Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUMÁRIO INTODUÇÃO 02 OBJETIVO DE ENSAIO 03 DESENVOLVIMENTO 03 Massa unitária 03 Equipamentos / Aparelhagem 03 Procedimento do Ensaio 04 Massa especifica 05 Equipamentos / Aparelhagem 05 Procedimento do Ensaio 05 Distribuição granulométrica 06 Equipamentos / Aparelhagem 07 Procedimento do Ensaio 07 Dosagem Teórica do concreto - Método de dosagem ABCP 09 Desenvolvimento do método 09 Determinar Fator a/c 09 Curva de Abrams 10 Determinar Fcj 10 Determinar consumo de cimento (Cc) 11 Determinar consumo de Agregado Graúdo (Cb) 12 Determinação do Consumo de Agregado Miúdo (Cm) 12 Traço Final 13 APLICANDO RESULTADOS TEÓRICOS 14 Equipamentos / Aparelhagem 15 Procedimento do Ensaio 15 Resultado 16 MOLDAGEM E CURA DO CORPO DE PROVA 17 Equipamentos / Aparelhagem 17 Procedimento do Ensaio 18 ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSÃO 18 Equipamentos / Aparelhagem 18 Material 18 Procedimento do Ensaio 18 Resultado 18 Ruptura do corpo de prova a 28 dias de cura 18 Ruptura do corpo de prova a 07 dias de cura 19 Relação entre ( Fc7 ) e ( Fc28 ) 19 CONCLUSÃO 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 22 NORMAS DE REFERÊNCIAS 23 INTRODUÇÃO Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerados, especificamente o cimento, formam o principal material de construção; o concreto. As características dos agregados que mais se destacam para a fabricação do concreto são: porosidade, composição granulométrica, absorção de água, forma e textura superficial das partículas. Essas características dos agregados influem nas propriedades do concreto. No estado fresco podem afetar sua coesão, consistência e trabalhabilidade e no estado endurecido a resistência à compressão, estabilidade dimensional, durabilidade, resistência à abrasão e aspecto visual. Nesse relatório estão compilados os processos experimentais dos ensaios de índices físicos dos agregados, utilizados na composição de concreto utilizando o Método de dosagem ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para agregados brasileiros. OBJETIVO DE ENSAIO Uma dosagem tem por objetivo o calculo de traços, o que somente pode ser feito com a consideração de três parâmetros: dois que podem ser considerados objetivos, quantificáveis de forma absoluta, a relação agua/cimento e o teor de agua sobre o total de materiais secos, e um parâmetro subjetivo o teor de argamassa. Esses três parâmetros definem, por sua vez, as característica de um concreto também de interpretação objetiva, passiveis de mensuração absoluta, tal como a resistência mecânica, densidade entre outros, assim como existem parâmetros de interpretação eminentemente subjetiva, como aqueles necessários à estimativa da trabalhabilidade. DESENVOLVIMENTO Massa unitária É o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos, sendo útil para a conversão das argamassas a concretos, em reação de peso para o volume. Figura 1: Formula da Massa unitária. Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.25. Equipamentos / Aparelhagem Balança; Recipiente metálico; Régua rasadora; Pá metálica. Procedimento do Ensaio O material ensaiado foi retirado de uma amostra previamente coletada e devidamente acondicionada, de modo a garantir a manutenção das suas características. Reunidos todos os materiais, procede-se a execução do ensaio, tomando-se, com o auxílio da pá metálica, amostras e fazendo-se o seu lançamento no recipiente (Figura 2). O lançamento foi realizado de forma a espalhar de maneira uniforme o material dentro do recipiente. O processo repetiu-se até que todo o recipiente (Figura 2) fosse preenchido. Com o auxílio de uma régua, procedeu-se o arrasamento da superfície de forma a deixá-la nivelada em relação às bordas do recipiente. Finalmente, pesou-se o recipiente com o agregado contido (influenciado pela compacidade). Figura 2: recipiente metálico Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ Figura 3: Formula da Massa unitária. Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.25. Reunindo os dados e lançando-os na Formula (Figura 3) os valores obtidos da Massa Unitário do Agregado Miúdo = 1,48 Kg/dm3 e Massa Unitária do Agregado Graúdo = 1,52 Kg/dm3. Massa especifica É a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de unidade de volume dos grãos do agregado. Determinação da massa específica dos agregados por meio da proveta. Figura 4: Formula da Massa Especifica. Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.26. Equipamentos / Aparelhagem Balança; Proveta; Funil; Procedimento do Ensaio O material coletado foi retirada de uma amostra do agregado previamente coletado e devidamente acondicionada, de modo a garantir a manutenção de todas as suas características que possa existir devido ao lançamento do material no frasco (procedimento de vital importância no ensaio). Coloca-se na proveta (Figura 4) 1000 ml de água, logo após, utilizando o funil, despeja-se cuidadosamente 800g de agregado, com intensos movimentos giratórios para que se retire totalmente o ar que possa existir devido ao lançamento do material na proveta. Findada esta operação procede-se com a leitura visível da proveta, ou seja, quantos milímetros de agregado deslocaram ao volume de água (Figura). Figura 4: proveta Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ Figura 5: Observação de ensaio. Fonte: RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil- 2. Ed- pg.26. Reunindo os dados e lançando-os na Formula (Figura 4) os valores obtidos da Massa Especifica do Agregado Miúdo = 2,94 Kg/dm3 e Massa Unitária do Agregado Graúdo = 2,52 Kg/dm3 Distribuição granulométrica Figura 6: ABNT peneiras. Fonte:http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/video-do-ensaio-de-granulometria.html É a proporção relativa, em porcentagem, dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado. A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades futuras das argamassas e concretos. É determinada através de peneiramento, através de peneiras (Figuras) com determinada abertura constituindo uma série padrão. A granulometria determina, também, o. Diâmetro máximo do agregado Que é a abertura da peneira em que fica retida acumulada uma percentagem igual ou imediatamente inferior a 5%. Módulo de finura Que é a soma das porcentagens retidas acumuladas divididas por 100. Índice de Vazios É o valor da massa unitária dividida pela massa especifica tudo subtraído por 1. (Munitária / Mespecifica) – 1. A distribuição granulométrica deve atender aos limites estabelecidos pela NBR 7211. Caso o agregado não se enquadre, só poderá ser utilizado mediante estudos de dosagem que comprovem sua aplicabilidade no concreto. Equipamentos / Aparelhagem Baterias de peneira; Balança; Escova de aço; Procedimento do Ensaio Figura 7: Balança Analítica Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ A amostra, previamente seca ao ar, foi então peneirada através da bateria de peneiras (Figura 6). Em cada peneira o material retido foi, então, separado e pesado (Figura 7), anotando-se o valor na planilha de composição granulométrica. Os grãos de agregado miúdo que ficaram presos nas malhas das peneiras foram retirados através da passagem da escova de aço. Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira, procede-se o cálculo da planilha de composição granulométrica,definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado. Também foram definidos o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado. Realizados todos os procedimentos de execução de ensaio, foram obtidos os resultados a seguir: Figura 8: Movimento do peneiramento manual. Fonte: https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1277.pdf A amostra ensaiada foi coletada na quantidade de 1 Kg Agregado Miúdo ABNT Peneiras (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Massa Retida Acumulada (%) Método de ensaio NBR 4,75 0 0 0 NBR NM 248 (2003) 2.36 8,96 1 1 2,00 6,1 1 2 1,18 35,02 4 5 0.60 90,32 9 14 0,425 88,4 9 23 0,30 397,18 40 63 0,15 284,18 28 91 0,075 61,64 6 97 Fundo 28,19 3 100 - 1000 100 - Massa Especifica 2,94 Kg/dm3 NBR NM 52 (2009) Índice de Vazios (%) 50 NBR NM 45 (2006) Modulo de Finura 1,99 NBR NM 248 (2003) Massa Unitária 1,48 Kg/dm3 NBR NM 248 (2003) Dimensão Máxima 1,2 mm NBR NM 45 (2006) Obs.: De acordo com o módulo de finura definido, a areia analisada constituí-se de uma areia fina, pois apresentou modulo de finura muito pequeno. Este resultado é próprio das areias da nossa região. A amostra ensaiada foi coletada na quantidade de 2 Kg Agregado Graúdo Natural ABNT Peneiras (mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Massa Retida Acumulada (%) Método de