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RESUMO DE TGA IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO CAP. 3

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DO NORDESTE
CURSO GESTÃO DE MARKETING
NAYARA DONATO DAMASCENO
A MECANIZAÇÃO ASSUME O COMANDO:
AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO MÁQUINAS
FORTALEZA-CE
2019
"A mecanização assume o comando" em questão, começa sendo contado pelo sábio chinês Chuang – Tzu, a história de um velho em sua viagem para a região norte do rio Hán. Ele observou de perto o trabalho dele em sua horta, oferecendo ao velho uma forma para que houvesse mais produtividade, sendo assim, após ouvir a proposta o velho recusou, o mesmo não percebeu que adotando o método proposto teria benefícios quanto a sua produtividade. Através disso se pode concluir a importância das máquinas no nosso dia a dia, os resultados são maiores com a tecnologia, consequentemente sendo realizados mais rápidos em menos tempo, tendo assim uma maior produtividade. 
Apesar de o trabalho sempre ter existido na história da humanidade, a história da administração é recente, somente em 1903 surgiu o primeiro estudo científico dos métodos de gestão apresentados em forma de teoria.
Até o final do século XIX a sociedade era totalmente diferente, haviam algumas organizações mas eram poucas e pequenas, o que predominava naquela época eram pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, lavradores, etc. Foi durante a Revolução Industrial que os conceitos de organização realmente se tornaram mecanizados devido ao avanço das máquinas, foi nesta época que foi necessário que as organizações se adaptassem as exigências das máquinas, devido a isso foi preciso fazer grandes mudanças no planejamento e controle do trabalho, além das adaptações nas fábricas foram necessários desenvolver novas técnicas para disciplinar os trabalhadores para que os mesmos aceitassem a nova e rigorosa rotina de produção. 
A divisão do trabalho é privilegiada pelo economista escocês Adam Smith, no seu livro A riqueza das nações (1776), isso devido o crescente e aumento da eficiência, reduzindo a liberdade de ação dos trabalhadores em favor do controle exercidos por suas máquinas e supervisores. Novos procedimentos e métodos foram implantados para disciplinar a classe operária, otimizando a rotina de trabalho e ao mesmo tempo tornando a carga horária uma rigorosa disciplina. A filosofia acerca da mecanização despertou interesses grotescos e desumanos, principalmente em Frederico, O Grande. Apaixonado pela mecanização, Frederico herdou um exército com a maior parte composta de pessoas de baixo escalão, introduziu meios da mecanização com propósito de transformar estes homens em autômatos. Frederico queria que o seu exército funcionasse sob os rigores da mecanização. Até mesmo a administração clássica passou por mudanças profundas com o intuito de se adequar a um sistema voltado ao mecanicismo de atingir metas e objetivos em uma organização. Contudo, a mecanização atinge a ciência administrativa, fazendo com que os departamentos funcionem rigorosamente na mesma engrenagem das máquinas. Com a mesma visão medieval que perdurou durante o Renascimento e, sobretudo na era da Revolução Industrial, a máquina surge no horizonte das expectativas humanas como um instrumento de multiplicação das forças humanas. 
Já Ernesto Renan defende em sua obra L’avenir de la science que “à última palavra da ciência moderna é organizar cientificamente a humanidade”. Com a invenção da máquina, o homem muda sua forma de pensar sobre a condição espiritualista e torna-se onipotente: o próprio Deus será criado pelo homem, pois o advento da ciência e da máquina o faz sentir-se todo-poderoso. A máquina por assim dizer não somente toma conta da vida humana, mas também é um elemento de expressão sentimental e também um elemento estético, com motivo de encantamento. Substitui astronomicamente a força humana, rebaixando o ser humano em suas atividades. A civilização da máquina foi forjada por uma convicção no valor absoluto da razão humana. 
Na visão de Taylor, a máquina substitui a incapacidade do homem de produzir e é por estas razões que a administração tem sentido tão influente, embora seja aplicada de forma maligna. O aumento da produtividade tem sido atingido com frequência através do trabalho humano, uma vez escravizados, tornando-se meros trabalhadores autômatos.
Enfim, a mecanização nas organizações tende a limitar a capacidade humana, fazendo deste um agente inferior na escala da produtividade e atualmente se planejam, no âmbito administrativo metas e estratégias de se produzir em alta escala, a fim de dar conta da demanda do mercado, que a cada dia se torna mais exigente e competitivo. Mas na verdade, a industrialização mecanizada não segue os propósitos do pensamento medieval, pois na Idade Média, o pensamento era construir uma máquina que deixasse de lado o árduo trabalho humano com a finalidade de gozar da liberdade e do prazer. 
REFERÊNCIAS
MORGAN,G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. Cap.2. (A mecanização assume o controle) p. 22-41. MENDONÇA, Eduardo Prado.

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