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atps LEGISLAÇÃO SOCIAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIARIA.

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Legislação social, Trabalhista e Previdênciaria.
Contabilidade
Prof. Karina Jankovic
Tutora: Amanda Borges
Alunas: Josefa O. Martins 424436
Daiana V. O. Schmitz 7536650410
Cassiany A. De Oliveira 7981715924
Denilsa da S. Gois 441798
Tangará da Serra 17 de Novembro 2015.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................03
ETAPA 1 .................................................................................................................................04
ETAPA 2..................................................................................................................................05
ETAPA 3..................................................................................................................................06
CONCLUSÃO.........................................................................................................................08
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .....................................................................................09
INTRODUÇÃO
Esta ATPS aborda os principais conceitos de Direito do Trabalho, a evolução sofrida no Brasil referente a este tema, assim como a influência externa com as transformações ocorridas na Europa e a crescente elaboração de leis que garantam a proteção dos trabalhadores em diversospaíses. Serão apresentados os conceitos de empregados, trabalhador autônomo, trabalhador eventual e estagiário, sendo possível perceber suas diferenças. Finalizando como a jornada de trabalho e suas classificações conforme entendimento das tele aulas, slides e conteúdo fornecido no portal Anhanguera UNIDERP.
	
ETAPA 1
Passo 2 
1. Quais os principais fatores externos que influenciaram na formação do Direito do Trabalho no Brasil?
O Brasil teve influência de outros países. podemos dizer que o mesmo foi pressionado a criar leis trabalhistas. As transformações que ocorreram na Europa e o constante crescimento na elaboração legislativa que protegiam os trabalhadores em muitos países pesaram para que isso acontecesse. O Brasil assumiu compromisso internacional de participar da Organização Internacional do Trabalho (OIT), criada pelo Tratado de Versalhes (1919), onde tem em sua proposta a observância das normas trabalhistas.
 2. Quais as primeiras leis ordinárias trabalhistas em nosso país? 
As primeiras leis ordinárias brasileira surgiram entre o final de 1800 e início de 1900:
1891 - Trabalho de menores;
1903 - Organização de sindicatos rurais;
1907 - Organização de sindicatos urbanos;
1925 - Férias;
1930 - Ministério do Trabalho, Indústria Comercio;
1930 - A partir deste ano relações de trabalho de cada profissão;
1931 - Nova estrutura sindical;
1932 - Trabalho das mulheres;1932 - Convenções coletivas de trabalho;
1939 - Justiça do trabalho;
1936 - Salário mínimo.
3. Por que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não é considerada um Código?
A consolidação da CLT não é um código por se tratar da reunião de leis existentes e não a criação de novas. Não foi a primeira lei geral, antes dela existiu outra que era aplicável a indústria, comércio e decretos específicos a cada profissão. 
Porem foi a primeira lei geral que se estendia a todos empregados fossem eles do trabalho técnico, manual ou intelectual.
ETAPA 2
Passo 2
EMPREGADO: É considerado empregado, toda pessoa contratada para prestar pessoalmente serviços a outrem, não eventuais, este é subordinado, ou seja, estando o empregado sujeito às determinações do empregador e mediante a salário. Este trabalhador é uma pessoa física e natural, tem um vinculo de continuidade, recebe um salário e presta pessoalmente os serviços. 
“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário” (CLT, art. 3º).
TRABALHADOR AUTÔNOMO: Pessoa física que exerce por conta própria uma atividade econômica com ou sem fins lucrativos, sem vínculo empregatício. Trabalha sem subordinação e suporta os riscos da atividade, geralmente a remuneração é prevista em um contrato de prestação de serviços. A principal diferença entre trabalhador autônomo e empregado está na subordinação. O trabalhador autônomo não é subordinado, ou seja, não esta sobre a direção de ninguém é ele que se organiza e desempenha sua atividade.
