	913,82
	46
	60
	
	Fundo
	785,68
	40
	100
	
	-
	2000
	100
	-
	
	
	Massa Especifica
	2,52 kg/dm3
	NBR NM 52 (2009)
	Índice de Vazios (%)
	39,68
	NBR NM 45 (2006)
	Modulo de Finura
	3,85
	NBR NM 248 (2003)
	Massa Unitária
	1,52 kg/dm3
	NBR NM 248 (2003)
	Dimensão Máxima
	9,5 mm
	NBR NM 45 (2006)
Dosagem Teórica do concreto - Método de dosagem ABCP
Adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para agregados brasileiros. Para concretos de consistência plástica a fluida. Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais devendo-se realizar uma mistura experimental.
Desenvolvimento do método
A primeira etapa consiste na fixação de uma consistência adequada de trabalho para o concreto fresco, através do ensaio de abatimento do tronco de cone descrito na NBR NM 67.
Determinar Fator a/c
Critérios:
Determinação do fcj
Relação a/c e tipo de cimento
Escolha do a/c em função da curva de Abrams do cimento CP 32
Curva de Abrams 
Fonte:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12575/000628682.pdf?sequence=1
a/c = 0,57
Ou 
lei de Lyse 
a/c = 1,1 * log10(92,8/ Fcj)
Determinar Fcj
Fcj = Fck + 1,65 * sd
sd = desvio padrão.
Fcj = Resistência média a compressão, prevista para idade de j dias.
Fck = Resistência Característica a compressão do concreto, especificado no projeto.
Condição de preparo em função do desvio padrão (sd) NBR 12655
Desvio Padrão adotado: Sd = 4
Valor do Fck adotado: Fck = 20 Mpa
Fcj = 26,6 Mpa
a/c = 1,1 * log10(92,8/ Fcj)
Como: 0,57 < 0,59 o valor 0,57 é mais favoravel e influenciará diretamente na resistencia final do concreto. 
Determinar consumo de cimento (Cc) NBR NM 67.
Tabela: Quantidade de agua de amassamento do concreto em função do abatimento e da dimensão máxima característica do agregado.
Cc = Ca / (a/c)
Cc = Consumo de cimento.
Ca = Consumo de agua.
a/c = Fator agua/cimento.
Cc = 394,73 kg/m3
Determinar consumo de Agregado Graúdo (Cb)
Tabela: Volume compactado seco de agregado graúdo por m3 de concreto, funçã do Modulo de Finura da areia e da Dimensão maxima caracteristica do agregado graúdo.
Cb = Vb + Yb
Vb = Volume do agregado graúdo (brita) seco por m3 de concreto;
Yb = Massa unitária do agregado graúdo (brita compactada).
Cb = 950 kg
Determinação do Consumo de Agregado Miúdo (Cm) 
Vareia = 1 – [ (Cc / Mesp.C) + (Cb / Mesp.b) + (Ca / Mesp.a) ]
Onde:
Vareia = volume de areia
Cc = consumo de cimento
Cb = consumo de Agregado Graudo
Ca = consumo de água
Mesp.C = massa específica do cimento
Mesp.b = massa específica do agregado graúdo
Mesp.a = massa específica da água
Vareia = 0,27 kg/dm3
Cm = Vareia * Mesp.areia
Cm = consumo de areia
Vareia = volume de areia
Mesp.areia = massa especifica da areia
Cm = 795,8 kg/dm3
Traço Final
Cimento(Cc) : Agregado Miúdo(Cm): Agregado Graúdo(Cb): Agua/Cimento(Ca)
Teor principal Cc
Então: 
(Cc / Cc) : (Cm / Cc) : (Cb / Cc) : (Ca / Cc)
	
