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Os direitos da personalidade por mais que esbarrem nos direitos fundamentais que visam os direitos sociais, econômicos e ate mesmo individual porem de forma ampla, o direito da personalidade vem trazendo o que realmente trás a perspectiva do intimo, do ser, da dignidade esses que reflete a busca do ser. O direito é erga ominis ou seja contra todos ou seja ele e indisponível eles não podem ser dispensado titular, insolúvel salvo se for para fins econômicos no sentido de entretenimento por exemplo porem os mesmos devem ser transitórios (temporários) e voluntário ou se for uma coisa de relevância publica para fins informativo de reportagem mas devendo seguir o contraditório ou o devido processo legal dando direito de resposta ou mesmo de retratação mais dano morais se for comprovado a má fé do jornalista, vitalício ate mesmo no post mortem art. 12 do código civil paragrafo único repensando que o fim da personalidade civil se da com a morte como diz art. 6 do cc pois com a morte, alguns dos direitos inerente a pessoa do morto poderão ser defendido pelos seus sucessores art. 12, 20, 943 do código civil, genéricos ou seja todas as pessoas são titulares desses direito salvo categorias de pessoas que alem desses direitos gerais precisem de direitos exclusivos exemplo disso são os idosos em seu estatuto está expresso o direito de personalidade do envelhecimento; absolutos, porem podemos dizer que os mesmos podem ser reativados quando forem utilizados como escudo para praticas delituosas segundo ministro Roberto Barroso. Todos nos nascemos com o direito de deixar a nossa marca de fazer parte de uma sociedade esse sendo um direito da personalidade ja que é obrigatório logo que nasce, família, ter uma arvore genealógica errando o nome do patriarca e muitas vezes de sua matriarca assim como estipula art.16, CC e nos artigos 17 e 18, CC se refere a proteções sim como no art. 185, CP mostrando o interesse econômico intelectual, moral, fisico e etc.; Ser considerado pessoa, civil, habitante filho(a) em todo caso também visa o Estado o interesse em estabilidade e segurança quanto à identificação dos indivíduos; Serpa Lopes, em seu Tratado dos Registros Públicos (1960: 167), enfatiza: "Não é possível, porém, deixar de considerar que o nome, com o ser um direito, é simultaneamente uma obrigação. Nele colabora um interesse social da maior relevância. Se, de um lado, o interesse individual atua para identificação da pessoa, quer por si só, quer como membro de uma família, por outro lado, há um interesse social na fixação dessa identidade, em relação aos que venham ter relações jurídicas com o seu portador”. Porem defendia Geraldo Philofeno: ‘’o indivíduo tem o direito de escolher seu próprio nome e não os pais, as comadres e os vizinhos, que se ajuntam em volta do berço para dar palpites assim que nasce uma criança (1988: 103).’’ hoje vemos um tema atual com tamanha relevância, a Lei de Registros Públicos no art. 58, prevê que o prenome será definitivo. No julgamento de apelação na 4ª Câmara Cível do TJ/SP: ’’Uma das exceções tem sido exatamente a inconfidência do prenome registrado com o prenome usado no meio social. Não é tão raro esse desencontro entre o registro e a vida; e, desde que não se vislumbre fraude, que prevaleça a vida" (Rel. Geraldo Roberto, RT 461/88).’’ Por exemplo, o caso de LEOPOLDO ROGERIO S, teve a exclusão do prenome LEOPOLDO (TJRS – 7ª Câmara Civil – Ap. nº 70006600092 – Rel. Des. Luiz Felipe Brasil Santos – j. 03.09.2003 – v.u.). Alem das exceções de erro de erro ortográfico, pelo permissivo do artigo 56 da Lei de Registros Públicos, em casos de adoção art. 47, § 5º, ECA, pedido de naturalização (Lei 6.815/80). Atentando que sempre foi considerado manter o nome de família. Tudo depende do lugar de julgamento porem esta quase pacificado que não sendo uma motivação de má fé para uma suposta fraude se pode alterar o nome para uma melhor qualidade de vida utilizando como base o art. 5,X,CF/88 desde que não prejudique as pessoas ou a venha expor o titular; exemplo o caso: TJRS - 4º Grupo de Câmaras Cíveis - EI nº 70000080325 –– Rel. Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves – j. 12.11.1999 – maioria). O sujeito visava o REGISTRO CIVIL. HOMOSSEXUALIDADE uma mera exteriorização e foi negada por varias fatores de divergência com o que esta previsto em lei. ‘’dar publicidade aos fatos relevantes da vida social do indivíduo, deve ser alterado seu assento de nascimento para que nele conste o sexo feminino sim como prenome, pelo qual é socialmente reconhecido. Determinou, ainda, que das certidões do registro público competente não conste que a referida alteração é oriunda de decisão judicial, tampouco que ocorreu por motivo de redesignação sexual de transexual.” STJ, REsp 1.008.398/SP, Relatora: Ministra Nancy Andrighi, julgado em 15/10/2009. conclusão essa lacuna lei foi preenchida pelo ativismo judicial uma vez que precisava ser entregue uma resposta a um numero considerado de pessoas e tal ação não poderia vir de forma tão rápida via projeto lei uma vez que todo processo é moroso de mais, tendo em vista que o Legislador deve se manifestar e sistematizar. Foi entendido e acordado que as pessoas devem ser aquilo que no dia a dia ela é em seu documento formal; Foram feitos diversos estudos a respeito das pessoas que buscavam sanar essa lesão ao seu direito de personalidade inato, assim como seu direito fundamental previsto na CF: artigos 1 inciso III (Dignidade da pessoa Humana) e 5,X (honra). Se trata de direitos dos transexuais e travestis, a capacidade de modificar para seu real gênero, nome e sobrenome a quem realmente são, bem como respeitando os direitos de terceiros.
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