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* Marcadores de dano cardíaco Bioquímica Clínica * * Marcadores de dano cardíaco Coração Principais marcadores de dano cardíaco Doenças cardíacas * * 1. Coração Em média, pesa 325 g em homens e 275 g em mulheres. Localiza-se em um espaço chamado pericárdio. Composto por 3 camadas: epicárdio (camada mais externa), camada do meio e o endocárdio (camada mais interna). Possui fibras, proteínas contráteis (actina, miosina, troponina,...). * * * Transporta sangue do abdômem e dos membros inferiores para o coração. Transporta sangue da cabeça, braços e tórax para o coração. Transporta sangue oxigenado para todas partes do corpo através da circulação sistêmica. Transportam sangue dos pulmões para o coração. Artérias coronárias * 2. Principais marcadores de dano cardíaco Creatinoquinase (CK) Mioglobina Troponinas AST e LDH Peptídeo natriurético cerebral * Marcadores de risco cardíaco: marcadores de doença aterosclerótica e marcadores de isquemia. * * Creatinoquinase (CK) - ATP-creatina-N-fosfotransferase. - Catalisa a fosforilação reversível da creatina, formando creatina fosfato. - Amplamente distribuída no músculo esquelético, cérebro e células cardíacas. Quantidades menores são encontradas no rim, placenta, tireoide, bexiga, estômago, baço,... - Compõe-se de duas cadeias diferentes, chamadas M (muscle) e B (brain), que podem se combinar de três formas, criando as chamadas isoenzimas da CK: CK-MM, CK-MB e CK-BB. * * * Isoformas da CK CK-BB ou CK-1: presente no cérebro (representa praticamente 100 % da CK total). Também está presente no cólon, íleo, estômago, bexiga e próstata. CK-MB ou CK-2: presente no musculo cardíaco (representa 20% da atividade da CK total) e no músculo esquelético (representa 1 – 3% da atividade da CK total). CK-MM ou CK-3: presente no músculo esquelético (representa 97-99% da atividade da atividade da CK total) e no músculo cardíaco (representa 80% da atividade da CK total). Localização: citosol * * CK-total Soro normal: 95-100% de CK-MM; < de 5% de CK-MB. Variações fisiológicas: sexo, idade, massa muscular, raça,... Elevações transitórias (geralmente inferior a 5x o VR): injeções IM, exercício físico moderado a severo,... Elevação: dano no músculo esquelético, cardíaco ou cerebral. Redução: sedentarismo, períodos de repouso prolongado, perda de massa muscular. * * Determinação da CK total Dosagem: espectrofotometria por metodologia cinética e UV. Amostras: soro ou plasma heparinizados. Outros anticoagulantes inibem CK. Estabilidade é de 48 horas a 4⁰C. Um leve grau de hemólise é tolerável, uma vez que os eritrócitos não possuem CK. VR: Mulheres 34 – 145 U/L Homens 46 – 171 U/L * CK-MB Enfermidades cardíacas: angina, cirurgia cardíaca, taquicardia, cateterismo, insuficiência cardíaca congestiva, angioplastia, miocardite, infarto do miocárdio,... IAM: A atividade da enzima começa a elevar 4-8 horas a partir da dor precordial. Pico em 12-24 horas (aumenta 6-9 vezes). Retorna ao normal em 48-72 horas. * O aumento na atividade da CK-MB pode ser a partir de outra fonte (músculo esquelético). Para diferenciar a fonte, observar a seguinte relação: CK-MB plasmática > 5% da CK total: sugestivo de IAM. * Se a atividade da CK-MB for menor ou igual a 5%, considera-se o músculo esquelético como o provável responsável pela elevação enzimática. * * Pode-se dosar também a concentração de CK-MB (CK-MB massa) plasmática. CK-MB massa: Eletroquimioluminescência (amostra: soro) * * A macro CK tipo 1 é um complexo de CK-BB ou CB-MM ligada a IgG ou IgA. Não significa patologia. Pode estar elevada em mulheres idosas. A macro CK tipo 2 é um complexo polimérico de CK mitocondrial. Pode estar elevada em pacientes com cirrose hepática e doença metastática. Estas duas formas não são inibidas pelo anticorpo anti fração M podendo simular um aparente aumento na atividade da CK-MB. Podemos distinguir entre a atividade da CK-MB e macro CK porque a primeira se eleva e se reduz em um intervalo de 30 horas, enquanto a segunda permanece constante. Além disto, a macro CK pode ser reconhecida por apresentar atividade maior que 20-25 % de CK total. Determinação