M = (394,73 / 394,73) : (795,80 / 394,73) : (950 / 394,73) : (225 / 394,73) Kg
M = 1 : 2,0 : 2,40 : 0,57 Kg
Converter para volume
Mesp = M / V
V = M / Mesp
V = (1 / Mesp.cim) : (795,80 / Mesp.areia) : (950 / Mesp.b) : (0,57 / Mesp.a)
V = (1 / 3,10) : (795,80 / 2,94) : (950 / 2,52) : (0,57 / 1)
V = 0,32 : 0,680 : 0,952 : 0,57 L
Teor principal Cc = 0,32 
Então:
V = (0,32/0,32) : (0,680/0,32) : (0,952/0,32) : 0,57 L
V = 1 : 2,11: 2,95 : 0,57 L
	TRAÇO FINAL
	Unidade
	Consumo de Cimento(Cc)
	Consumo de Agregado miúdo (Cm)
	Consumo de Agregado graúdo (Cb)
	Consumo de Agua (Ca)
	Massa (Kg)
	1
	2,0
	2,40
	0,57
	Volume (L)
	1
	2,11
	2,95
	0,57
Tabela: traço final calculado em laboratório.
APLICANDO RESULTADOS TEÓRICOS
Figura 9: Betoneira estacionária
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
Figura 10: Cimento, Areia, Seixo, Cone de Abrams e Aditivos.
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
Equipamentos / Aparelhagem
Pá metálica;
Cone Abrams; 
Recipiente metálico;
Chapa metálica;
Betoneira;
Balde;
Colher de pedreiro;
Base de chapa metálica;
Haste metálica;
Régua;
Procedimento do Ensaio
Concreto é misturado em betoneira. a) Coloque a pedra na betoneira. b) Adicione metade de água e misture por um minuto. c) Ponha o cimento. d) Por último, ponha a areia e o resto da água. A betoneira precisa estar limpa (livre de pó, água suja  e restos da última utilização) antes de ser usada. Os materiais devem ser colocados  com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível. Após a colocação de todos os componentes do concreto, a betoneira ainda deve girar por algum tempo. Para verificar se a quantidade de água está correta visualmente, reparar na textura se está bem hidratado ou seco. Se houver necessidade, o ajuste deve. Depois que o concreto fresco estiver bem homogeneizado, realizar o teste slump de acordo com a norma NBR NM 67, para verificar se a trabalhabilidade na pratica se compara com o abatimento calculado.
Figura 11: Materiais usados para o teste
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/dosagemdoconcreto2ano-100713125928-phpapp02/95/dosagem-do-concreto2ano-15-728.jpg?cb=1279026032
Resultado
No entanto, o resultado do slump não saiu como o calculado (0 cm), A discrepância dos valores teórico e experimental pode ter ocorrido devido à imprecisão dos aparelhos utilizados, medições ou devido nossos agregados obter um modulo de finura muito pequeno, típico da nossa região, assim absorvendo mais agua influenciando diretamente na trabalhabilidade, já que, o consumo de agua deverá ser maior.
A umidade interfere diretamente na resistência, absorção de água. Para controlar a umidade da massa é necessário dosar a água corretamente. Para não haver desperdício de material foi utilizado aditivo (Plastificante e Superplastificantes) dentro dos limites de < 5% da massa de cimento estabelecidos na norma NBR 11768/92 para aumentar o abatimento (trabalhabilidade) mantendo o a/c, portanto, a resistência mecânica. Obs.: Concreto projetado pode ser > 5%.
Utilizado 70 ml de aditivo super-plastificantes sendo 7% da massa de cimento e 10 ml de aditivo plastificante sendo 1%. Então 8% de aditivo foram utilizados devido à necessidade técnica com margem no erro de calculo do controle tecnológico, assim sendo, aceitadocontanto que seja informado tal reajuste na composição final.
Figura 12: Curva de abrams correlacionado os benefícios dos aditivos em relação resistência e agua/cimento.
Fonte: http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/1/15/TC031_Aditivos_.pdf
MOLDAGEM E CURA DO CORPO DE PROVA
Figura 13: Corpo de prova.
Depois de batido o traço na betoneira (Figura), foi retirado amostras e feito corpo de prova para depois realizar testes de resistência em ( j ) dias e foi realizado dia 14 de maio de 2015, e seguiu os critérios estabelecidos pelo método de ensaio ME046/98 – Concreto: moldagem e cura de corpo de provas cilíndricos ou prismáticos, do extinto DNER
Equipamentos / Aparelhagem
.
Moldes Cilíndricos de 10x20 cm.
Haste de compactação 
Colher de pedreiro
PROCEDIMENTO DO ENSAIO
Colocou-se o concreto em cada corpo de prova em três camadas com altura aproximada igual a um terço da altura do cilindro, Compactou-se cada camada, sendo que foram 15 golpes e retirou-se o excesso de concreto da parte superior com leves socos para que não houvesse aderência no topo. Depois de passar pelo processo de cura, foram desenformados e colocados na câmara úmida.
ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSÃO
Figura 14: Prensa e corpo de prova
Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ
Esse ensaio é detalhado no ME 091/1998 do extinto DNER.
O Ensaio de resistência a compressão têm como objetivo determinar a carga máxima que o concreto pode sofrer sem se romper.
Equipamentos / Aparelhagem
Maquina de ensaio de resistência ( prensa );
 