TRABALHADOR EVENTUAL: É o trabalhador que presta serviços não coincidentes aos fins normais da empresa, ocasional, esporádico, não se fixa a uma fonte de trabalho e sim conforme surge a necessidade de seus serviços. A diferença entre empregado e trabalhador eventual esta na aplicação das leis da CTL que se aplicam aos trabalhadores eventuais. Como o próprio nome diz o trabalhador eventual irá prestar um serviço eventual, descontinuo e de caráter não fixo ao terminar sua missão automaticamente esta desligado da empresa.
ESTAGIÁRIO: Afinalidade do estagiário é aprender a conviver com sua futura profissão. O aluno deve estar devidamente matriculado seja no ensino médio, profissionalizante ou superior, pode ser admitido apenas por pessoas jurídicas. Por não ser empregado, não tem os direitos previstos na CLT que são aplicáveis aos empregados. A diferença entre o empregado e o estagiário, a princípio, o estagio não é uma forma de relação de emprego e nem pode ser tratado desta forma. Ele se enquadra em uma modalidade especial pois tem objetivo pedagógico e de formação profissional. Tem duração máxima de 2 anos, exceto aos estagiários portadores de deficiências, jornada de 6 horas por dia, quando o estudante for da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental essa jornada é a reduzida a 4 horas.
ETAPA 3
Passo 2
JORNADA DE TRABALHO
Conceito: Jornada de trabalho normal é o espaço de tempo em que o empregado presta serviços ao empregador ou permanece a sua disposição, com exceção as horas extras. A CF art. 7, XII, estipula até 8 horas diárias e 44 por semana. Deverá cumprir jornada de 6 horas os empregados em turnos ininterruptos de revezamento. Alterações poderão ser feitas por negociação coletiva.
Classificação da jornada de trabalho:
Duração: Ordinária ou normal (Estão dentro dos limites estabelecidos pelas normas jurídicas); extraordinárias ou suplementar ( Quando ultrapassarem os limites normais); ilimitada (quando não é fixado um termo final por lei); continua (sem intervalos); Descontinua (com intervalos); intermitente (tem sucessivas paralisações);
Período: Diurna (compreende as 5 as 22 horas); noturna (está entre as 22 horas de um dia as 5 do outro); mista (quando transcorrer nos dois períodos); revezamento ( em dado período há trabalho pela manha e em outro a noite);
Condição pessoal do trabalhador: jornada de mulheres, de homens, de menores; de adultos;
Profissão: jornada geral de todo trabalhador, e jornadas especiais a certas classes como médicos, telefonistas, ferroviários, etc;
Remuneração: Jornada com ou sem acréscimo salarial;
Rigidez do horário: podem ser flexíveis e inflexíveis (as flexíveis não são previstas em lei, porém nada impede sua prática, nelas os empregados não possuem horário fixo para início ou término do trabalho. 
CONCLUSÃO
O desenvolvimento desta ATPS nos permitiu aprimorar conhecimentos sobre os conceitos trabalhistas e previdenciários no Brasil. Bem como fatores que influenciaram no direito do trabalho em nosso país. Entre empregados e autônomos, eventuais e estagiários, entendemosagora a relação que cada um possui conforme sua classificação assim como as peculiaridades que os fazem diferentes. Feita a classificação da jornada de trabalho por duração, período, condição pessoal do trabalhador, profissão, remuneração e rigidez do horário concluí-se este trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALI, Nadia Ahmad Omar. Direito individual do trabalho. Canoas: Ed. ULBRA, 2001. 
Disponível em: 
<http://books.google.com.br/books?id=htGHAuJoOhkC&lpg=PA59&ots=9GY7SJX0CY&dq=DIREITO%20TRABALHISTA&hl=ptBR&pg=PA3#v=onepage&q=DIREITO%20TRABALHISTA&f=false>.Acesso em: 17 de Outubro de 2014.
ALMEIDA, Cleber Lúcio de. Direito processual do trabalho. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. 
Disponível em:
http://books.google.com.br/books?id=kZ9SvqqVT2oC&lpg=PA726&dq=legisla%C3%A7%C3. Acesso em: 17 de Outubro de 2014.
COSTA, Hélcio Mendes da. Evolução histórica do direito do trabalho geral e no Brasil. Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4553. Acesso em: 11 de Outubro de 2014.
Empregado. Disponível em: 
http://www.centraljuridica.com/doutrina/24/direito_do_trabalho/empregado.html. Acesso em: 11 de Outubro de 2014.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 38. ed. São Paulo: LTR, 
2013. PLT 729.

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