ensaio NBR 38 0 0 0 NBR NM 248 (2003) 25 0 0 0 19 0 0 0 9,5 300,5 15 15 4,8 913,82 46 60 Fundo 785,68 40 100 - 2000 100 - Massa Especifica 2,52 kg/dm3 NBR NM 52 (2009) Índice de Vazios (%) 39,68 NBR NM 45 (2006) Modulo de Finura 3,85 NBR NM 248 (2003) Massa Unitária 1,52 kg/dm3 NBR NM 248 (2003) Dimensão Máxima 9,5 mm NBR NM 45 (2006) Dosagem Teórica do concreto - Método de dosagem ABCP Adaptado do método da ACI (American Concrete Institute), para agregados brasileiros. Para concretos de consistência plástica a fluida. Fornece uma primeira aproximação da quantidade dos materiais devendo-se realizar uma mistura experimental. Desenvolvimento do método A primeira etapa consiste na fixação de uma consistência adequada de trabalho para o concreto fresco, através do ensaio de abatimento do tronco de cone descrito na NBR NM 67. Determinar Fator a/c Critérios: Determinação do fcj Relação a/c e tipo de cimento Escolha do a/c em função da curva de Abrams do cimento CP 32 Curva de Abrams Fonte:http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12575/000628682.pdf?sequence=1 a/c = 0,57 Ou lei de Lyse a/c = 1,1 * log10(92,8/ Fcj) Determinar Fcj Fcj = Fck + 1,65 * sd sd = desvio padrão. Fcj = Resistência média a compressão, prevista para idade de j dias. Fck = Resistência Característica a compressão do concreto, especificado no projeto. Condição de preparo em função do desvio padrão (sd) NBR 12655 Desvio Padrão adotado: Sd = 4 Valor do Fck adotado: Fck = 20 Mpa Fcj = 26,6 Mpa a/c = 1,1 * log10(92,8/ Fcj) Como: 0,57 < 0,59 o valor 0,57 é mais favoravel e influenciará diretamente na resistencia final do concreto. Determinar consumo de cimento (Cc) NBR NM 67. Tabela: Quantidade de agua de amassamento do concreto em função do abatimento e da dimensão máxima característica do agregado. Cc = Ca / (a/c) Cc = Consumo de cimento. Ca = Consumo de agua. a/c = Fator agua/cimento. Cc = 394,73 kg/m3 Determinar consumo de Agregado Graúdo (Cb) Tabela: Volume compactado seco de agregado graúdo por m3 de concreto, funçã do Modulo de Finura da areia e da Dimensão maxima caracteristica do agregado graúdo. Cb = Vb + Yb Vb = Volume do agregado graúdo (brita) seco por m3 de concreto; Yb = Massa unitária do agregado graúdo (brita compactada). Cb = 950 kg Determinação do Consumo de Agregado Miúdo (Cm) Vareia = 1 – [ (Cc / Mesp.C) + (Cb / Mesp.b) + (Ca / Mesp.a) ] Onde: Vareia = volume de areia Cc = consumo de cimento Cb = consumo de Agregado Graudo Ca = consumo de água Mesp.C = massa específica do cimento Mesp.b = massa específica do agregado graúdo Mesp.a = massa específica da água Vareia = 0,27 kg/dm3 Cm = Vareia * Mesp.areia Cm = consumo de areia Vareia = volume de areia Mesp.areia = massa especifica da areia Cm = 795,8 kg/dm3 Traço Final Cimento(Cc) : Agregado Miúdo(Cm): Agregado Graúdo(Cb): Agua/Cimento(Ca) Teor principal Cc Então: (Cc / Cc) : (Cm / Cc) : (Cb / Cc) : (Ca / Cc) M = (394,73 / 394,73) : (795,80 / 394,73) : (950 / 394,73) : (225 / 394,73) Kg M = 1 : 2,0 : 2,40 : 0,57 Kg Converter para volume Mesp = M / V V = M / Mesp V = (1 / Mesp.cim) : (795,80 / Mesp.areia) : (950 / Mesp.b) : (0,57 / Mesp.a) V = (1 / 3,10) : (795,80 / 2,94) : (950 / 2,52) : (0,57 / 1) V = 0,32 : 0,680 : 0,952 : 0,57 L Teor principal Cc = 0,32 Então: V = (0,32/0,32) : (0,680/0,32) : (0,952/0,32) : 0,57 L V = 1 : 2,11: 2,95 : 0,57 L TRAÇO FINAL Unidade Consumo de Cimento(Cc) Consumo de Agregado miúdo (Cm) Consumo de Agregado graúdo (Cb) Consumo de Agua (Ca) Massa (Kg) 1 2,0 2,40 0,57 Volume (L) 1 2,11 2,95 0,57 Tabela: traço final calculado em laboratório. APLICANDO RESULTADOS TEÓRICOS Figura 9: Betoneira estacionária Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ Figura 10: Cimento, Areia, Seixo, Cone de Abrams e Aditivos. Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ Equipamentos / Aparelhagem Pá metálica; Cone Abrams; Recipiente metálico; Chapa metálica; Betoneira; Balde; Colher de pedreiro; Base de chapa metálica; Haste metálica; Régua; Procedimento do Ensaio Concreto é misturado em betoneira. a) Coloque a pedra na betoneira. b) Adicione metade de água e misture por um minuto. c) Ponha o cimento. d) Por último, ponha a areia e o resto da água. A betoneira precisa estar limpa (livre de pó, água suja e restos da última utilização) antes de ser usada. Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível. Após a colocação de todos os componentes do concreto, a betoneira ainda deve girar por algum tempo. Para verificar se a quantidade de água está correta visualmente, reparar na textura se está bem hidratado ou seco. Se houver necessidade, o ajuste deve. Depois que o concreto fresco estiver bem homogeneizado, realizar o teste slump de acordo com a norma NBR NM 67, para verificar se a trabalhabilidade na pratica se compara com o abatimento calculado. Figura 11: Materiais usados para o teste Fonte: http://image.slidesharecdn.com/dosagemdoconcreto2ano-100713125928-phpapp02/95/dosagem-do-concreto2ano-15-728.jpg?cb=1279026032 Resultado No entanto, o resultado do slump não saiu como o calculado (0 cm), A discrepância dos valores teórico e experimental pode ter ocorrido devido à imprecisão dos aparelhos utilizados, medições ou devido nossos agregados obter um modulo de finura muito pequeno, típico da nossa região, assim absorvendo mais agua influenciando diretamente na trabalhabilidade, já que, o consumo de agua deverá ser maior. A umidade interfere diretamente na resistência, absorção de água. Para controlar a umidade da massa é necessário dosar a água corretamente. Para não haver desperdício de material foi utilizado aditivo (Plastificante e Superplastificantes) dentro dos limites de < 5% da massa de cimento estabelecidos na norma NBR 11768/92 para aumentar o abatimento (trabalhabilidade) mantendo o a/c, portanto, a resistência mecânica. Obs.: Concreto projetado pode ser > 5%. Utilizado 70 ml de aditivo super-plastificantes sendo 7% da massa de cimento e 10 ml de aditivo plastificante sendo 1%. Então 8% de aditivo foram utilizados devido à necessidade técnica com margem no erro de calculo do controle tecnológico, assim sendo, aceitadocontanto que seja informado tal reajuste na composição final. Figura 12: Curva de abrams correlacionado os benefícios dos aditivos em relação resistência e agua/cimento. Fonte: http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/1/15/TC031_Aditivos_.pdf MOLDAGEM E CURA DO CORPO DE PROVA Figura 13: Corpo de prova. Depois de batido o traço na betoneira (Figura), foi retirado amostras e feito corpo de prova para depois realizar testes de resistência em ( j ) dias e foi realizado dia 14 de maio de 2015, e seguiu os critérios estabelecidos pelo método de ensaio ME046/98 – Concreto: moldagem e cura de corpo de provas cilíndricos ou prismáticos, do extinto DNER Equipamentos / Aparelhagem . Moldes Cilíndricos de 10x20 cm. Haste de compactação Colher de pedreiro PROCEDIMENTO DO ENSAIO Colocou-se o concreto em cada corpo de prova em três camadas com altura aproximada igual a um terço da altura do cilindro, Compactou-se cada camada, sendo que foram 15 golpes e retirou-se o excesso de concreto da parte superior com leves socos para que não houvesse aderência no topo. Depois de passar pelo processo de cura, foram desenformados e colocados na câmara úmida. ENSAIO DE RESISTENCIA A COMPRESSÃO Figura 14: Prensa e corpo de prova Fonte- Foto em Laboratório de CTM – FAMAZ Esse ensaio é detalhado no ME 091/1998 do extinto DNER. O Ensaio de resistência a compressão têm como objetivo determinar a carga máxima que o concreto pode sofrer sem se romper. Equipamentos / Aparelhagem Maquina de ensaio de resistência ( prensa ); Procedimento do Ensaio Colocou-se o cilindro na prensa, ajustando-a, acionou-se a maquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em Kgf/cm2. Resultado Romperam-se os corpos de prova no dia 21 de maio de 2015. A primeira, após 28 dias de cura, e a segunda 07 dias. Ruptura do corpo de prova a 28 dias de cura Utilizando-se a aparelhagem, aos 28 dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 10x20 cm na prensa. A carga obtida na ruptura foi de 21,27 kgf/cm2. A resistência à compressão é dada em Mpa: Fc = 106 x (F/A) Cada corpo de prova possuem 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura. A = π x r2 Portanto, a Área da base do corpo de prova é 78,5 cm2 Então: Fc = 10-6 x (0,27096 x 10-4) Fc = 27,096 Mpa Portanto, a resistência à compressão simples ( Fc )é aproximadamente 27, 10 Mpa e o Fcj calculado é de 26,6 Mpa com desvio padrão de 4 Mpa, portanto o ( Fc ) esta dentro dos parâmetros calculados. Ruptura do corpo de prova a 07 dias de cura Utilizando-se a aparelhagem, aos sete dias