de macro CK: Kit por Elisa. * * Determinação da CK-MB Dosagem da atividade: espectrofotometria por metodologia cinética e UV. Utilização de um anticorpo inibidor da fração M. Dosagem da CK-MB massa (quimioluminescência). Amostras: soro ou plasma heparinizados. Outros anticoagulantes inibem CK. Estabilidade é de 48 horas a 4⁰C. Um leve grau de hemólise é tolerável, uma vez que os eritrócitos não possuem CK. VR: Atividade da CK-MB: CK-MB massa: VR: até 5 ng/mL. 0 - 25 U/L ou até 5% da atividade da CK total para homens e mulheres. * CK-MM Possui maior tempo de meia vida em comparação a CK-MB e CK-BB. Pode ocorrer elevação nas enfermidades do músculo esquelético: distrofia muscular (aumenta 50-100 x), miosite e polimiosite, hipertermia maligna, polimiopatia necrosante, exercícios físicos,... Aumenta nas enfermidades da tireóide: Hipotireoidismo (elevação de 5 a 50 vezes o VR). Também aumenta no dano cardíaco (não serve como diagnóstico). Dosagem no soro por ELISA. Outros marcadores de danos ao músculo esquelético: aldolase, mioglobina, AST,... * * * CK-BB Elevado peso molecular (80.000 daltons). Grande quantidade de CK-BB no cérebro, mas pouco no soro. Elevação pode ocorrer nas enfermidades do SNC: Lesões no crânio com dano cerebral, neurocirurgias, isquemia cerebral,... Também pode ocorrer aumento no carcinoma prostático, neoplasias da bexiga e trato gastrintestinal,... Dosagem: ELISA. Amostra: soro. * CK-BB também pode ser dosada no líquor: Valores elevados na hidrocefalia, infarto cerebral, tumores cerebrais, hemorragia subaracnóide. Em pacientes que sofreram traumatismo craniano, os níveis de CK-BB no líquor correlacionam-se diretamente com o grau de severidade da concussão. A concentração de CK-BB aumenta cerca de 6 horas após o insulto. Limite máximo normal para CK-BB no líquor: 5 U/L. 5-20 U/L – lesão suave a moderada; 21-50 U/L – lesão severa e associado a morte. * * Mioglobina Heme-proteína presente no músculo esquelético e cardíaco (sem variação). Baixo PM. Se resultado for negativo: exclui infarto. A dosagem de mioglobina tem valor preditivo negativo em aprox. 100% dos casos dosados entre 3-6 horas após suspeita de infarto. Se der positivo: precisa ser confirmado. Elevação ocorre em torno de 1 - 2 horas após dor precordial. Pico em 5-12 horas, retornando ao normal em 24-36 horas após infarto. Níveis plasmáticos dependem da massa muscular. Aumenta com a idade (prejuízo na filtração glomerular). Elevação: IAM, dano muscular esquelético, após cirurgia, exercício intenso, atrofia muscular progressiva, insuficiência renal, injeção intramuscular,... * * * Determinação da Mioglobina Amostra: sangue total (EDTA ou heparina), plasma ou soro. Estabilidade de 2 dias (2 – 8⁰C) ou 3 meses ( - 20⁰C). Ensaio qualitativo (imunocromatografia). * Troponinas Proteínas contidas nas células da fibra muscular esquelética e cardíaca (maior parte está ligada nas fibras musculares, uma pequena fração está livre no citoplasma). 3 sub-unidades: C (componente ligante de cálcio), I (componente inibidor), T (componente ligante de tropomiosina). Troponina C: pouco específica (músculo cardíaco e esquelético): Sem uso no diagnóstico de alteração cardíaca. * * * Subunidades I e T: bastante específicas. Troponina I cardioespecífica ainda não foi documentada em outro tecido. Toponina T cardioespecífica já foi detectada no músculo esquelético fetal e no músculo esquelético doente (pode haver aumento na distrofia muscular, mas é pequeno). - O aumento das subunidade I e T, após IAM, pode atingir níveis aproximadamente 30-40 vezes maiores em relação ao VR. Troponina I e Troponina T são mais usadas no diagnóstico do IAM. * - São liberadas juntamente com a CK-MB (4-8 horas), mas permanecem elevadas por até 14 dias após IAM. Pico plasmático = 12-18 hs. - Atualmente, é o exame laboratorial mais importante no diagnóstico de dano cardíaco (IAM, pericardite, miocardite...). A elevação das troponinas devido ao infarto é bem maior. - Níveis sanguíneos geralmente são muito baixos em pessoas sem doença cardíaca (elevada sensibilidade). Sensibilidade no IAM de 50-75% (4-6 horas após o início da dor no peito); Sensibilidade