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COMO AS DIFERENÇAS CULTURAIS SÃO TRABALHADAS NA ESCOLA E NA SALA DE AULA Portfolio

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COMO AS DIFERÊNÇAS CULTURAIS SÃO TRABALHADAS NA ESCOLA E NA SALA DE AULA
 Foi no ano de 1500, quando os portugueses chegaram no Brasil, que os preconceitos ligados a etnocentria se intensificaram dentro do território nacional. A grande diversidade cultural entre as tribos indígenas já existentes, de certa forma, impactou os colonizadores que já tinham a intenção de impor seus hábitos e costumes em cima dos indígenas. Com isso, a padronização cultural surgiu no país e a historia passou a se estruturar a partir da visão portuguesa.
 Dessa forma, a tendência de se homogeneizar a cultura brasileira ultrapassou os limites do tempo sendo possível ver seus impactos nos dias atuais, mesmo que de forma mais sutil. Por isso, as crianças ainda observam os novos e antigos costumes nacionais, impostos desde o período colonial, como superiores e mais evoluídos que os dos povos indígenas. Dessa forma, pode-se afirmar que o multiculturalismo brasileiro, definido por Freitas em sua obra “Diversidade cultural como prática na educação”, foi substituído por hábitos europeus. 
 Ademais, de acordo com a Lei Federal 10639/2003 tornou-se obrigatório o estudo da historia e da cultura afro-brasileira nos currículos escolares. No ano de 2008 a norma se ampliou estendendo-se ao estudo da cultura indígena. Ambas as regras representaram uma forma de amenizar as consequências geradas pelo etnocentrismo.
 	Em suma, torna-se necessário ressaltar o papel do educador, com uma preparação e capacitação constante, como forma de garantir o cumprimento da lei. Para isso tem-se um grande desafio: trabalhar a diversidade multi/intercultural de forma a garantir o respeito e a valorização das diferenças perante as crianças. Contudo, para que as diferenças culturais sejam de fato bem trabalhadas em sala, é preciso um comprometimento por parte de todos os atores e órgãos que estão envolvidos diretamente no processo de educação. Sendo assim, o debate acerca do multiculturalismo se torna uma forma eficaz de enfrentar o problema causado pelo etnocentrismo existente no território brasileiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Fátima e Silva. A Diversidade Cultural como Prática na Educação. (Livro Eletrônico). Curitiba: Editora Intersaberes, 2012.

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