de cura foi feita a ruptura de um corpo de prova de 10x20 cm na prensa. A carga obtida na ruptura foi de 17,04 kgf/cm2. A resistência à compressão é dada em Mpa: Fc = 106 x (F/A) Cada corpo de prova possuem 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura. A = π x r2 Portanto, a Área da base do corpo de prova é 78,5 cm2 Então: Fc = 10-6 x (0,21707 x 10-4) Fc = 21,707 Mpa Portanto, a resistência à compressão simples ( Fc )é aproximadamente 21, 71 Mpa e o Fcj calculado é de 26,6 Mpa com desvio padrão de 4 Mpa. Portanto o ( Fc ) esta dentro dos parâmetros calculados, pois o Fck adotado para o calculo é de 20 Mpa. Relação entre ( Fc7 ) e ( Fc28 ) 21,71 / 27,10 = 80,11% Então o corpo de prova analisado com 07 dias de cura em relação ao corpo de prova com 28 dias é 80,11% Figura 15: Resistencia a compressão dos principais compostos do cimento Portland (segundo Bogue, in Taylor) Com isso, pode-se observar que a resistência do aos 28 dias possui pouca diferença com aos 07 dias, devido seu principal ganho de resistência ser caracterizado nos primeiros dias de acordo com o gráfico e analisando os dados. Corpo de prova Dimensões (cm) Idade de ruptura (dias) Data de ruptura Carga (kgf) Resistência Fc (Mpa) C1 10x20 28 21/05/2015 21,27 27,10 C2 10x20 07 21/05/2015 17,04 21,70 Tabela: Valores de Fc obtidos no ensaio CONCLUSÃO Observa-se que a importância da utilização de agregados com uma granulometria que possibilite a obtenção de uma trabalhabilidade razoável, como mínima segregação, de maneira a obter um concreto resistente e econômico. A importância desses tópicos na atividade prática decorre da necessidade de se conhecer as particularidades dos materiais constituintes do concreto, a fim de se compor, ao final do processo, sua eficiente e necessária dosagem. Estes requisitos devem ser obtidos para que a obra seja economicamente viável. As soluções apresentadas pelo método da ABCP para determinação de um traço inicial com relação agua/cimento prefixadas, possibilitará uma solução inicial que poderá ir sendo ajustada no decorrer do tempo, a partir dos requerimentos de trabalhabilidade da obra e em função do controle tecnológico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS RIBEIRO, CARMEN COUTO. Materiais de construção civil / Carmen couto ribeiro, Joana Darc. da Silva Pinto, Tadeu Starling - 2. ed. - Belo Horizonte: Editora UFMG; Escola de Engenharia da UFMG, 2002. RECENA, FERNANDO ANTÔNIO PIAZZA, Dosagem e controle da qualidade de concretos convencionais de cimento Portland - 3. ed. Porto Alegre EDIPUCRS, 2011. A. M. NEVILLE, Tecnologia do Concreto - 2. ed. São Paulo, 2013. <https://lemacufes.wordpress.com/arquivos/materias/laboratorio-de-materiais-de-construcao-civil/> (acessado em 21 de maio de 2015) <http://www.abcp.org.br/colaborativoportal/download.php?selected=M%C3%A3o%20na%20Massa> (acessado em 21 de maio de 2015) <http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/video-do-ensaio-de-granulometria.html> (acessado em 21 de maio de 2015) <http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/agregado_1.html> (acessado em 21 de maio de 2015) <http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/dosagem_6.html> (acessado em 21 de maio de 2015) <https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1277.pdf> (acessado em 22 de maio de 2015) <http://www.betontecnologia.com.br/normas-tecnicas/> (acessado em 22 de maio de 2015) <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/12575/000628682.pdf?sequence=1> (acessado em 22 de maio de 2015) <http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm> (acessado em 22 de maio de 2015) <http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/1/15/TC031_Aditivos_.pdf> ( acessado em 23/05/2015) NORMAS DE REFERÊNCIA NBR NM 53/02 – AGREGADO GRAÚDO: determinação da massa especifica, massa especifica aparente e absorção de água. NBR NM 248/01 – AGREGADOS: determinação da composição granulométrica. NBR NM 45/95 – AGREGADOS: determinação da massa unitária e dos espaços vazios. NBR-5738/03 – CONCRETO: procedimento para moldagem e cura dos corpos de prova. NBR-5739/94 – Concreto: ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. NBR-7211/05 – AGREGADOS PARA CONCRETO: especificações. NBR-7223/94 – CONCRETO: determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.
Compartilhar