Procedimento do Ensaio
Colocou-se o cilindro na prensa, ajustando-a, acionou-se a maquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em Kgf/cm2.
Resultado
Romperam-se os corpos de prova no dia 21 de maio de 2015. A primeira, após 28 dias de cura, e a segunda 07 dias.
Ruptura do corpo de prova a 28 dias de cura
Utilizando-se a aparelhagem, aos 28 dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 10x20 cm na prensa. A carga obtida na ruptura foi de 21,27 kgf/cm2.
A resistência à compressão é dada em Mpa: 
Fc = 106 x (F/A)
Cada corpo de prova possuem 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura.
A = π x r2
Portanto, a Área da base do corpo de prova é 78,5 cm2
Então:
Fc = 10-6 x (0,27096 x 10-4)
Fc = 27,096 Mpa
Portanto, a resistência à compressão simples ( Fc )é aproximadamente 27, 10 Mpa e o Fcj calculado é de 26,6 Mpa com desvio padrão de 4 Mpa, portanto o ( Fc ) esta dentro dos parâmetros calculados.
Ruptura do corpo de prova a 07 dias de cura
Utilizando-se a aparelhagem, aos sete dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 10x20 cm na prensa. A carga obtida na ruptura foi de 17,04 kgf/cm2.
A resistência à compressão é dada em Mpa: 
Fc = 106 x (F/A)
Cada corpo de prova possuem 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura.
A = π x r2
Portanto, a Área da base do corpo de prova é 78,5 cm2
Então:
Fc = 10-6 x (0,21707 x 10-4)
Fc = 21,707 Mpa
Portanto, a resistência à compressão simples ( Fc )é aproximadamente 21, 71 Mpa e o Fcj calculado é de 26,6 Mpa com desvio padrão de 4 Mpa. Portanto o ( Fc ) esta dentro dos parâmetros calculados, pois o Fck adotado para o calculo é de 20 Mpa.
Relação entre ( Fc7 ) e ( Fc28 )
21,71 / 27,10 = 80,11%
Então o corpo de prova analisado com 07 dias de cura em relação ao corpo de prova com 28 dias é 80,11%
Figura 15: Resistencia a compressão dos principais compostos do cimento Portland (segundo Bogue, in Taylor)
Com isso, pode-se observar que a resistência do aos 28 dias possui pouca diferença com aos 07 dias, devido seu principal ganho de resistência ser caracterizado nos primeiros dias de acordo com o gráfico e analisando os dados.
	Corpo de prova
	Dimensões (cm)
	Idade de ruptura (dias)
	Data de ruptura
	Carga
(kgf)
	Resistência Fc (Mpa)
	C1
	10x20
	28
	21/05/2015
	21,27
	27,10
	C2
	10x20
	07
	21/05/2015
	17,04
	21,70
Tabela: Valores de Fc obtidos no ensaio
CONCLUSÃO
Observa-se que a importância da utilização de agregados com uma granulometria que possibilite a obtenção de uma trabalhabilidade razoável, como mínima segregação, de maneira a obter um concreto resistente e econômico.
A importância desses tópicos na atividade prática decorre da necessidade de se conhecer as particularidades dos materiais constituintes do concreto, a fim de se compor, ao final do processo, sua eficiente e necessária dosagem. Estes requisitos devem ser obtidos para que a obra seja economicamente viável.
As soluções apresentadas pelo método da ABCP para determinação de um traço inicial com relação agua/cimento prefixadas, possibilitará uma solução inicial que poderá ir sendo ajustada no decorrer do tempo, a partir dos requerimentos de trabalhabilidade da obra e em função do controle tecnológico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil / Carmen couto ribeiro, Joana Darc. da Silva Pinto, Tadeu Starling - 2. ed. - Belo Horizonte: Editora UFMG; Escola de Engenharia da UFMG, 2002.
RECENA, FERNANDO ANTÔNIO PIAZZA, Dosagem e controle da qualidade de concretos convencionais de cimento Portland - 3. ed. Porto Alegre EDIPUCRS, 2011.
A. M. NEVILLE, Tecnologia do Concreto - 2. ed. São Paulo, 2013.
<https://lemacufes.wordpress.com/arquivos/materias/laboratorio-de-materiais-de-construcao-civil/> (acessado em 21 de maio de 2015)
<http://www.abcp.org.br/colaborativoportal/download.php?selected=M%C3%A3o%20na%20Massa> (acessado em 21 de maio de 2015)
<http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/video-do-ensaio-de-granulometria.html> (acessado em 21 de maio de 2015)
<http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/agregado_1.html> (acessado em 21 de maio de 2015)
<http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/dosagem_6.html> (acessado em 21 de maio de 2015)
<https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1277.pdf> (acessado em 22 de maio de 2015)
<http://www.betontecnologia.com.br/normas-tecnicas/> (acessado em 22 de maio de 2015)
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12575/000628682.pdf?sequence=1> (acessado em 22 de maio de 2015)
<http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm> (acessado em 22 de maio de 2015)
<http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/1/15/TC031_Aditivos_.pdf> ( acessado em 23/05/2015)
NORMAS DE REFERÊNCIA
 
NBR NM 53/02 – AGREGADO GRAÚDO: determinação da massa especifica, massa especifica aparente e absorção de água.
NBR NM 248/01 – AGREGADOS: determinação da composição granulométrica.
NBR NM 45/95 – AGREGADOS: determinação da massa unitária e dos espaços vazios.
NBR-5738/03 – CONCRETO: procedimento para moldagem e cura dos corpos de prova.
NBR-5739/94 – Concreto: ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.
NBR-7211/05 – AGREGADOS PARA CONCRETO: especificações.
NBR-7223/94 – CONCRETO: determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.

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