no IAM de 90% (4-7 dias após dor no peito). * * Determinação da troponina Ensaio qualitativo (imunocromatografia). Amostra: sangue total (EDTA ou heparina), plasma ou soro. Estabilidade de 2 dias (2 – 8⁰C) ou 3 meses ( - 20⁰C). Ensaio imunológico (quantitativo - quimioluminescência). * * Troponina I (soro; sem jejum): VR: até 1 ng/mL * * Teste qualitativo triplo: mioglobina, CK-MB e troponina I * - Infarto do miocárdio: inespecífica ~ 6 - 8 horas após infarto: AST (pico: 18 – 24 horas) 5 – 10 vezes o VR AST Ambas, sem uso no diagnóstico do IAM LDH - LDH total aumenta de 8-12 horas após a dor precordial (Pico em 24-48 hs). Permanece elevada por 7 ou mais dias - Isozimas elevadas são LDH-1 e LDH-2: aumentam também na anemia e doença renal. * * Peptídeo natriurético cerebral (BNP) Função: aumentar a excreção renal do sódio, dilatar artérias e veias,.... O BNP é liberado a partir dos ventrículos, especialmente do ventrículo esquerdo, durante sobrecarga de pressão ou volume. Não se altera com o esforço ou exercício. ProBNP é clivado no miócito, liberando o fragmento NT-proBNP e BNP. Útil para identificar pacientes com insuficiência cardíaca congestiva de moderada a grave. Possui boa correlação com a gravidade da insuficiência cardíaca. Também pode estar elevado no IAM, arritmias,... * * * Amostras: sangue total com EDTA ou plasma. VR: inferior a 100 pg/mL. Potente valor preditivo negativo. O fragmento NT-proBNP também pode ser dosado (diagnóstico e gravidade da ICC). Peptídeo natriurético atrial (ANP): também é produzido pelas células do miocárdio: pouco uso laboratorial (baixo tempo de meia-vida e está alterado no esforço físico). *Colégio Americano de Cardiologistas * Marcadores de necrose do miocárdio TGO baixa intermediária CK média intermediária CK-MB alta precoce/intermediária LDH baixa tardia LDH-1 alta tardia Mioglobina média precoce Troponina I absoluta intermediária Troponina T alta tardia Especificidade tecidual Janela diagnóstica no infarto * * Cinética dos principais marcadores cardíacos após IAM 30 20 10 Aumento acima do limite de referência * * Características da dinâmica de elevação, pico e retorno aos níveis basais dos marcadores cardíacos. * * Sensibilidade clínica estimada dos marcadores de isquemia miocárdica, levando-se em conta o tempo após o início da dor precordial. * * * Marcadores de risco cardíaco Marcadores de doença aterosclerótica Marcadores de isquemia Infarto: necrose tecidual por falta de suprimento sanguíneo. Por exemplo: infarto do miocárdio. Principais causas: aterosclerose e isquemia. * * Disfunção endotelial causada por fatores de risco; Entrada da LDL e depósito no endotélio vascular (aumento da permeabilidade); Oxidação das LDL retidas; A partir do dano vascular, ocorre a expressão de moléculas de adesão e a entrada de monócitos no espaço intimal; Englobamento de LDL oxidadas (EROs): formação de células espumosas; Lesão endotelial também aumenta a migração de leucócitos (células inflamatórias) e plaquetas (agregação plaquetária). Formação da placa de ateroma. Formação da placa de ateroma * Marcadores de doença aterosclerótica Marcadores de formação das células espumosas: LDL oxidada, isoprostanos, apoB, apoA1 e proteína quimiotática de monócitos (quimiocina responsável pelo recrutamento de monócitos para o interior do vaso). Marcadores de lesão endotelial: homocisteína (lesiona o revestimento endotelial das artérias e promove a formação de trombos). * * * Marcadores de doença aterosclerótica Marcadores que indicam resposta inflamatória ativa: PCR (proteína de fase aguda), mieloperoxidase (liberada pelos neutrófilos) e fibrinogênio. Marcadores de coagulação: fibrinogênio (atua na cascata de coagulação) e tromboxano urinário (concentrações elevadas em pacientes com doença coronária). * Marcadores de isquemia A isquemia aguda do miocárdio resulta de uma inadequada perfusão sanguínea, levando à deficiência de oxigênio e nutrientes, comprometendo suas funções vitais. Uma prolongada isquemia pode levar à morte das células (necrose), o que é conhecido como infarto do miocárdio. A causa mais comum de isquemia miocárdica é a doença aterosclerótica. Colina: liberada após ação da fosfolipase D, durante a isquemia. Marcador que tem sido usado como teste de prognóstico em pacientes com desconforto no peito. IMA: Albumina modificada pela isquemia. * * 3. Doenças cardíacas Síndromes coronarianas agudas: anginas (estável e instável) e infarto agudo do miocárdio (IAM). Dosagem das troponinas cardíacas é o ensaio mais importante. Principal causa: aterosclerose. Oclusão por 15-20 min. pode causar danos irreversíveis. Insuficiência cardíaca congestiva: bombeamento ineficaz do coração. Dosagem do BNP ou NT-proBNP são ensaios importantes. * * Infarto agudo do miocárdio Necrose irreversível do miocárdio. Inicialmente ocorre isquemia que, se for grave e prolongada, leva ao infarto do miocárdio. Resulta em geral de trombose (placa de ateroma). Fatores de risco: Idade avançada, dislipidemia, HAS, tabagismo, diabetes,... * * Sintomas do IAM Dor pré-cordial, sudorese, náuseas, vômitos, palidez, fraqueza, dor nos braços, pescoço, PA alterada,... Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na primeira hora do evento. Os infartos silenciosos ocorrem em aproximadamente 20% dos casos. Tríade clássica para confirmação de IAM Dor no peito. Alterações eletrocardiográficas: com ou sem elevações do segmento ST. Elevações de marcadores bioquímicos cardio-específicos. * * * Condição na qual o coração perde a capacidade de bombear sangue para o corpo. Como há bombeamento ineficaz do coração, uma quantidade reduzida de sangue é entregue aos órgãos, fazendo com que os mesmos não recebem nutrientes e oxigênio. O sangue pode retornar a outras áreas do corpo, acumulando-se, por exemplo, nos pulmões, fígado, trato gastrointestinal, braços e pernas (congestão). Principais causas: doença arterial coronariana (DAC), inflamações do músculo cardíaco, doença de chagas,... Insuficiência cardíaca congestiva * * Classificação da ICC, segundo os sintomas I – Doença cardíaca, mas sem sintomas e sem limitações na atividade física (subir escadas, caminhar,....). II – Sintomas medianos (dificuldades moderadas na respiração) e ligeira limitação durante as atividades habituais. III – Limitações evidentes mesmo em pequenas atividades (p. ex. caminhadas de curta distância – 20 a 100 metros). Há conforto somente em repouso. IV – Limitações graves; sintomas sentidos mesmo em repouso. * New York Heart Association O coração é uma massa muscular cavitária, dividida em quatro câmaras (dois átrios e dois ventrículos). * - A aorta, a maior artéria do organismo, conduz todo o sangue bombeado pelo coração para as demais artérias, incluindo as artérias coronárias. As artérias coronárias têm origem na porção inicial da aorta (grande artéria) e são chamadas artéria coronária direita e artéria coronária esquerda. As artérias coronárias (direita e esquerda) são os vasos responsáveis pela chegada de oxigênio e outros nutrientes ao músculo cardíaco (miocárdio). * * * A relação CK-MB/CK total pode ser aplicada especialmente quando houver aumento isolado da atividade da CK-MB (com troponinas normais, por exemplo). * O processo da dosagem da atividade da CK-MB envolve a medida da atividade de CK na presença de um anticorpo contra a fração M. Este anticorpo inibe completamente a atividade do CK-MM e a fração M do CK-MB, sem, entretanto, afetar a atividade da subunidade B do CK-MB e do CK-BB. Partindo-se da premissa que o dímero BB praticamente inexiste no sangue periférico, a atividade enzimática residual encontrada será correspondente a apenas à fração B do CK-MB (corresponde a metade da atividade da enzima). Entretanto, se um aumento significante da CK-BB ocorrer, a atividade de CK-MB será superestimada. * - Se a relação CK MB, em comparação a CK total, for superior a 20%, suspeitar de macro CK. * Existe kit por ELISA para determinar a macro CK. * Dores musculares e câimbras são as alterações musculares mais comuns no hipotireoidismo. Em alguns casos há lesão espontânea do músculo (chamada de rabdomiólise) com intensa dor muscular e fraqueza, principalmente nos músculos do quadril, coxas e ombros. A deficiência dos hormônios tireoideanos (hipotireoidismo) tem sido relacionada a diversas disfunções neuromusculares por meio de seus efeitos no sistema nervoso central, nervos periféricos, junção neuromuscular ou na musculatura estriada. Alguns estudos relatam que o problema parece residir na diminuição da atividade enzimática relacionada ao metabolismo aeróbico e anaeróbico da glicose. Também ocorre redução na atividade mitocondrial com disfunção em todo o metabolismo energético muscular. Aldolase: presente principalmente no musculo esquelético e fígado. Aldolase: elevação na distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosite, polimiosite, hepatite viral aguda,... - A aldolase é uma enzima que ajuda a converter a glicose em energia. Encontra-se por todo o organismo e aumenta no sangue quando o paciente tem lesão especialmente muscular ou hepática. * - uma forma atípica de BB pode ser liberada pelo trato gastrointestinal, bexiga, rins, próstata e útero, em casos de comprometimento maciço desses órgãos, como em casos de neoplasia, por exemplo. * A dosagem de mioglobina tem valor preditivo negativo em 100% dos casos dosados entre 3-6 horas. - A mioglobina sofre eliminação pelos rins, então pode elevar nas disfunções renais. * * Tropo I é mais específica, mas tropo T tem maior janela de detecção. * - Troponinas estão elevadas em mais de 90% dos pacientes com IAM (4-7 dias após dor no peito). * Pode ter o teste qualitativo para os 3 (tropo, mio e CK-MB). Instruções para uso do teste qualitativo de CK-MB, troponina e mioglobina: Para amostra de Soro ou Plasma: Segure o conta-gotas verticalmente e transfira 2 gotas de soro ou plasma (aproximadamente 50 µl) para a janela (S) do dispositivo para teste e então comece a cronometrar. Para amostras de Sangue Total: Segure o conta-gotas verticalmente e transfira 3 gotas de sangue total por coleta venosa (aproximadamente 75 µl) para a janela (S) do dispositivo para teste, então adicione 1 gota de solução-tampão (aproximadamente 40 µl) e comece a cronometrar. Os resultados devem ser lidos em 10 minutos. Não interprete os resultados após 20 minutos. O método utiliza anticorpos monoclonais de camundongo anti mioglobina (troponina, CKMB), que reagem com os marcadores presentes em amostra de soro, plasma ou sangue total. * Dosagem das isoformas da LDH pode ser realizada por kit de eletroforese. Normalmente, a concentração de LDH-2 é maior que a de LDH-1. Entretanto, após um IAM, a concentração de LDH-1 é geralmente maior que a de LDH-2. Relação LDH-1/LDH-2 é maior que 1 no IAM. * Os peptídeos natriuréticos são peptídeos estruturalmente similares produzidos pelas células de todo o corpo. Dois deles, um conhecido como peptídeo natriurético atrial (ANP) e outro como peptídeo natriurético cerebral (BNP) são produzidos pelas células do miocárdio. O BNP é liberado a partir dos ventrículos, especialmente do ventrículo esquerdo, durante sobrecarga de pressão ou volume. Ele provoca a dilatação das artérias e veias e também diminui os níveis de vasoconstritores e a retenção de sódio. Embora o ANP tenha sido o primeiro peptídeo natriurético, o BNP que é amplamente utilizado clinicamente. Isto é devido em parte à sua meia-vida maior (20 minutos para o BNP contra 3 minutos para ANP). Além disso, o BNP não se altera com o esforço ou exercício. * Quanto maior for o valor preditivo negativo, maior será a probabilidade de, perante um resultado negativo, não haver doença. * - Infarto significa morte (necrose) de um tecido por falta de suprimento sanguíneo. O infarto pode ocorrer em qualquer tecido ou órgão do corpo que sofra uma interrupção de seu aporte sanguíneo, como infarto cerebral, infarto pulmonar ou infarto intestinal, por exemplo. * Fatores de risco para a aterosclerose: Tabagismo Hipertensão arterial (≥ 140/90 mmHg) Hipercolesterolemia 200 mg/dL (LDL 160 mg/dL) HDL reduzido ( 40 mg/dL) Diabetes melito Hipertrigliceridemia ( 200 mg/dL) Obesidade Sedentarismo Idade História famíliar O dano no endotélio aumenta a permeabilidade para os lipídios circulantes. * - isoprostanos: produtos finais da peroxidação lipídica. A dosagem é realizada na urina. * * - Elevação no segmento ST: IAM mais grave. * *
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